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Slides de aula IV

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ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO E SEUS PARADIGMAS
TAYLORISMO, FORDISMO E TOYOTISMO
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TAYLORISMO,
FORDISMO E TOYOTISMO
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CONDIÇÕES DE TRABALHO
Ambiente físico (temperatura, pressão, barulho, vibração, irradiação, altitude, etc.);
Ambiente químico (produtos manipulados, vapores e gases tóxicos, poeiras, fumaças, etc.);
Ambiente biológico (vírus, bactérias, parasitas, fungos)
As condições de higiene, de segurança.
As características antropométricas do posto de trabalho
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ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO (DEJOURS)
A divisão do trabalho, 
O conteúdo da tarefa (na medida em que ele dela deriva), 
O sistema hierárquico, 
As modalidades de comando, 
As relações de poder, 
As questões de responsabilidades, etc.
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Organização do Trabalho? (Mário Vidal, 1997)
“A organização do trabalho determina a atividade das pessoas ...” e cuida de “pelo menos seis aspectos interdependentes, quais sejam:
A repartição de tarefas no tempo (estrutura temporal, horarios, cadências de produção) e no espaço (arranjo físico);
Os sistemas de comunicação, cooperação e interligação entre atividades, ações e operações;
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ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO?
(MÁRIO VIDAL, 1997)
As formas de estabelecimento de rotinas e procedimentos de produção;
A formulação e negociação de exigências e padrões de desempenho produtivo, aí incluídos os sistemas de supervisão e controle;
Os mecanismos de recrutamento e seleção de pessoas para o trabalho;
Os métodos de formação, capacitação e treinamento para o trabalho.
 
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ORGANIZAÇÃO DA PRODUÇÃO
Produto
Matéria-prima
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
Local
Ferramentas
Maquinaria
Trabalho 
humano
Matéria
Prima
TECNOLOGIA
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É através do Trabalho que os seres humanos 
participam do processo de produção das 
riquezas materiais da sociedade.
É através dele que também participam da produção
da cultura e da produção da saúde/doença
Trabalhador
Riquezas
 Materiais
Cultura (jeito 
 de pensar 
 e de ser)
 Saúde/doença
Processo
de
Produção
Relações de
Produção
(emprego)
+
Processo de
Trabalho
(tecnologia e 
organização
 do trabalho)
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TRABALHO VIVO X TRABALHO MORTO
Trabalho vivo em ato: o trabalho em si do sujeito-produtor, ou seja, o trabalho criador em ação para consecução de um determinado produto.
Trabalho morto: todos aqueles produtos-meios que estão envolvidos no processo de trabalho - como ferramenta, matéria-prima ou mesmo um saber estruturado - e que são resultados de um trabalho humano anterior.
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FORMAS DE TRABALHO MORTO E VIVO DOS ATOS PRODUTIVOS 
Matéria-prima	
Ferramentas
Organização
Saberes tecnológicos
Trabalho em si
Produto
T.M.
T.M./ T.V.
T.V. / T.M.
T.V.
T.M.
T.M.
T.M. = trabalho morto
T.V. = trabalho vivo
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As relações de trabalho e as formas de organização do trabalho aprofundam o controle sobre o trabalho, impondo a utilização social do trabalho-morto, cuja propriedade é restrita, excluindo da participação social a maioria dos trabalhadores. Há que se pensar nas repercussões dessa situação para a vida e a saúde dos trabalhadores.
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SEGUNDA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Durante a primeira Revolução Industrial, as máquinas a vapor foram as principais responsáveis pelo processo de aceleramento da produção e pelas demais  transformações nas relações de trabalho e sociais como um todo. 
A máquina, aos poucos, ocupava espaços que antes eram exclusivos dos produtores, os quais passaram a desempenhar atividades cada vez mais mecânicas. Agora os produtores não eram mais os responsáveis diretos por aquilo que foi produzido, uma vez que passaram aos poucos a serem operários. Dessa forma, os lucros eram concentrados nas mãos dos patrões, detentores dos meios de produção.
A necessidade de aumento na produção dos bens de consumo e o surgimento de
novas tecnologias, impulsionou a segunda Revolução 
Industrial. O mundo ganhava velocidade com o aproveitamento
da energia elétrica e o petróleo.
O Taylorismo e Fordismo buscariam justamente otimizar 
a produção industrial e aumentar os lucros.
Começava a ser criada a cultura de produção em massa.
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TAYLORISMO
Taylorismo ou Administração científica é o 
modelo de administração desenvolvido pelo engenheiro 
norte americano Frederick Taylor (1856-1915),
considerado o pai da administração científica e um dos 
primeiros sistematizadores da disciplina científica da 
Administração de empresas. 
 O taylorismo caracteriza-se pela ênfase nas tarefas, 
objetivando o aumento da eficiência ao nível operacional.
Ele buscava ter um maior rendimento do serviço do operariado da época, o qual era desqualificado e tratado com desleixo pelas empresas. 
O estudo de "tempos e movimentos" mostrou que um "exército" industrial desqualificado significava baixa produtividade e lucros decrescentes, forçando as empresas a contratarem mais operários.
Os salários chegaram a atingir, em alguns casos, o dobro do que eram antes;
A jornada de trabalho foi reduzida consideravelmente;
Redução de custos extraordinários dentro do processo produtivo, como a eliminação de inspeções e gastos desnecessários
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TAYLOR E A “ORGANIZAÇÃO CIENTÍFICA DO TRABALHO”
Contraposição à administração tradicional que funcionava com os mecanismos de “iniciativa e incentivo”. A persuasão (incentivo) do operário só poderia ter efeito quando se tivesse o controle do trabalho.
3 princípios, visando controlar o ritmo e intensificar o trabalho.
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1º PRINCÍPIO TAYLORISTA
A interferência do conhecimento operário e sua disciplina sob o controle da gerência:
“À gerência é atribuída ... a função de reunir os conhecimentos tradicionais que no passado possuíram os trabalhadores e então classificá-los, tabulá-los, reduzí-los a normas e leis ou fórmulas, grandemente úteis ao operário para execução do seu trabalho diário.”
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1º PRINCÍPIO TAYLORISTA
Técnica utilizada:
 “análise científica” do trabalho, através do estudo do movimento elementar de cada operário, decifrando quais são úteis para eliminar os inúteis, e assim aumentar a intensificação do trabalho. Tal análise era acompanhada do registro dos tempos com o intuito de identificar o “tempo ótimo” para realizar a tarefa.
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1º PRINCÍPIO TAYLORISTA
Consequências: separação entre os que trabalham e os que planejam. 
1) padronização: elimina-se a iniciativa operária na escolha do melhor método. Esta função seria da gerência que imporia o método com o respectivo “tempo-padrão” para executá-lo;
2) projeta-se um trabalho “simplificado”, contrariamente ao trabalho concreto.
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2º PRINCÍPIO TAYLORISTA
Seleção e treinamento: diante do trabalho simplificado e já planejado, o trabalhador adequado pode ser escolhido mais facilmente, pois o que se procura não é um homem que conheça o ofício ou que tenha várias habilidades para desenvolver qualquer trabalho:
“Para benefício das raparigas, bem como da companhia, tornava-se, contudo, necessário dispensar todas as moças que não apresentassem baixo coeficiente pessoal. E, infelizmente, isso implicava no afastamento de grande parte das moças mais inteligentes, esforçadas e leais, somente porque não possuíam percepção rápida seguida de rápida reação”.
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2º PRINCÍPIO TAYLORISTA
A par da escolha do trabalhador certo para o trabalho certo estava a necessidade de treinar o indivíduo, não em uma profissão, mas de modo que executasse uma tarefa conforme a gerência indicasse:
“Bem, se você é um operário classificado, deve fazer exatamente o que este homem lhe mandar, de manha à noite. Quando ele disser para levantar a barra e andar, você levanta e anda, e quando ele mandar sentar, você senta e descansa. Você procederá assim durante o dia todo. E, mais ainda, sem reclamações”
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3º PRINCÍPIO TAYLORISTA
O elemento central da programação do trabalho passava a ser a “tarefa” ou a “ordem de
produção”: 
“A idéia de tarefa é, quiçá, o mais importante elemento na administração científica. O trabalho de cada operário é completamente planejado pela direção, pelo menos com um dia de antecedência, e cada homem recebe, na maioria dos casos, instruções escritas completas que minudeciam a tarefa de que é encarregado e também os meios usados para realizá-la... Na tarefa é especificado o que deve ser feito e também como fazê-lo, além do tempo exato concebido para a execução... A administração científica, em grande parte, consiste em preparar e fazer executar essas tarefas.”
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FORDISMO
Henry Ford (1863-1947), fundador da 
Ford Motor Company, em Highland Park,
Detroit; foi o responsável por trazer as ideias
de Taylor para a indústria automobilística, na primeira metade do século XX.
Fordismo, termo criado por Antonio Gramsci, em 1922 refere-se aos sistemas de produção em massa e gestão idealizados em 1913 pelo empresário estadunidense Henry Ford.
Trata-se de uma forma de racionalização da produção capitalista baseada em inovações técnicas e organizacionais que se articulam tendo em vista, de um lado a produção em massa e, do outro, o consumo em massa.
Ford criou o mercado de massa para os automóveis. Sua obsessão era tornar o automóvel tão barato que todos poderiam comprá-lo.
Uma das principais características do fordismo foi o aperfeiçoamento da linha de montagem. 
Filme: Tempos Modernos
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LINHAS DE MONTAGEM PARA A PRODUÇÃO EM SÉRIE.
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FORD (1913)
Ford Motor Company aplica os princípios da linha de montagem, a partir da idéia do sistema de carretilhas aéreas usado nos matadouros de Chicago para esquartejar reses.
A esteira rolante passou a ter um funcionamento ininterrupto, combinando operações extremamente parceladas dos trabalhadores.
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FORDISMO - PRINCÍPIOS
Sempre que possível, o trabalhador não dará um passo supérfluo;
2. Não permitir, em caso algum, que ele se canse inutilmente, com movimentos à direita ou à esquerda, sem proveito algum. 
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FORDISMO
Resultado prático: 
 Economia das faculdades mentais e a redução ao mínimo dos movimentos de cada operário, que, se possível, deve fazer sempre o mesmo movimento ao executar a mesma operação. 
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SUCESSO DA ORGANIZAÇÃO FORDISTA PARA A PRODUÇÃO
Resultados da produção: o tempo de montagem do chassi reduziu-se de 12h8mm para 1h33m, sendo a atividade separada em 45 operações extremamente simplificadas.
Na linha de montagem, o trabalho também foi parcelado nas mesmas proporções. Antes, realizada por uma só pessoa, com a esteira rolante ficou dividida em 84 operários.
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E O FORDISMO PARA O TRABALHO?
Fixo no seu posto de trabalho, o homem passou a ser quase um componente da máquina. Os movimentos deveriam ser feitos mecanicamente, sem interferência de sua mente, guardando, assim, perfeita harmonia com o conjunto da linha de montagem.
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O TRABALHADOR PARA O IDEAL FORDISTA
O trabalhador qualificado, antes necessário no processo de montagem, era eliminado.
Em seu lugar surgia um novo homem, cuja única função era repetir indefiidamente movimentos padronizados, desprovidos de qualquer conhecimento profissional, que para Ford “nada tem de desagradável”
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“Para certa classe de homens, o trabalho repetido, ou a reprodução contínua de uma operação idêntica, por processos que não variam nunca, constitui um espetáculo horrível. A mim me causa horror. Por preço algum do mundo poderia fazer todos os dias as mesmas coisas. 
Entretanto, atrevo-me a dizer que para a maioria a repetição nada tem de desagradável.Para certos temperamentos, a obrigação de pensar é uma verdadeira tortura, porque o ideal consiste em operações que de modo algum exijam instinto criador.” (Ford)
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VANTAGEM ECONÔMICA DO TRABALHADOR DESQUALIFICADO SOBRE O SEU ANTECESSOR
“Uns 43% de todos os serviços não requerem mais do que um dia de aprendizagem; 36% requerem de um até oito dias; 6%, de uma a duas semanas; 14%, de um mês a um ano; 1%, de um a seis anos. Este último trabalho é a fabricação dos instrumentos que, como a soldadura, requerem uma aprendizagem especial”.(Ford)
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Com a simplificação e parcelamento extremos do trabalho percebeu-se que eram reduzidas as necessidades de todo potencial humano para o trabalho.
“Os trabalhos mais fáceis foram por sua vez classificados, para verificar quais deles exigiam o uso completo das faculdades; comprovou-se então que 670 trabalhos podiam sr confiados a homens sem ambas as pernas; 237 requeriam ouso de uma só perna; em dois casos podia-se prescindir dos dois braços; em 715 casos de um braço e em 10 casos a operação podia ser feita por um cego.” (Ford)
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FORDISMO E A VALORIZAÇÃO DO CAPITAL
Coloca sob sua dependência um contingente humano antes marginalizado. O resultado final é o alargamento da reserva de braços para a indústria, com reflexos sobre o preço da força de trabalho.
Concentra no menor espaço de tempo aquela parte do trabalho que realmente transforma e valoriza a mercadoria.
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A introdução da linha de montagem teve como resultado, portanto, a desqualificação operária e a intensificação do trabalho. Aliados ao aumento da produtividade conseguido por intermédio de inovações tecnológicas, permitiram o barateamento do automóvel e a transformação dele num bem de consumo de massa.
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TOYOTISMO
Ao invés de centrar-se na produção em massa, característica do fordismo, o modelo pós-fordista fundamenta-se na ideia de flexibilidade. Por isso, trabalha com estoques reduzidos, voltando-se para a fabricação de pequenas quantidades. 
O Sistema Toyota de Produção ou simplesmente toyotismo, idealizado pelo engenheiro mecânico japonês Taiichi Ohno é considerado um dos expoentes do pós-fordismo. 
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TOYOTISMO
A finalidade desta forma de organização é: 
suprir a demanda colocada no momento exato, bem como atender um mercado diferenciado, dotado de públicos cada vez mais específicos. 
acompanhar as rápidas transformações dos padrões de consumo. 
Apesar das maravilhas e novidades que o toyotismo trouxe através da tecnologia nos modos de produção atual, esse mesmo modo desencadeou um elevado aumento das disparidades socioeconômicas e uma necessidade desenfreada de aperfeiçoamento constante para simplesmente se manter no mercado.
No que se refere à organização industrial, foi introduzida a obsolescência planejada dos produtos dada à intensidade das inovações colocadas no mercado. E ocorreu uma dispersão espacial das fábricas pelo Globo, ocasionado uma descentralização da produção. Além disso, assistiu-se também a um aumento das propagandas para fomentar o consumo.
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TOYOTISMO (DÉCADA DE 1970)
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TOYOTISMO
Características:
Japão: década de 1970
Produção de pequenos lotes variados
Chave do sucesso: aprimoramento contínuo da produtividade e da qualidade
Kanban, Terceirização, 5S, Just in Time, Subcontratação 
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A TROCA DE PARADIGMAS
	Fordismo			Toyotismo
- Produção em massa de - Produção de pequenos bens padronizados 		lotes de produtos variados
- Imensos estoques	 - Estoques mínimos
- Trabalhador alienado:	 - Trabalhador flexível: 
 tarefas repetitivas	 “pensa e executa”
- Sindicatos fortalecidos	- Sindicatos esvaziados
- Garantias trabalhistas	 - Desemprego
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TOYOTISMO - ANTECEDENTES
Princípios tayloristas-fordistas predominaram na grande indústria capitalista nos primeiros 80 anos do século XX.
Resultado: produção em massa de produtos mais homogêneos e a existência de unidades fabris concentradas e verticalizadas
Subproduto: consolidou-se o operário-massa, o trabalhador coletivo fabril, abrindo perspectivas para negociações sindicais sobre as condições de trabalho e remuneração.
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TOYOTISMO - ANTECEDENTES
Recessão de 1973: esgotamento do modelo de acumulação capitalista vigente, baseado no fordismo
como modelo de organização da produção e do processo de trabalho.
Crise do petróleo e estagflação (estagnação da produção de bens e alta inflação de preços)
Avanço da satisfação das reivindicações relacionadas à implementação de políticas de bem-estar social nos países de economia avançada e com sindicatos fortes.
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TESE DA ESPECIALIZAÇÃO FLEXÍVEL
Década de 80 – Novas estratégias de valorização: taylor-fordismo se mescla com outros processos produtivos
Terceira Itália / Suécia / EUA (Vale do Silício) /Alemanha
Substituir taylor-fordismo quanto à fragmentação e alienação do trabalho (trabalho feito em casa, uso de tecnologia informacional).
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TESE DA ESPECIALIZAÇÃO FLEXÍVEL
Criticada por:
Caráter superficial e incapacidade de expansão para a maioria dos domínios produtivos.
Retorna estratégias de extração da mais-valia absoluta (extrapolação da jornada de trabalho, exercida no lar, decorre também do desemprego estrutural pela tecnologia avançada utilizada)
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TOYOTISMO
Ou Acumulação Flexível
Novo paradigma mais consistente: revolução técnica que proporcionou à indústria japonesa, um processo ágil e lucrativo de produção de mercadorias.
Alia avanços tecnológicos (automação, robótica, microeletrônica) com novas formas de gestão da força de trabalho na produção.
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TOYOTISMO
Necessidade de atender a um mercado interno que solicita produtos diferenciados e pedidos pequenos, incentivou a busca de novos padrões de produtividade e novas formas de adequação da produção à lógica do mercado.
Novos lemas – competência e competitividade - somente possível com novas formas de controle da força de trabalho, que permitam maior expropriação da mais-valia.
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TOYOTISMO
Derrota que a Toyota impôs ao combativo sindicalismo japonês, ainda na década de 50, fomentando a criação do “sindicalismo de empresa” e do “sindicalismo de envolvimento”.
Combinando repressão com cooptação, o sindicalismo de empresa teve, como contrapartida à sua subordinação patronal, a obtenção do emprego vitalício para uma parcela dos trabalhadores das grandes empresas (cerca de 30%) e ganhos salariais decorrentes da produtividade.
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TOYOTISMO
Nova óptica produtiva, conduzida diretamente pela demanda de consumo mais individualizada, requer o máximo de flexibilização das estruturas. Em relação à :
Organização da produção
Organização da força de trabalho
Relações de trabalho
Mercado de trabalho
Organização do trabalho
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ESTRUTURA DO MERCADO DE TRABALHO EM REGIME DE ACUMULAÇÃO FLEXÍVEL
Grupo central
Mercado de trabalho primário
Flexibilidade funcional
Primeiro Grupo Periférico
Mercado de trabalho secundário
Flexibilidade numérica
Segundo Grupo Periférico
Contrato de curto prazo, tempo parcial,
Treinamento com subsídios públicos
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ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
Novas exigências de qualificação
Cada operário deve ser capaz de operar várias máquinas (em média 5, na Toyota). Combinam várias tarefas simples: trabalhadores multifuncionais, polivalentes mas desespecializados.
Uma equipe de trabalhadores opera um sistema de máquinas automatizadas.
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Partindo do desmonte da subjetividade da coletividade operária pelo taylor-fordismo e a fragmentação do trabalho, o toyotismo tem obtido mais sucesso em remontá-la, agora nos moldes adequados à lógica do capital, de participação submissa e cooptada da força de trabalho.

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