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Trabalho UNIP Livre comércio entre países

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TG
Livre comércio entre países
ALESSANDRA FÉLIX COSTA DE ALMEIDA RA 1653976
ALPHAVILLE
2017
 O que é Livre Comércio
 
O livre comércio é um acordo comercial feito entre países, cuja principal intenção é aumentar as relações comerciais entre eles, através da eliminação de tarifas e quotas na importação e exportação de bens e serviços.
A Área de Livre comércio é considerada uma das fases intermediárias para a formação de um bloco econômico.
Importante sabermos que ela não é uma união aduaneira, pois não ocorre uma política comercial comum entre os países, nem mesmo o estabelecimento de tarifas externas válidas para todos.
Estes acordos são regidos pela importante OMC o qual significa (Organização Mundial do Comércio) ou por acordos firmados entre os próprios países membros.
 
Objetivos principais:
 
- Eliminar a cobrança de taxas, tarifas e impostos nas relações comerciais (exportação e importação) entre os países membros. Estas vantagens podem ser aplicadas a todos ou alguns produtos e serviços.
 
- Aumentar o comércio de bens e serviços entre os países participantes da união.
 
- Possibilitar, futuramente, a formação de um mercado comum, também chamado de bloco econômico.
 
Exemplos:
Mercosul
Aliança do Pacífico
Tratado de Livre Comércio da América do Norte.
Área de Livre Comércio entre Peru e Estados Unidos.
ALCA (ainda não implementada)
 
Você sabia?
 
Uma das primeiras áreas de livre comércio da história surgiu em 1860. Chamado de Tratado Franco-Britânico de Livre Comércio foi estabelecido entre França e Reino Unido.
O livre-comércio é um dos estágios de integração econômica (Zona de Preferências Tarifárias, Zona de Livre Comércio, União Aduaneira, Mercado Comum).
No ano de 1995, foi instalada a zona de livre comércio entre os países membros. A partir deste ano, cerca de 90% das mercadorias produzidas nos países membros podem ser comercializadas sem tarifas comerciais. Alguns produtos não entraram neste acordo e possuem tarifação especial por serem considerados estratégicos ou por aguardarem legislação comercial específica.
Em julho de 1999, um importante passo foi dado no sentido de integração econômica entre os países membros. Estabelece-se um plano de uniformização de taxas de juros, índice de déficit e taxas de inflação. Futuramente, há planos para a adoção de uma moeda única, a exemplo do fez o Mercado Comum Europeu.
 Atualmente (2017), os países do Mercosul juntos concentram uma população estimada em 300 milhões de habitantes e um PIB (Produto Interno Bruto) de aproximadamente 4,7 trilhões de dólares.
 
Os conflitos comerciais entre Brasil e Argentina
 
As duas maiores economias do Mercosul enfrentam algumas dificuldades nas relações comerciais. A Argentina está impondo algumas barreiras no setor automobilístico e da linha branca (geladeiras, micro-ondas, fogões), pois a livre entrada dos produtos brasileiros está dificultando o crescimento destes setores na Argentina.
Na área agrícola também ocorrem dificuldades de integração, pois os argentinos alegam que o governo brasileiro oferece subsídios aos produtores de açúcar. Desta forma, o produto chegaria ao mercado argentino a um preço muito competitivo, prejudicando o produtor e o comércio argentino.
 
Em 1999, o Brasil recorreu à OMC (Organização Mundial do Comércio), pois a Argentina estabeleceu barreiras aos tecidos de algodão e lã produzidos no Brasil. No mesmo ano, a Argentina começa a exigir selo de qualidade nos calçados vindos do Brasil. Esta medida visava prejudicar a entrada de calçados brasileiros no mercado argentino.
Estas dificuldades estão sendo discutidas e os governos estão caminhando e negociando no sentido de superar barreiras e fazer com que o bloco econômico funcione plenamente. 
Espera-se que o Mercosul supere suas dificuldades e comece a funcionar plenamente e possibilite a entrada de novos parceiros da América do Sul. Esta integração econômica, bem sucedida, aumentaria o desenvolvimento econômico nos países membros, além de facilitar as relações comerciais entre o Mercosul e outros blocos econômicos, como o NAFTA e a União Europeia. Economistas renomados afirmam que, muito em breve, dentro desta economia globalizada as relações comerciais não mais acontecerão entre países, mas sim entre blocos econômicos. Participar de um bloco econômico forte será de extrema importância para o Brasil.
Conclusão
Espera-se que o Mercosul supere suas dificuldades e comece a funcionar plenamente e possibilite a entrada de novos parceiros da América do Sul. Esta integração econômica, bem sucedida, aumentaria o desenvolvimento econômico nos países membros, além de facilitar as relações comerciais entre o Mercosul e outros blocos econômicos, como o NAFTA e a União Europeia. Economistas renomados afirmam que, muito em breve, dentro desta economia globalizada as relações comerciais não mais acontecerão entre países, mas sim entre blocos econômicos. Participar de um bloco econômico forte será de extrema importância para o Brasil.
- A última Cúpula do Mercosul ocorreu em 21 de julho de 2017, na cidade de Mendoza (Argentina). Nesta reunião, os países decidiram sobre medidas voltadas para a eliminação de barreiras comerciais, acordo de compras governamentais, investimentos e aproximação da Aliança do Pacífico. Os países do Mercosul também reconheceram o rompimento da ordem democrática na Venezuela.
 Em dezembro de 2016, Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai decidiram suspender a Venezuela do Mercosul. A suspensão é por tempo indeterminado, sendo que a Venezuela perderá todos os direitos de participação no Mercosul. O motivo da suspensão está relacionado ao fato da Venezuela não cumprir muitas normas técnicas e tratados de adesão ao bloco econômico. Para ter a suspensão cancelada e retornar ao Mercosul, a Venezuela deverá renegociar o protocolo de adesão como se fosse um novo processo de entrada no bloco.
- No começo de agosto de 2017, chanceleres dos países membros do Mercosul, reunidos em São Paulo, suspenderam pela segunda vez a Venezuela do bloco. O motivo desta vez foi a instalação da Assembleia Constituinte, que desrespeitou a ordem democrática do país, pelo presidente venezuelano Nicolás Maduro.
- Em 2013, teve início o processo de adesão da Bolívia ao Mercosul. No momento, este país é considerado Estado Parte em processo de adesão.
- Em 2012, Brasil, Argentina e Uruguai tomaram a decisão de suspender temporariamente o Paraguai do bloco. Esta decisão ocorreu em função do impeachment do presidente paraguaio Fernando Lugo. O Paraguai retornou ao Mercosul em dezembro de 2013, mesmo sem aceitar e acatar todos os protocolos do bloco.
- Em 05 de maio de 2013, o Equador anunciou que pretende fazer parte do Mercosul. Em julho de 2013, durante a Cúpula do Mercosul em Montevidéu, o presidente do Equador, Rafael Correa, solicitou à Presidência do Mercosul que analise a integração de seu país como membro pleno do bloco.
- A incorporação da Venezuela ao Mercosul ocorreu em 31 de julho de 2012.  
- Brasil e Argentina são os únicos países membros do Mercosul que também fazem parte do G-20.
- Se fosse um país, o Mercosul seria a quinta maior economia do mundo (de acordo com dados econômicos do ano de 2015).
- De acordo com uma resolução do Contran (Conselho Nacional de Trânsito) em maio de 2016, todos os veículos automotores brasileiros deverão ter placas do Mercosul até o ano de 2020.
Bibliográfica 
http://www.infoescola.com/economia/tratados-de-livre-comercio/
https://www.suapesquisa.com/mercosul/

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