AULA 02 Segmentação, Mórula, Blástulação, Gastrulação e Neurulação.pdf 2

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SEGMENTAÇÃO, MÓRULA, 
BLÁSTULAÇÃO, GASTRULAÇÃO E 
NEURULAÇÃO 
Prof. MSc SANTOS, JD. 
Macapá-AP 
2017 
OVULAÇÃO 
Foto ao microscópio eletrônico mostrando vários espermatozóides 
tentando penetrar em um ovócito II no momento da fecundação. 
Esta foto permite mostrar as diferenças de tamanho entre ovócito II 
e espermatozóide. 
Foto ao microscópio de luz. 
A penetração do 
espermatozóide no ovócito II 
estimula a finalização da 
meiose. Há liberação do 
segundo glóbulo polar com 
posterior fusão dos pronúcleos 
haplóides masculino e feminino. 
Fecundação 
Foto ao microscópio eletrônico 
de varredura, colorida 
artificialmente, que documenta 
o momento em que o 
espermatozóide atinge a 
superfície do ovócito II. 
Zona pelúcida 
Acrossomo 
Núcleo 
Centríolo 
Flagelo
Citoplasma 
do ovócito II 
Membrana 
de 
fecundação 
2 - Passagem do espermatozóide 
através da corona radiata (enzima 
hialuronidase). 
 
3 – Reação acrossômica. 
 
4 - Penetração na zona pelúcida 
(ZP3 receptor espécie-específica) 
enzimas acrosina e neuraminidase. 
5 - Reação de Zona (enzimas lisossomais da membrana do ovócito II) (Penetração de 
1 só espermozóide) 
 - Bloqueio da membrana do óvulo : 
 *Rápido - enrigecimento da zp. 
 *Lento - desligamento dos receptores ZP3 . 
 
EVOLUÇÃO DO OVO 
 Zigoto 
 
 Mórula 
 
 Blástula 
 
 Gástrula 
 
 órgãos Nêurula tecidos 
SEGMENTAÇÃO 
 São divisões mitoses do ovo e cada uma das células resultantes 
é chamada de blastômero : 
 
FORMAÇÃO DA MÓRULA 
 Após sucessivas mitoses o embrião se 
torna um aglomerado compacto de 
dezenas de células (blastômeros). 
 
FORMAÇÃO DA BLÁSTULA 
 Ocorre uma migração dos blastômeros para a periferia, 
nesta ocasião forma-se uma cavidade a mórula então 
passa se chamar blástula . 
 
 Apresentar uma única camada de células (blastoderma), 
delimitando uma cavidade completamente fechada (blastocele). 
NOS MAMÍFEROS O EMBRIÃO EM BLÁSTULA 
É CHAMADO DE BLASTOCISTO 
GASTRULAÇÃO 
 Caracteriza-se pela formação de uma cavidade interna 
ligada ao meio externo por uma abertura . 
 
• Surgimento do arquêntero - intestino primitivo; 
• Surgimento dos folhetos embrionários; 
• Surgimento do blastóporo. 
DEFINIÇÕES IMPORTANTES 
 DEUTEROSTOMIOS (do grego deuteros, segundo, e stoma, boca): O 
blástoporo dar origem ao ânus, e a boca forma-se posteriormente no lado oposto. 
Ex: Vertebrados, demais mamíferos e equinodermos. 
 
 PROTOSTÔMIOS (do grego protos, primeiro, e stoma, boca): O blástoporo dar 
origem a boca, e o ânus forma-se posteriormente no decorrer do desenvolvimento 
embrionário. Ex: nematelmintos, moluscos, anelídeos e artrópodes. 
 
 
 
 DIBLÁSTICOS: Animais formados por embriões contendo dois folhetos 
germinativos (ectoderma e endoderma). Ex: Somente as esponjas, os cnidários. 
 
 TRIBLÁSTICOS: Animais formados por embriões contendo três folhetos 
germinativos. Ex: Todos os animais restantes. 
FORMAÇÃO DOS FOLHETOS GERMINATIVOS 
Na maioria das espécies, os blastômeros se diferenciam em três 
conjuntos de células, os folhetos germinativos, por serem lâminas 
celulares e gerarem todos os tecidos do corpo: 
 
 ECTODERMA (do grego ecto, fora): Folheto mais externo do 
embrião; 
 
 MESODERMA (do grego meso, meio): Folheto que localiza-se 
entre o ectoderma e o mesoderma; 
 
 ENDODERMA (do grego endo, dentro): O folheto mais interno. 
 
FORMAÇÃO DOS TECIDOS E ÓRGÃOS 
IMPLANTAÇÃO OU NIDAÇÃO 
 É o processo de fixação e penetração do embrião de 
mamíferos no útero. 
 
 
 Para isso o embrião precisa 
abandonar o envoltório de 
glicoproteínas no qual se 
encontra, a zona pelúcida. 
 
IMPLANTAÇÃO 
NEURULAÇÃO 
 É a fase de formação do tubo neural , tendo como 
característica: 
 
 Surgimento da placa neural; 
 
 Surgimento do tubo nervoso; 
 
 Diferenciação da mesoderme; 
 
 Surgimento da notocorda; 
 
 Surgimento do celoma. 
 
TUBO NERVOSO 
 O ectoderma dorsal adquire o aspecto de uma placa achatada, 
a placa neural; 
 A placa neural se dobra formando cristas neurais, que se tocam 
e se fundem, formando um o tubo neural; 
 
 
 
PROBLEMAS NO FECHAMENTO DO TUBO NEURAL 
 Se ocorre uma falha no fechamento na região posterior do tubo 
nervoso, em torno do 27º dia do embrião humano, surge uma 
condição patológica conhecida como espinha bífida, cuja 
gravidade depende de quanto a medula espinal permanece 
aberta; 
 
 A falha no fechamento na região anterior do tubo nervoso 
causa a anencefalia, uma condição fatal; 
 
 Os defeitos no fechamento do tubo nervoso é relativamente 
frequente, da ordem de 1:500 nascimento. 
NOTOCORDA 
 Ao mesmo tempo que o tubo neural se forma, um conjunto de 
células se isola do mesoderma e forma um bastão ao longo do 
eixo ântero-posterior do embrião: a notocorda (do grego notos, 
dorso, costas); 
 
A notocorda é uma estrutura embrionária típica dos cordados, 
desaparecendo na fase adulta; 
 
A notocorda dar suporte e orienta a diferenciação do sistema 
nervoso. 
DIFERENCIAÇÃO DO MESODERMA 
 Enquanto o tubo nervoso está se formando, o mesoderma se 
passa a preencher todos os espaços entre o ectoderma e o 
endoderma: 
 
 O mesoderma localizado ao longo do dorso chama-se epímero 
(do grego epi, acima, superior) que dividi-se em blocos 
transversais, os somitos; 
 
 Cada somito diferencia-se em três partes básicas: 
 Esclerótomo: Origina as cartilagens, as vértebras e as 
costelas; 
 Miótomo: Origina os músculos estriados esqueléticos e a 
língua; 
 Dermátomo: Origina a derme da pele das costas. 
DIFERENCIAÇÃO DO MESODERMA 
 MESÔMERO ou mesoderma intermediário: é a porção lateral 
do mesoderma, junto ao epímero, que dar origem ao sistema 
urogenital, aos rins, e a parcela não germinativa das gônadas e 
dos ductos. 
 
 HIPÔMERO ou mesoderma ventral: é a região ventral do 
mesoderma, que dar origem ao sistema cardiovascular e a 
musculatura lisa, e dividi-se em: 
 
 Somatopleura: 
 
 Esplancnopleura: 
 
 O espaço entre a som somatopleura e a esplancnopleura é o 
celoma. 
Referencias Bibliográficas: 
 MOORE, Keith L.; PERSAUD, T. V. N. Embriologia clínica. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2000. 
 
 GARTNER, Leslie P.; HIATT, James L. Tratado de histologia: em cores. Rio 
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. 
 
 ESTÁCIO ENSINO SUPERIOR. Programa do Livro Universitário. 
Morfologia geral. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.