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Caderno de Tributário e Financeiro

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Orçamento: É o resultado da diminuição da receita com as despesas sendo que a receita representa tudo que o Estado recebe e as despesas tudo que ele gasta.
Estado: É a pessoa jurídica soberana constituída de um povo organizado sobre um determinado território comandado por um governo com um objetivo de alcançar o bem comum daquele povo.
Direito Financeiro: É o conjunto das normas que regulam a atividade financeira do Estado e dos entes públicos descentralizados.
Objetivo: Suprir as necessidades coletivas.
- Nem toda necessidade pública é coletiva mas toda necessidade coletiva é pública.
Atividade Financeira do Estado: O Estado com o objetivo de desenvolver sua atividade fim, necessita arrecadar recursos financeiros sem os quais não seria possível administrar e movimentar a maquina do Estado com o propósito de atender as necessidades na população.
Diferença entre Tributário e Financeiro: O direito tributário limita a arrecadação, o direito financeiro busca a melhor utilização dos recursos arrecadados em pro do bem comum, sendo assim, um é vinculado a ideia de retirada de dinheiro do bolso privado e o outro é vinculado a uma ideia de bem público e satisfação das necessidades públicas.
O direito Financeiro trata da despesa pública, receita pública, orçamento e crédito público.
Credito público: No direito financeiro diz respeito a dívida do Estado com o cidadão.
Fontes do Direito Financeiro: a Constituição, as Normas Gerais, as Leis ordinárias, Leis delegadas, Medidas Provisórias e as Resoluções do Senado.
	Resoluções do Senado: são definidas no artigo 52, inciso V a IX da CF, e dizem respeito as limitações e as condições referentes as operações de credito, as dividas consolidadas da união, Estados, DF e dos Municípios e ainda limitar as garantias da União e operações de credito externo e internos.
Princípios:
Legalidade: A Lei no direito financeiro deverá ser pública de forma pormenorizada ou seja em sentido estrito, os conceitos devem ser determinados e a faixa de atuação da administração pública estabelecida claramente de modo a evitar atos discricionários.
Anualidade: O Principio da Anualidade determina o lapso temporal de vigência da lei orçamentária e ainda é a manifestação de segurança jurídica uma vez que constitui limite ao poder interventivo do Estado.
Unidade: O Orçamento deve ser uno, ou seja, deve haver um orçamento básico em torno do qual se agrega pequenos outros orçamentos que se incorporam e se integralizam no orçamento básico devendo ser examinados, aprovados e homologados como um único orçamento.
Universalidade: Compreende a obrigatoriedade de registro de todas as receitas e despesas bem como a não afetação das receitas públicas
Receitas Públicas não Afetada: É de não ter destinação automática para aquela receita, exemplo imposto, porque ele não tem uma destinação clara ou especifica,em contrapartida uma taxa de limpeza pública ela e afetada pois tem uma destinação especifica.
Exclusividade em Matéria Orçamentária: A Lei orçamentária deve excluir qualquer disposição estranha a receitas e despesas.
1. Despesas Públicas
	Despesa é a classificação de todas as autorizações para gastos com as varias atribuições e funções governamentais, ou seja, é parte do orçamento ou ainda é a aplicação de certa quantia dentro de uma autorização administrativa e legislativa para a execução de um fim a cargo de um governo.
1.1. Despesas Públicas x Privada
	A Despesa Pública diz respeito a necessidade comum e o interesse coletivo devendo seguir os tramites e formalidades imposto pela lei 4.320/64, LC 101/00 e pela lei 8.666/93; já as despesas privadas tem apenas a necessidade de resolver questões particulares, mas não obedece a nenhum formalidade. 
1.2. Classificação Doutrinária
1.2.1. Periodicidade
Quanto a Periodicidade ou seja a duração das despesas públicas tem se 3 categorias:
Ordinária: São as que normalmente constituem a rotina dos serviços públicos e se renovam todos os anos. exemplo: despesas com pessoal e aquisição de material de expediente.
Extraordinária: São aquelas de caráter esporádico provocados por circunstâncias de caráter eventual, acidental e excepcional e que não costuma aparecer no orçamento com dotação própria.Exemplo: Calamidade Pública.
Especial: São Despesas que o Estado sabe que acontecerão mas não sabe quando acontecerão. Exemplo: Sentenças de Desapropriações e indenizações.
1.2.1. Competência
Despesas Federais: Que são de competência privativa da União
Despesas Estaduais: Que são aquelas que não são de competência Federal e não representa o peculiar interesse municipal.Também chamada de Despesas Residuais.
Despesas Municipais: Estão relacionadas com o exercício de competência municipal(Artigo 30, CF)
1.2.3. Extensão
Despesa interna: É efetuada para suprir as necessidades de ordem interna do país, e paga em moeda brasileira, dentro do território nacional.
Despesas Externas: É a efetuada fora do país e paga em moeda estrangeira.
Obs: Dejalma de Campos entende que a despesa externa seria-a efetuada fora do território da entidade de direito que a realiza, sendo assim, a despesa de um município efetuada a empresa sediada em outro município dentro do território nacional pode ser interno ou externo.(Doutrina Minoritária).
1.2.4. Aspecto Econômico
Despesa Compra: Realizada para aquisição de produtos ou serviços para satisfação das necessidades públicas caracterizando-se pela existência de contra prestação. Exemplo: Aquisição de bens de consumo ou folha de pagamento do funcionalismo público.
Despesa Transferência: Não corresponde a aplicação para compra de produtos e serviços limitando-se a criar rendimentos para outras pessoas sem qualquer contra prestação. Exemplo: Aposentadoria.
1.3. Classificação Legal
1.3.1. Correntes: São os gastos de recurso com a manutenção de serviços já criados, ou recursos que se transferem para outras entidades.
As Despesas Correntes não produzem qualquer acréscimo de capital.
1.3.2. Capital: São os dispêndios que determinam como contrapartida alterações compensatórias no ativo ou passivo ou recursos que se transferem para outras entidades, essa despesa é economicamente produtiva e envolve investimentos ou inversões financeiras(Era despesas e gera receita).
1.4. Estágios 
1.4.1. Fixação: A Fixação Ocorre quando a despesa é inserida no orçamento e estabelece-se a sua causa jurídica. A despesa também é conhecida como dotação orçamentária, ou seja, é a verba consignada no orçamento anual e que deverá está na coluna de despesa pública.
1.4.2. Realização: É o estagio em que a despesa pública passa a ser efetivada , ou seja, é quando são tomadas as providências necessárias a saída de dinheiro dos cofres públicos, a realização é divida em 7 estágios:
1º Programação: É a realização de um cronograma de desembolso, traçando um programa para utilização dos créditos orçamentários. Essa programação deve ser mensal por força de lei complementar 101/00 
2º Licitação: Para que haja compra de bens ou serviços e o contrato administrativo possa ser firmado, é necessário que haja uma licitação, conforme determina a lei 8.666/93 em seu artigo 3º.
3º Empenho: Autorização da administração pública para aquisição e pagamento de bens ou serviços.
4º Liquidação: É o pagamento efetivo da despesa, artigo 62, da lei 4.320/64. A Liquidação comporta a origem e o objeto do que se deve pagar, a importância exata a pagar, e a quem se deve pagar.
5º Ordem de pagamento: É o despacho da autoridade determinando que a despesa seja paga, artigo 64 da lei 4.302/64
6º Suprimento: É a entrega do pagamento e é de responsabilidade integral do ordenador de despesas
7º Pagamento: É a transferência de numerário do tesoura nacional para aquele que vendeu o bem ou prestou o serviço.
1.5. Despesas Públicas segundo a lei de responsabilidade fiscal: As despesas deverão acompanhar o que está previsto nos artigos 16 e 17 da lei complementar 101/00, ou seja, o ato de criação expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental deverá seracompanhada de estimativa do impacto da despesa no exercício em que deva passar a valer. 
1.Receitas
1.1. Conceito: A Receita pública é toda e qualquer entrada de recursos, valores e bens nos cofres públicos, ou seja, é tudo que se integra no patrimônio público como elemento novo e positivo.
1.2. Classificação
1.2.1. Doutrinárias
1.2.1.1. Quanto a periodicidade
Receitas Ordinárias: São as receitas correntes ou permanentes
Receitas Extraordinárias ou acidental: São aquelas que determinam a alterações esporádicas provenientes do patrimônio do Estado.
1.2.1.2. Quanto a origem:
Receita Ordinária: É a proveniente de exploração econômica de bens de qualquer natureza pertencentes ao próprio patrimônio público
Receita Derivada: É a que o Estado obtém fazendo-a derivar do patrimônio alheio por imposição.
Receita Transferida: A receita é transferida quando os recursos são arrecadados pela pessoa jurídica competente para tanto, mas a ela não pertence, devendo ser repassada para outras pessoas jurídicas menores.
1.2.1.2. Quanto a Aplicação da Receita
Receita Geral: É destinada a atender de modo global todas as despesas.
Receita Especial: São as destinadas a pagar o que foi específico e previsto na legislação.
 
1.2.2. Legais
Correntes: São as que aumentam a disponibilidade do tesouro e tem continuidade no tempo, são provenientes de receita correntes e de capital. 
Capital: São aquelas que determinam alteração esporádicas provenientes do patrimônio do Estado.
1.3. Previsão da Receita: A Fixação de Receita é uma organização das estimativas e dos lançamentos a previsão que está na legislação orçamentário, e serve para determinar na lei o que foi fixado previamente
Lançamento: É a individualização do tributo descriminado a espécie, o valor e o vencimento.
Arrecadação: Quando o contribuinte comparece aos cofres públicos para efetuar o pagamento na arrecadação, também está as receitas provenientes da venda do patrimônio.
1.4. Dívida Ativa : A inscrição em divida ativa é uma sanção do Estado quando não há o pagamento do crédito tributário, sendo que o crédito nada mais é do que o sujeito passivo(Cidadão) devendo ao sujeito ativo(Estado). 
A classificação legal que determina as receitas correntes se equipara a classificação que determina a alguma classificação doutrinária, se sim apresente a classificação doutrinária correspondente, e o conceito desta e da receita corrente?
A receita derivada, uma vez que proveniente da imposição do estado em arrecadar.
Apresente e conceitue todos os estágios da realização de despesas?
1.4. Estágios 
1.4.1. Fixação: A Fixação Ocorre quando a despesa é inserida no orçamento e estabelece-se a sua causa jurídica. A despesa também é conhecida como dotação orçamentária, ou seja, é a verba consignada no orçamento anual e que deverá está na coluna de despesa pública.
1.4.2. Realização: É o estagio em que a despesa pública passa a ser efetivada , ou seja, é quando são tomadas as providências necessárias a saída de dinheiro dos cofres públicos, a realização é divida em 7 estágios:
1º Programação: É a realização de um cronograma de desembolso, traçando um programa para utilização dos créditos orçamentários. Essa programação deve ser mensal por força de lei complementar 101/00 
2º Licitação: Para que haja compra de bens ou serviços e o contrato administrativo possa ser firmado, é necessário que haja uma licitação, conforme determina a lei 8.666/93 em seu artigo 3º.
3º Empenho: Autorização da administração pública para aquisição e pagamento de bens ou serviços.
4º Liquidação: É o pagamento efetivo da despesa, artigo 62, da lei 4.320/64. A Liquidação comporta a origem e o objeto do que se deve pagar, a importância exata a pagar, e a quem se deve pagar.
5º Ordem de pagamento: É o despacho da autoridade determinando que a despesa seja paga, artigo 64 da lei 4.302/64
6º Suprimento: É a entrega do pagamento e é de responsabilidade integral do ordenador de despesas
7º Pagamento: É a transferência de numerário do tesoura nacional para aquele que vendeu o bem ou prestou o serviço.
Qual é o conceito de despesa e de receita, e porque a despesa tem que estar especificada na lei orçamentária?
Orçamento Público
1.Definição e aspectos gerais do Orçamento Público
	O Orçamento é o documento que cotem a aprovação prévia das despesas e receitas dentro de um lapso temporal determinado. 
	A Aprovação do orçamento deverá ser dado pelo legislativo ao poder executivo, e as despesas deverão estar previstas assim como as receitas em 3 planejamentos orçamentários: O Plano Plurianual PPA, a Lei de Diretrizes Orçamentárias LDO e a Lei Orçamentária Anual LOA.
	O Orçamento é lei formal com efeito concreto e destinatários próprios.	
2. As Fases do ciclo orçamentário
1º O Executivo manda a proposta para o legislativo e esta proposta é assistida pelos seus órgãos técnicos;
2º A Proposta é examinada pelo Congresso;
3º Sanção do Presidente da República e execução orçamentária por ele e pelos Ministros;
4º Controle da Execução do Orçamento e parecer final sobre as contas por parte do Tribunal de Contas;
5º Julgamento das contas pelo Congresso Nacional, que tem competência para recusa-las e submeter Presidente e Ministros ao impeachment.
OBS: Essas Fases são aplicadas pela Simetria aos Estados, Municípios e Distrito Federal. Que possuem também seus respectivos Tribunais de Contas.
3. A Trajetória de Tribunal de contas no Brasil
O Tribunal de Contas surgiu em 1840, logo após proclamação da República.
Em 1932 foi Elaborado o parecer prévio sobre as contas do Presidente da República e o relatório encaminhado ao Legislativo, sobre o exercício financeiro.
Em 1938 com o Decreto 426 houve a limitação de suas atribuições fiscalizadoras.
Em 1946 o Tribunal de Contas foi incluído no quadro do Ministério da Fazenda. 
Em 1967 Com o Decreto 199 a estrutura e a competência do Tribunal de Contas, foi reestruturada e passou a parecer com o que se tem Hoje.
4. A Atual Função do Tribunal de contas
	A Constituição Federal em seu artigo 71 prevê que o Tribunal de Contas é um órgão auxiliar do Congresso Nacional, no desempenho do controle externo do orçamento público, exercendo a fiscalização contábil, financeira, orçamentário, operacional e patrimonial. 
	O Tribunal de Contas não esta vinculado ao pode judiciário e ainda que auxilie na fiscalização e controle do orçamento, não está inserido no poder executivo.
Atualmente uma das funções previstas para o TCU, são às, entre outras: 
1. Apreciação das contas prestadas anualmente pelo Presidente da República;
2. Julgamento das contas dos Administrados e demais responsáveis por dinheiro, bens e valores públicos da administração direta e indireta.
3. A Realização por iniciativa própria na Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de comissão técnica ou de inquérito, as inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentárias, operacional e patrimonial, nas administrações dos 3 poderes.
O Tribunal de Contas tem 9 Ministros e quadros de funcionários próprios.
As Decisões do Tribunal de Contas tem peso de título executivo, porem só podem ser executados pelo poder Judiciário.
O Artigo 73 da Constituição Federal determina que o Tribunal de Contas se manifestará no interesse da moralidade administrativa e na preservação dos objetivos pretendidos pelo congresso quando aprovou o orçamento.
5. O Controle e a Fiscalização do orçamento público
	O Congresso Nacional tem o poder de fiscalizar as contas públicas mediante controle externo e interno de cada poder, sendo que no controle externo se dá ênfase a atuação do Tribunal de Contas, e no controle interno, cada poder terá um sistema próprio de avaliação e fiscalização conforme determina o artigo 74, da Constituição Federal.
Qualquer cidadão, sindicato, partido político ou entidades representativas podem oferece denúncia perante os Tribunais de ContaTributo
1. Conceito: É gênero te por conceito fundamental a prestação pecuniária compulsória exigida do sujeito passivo.
2. Espécies
2.1. Imposto: É uma espécie tributária também com característica compulsória e pecuniária mas que não tem nenhuma destinação especifica, via de regra serve para custear o pagamento das despesas orçamentárias.
	2.1.1. Em situações especificas, na CF como exceção permite a vinculação do imposto (CF 146,III,a)
2.2. Taxa: Vinculada necessariamente a um serviço do Estado, prestado ou potencialmente prestado.
2.2.1. É prestação pecuniária que o Estado cobra do cidadão para custear seu serviço de fiscalização "você banca para ele te fiscalizar". Exemplo: Alvará de funcionamento, Limpeza pública.
2.3. Contribuição de Melhoria: A Contribuição de melhoria é o custeio do sujeito passivo pela obra que aumentou o valor do patrimônio do cidadão. A contribuição de melhoria é paga no exercício seguinte da obra, e depois o valor que foi acrescido ao imóvel é incorporado ao fato gerador do IPTU. O Sujeito passivo poderá exigir indenização do Estado caso a obra realizada diminua o valor do seu patrimônio.
2.4. Contribuição Especiais:
2.4.1. A Contribuição de iluminação pública: diz respeito a um serviço indivisível e compõe a receita do município, diferencia-se da taxa apenas porque seu serviço não pode ser dividido.
2.4.2. Contribuição de intervenção de domínio econômico(CIDE): Essa contribuição diz respeito a intervenção do Estado no domínio econômico e como ela é emergencial não ira respeitar a "noventena" e nem o exercício seguinte. O Propósito desse tributo é ajustar a balança comercial
2.4.3. Contribuição Previdenciária: Esta vinculado ao custeio da sociedade, da previdência, assistência, e saúde.Tem destinação especifica de custeio da previdência, assistência e saúde.
2.4.4. Contribuição Sindical ou de Entidade de Classe: As Entidades de classe tem competência transferida ou seja a união transfere para os conselhos de classe a obrigatoriedade de cobrar e de fiscalizar pagamento da contribuição entretanto o não pagamento dessa contribuição inscreve o inadimplente no CADIM,e ações de execução são de competência da Justiça Federal. Já as contribuições sindicais que sofreram a alteração com a reforma trabalhista são facultadas e cobradas anualmente. Caso o empregado não esteja trabalhando deverá pagar tão logo comece a trabalhar e não lhe será permitido discutir o não pagamento da contribuição.
2.5. Empréstimo compulsório: Tributo Emergencial que pode ser criado por decreto por decisão do STF, considerando a necessidade de arcar com uma calamidade pública ou guerra. A mesma Legislação que criar o empréstimo, deverá determinar as condições de devolução.
3. Pedágio: É um tributo anômalo o que significa que pelo conceito inicial do tributo o pedágio deveria ser cobrado pela administração pública que também deveria conservar as rodovias, entretanto atualmente o que se vê é rodovia será administrada por uma concessionária que via de regra ganhou uma licitação e passou a ter um contrato público-privado em que se compromete a conservar a rodovia mediante pagamento. 
	Tarifa x Preço Público
	A Tarifa é um valor estipulado pelo ente privado considerando um valor mínimo estipulado pelo Estado, já o preço público é uma previsão do contrato e determina um percentual mínimo e máximo para o ente privado, o STF ainda não firmou o entendimento se o pedágio é preço público ou tarifa.
4. Teorias Tributárias
4.1. Bipartite: Vinculado ou Não Vinculado
Vinculado: Obriga o Estado a uma atuação 
Não Vinculado: Não tem Obrigatoriedade
É defendida por Geraldo Ataliba e Alfredo Augusto Beck.
4.2. Tripartite: Se Divide em 3, e é embasada no artigo 5º do CTN, é uma desdobramento da teoria bipartida. O Fato gerador(origem daquele Tributo) é o único elemento capaz de definir as espécies tributária.
Essa definição é defendida por Paulo de Barros Carvalho e Roque Antonio Carlo
4.3. Quadripartite: Essa teoria entende que são tributos: o imposto, a taxa, a contribuição de melhoria e empréstimo compulsório.O único teórico que concorda com essa teoria é o Bernardo Ribeiro de Moraes
4.5. Quimpartite: Teoria Aceita pela CF nos artigo 149 e 149-A e também defendida por Hugo de Brito Machado e pelo STF. 
O STF entendeu o empréstimo compulsório e as contribuições especiais como espécies tributárias autônomas 
Competência
1. Conceito: É a aptidão para criar tributos da União, dos Estados do DF, e Municípios. Limitado no seu alcance no que tange aos Estados, DF e Municípios, engloba portanto um amplo poder político no que respeita a decisão sobre a própria criação do Tributo e sobre a amplitude da incidência. 
2. Espécies de Competências: Privativas, Residuais e Comuns.
2.1. Privativa: A Competência para criar impostos é atribuída com exclusividade. A Competência privativa admite em caráter de exceção que outro Ente Maior possa legislar sobre aquele tributo em caso de ausência do Ente efetivamente Titular, não quer dizer que seja delegado apenas naquele caso concreto é substituído
2.2. Comum: É Aquela Atribuída a todos os entes políticos
2.3.Residuais: É aquela que não tenha sido nomeadamente atribuída a nenhum ente público, ou seja, nem mesmo o município foi nomeado para determinar aquele tributo.
	O critério de partilhada competência tributária esta definido na CF, e depende de ter ou não uma atuação do Estado. Além desse critério de atuação deste Estado, é preciso a tipificação de situações materiais(Fato Gerador).
	
 
Correção do Exercício 
1) Serão as despesas de Capital e as despesas Correntes o que significa dizer que as despesas estarão necessariamente para aquisição de patrimônio (bens imóveis) e aquisição de serviços e produtos 
2)1.4. Estágios 
1.4.1. Fixação: A Fixação Ocorre quando a despesa é inserida no orçamento e estabelece-se a sua causa jurídica. A despesa também é conhecida como dotação orçamentária, ou seja, é a verba consignada no orçamento anual e que deverá está na coluna de despesa pública.
1.4.2. Realização: É o estagio em que a despesa pública passa a ser efetivada , ou seja, é quando são tomadas as providências necessárias a saída de dinheiro dos cofres públicos, a realização é divida em 7 estágios:
1º Programação: É a realização de um cronograma de desembolso, traçando um programa para utilização dos créditos orçamentários. Essa programação deve ser mensal por força de lei complementar 101/00 
2º Licitação: Para que haja compra de bens ou serviços e o contrato administrativo possa ser firmado, é necessário que haja uma licitação, conforme determina a lei 8.666/93 em seu artigo 3º.
3º Empenho: Autorização da administração pública para aquisição e pagamento de bens ou serviços.
4º Liquidação: É o pagamento efetivo da despesa, artigo 62, da lei 4.320/64. A Liquidação comporta a origem e o objeto do que se deve pagar, a importância exata a pagar, e a quem se deve pagar.
5º Ordem de pagamento: É o despacho da autoridade determinando que a despesa seja paga, artigo 64 da lei 4.302/64
6º Suprimento: É a entrega do pagamento e é de responsabilidade integral do ordenador de despesas
7º Pagamento: É a transferência de numerário do tesoura nacional para aquele que vendeu o bem ou prestou o serviço.
- Servido público dispensa o empenho? não, pois precisa de autorização da administração pública
- sempre vai existir o empenho
- A fixação pode ser por estimativa, mas o empenho não pode ser estimado, o empenho deverá necessariamente ter valor discriminado.
- Despesa pública tem apenas empenho,liquidação e pagamento?
3) Não integra a receita pública, sendo considerada uma receita especial,um vez considerando a entrada da receita especial por ingresso ela integrará as receitas públicas naquele ano.
4) São receitas por ingresso, na qual , posteriormente passa ser uma receita originária.
5) Imposto, Em situações especificas, na CF como exceção permite a vinculação do imposto (CF 146,III,a)6) A contribuição é municipal e a taxa é estadual, a taxa pode ser divida, já na Contribuição não.
7) Não tem competência para criar imposto, de acordo com artigo 77, parágrafo único, do CTN, não é possível que dois tributos tenham o mesmo fato gerador, e a competência residual limita a possibilidade de criação de Tributo.
8) A taxa é vinculada a um serviço potencialmente oferecido pelo Estado e não pode ser comparado a preço público porque não tem previsão em contrato, e sim, previsão em lei.
9) Não faz coisa julgada porque não é vinculado ao poder judiciário e suas decisões tem peso apenas de título executivo, precisando do judiciário para sua execução.
10) é um órgão vinculado ao poder legislativo, que auxilia no controle externo e que tem por função apresentar relatórios para auxiliar o legislativo no julgamento das contas públicas. o Tribunal de Contas tem a titularidade do exercício do controle externo e a suas decisões de caráter executivo.
11) Não pode ter nada além de despesas e receita no orçamento. 
Princípios de direito
orçamento
receitas e 	
despesas
	fases da despesas 
Tribunal de Contas
Tributo

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