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Resumo historia do Direito

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Resumo: História do Direito Brasileiro /// Livro: Flávia Lages
 “estilos” de Direito
Common Law (tradição anglo-saxônica) – sistema de direito cuja aplicação de normas e regras não estão escritas, mas sancionadas pelo costume ou jurisprudência. A reunião de sentenças judiciais sobre várias situações semelhantes permite extrair regras gerais que geram precedentes e que se convertem em orientações para o julgamento FUTURO dos juízes em caso análogos.
Civil Law (tradição romano germânica) – as principais fontes do direito são as leis (escrita). Tem normas jurídicas aplicadas pelos juízes em casos concretos. O legislador é o responsável pela construção do direito. Brasil e Portugal têm direito com base no civil Law. 
A tradição jurídica portuguesa=Principais influências:
Direito romano (Corpus Iuris Civilis) 
Direito Canônico – concílios, decretais, etc. 
Ordenações Lusitanas:
Ordenações Afonsinas (1446)-século XV
 Ordenações Manuelinas (primeira edição em 1512/1513)-século XVI
 Ordenações Filipinas (impressa em 1603)-século XVII
Tratados anteriores a “descoberta” da América portuguesa.
Tratado de Toledo (1480): entre Portugal e Espanha. Neste tratado Portugal possuí a exclusividade das terras ao sul das Ilhas Canárias. Este tratado desagradou os Espanhóis, que não gostaram da decisão e recorreu ao papa.
Bula Inter Coetera (bula papal, 1493). Expedida pelo papa em favor dos reis espanhóis, dava o domínio físico de todas as ilhas e terras firmes, descobertas e a descobrir situadas ao ocidente de uma linha meridiana, traçada légua a légua de polo a polo, que passasse 100 léguas a oeste dos Açores seria dos espanhóis.
*os portugueses não aceitam o tratado e chama os espanhóis p guerra, como tinham acabado de sair da guerra contra os mouros. Renegociam alguns termos do tratado.
3. 	Tratado de Tordesilhas (1494): após longo acordo feito pelas duas coroas. Foi estabelecido que a partir do meridiano traçado a 370 léguas a oeste das ilhas de Cabo verde seria da Espanha e a leste Portugal. (Foi feito p n ser cumprido)
 Contexto histórico 
Grandes navegações, comércio marítimo, “descoberta da América”, colônias na África, Ásia e nas Américas. 
A chegada dos Portugueses ao “Brasil”
Sem fé, sem lei, sem rei
Visão eurocêntrica. Os índios brasileiros não possuíam um código de leis escritas, mas tinham normas internas que regiam sua vida social. Sua crença religiosa era pautada em manifestações panteístas que os diferenciavas dos portugueses. Não existia uma hierarquia social, nestas comunidades, possuíam chefes na aldeia que deveriam representa-los frente a guerra e também ofertar presentes aos visitantes.
Primeiros documentos jurídicos na Colônia 
A princípio a colônia brasileira não dava lucros, o que não despertou muito interesses dos portugueses. A primeira fonte de riqueza foi o pau-brasil da qual se retira a tinta vermelha e se faz móveis. Só o poder real português dava direito a este produto, é chamado de produto estancado. 
O pau-brasil e outros fatores, começaram a atrair algumas nações para este território. Para defender das invasões de outras nações foram instaladas as primeiras feitorias na fronteira. Muitas estavam descontentes com os tratados estabelecidos entre Por/Esp. Assim D.João III incentiva a ocupação de terras americanas. 
Capitanias hereditárias: Foi a divisão do território “brasileiro” em 14 faixas de terras. A POSSE dessas terras era passada para um Donatário, este tinha o usufruto hereditário da terra. Eram responsáveis por investir, colonizar e povoar esta terra.
b.1) CARTA DE DOAÇÃO: Indicava a POSSE da terra de sua CAPITANIA. 
b.2) CARTA FORAIS: indicava os direitos dos donatários (receber taxas, distribuir terras, exercer a justiça, nomear autoridades administrativas e juízes) também tratava dos deveres (todas as despesas da colônia e ajudar os povoadores). Tinha o privilégio da justiça, levando em consideração as leis do Reino. Nomeavam os OUVIDORES para exercer a jurisdição civil e criminal. 
C) OUVIDORES: Foram os verdadeiros donatários, muitos donatários não saiam de Portugal. Exerciam a jurisdição civil e criminal.
As capitanias hereditárias não foram para frente, por falta de investimentos da coroa e dos donatários que tinham medo de investir sua riqueza em algo tão incerto. (Apenas as capitanias de Pernambuco e São Vicente e que desenvolveram devido a cana de açúcar)
O município, o governo geral e a montagem de um aparato jurídico na colônia.
Foram lançadas as bases para a colonização da colônia, mesmo que dispersas, surgiram vilas, aldeias e cidades. 
Os PRINCIPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PORTUGUESA passaram a ser implantados no Brasil de forma igual a Portugal, usando-se das leis portuguesas. Formando aí os MUNICIPIOS. 
GOVERNO GERAL (1548): a criação deste órgão foi a tentativa de organizar e governar estas terras. Os governadores estavam sujeitos ao poder metropolitano e sujeitando a colônia a este controle. (diferente das capitanias, q os donatários agiam livremente). 
(1548-1572 Regimento de Almerim) governo geral
Objetivos: centralizar o poder, coordenar a defesa da terra contra ataques e invasões, conservar e construir navios, armar os colonos, conceder sesmarias, estabelecer engenhos, fazer expedições, proteger os interesses metropolitanos, fazer alianças com os índios.( catequese)
Ver questão indígena 
AUXILIARES DO GOVERNADOR
PROVEDOR MOR DA FAZENDA: cobrava impostos e provia os cargos
CAPITÃO MOR DA COSTA: atribuições de defesas
OUVIDOR MOR: Poderes jurídicos administrativos, maior autoridade jurídica. Seu poder era independente, castigar e punir depois vinculou-se ao governo geral.
GOVERNO GERAL + OUVIDOR MOR: examinar conflitos, limitar o acesso a jurisdição dos donatários, emitir alvarás, fiscalizar e punir os donatários. 
Câmaras Municipais: compostas pelos homens bons – presidiam as sessões na câmara municipal - representavam a elite colonial – manutenção de seus interesses locais – em oposição ao centralismo administrativo imposto pelo Governador Geral
Casa de Suplicação: órgão máximo do direito português
Legislação no período em que o Brasil ficou sob o domínio holandês
 Ocorreu no período que Portugal estava sob o Domínio de Felipe II, rei espanhol. Os holandeses fizeram alianças com os espanhóis, e conseguiram na segunda tentativa ocupar o nordeste brasileiro, colocando neste período a sua legislação. 
Legislação especifica na Região das Minas
Objetivo dos portugueses desde o início era encontrar pedras e metais preciosos. Isto ocorreu já no final do século 17, onde se encontra em grande quantidade o ouro de aluvião (encontrado em rios misturado como a argila) . 
O ouro transformou a ocupação deste território, porque muitas pessoas passaram a ter interesses nesta terra. Foi neste período também que os portugueses tiveram grandes lucros, pois cobrava- se muitos impostos. Precisou criar uma legislação especifica p regulamentar a extração aurífera. 
Código mineiro (1603): autorizava a livre extração do ouro pelos súditos, desde que pagasse o QUINTO para a coroa. Autorizava a criação das CASAS DE FUNDIÇÃO, onde o metal seria derretido, extraído A QUINTA parte para a coroa e por fim receber um selo que comprovava a quitação. Demarcava terras e criava cargos p esta área. 
Regimento de 1702: neste regimento separava o poder do GOVERNO GERAL nas regiões das minas, a INTENDENCIA DAS MINAS, ficava diretamente ligada a Lisboa. Aumenta a fiscalização nas áreas auríferas e nas fronteiras, a proibição da circulação do ouro em pó e aquele que não foi quintado. 
Também passou a ser cobrado a capitação, impostos sobre o número de escravos, mas não durou muito.
Com a diminuição da arrecadação em impostos, a coroa declarou a DERRAMA, onde cobraria todos os impostos atrasados, confiscando bens pessoais dos devedores. Não chegou ocorrer de fato e gerou vaias revoltas.
1789 /// 1798
* a professore disse que ambas tinhamo interesse de uma separação da colônia, mas não foi bem assim... mas se cair na prova...
Marco jurídico – LEI DA BOA RAZÃO DE POMBAL - vai refletir no ordenamento jurídico através da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro – quando a lei for omissa, o juiz decidirá de acordo com a analogia, costumes e princípios gerais do direito (calcado no direito natural).
A repressão à conjuração mineira se fez com base na lei prevista no livro V das ordenações Filipinas que previa uma série de penas:
Perda e confisco de bens e multas
Prisão simples e prisão com trabalhos forçados
Galés temporárias e perpétuas
Desterro (condenação a deixar o local do crime)
Degredo (condenação de residência obrigatória em certo lugar)
Banimento ou exílio (degredo perpétuo)
Açoites, decepação de membros
Penas de morte: morte simples (sem tortura); morte natural (forca); morte para sempre (com exposição do cadáver na forca); morte atroz (com cadáver esquartejado); morte cruel (com tortura prévia)
BRASIL REINO
CONTEXTO EUROPEU: Tio napoleão estava dominando geral o continente europeu, uma galera já tinha arregado para os franceses, faltava os Ingleses que eram economicamente superiores e Portugal que tinha uma política estrita com os Ingleses (puxava saco). Começou a rolar uma guerra entre os franceses liderados pelo tio Napoleão que era duro na queda. Como os Ingleses possuíam uma excelente esquadra naval ficou difícil para napoleão, então o que ele fez???? Criou o Bloqueio continental, onde não se permitia que ninguém fizesse transações comerciais com a Inglaterra, assim a enfraquecia economicamente. Lembrar que a Inglaterra já tinha passado pela REVOLUÇÃO INDUSTRIAL e seus produtos era mais barato que os demais, logo tinha mais saída no mercado.
Portugal tinha neutralidade neste conflito. Mas, o que ocorre mesmo é que os portugueses desenvolveram uma dependência econômica com a Inglaterra, devido aos tratados comercias que Portugal só levava prejuízo.
No ano de 1807, Napoleão juntou-se com a Espanha e deu um chega “pra lá” nos portugueses, ou eles expulsavam os ingleses ou ia todo mundo ser ferrar. De qualquer forma já tinha dado ruim para os portugueses. Então a solução foi fugir para o Brasil. Isto foi pensado e articulado pela coroa portuguesa. A França e a Espanha dividiram o território português. A decisão da transferência da corte foi tomada na “convenção secreta de Londres” , onde a Inglaterra colocou pressão para os portugueses se posicionarem. 
A TRANSFERENCIA DA CORTE PORTUGUESA. (Transmigração para o Brasil)
	Devido aos problemas já citados d. João e toda a sua família com seus pertences mais valiosos chegam ao território “brasileiro”. D. João era príncipe Regente, pois sua mãe ainda viva, era meia doidinha da cabeça.
A corte no Brasil, Portugal dominada por outras nações, não cabia mais o Pacto colonial, assim abre o comércio as nações amigas (INGLATERRA) , com essa abertura dos portos e a livre comercialização. A balança comercial passa a ser favorável no Brasil.
Liberação das Manufaturas, através do alvará de 1 de abril de 1808 liberava as fábricas de produtos manufaturados.
Lembrar que o brasil ainda era escravocrata, não tinha mercado consumidor... mas ainda assim foi importante.
Criação do banco do brasil, alvará 12/10/1808: objetivo emitir mais papel moeda.... Mais dinheiro para os portugueses, cobrir os rombos da corrupção
O BRASIL PASSA TER SUA DEPENDENCIA FINANCEIRA COM A INGLATERRA, através da série de tratados. TRATADO DE ALIANÇA E AMIZADE 1810 E TRATADO DE COMERCIO E NAVEGAÇÃO, este último marcava o poder inglês no território brasileiro. Os produtos ingleses chegavam ao Brasil com taxas menores, excluindo a concorrência local e estrangeira.
Depois D. Joao passa a tentar proteger o comercio português com uma enxurrada de alvarás.
Estrutura judiciária 
	Criação de órgão supremo
Conselho supremo militar + conselho de justiça= conselho supremo militar e da justiça.
ELEVAÇÃO DO BRASIL A REINO UNIDO
Foi feita através da carta lei de 1815.
Longe dos conflitos armados na Europa e das guerras pela independência das colônias hispano-americanas, a monarquia portuguesa procurou criar condições para assentar-se na América – Brasil. Para isso, ao lado das inadiáveis de caráter medidas político-administrativas-jurídicas, D. João distribuiu títulos de nobreza e terras entre diversos membros da sua corte, fossem eles portugueses ou nascidos na própria colônia. Seu objetivo era assegurar melhores bases de sustentação para seu governo.
Em 1815, as tropas napoleônicas foram definitivamente derrotadas na Europa. Esse fato criou condições políticas para o retorno da família real à metrópole. No entanto, D. João não tomou qualquer iniciativa nesse sentido. Ao contrário, tratou de reforçar a presença da Corte Portuguesa na “Colônia”, elevando-a à Reino Unido a Portugal e Algarves.
Objetivo: Elevar o Brasil a reino seria colocá-lo como igual a Portugal fornecendo-lhe um status jurídico que não poderia ser retirado. Portanto, tal medida não somente colocou a até então colônia em um patamar de importância político-administrativa, como reforçou a posição dos grupos que defendiam junto ao Regente a transferência definitiva da sede do Império Português para o Rio de Janeiro.
	Independência do Brasil
Contexto: no Brasil ocorreu uma serie de Revoltas de caráter separatista. 
Com abertura dos portos cresceu no Brasil uma elite agraria que não queria se submeter ao governo português. E um grupo de apoio a monarquia . (partido Brasileiro X radicais livres)
Em Portugal (1820), passava por uma revolução. Os portugueses tinham se livrado de Napoleão e caído nas garras dos ingleses. Queriam se tornar independentes novamente. D. Joao retorna a Portuga junto com sua l (1822) para garantir a dinastia de Bragança. Deixou seu filho ainda Menor D .Pedro para garantir o controle português no Brasil como príncipe Regente.
No Brasil, as coisas estavam tensas. Existia disparidades de opiniões, uns queriam um país livre, outros defendiam uma monarquia esclarecida.
Em dezembro de 1821, chega um decreto de Portugal para D. Pedro voltar a sua terra . Em resposta, foi criado um abaixo assinado p D. Pedro ficar. Dia 9 janeiro de 1822, ficou conhecido como dia do fico. Logo após o fico, a galera que era a favor da independência se rebelou. A divergências de opiniões causaram instabilidade política, foi convocado a assembleia geral para fazer uma constituição.
 Os grupos políticos a favor e contra a independência na Bahia entram em guerra. Logo essas guerras se espelharam pelo país.
A pressão vinha de Portugal, para que D. Pedro rompesse a relação com o Brasil. No Brasil a divisão de opiniões e as guerras afetaram também a opinião de D. Pedro. Ele recebe as duas cartas ( Portugal e a outra de José Bonifácio) e toma a decisão de tornar o pais independente. ( o grito do Ipiranga foi uma grande balela, no máximo ele estava no lombo de um jegue.... Mas não vem ao caso)
 A independência foi declarada, mas o príncipe regente continuou em seu cargo... sim não mudou grandes coisas. D. Pedro começou a censurar os jornais que era contra a sua posição, fechando e mandando prender. 
D. Pedro e sagrado imperador do Brasil. -
‘CONSTITUINTE DA MANDIOCA” (1823)
 A ideia da elaboração de uma constituinte era anterior a independência, mas foi consolidada após. Esta constituinte, possuía 272 artigos inspirados nos ILUMINISTAS, não no tocante a democracia ou a liberdade, mas sim nas ideias de soberania nacional e liberalismo econômico. Foi marcada pelo embate de liberais e conservadores.
Esta constituinte, era classicista, imoderada, censitária. A ideia era afastar a maioria da população, a eleição era feita em dois turnos, utilizando como condição eleitoral a renda, a medida não era em dinheiro e sim com base no preço da mercadoria de consumo corrente : A MANDIOCA.
	Os eleitores deveriam ter renda mínima a 150 alqueires de farinha de mandioca, elegiam os eleitores de segundo turno. Os de segundo turnodeveriam ter renda min. De 250 alqueires de mandioca. Podiam eleger deputados e senadores, que para se candidatar tinha que possuir 500 e 1000 alqueires respectivamente.
Eleitores de 1 ° turno 150 mandiocas
Eleitores de 2° 250 mandiocas
Candidato ao deputado 500 mandiocas
Candidato ao senado 1000 mandiocas
A constituinte, reduzia os poderes do imperador, a câmara seria indissolúvel e o veto seria apenas suspensivo, as forças armadas estariam sujeitas ao parlamento não a D. Pedro. Esta imposição fez que d. Pedro fechasse a assembleia constituinte, pois reduzia seus poderes. 
Constituição outorgada de 1824
As desavenças entre o Imperador e os Constituintes se produziram em torno das atribuições do Poder Executivo (o Imperador) e o Legislativo – os Constituintes não queriam que o Imperador tivesse o poder de dissolver a Câmara dos Deputados e nem que pudesse negar a validade de qualquer lei aprovada pelo Legislativo.
Com a Assembleia Constituinte dissolvida, D. Pedro I nomeou um Conselho de Estado para elaborar uma Carta Constitucional formado por 10 membros (Comissão de 10 notáveis, eleitos pelo rei., tinha que ter moral ilibada, notório saber e propriedade), utilizando vários artigos do anteprojeto de Antônio Carlos (um dos irmãos Andradas) e que após ser apreciada pelas Câmaras Municipais, foi outorgada (imposta) em 25 de março de 1824. (179 artigos).
Pontos da constituição
Governo monárquico, hereditário, constitucional e representativo.
Perfil do estado: confessional, unitário
Divisão em 4 poderes: legislativo, executivo, judiciário e moderador. O poder moderador seria o mais importante, pois todos os outros poderes estavam ligados a ele.
O imperador (moderador) e chefe do poder executivo e o exercita através de seus ministros. Pode nomear e demitir os ministros.
Poder legislativo é delegado a assembleia geral com a sanção do Imperador.
o senado é composto por membros vitalícios e será organizado por eleição provincial.
Para ser senador: ser cidadão brasileiro, 40 anos, saber, virtudes, soma de bens 8000 mil réis. 
Não votam menores de 21, criados, escravos, religiosos, e quem não possui renda de 100 mil reias, de bens de raiz, comercio ou emprego.
Os juízes eram nomeados pelo imperador.
A pessoa do imperador e inviolável, é sagrada.
Foram garantidos alguns direitos individuais e o fim das penas de castigos corporais (não se aplica aos escravos).
o Poder Moderador entende-se quanto ao seu exercício ser privativo do Imperador e face às competências atribuídas na Carta Política outorgada de 1824 como “um poder absolutista disfarçado” mitigando a ideia de se vivenciar um Estado de Direito, caracterizado por ser um governo da lei e não um governo dos homens.
Código de 1830( só colei os slides da Cristina...)
Princípio basilar – passa-se a respeitar o princípio da nullum crimen, nulla poena sine lege – no âmbito do Direito Penal é o corolário do princípio da legalidade → “ Não haverá crime ou delito sem uma lei que o qualifique”.
Revoga-se os dispositivos penais fundamentados nas Ordenações do Reino – Ordenações Filipinas – Livro V – no que tange aplicação de penas infamantes e cruéis, tais como torturas, açoites ou marcações com ferro quente – exceção: escravos (art. 60 – incorrer em pena que não seja de morte ou de galés, será condenado à de açoites).
Uma das maiores discussões em torno da elaboração do Código Criminal residiu na penalização dos crimes: Previsão da pena de morte (art. 38) – será dada na forca. Pena de galés (art. 44) – trabalhos público na Província onde o réu cometeu o delito. Prisão com trabalho (art. 46) – destinado dentro do recinto da prisão. Prisão simples (art. 46) – reclusão. Banimento (art. 50) – exclusão dos direitos de cidadão brasileiro e proibição de habitar perpetuamente o território do Império/expulsão do Brasil. Degredo (art. 51) – residência em lugar determinado e especificado por sentença judicial. Desterro (art. 52) – saída e impedimento de transitar no termo do ofendido/local do delito. Nota: o réu sentenciado conforme artigos supracitados (exceto o art. 38) fica privado do exercício dos direitos político de cidadão brasileiro durante o efeito da sentença condenatória.
Não há qualificação no que tange a motivação em crime culposo, somente dolo!
Crimes contra a propriedade – não há diferença entre roubo e furto!

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