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Airbus A3XX desenvolvendo o maior jato comercial do mundo

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO DE PROJETOS
Fichamento de Estudo de Caso
	
Kátia Pereira da Costa
Trabalho da disciplina 
Gerenciamento de Projetos Complexos
 Tutor: Prof. Rafael Dias Ribeiro
Fortaleza-CE 
2016
Estudo de Caso:
AIRBUS A3XX: DESENVOLVENDO O MAIOR JATO COMERCIAL DO MUNDO
 
REFERÊNCIA: BENJAMIN C. ESTY; MICHAEL KANE 
HARVARD | BUSINESS | SCHOOL 210 - P04 - REV: APRIL 26, 2004
O texto aborda desafios da empresa de aviação Airbus para fabricação de um jato superjumbo, A3XX e a busca pela liderança da indústria de aviação comercial.
O mercado de jatos mundial no final do ano 1999 era basicamente composto por 12.000 aviões de passageiros e 1.600 de carga, operados aproximadamente por mais de 400 companhias aéreas. Duas companhias dominaram a produção de grandes aeronaves, a Boeing Company e Airbus Industrie. 
A Boeing dominou o mercado de aviação civil por mais de meio século. A frota era composta por 14 modelos, divididos em 5 famílias de aeronaves. Onde o 747 era o carro-chefe da frota da Boeing. Em 1965, quando a Boeing decidiu desenvolver o 747, foi vista como uma decisão ousada. O lançamento foi difícil e quase causou a falência da Boeing. Contudo, três décadas depois, as demandas por 747 estavam em alta.
A Airbus foi fundada em 1970, como um consórcio das principais companhias aeroespaciais da Alemanha, França, Inglaterra e Espanha com sede em Toulouse, na França. Desde o início a reputação da Airbus era de projetos e tecnologias inovadoras. Todos os aviões da Airbus usavam tecnologia fly-by-wire, com desenho comum de cockpit, e certificação para voar com aeronaves similares. Devido ao fato de manter a certificação de diversos aviões a Airbus recebeu mais da metade do total das encomendas de aeronaves em 1999. Mesmo com ganhos de mercado, a Airbus não tinha um produto para concorrer com o 747 da Boeing.
Em 1990, a Airbus começou a estudar a criação de um jato jumbo. A Boeing e a Airbus colaboraram para um estudo de viabilidade para a aeronave, porém a Boeing se retirou em 1995 porque achava os riscos e incertezas eram altos. A Airbus deu continuidade ao desenvolvimento e finalizou o projeto básico em 1999. Diversos problemas foram detectados, mas a Airbus acreditava ter resolvido todos eles e começou o procedimentos necessários para aprovações reguladoras nos Estados Unidos. 
As previsões de demandas da Airbus foram de 14.661 novas aeronaves de passageiros e 703 novos cargueiros até 2019, enquanto a Boeing concluiu que as demandas seriam de 1.010 novas aeronaves para passageiros e 200 de carga até 2019. Apesar da discordância a Airbus estava confiante em sua análise.
O financiamento viria de três fontes e haveria também fluxo de caixa inicial de pagamentos feitos pelas companhias aéreas antes da entrega. A forma de pagamento desses termos não foi divulgada. O reembolso seria de acordo com o contrato, numa base por avião. Caso não vendesse nenhum A3XX, os investidores não recuperariam nada do seu investimento inicial.
Além de a Boeing combater o A3XX legalmente, vinha planejando uma versão estendida do 747 desde que saiu o projeto do A3XX em 1995, contudo, o projeto do A3XX estava anos à frente. Para responder a essa possível ameaça, poderia responder de quatro maneiras: desenvolver uma versão estendida do 747, reduzir o preço do 747, desenvolver uma versão estendida do superjumbo concorrente ou ignorar a ameaça potencial.
A decisão de prosseguir com lançamento o A3XX, apesar dos riscos e ameaças aparentes foi considerada pela administração da Airbus uma decisão muito bem pensada por uma equipe de pessoas conservadoras e lúcidas.
Biblioteca da Universidade.

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