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1 
 
Fontes formais 
 
Fontes formais são aquelas que detêm força vinculante e constituem o próprio 
direito positivo. A fonte formal do direito processual, por excelência, é a lei lato 
sensu1, que é dotada de coercitividade e é considerada a principal forma de 
expressão do direito. 
 
Abaixo da norma legal, encontra-se a fonte secundária (ou subsidiária), que será 
utilizada quando da aplicação do direito, em hipóteses nas quais o próprio 
ordenamento assim determine, como os princípios gerais, os costumes, a equidade e o 
uso da analogia. 
 
Isso decorre do fato de que nem sempre as fontes principais serão suficientes para 
atender ao caso concreto, pelo que o julgador deverá se valer de meios 
suplementares de integração do ordenamento jurídico; e os meios suplementares 
serão as fontes secundárias (ou subsidiárias). 
 
Após vermos que a lei é a fonte formal do direito processual em sentido amplo, 
apontamos inicialmente, como fonte formal em sentido estrito, a Constituição 
Federal. Ela consagra os chamados Princípios Constitucionais Processuais, tais como o 
Devido Processo Legal, a Ampla Defesa e o Contraditório, a Duração Razoável do 
Processo, bem como a Isonomia e a Inadmissibilidade de provas obtidas por meios 
ilícitos. 
 
Em seguida, temos a Lei Federal (art. 22, I, da Constituição de 1988) e a Lei Estadual, 
que podem tratar de matéria de procedimento e de criação e funcionamento dos 
Juizados Especiais (art. 24, X e XI), bem como disciplinar a organização judiciária e as 
normas de competência em razão de valor e matéria. Por fim, temos os Tratados 
 
1 Cumpre, aqui, fazermos a seguinte observação: a medida provisória inclui-se no conceito de lei lato sensu; não obstante, ela não pode 
ser considerada fonte do direito processual, por força de expressa vedação, inserta pela EC n. 32/2001 no texto da Constituição Federal de 
1988 (art. 62, § 1º, I, b). 
 
 
 
 
 2 
Internacionais2 assinados e ratificados pelo Brasil e os regimentos internos dos 
Tribunais. 
 
2
 Deve-se observar o teor dos §§ 2º e 3º do art. 5º da CF/88: “§ 2º Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem 
outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil 
seja parte. § 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso 
Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais” (Incluído 
pela Emenda Constitucional n. 45, de 2004).

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