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Civil 5
Semana 1:
Da análise do artigo acima citado, conforme os princípios do Direito de Família, quais as bases da família que estão sendo valorizadas? Conceitue os referidos princípios citados, justificando com base na lei em vigor
1) Principio da afetividade, principio do interesse do menor, principio da paternidade responsável, neste caso esta sendo valorizado o principio da afetividade acima de todos os demais.
Semana 2:
Camila quando completou 18 anos de idade, descobriu ser irmã de Gabriel, 16 anos, filho de um relacionamento extraconjugal de seu pai com Eleonor. Gabriel por diversas vezes tentou se aproximar de Camila, que se nega a manter qualquer contato com ele afirm ando não ser ele seu parente, pois não possuem qualquer grau de parentesco entre si. Camila tem razão? Explique sua resposta.
1)Não tem razão, pois são irmãos colaterais de 2 grau com base no art 1593, 1594, 1591 cc/02.
Semana 3:
Luana tem 14 anos de idade e há seis meses, com o consentimento expresso de ambos os pais, reside com Danilo (17 anos), seu namorado há quase dois anos. Ambos resolveram que é hora de casar e seus pais não se opõe ao casamento por entenderem que ambos já compreendem quais são as obriga ções matrimoniais. Ao dar entrada no processo de habilitação para o casamento foram informados pelo oficial que seria necessário o procedimento de suprimento judicial da idade. Feito o procedimento os nubentes tiveram negado o pedido, pois, segundo o juiz da Vara de Registros Públicos, o casamento não preenche os pressupostos estabelecidos em lei para o casamento de quem não atingiu a idade núbil. Explique para os nubentes quais são esses pressupostos e que recurso seria cabível visando a autorização.
1) Nesse caso tem que ter idade núbio, autorização dos pais ou em caso de gravidez ou por emancipação. 
Semana 4:
Leonardo e Ana após passarem por todo o processo de habilitação para o casamento e de posse do certificado de habilitação, agendam, perante o oficial do registro, dia, hora e local para a celebração do casamento. No dia, hora e local indicados, os nubentes , as testemunhas e a autoridade celebrante competente comparecem pessoalmente. Iniciada a cerimônia, a autoridade celebrante ouve os nubentes que expressamente declaram sua vontade de contraírem o matrimônio por livre e espontânea vontade. Após a manifestação dos nubentes, inesperadamente a autoridade celebrante sofre um mal súbito que lhe retira a vida imediatamente. Diante do exposto, responda, de forma justificada, o que se pede a seguir: 
Em razão do ocorrido, o casamento poderia ser retomado em continuidade por outro oficial que se fizesse presente?
Sim, tendo uma pessoa hábil, não ocorreria se as partes não quiserem por livre vontade, ou seja o substituto pode sim.
Leonardo e Ana podem ser considerados casados?
B) Sim, desde que haja declaração de autoridade celebrante.
Semana 5:
Quando eu tinha 18 anos minha mãe se casou com João, então com 50 anos. Por dois anos foram casados e felizes, mas minha mãe acabou morrendo em 2006 em virtude de um câncer de mama tardiamente descoberto e que lhe retirou a vida em pouquíssimos meses. Eu tinha um relacionamento muito bom com João e, após superarmos a morte prematura da minha mãe acabamos descobrindo que tínhamos muita coisa em comum. Resultado, começamos a namorar em 2008 e, em 2009 resolvemos casar. Fizemos todo o procedimento de habilitação para o casamento e, naquele mesmo ano, casamo - nos. Neste mês, no entanto, fomos surpreendidos por uma ação declaratória de nulidade do casamento proposta pelo Ministério Público que afirma que a lei proíbe o nosso casamento em virtude do parentesco. Amo João e depois de tantos anos juntos não posso acreditar que nosso casamento esteja sendo questionado. O Ministério Público tem legitimidade para propor essa ação? Depois de tanto tempo já casados este pedido não estaria prescrito? Nunca tive nenhum um vínculo de parentesco com João, como esse fato pode estar sendo alegado? Justifique suas explicações à cliente em no máximo dez linhas.
1) Sim, por afinidade descendente em linha reta, eles estão proibidos de casar, o casamento e nulo, o MP pode propor a ação independente do tempo, a nulidade não prescreve.
Semana 6:
Um agricultor do interior do Estado, ‘humilde e ingênuo’, casou-se há dois meses com bonita moça da cidade que havia conhecido numa das feiras de domingo. Após alguns meses de namoro, casaram -se pelo regime de comunhão universal de bens (sugerido pela própria moça). Mas, apenas um mês depois do casamento a moça saiu de casa, alegando que o marido lhe negava constantemente dinheiro para comprar roupas e sapatos. Neste mês que moraram juntos, chegou ao ponto da moça só manter relações sexuais com seu marido se este lhe desse dinheiro após o ato! O agricultor, chateado com toda essa situação, conversando com algumas pessoas descobriu que a moça tinha casado com ele única e exclusivamente por interesse econômico, tinha ela interesse (declarado) não só no dinheiro do marido, como principalmente, em ficar com parte da chácara do agricultor que era conhecida na região por ser produtora de ótimos produtos artesanais como queijos e geleias. Evidenciado o mero interesse econômico no casamento, pode o agricultor pedir sua anulação? Justifique sua resposta em no máximo cinco linhas e na resposta indique o prazo para a propositura da ação.
1) Não e valido tem o vicio, se ele soubesse ele não teria casado, seria erro da pessoa art 1557,I e erro pois teve vicio de vontade, erro de pessoa art 1556 e tem decadencial, o contar da data e de 3 anos.
Semana7:
Thiago e Deise se casaram em maio deste ano, mas no processo de habilitação esqueceram de informar que Thiago adotaria o sobrenome de Deise. Realizado e registrado o casamento Thiago ainda pode pedir a inclusão do sobrenome da esposa? Em caso afirmativo, como deveria ele proceder? Explique sua resposta em no máximo cinco linhas.
1) Art 1565 § 1º com base no principio da isonomia, ambos podem acrescentar o nome um do outro, essa mudança pode ocorrer com vontade mutua e ambos estejam casados e depende de uma sentença judicial.
Semana 8:
Aline e Carlos são casados pelo regime legal desde 2005 e durante o casamento constituíram considerável patrimônio. Decidem dissolver o casamento mas entram em litígio por conta da partilha de bens do casamento. O casal adquiriu durante o casamento dois imóveis e dois automóveis, mas o primeiro imóvel foi adquirido com o produto da venda de um terreno que pertencia a C arlos antes do casamento mas tal fato não restou consignado no título aquisitivo do imóvel. Aline alega que o bem terá que ser igualmente dividido e Carlos alega que o bem deverá ter seu valor proporcionalmente dividido, abatendo-se do valor total o correspondente ao que ele integralizou em decorrência da venda do referido terreno. Analise a questão sob a ótica das regras aplicáveis ao regime de bens, informado justificadamente a quem assiste razão.
1) Sim vai ser dividido, com base no regime de comunhão parcial de bens, ele teria que ser feito aprovação que o apartamento foi sub-rogado, pois os bens adquiridos durante o casamento a titulo oneroso , será objeto de meação com ou sem esforço comum. Ocorre que Carlos devera provar a sub-rogação, o que não ocorreu na escritura imobiliária, então caso não tenha a referida prova Olivia terá direito sim a meação.
Semana 9:
Lucas e Juliana casaram-se no Brasil em 2010 e, logo após o casamento, Lucas recebeu irrecusável oferta de emprego que levou o casal a ir morar na Espanha. Passados três anos, o casal percebeu que entre eles não há mais amor e decidiram se divorciar. O casal não possui filhos e lhe pergunta: para se divorciarem precisam vir ao Brasil ou podem fazer o pedido na Espanha mesmo? Uma vez que o casal ainda não está separado de fato e que existem bens a partilhar, podem eles pedir o divórcio extrajudicialmente? Explique suas respostas em no máximo seis linhas.
1)Não precisam vir ao Brasil para requerer o divorcio, conforme o art 18§1º da lei de introdução das normas de direito civil brasileiro, o casal poderá efetuar o pedido de divorcio com autoridade consulado por escritura publica desde que não haja : filhos incapazes; nascituros; consenso entre as partes; assistência de advogado. A LEI 12874/13 §2º REVEGOU A LEI DE INTRODUÇÃO, conforme o § 5º do art 226 da cf o pedido de divorcio poderá ser feito independente da existência de separação de fato, uma vez que a emenda 66/2010 da cf aboliu os casos para divorcio. 
Semana 10 
Maria e João constituíram união estável a partir de julho de 2010 mas não formalizaram através de contrato escrito para regular as relações patrimoniais decorrentes da aludida entidade familiar. Maria era divorciada e João apenas separado de fato de sua esposa Janaína. Em maio de 2015, Maria recebeu R$250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais) de herança de seu tio e com este valor adquiriu em julho de 2015 um imóvel em Saquarema – Rio de Janeiro, fazendo constar na escritura a origem do valor pago pelo imóvel, bem como consta na sua declaração de imposto de renda . Em fevereiro de 2017, João e Maria se separam dissolvendo assim a união estável. João procura um advogado indagando se tem direito a partilhar o imóvel adquirido por Maria em Saquarema em julho de 2015. Qual a orientação correta a ser dada a João. Responda justificadamente.
 Na falta de contrato escrito a união estável é regida pelo regime da comunhão parcial de bens e desta forma somente os bens adquiridos onerosamente durante a união seriam objeto de patrimônio comum e consequentemente meação. Como a aquisição do imóvel se deu em decorrência do que Maria recebe u a título gratuito , estaria excluída da 
comunicação patrimonial com João. Além do que, Maria fez constar a sub -rogação do valor da herança. Logo, João não terá qualquer direito ameação do imóvel de Saquarema
Semana 11 
Roberto e Marcela, divorciados, são os pais de João. Quando João completou 18 anos, Roberto, que se encontrava desempregado, de imediato parou de pagar pensão alimentícia sem prévia autorização judicial. A conduta praticada por Roberto foi por ele justificada sob o argumento de que cessa automaticamente o dever de as sistência dos pais em relação aos filhos quando estes atingem a maioridade. João, que necessita da prestação alimentícia é estudante cursando o primeiro período da graduação em Direito, procura advogado para saber se a conduta e os argumentos utilizados po r Roberto procedem e qual seria a medida cabível a ser aplicada. Qual a orientação correta a ser dada no caso concreto? Justifique sua resposta.
A extinção não e automática, precisa de um requerimento, não prodcede a alegçao do devedor, uma vez que, quaqer alteração quanto ao pagamento da pensão alim devera ser requerido ao juz que julgou ou homologou os alimento definitivos. Os alimentos ao exercício do poder familiar serão extintos qunado o credor completar 18 anos ou na hipótese de cursar universidade sera ate completar 24 anos ou colação de grau.
Semana 12 
Dra. Ana Carolina, Jorge é meu enteado desde que tinha mais ou menos dois anos de idade. Sua mãe faleceu no parto e desde pequeno sempre cuidei dele como se fosse meu filho. Temos um relacionamento muito próximo e agora que ele já possui 19 anos gostaríamos de documentar nosso parentesco. Consultei outro advogado que disse-me que a única opção para reconhecê-lo como filho seria realizar a adoção, o que implicaria, automaticamente na retirada do nome da mãe biológica dele da certidão de nascimento. Mas não é isso que queremos. Quero ser reconhecida como a mãe afetiva de Jorge, sem que isso implique necessariamente a exclusão da mãe biológica em respeito à sua memória. Não há nenhuma outra alternativa para a nossa situação? O que você aconselharia à sua cliente? Explique sua resposta em até dez linhas.
Alguns tribunais brasileiros admitem a coexistência da maternidade socioafetiva com a maternidade biológica, a lei não prevê o vinculo pluri ou multiparental, no entanto, o reconhecimentos de novo modelos familiares e a valorização dos vínculos afetivos permite sustentar a coexistência da maternidade bilogica e afetiva com base no principio do melhor interesse do menor.
Semana 13
(X Exame OAB) Luzia sempre desconfiou que seu neto Ricardo, fruto do casamento do seu filho Antônio com e Josefa, não era filho biológico de Antônio, ante as características físicas por ele exibidas. Vindo Antonio a falecer, Luzia pretende ajuizar uma ação negatória de paternidade. A respeito do fato apresentado, responda aos seguintes itens. 
Tem Luzia legitimidade para propor a referida ação?
Não, pois essa e personalíssima art 1601 cc a legitimidade e exclusiva.
 
Caso Antonio tivesse proposto a ação negatória e falecido no curso do processo, poderia Luzia prosseguir com a demanda? Qual o instituto processual aplicável ao caso?
Nesse caso sim, com base no p.u do art 1601 cc ha sucessão de um direito pois os herderios continuam com os efeitos dos legitimados 
Luzia e Pedro são os pais da menor Isabela e encontram -se divorciados há cerca de um ano. Apesar do tempo transcorrido, o casal não consegue entendimento sobre o regime de convivência dos genitores com a filha, que se mantém residindo com a mãe e periodicamente, em horários estabelecidos exclusivamente pela genitora, recebe a visita do pai. Inconformado com a situação, principalmente porque sempre que visita a filha vê-se compelido a supervisão da genitora da menor que não deixa sozinhos em momento algum, Pedro promove uma ação de guarda compartilhada. Em repúdio a pretensão de Pedro, Luzia alega que a criança conta com pouca idade, apenas 3 anos, e que por isso depende excessivamente de seus cuidados e que se opõe por tais justificativas a fixação judicial da guarda compartilhada. Diante dos fatos narrados, e analisando a questão sob a perpectiva atualizada dos nossos tribunais, explique se procede a alegação de Luzia indicando os fundamentos legais.
Não, não procede, pois o guardac e a regra, conforme art 1584§2ºcc, sendo a unilateral uma exceçaoa ser aplicada quando houver fundado receio de violação ao principio do melhor interesse do menor, o argumento de luiza quanto a criança não procede.
Semana 14 
Josefa encontra-se separada de fato de Carlos, pai de seu filho, com quem manteve uma união estável por cinco anos. Hoje o menor conta com 4 anos de idade e começa a manifestar comportamento arredio ao convívio com o genitor e seus familiares. Por outro lado, por diversas vezes o pai tenta exercer a convivência com o filho mas é surpreendido pela informação dada por Josefa de que ela e o filho já tinham compromisso e por isso não poderá deixa-lo encontrar com a criança. Diante dos fatos narrados pergunta-se:
Seria possível identificar indícios da prática de atos de alienação parental? Justifique. 
Sim são indícios de que existe sim aliençao parental, está nítido o indício da alienação parental sofrida por Carlos, por decorrência das atitudes da sua ex-companheira Josefa. Que por reiterados momentos obsta o pai de ver o filho
Constatado a prática da alienação parental, quais seriam as medidas cabíveis a serem determinadas pelo juízo para evitar efeitos mais danosos aos interesses do menor? Justifique
Uma vez constatada a alienação parental, o magistrado, a requerimento ou mesmo de ofício, poderá determinar com máxima brevidade, medidas provisórias necessárias para que se preserve a integridade física e psicológica do atingido, seja ele criança ou adolescente, assegurando sempre que possível à convivência com o genitor afim de que se efetive a reaproximação entre ambos.
semana 15 
Dr. André, tenho um débito com um banco resultante de utilização do limite da conta corrente. Não consegui saldar essas dívidas e agora no processo de execução fui informado que o Banco requereu a penhora do imóvel em que residem minha ex-esposa com meus filhos de 12 e 14 anos. O imóvel é de minha propriedade exclusiva, mas há mais de cincoanos é utilizado para residência de meus filhos. Vivo em outro imóvel, também de minha propriedade, no qual mantenho minha nova família. Vou perder um destes dois imóveis? O que farei? Explique a resposta ao seu cliente em no máximo cinco linhas.
Embora André tenha dois imóveis, ambos são considerados seus Bens de 
Família, pois utilizados par a residência própria e residência de seus filhos 
(Família, em sentido amplo) ainda menores. 
 A jurisprudência do STJ entende ser possível ampli ar o conceito de Bem de 
Família para atingir dois imóveis do devedor nessas situações, resguardando -se 
o direito fundamental à moradia e à dignidade da pessoa humana.

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