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Ventilação Mecânica

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VENTILAÇÃO MECÂNICA
É o método de ventilar artificialmente os pacientes que se encontram incapacitados de manter a ventilação pulmonar espontânea e trocas gasosas adequadas
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ANORMALIDADES DA VENTILAÇÃO
Disfunção da musculatura respiratória(trabalho respiratório aumentado) fadiga ,não consegue eliminar o CO2;
Normal de CO2 entre 35 a 45 quando maior que 45 paciente faz Narcose e com isso deprime centro respirátório(O centro respiratório é composto de vários grupos de neurônios localizados bilateralmente no bulbo e na ponte) 
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ANORMALIDADE DE OXIGENAÇÃO 
Hipoxemia PO2 menor que 50 Normal entre (a 100) ocorre risco de arritmia,paradas e hipoxia
Necessidade de PEEP uma pressão final positiva
Trabalho respiratório excessivo (paciente muito cansado,fadiga) 
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ANORMALIDADE DE OXIGENAÇÃO 
Ventilador
Monitor
Parâmetro de tudo o que acontece com o paciente;
O que faz nós termos consciência de tudo que acontece com o Paciente crítico ou não, sendo então como suporte à vida.
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OBJETIVOS DA VENTILAÇÃO MECÂNICA
fISIOLÓGICOS
Manter ou modificar troca gasosa pulmonar
Ventilação alveolar
Oxigenação arterial
Aumentar o volume pulmonar e quando muito elevado retém CO2(alcalose)
Reduzir trabalho muscular respiratório
CLÍNICOS
Reverter hipoxemia 
Reduzir o desconforto respiratório 
Reverter fadiga
Reduzir a pressão intracraniana
Permitir a sedação
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VARIÁVEIS DO CICLO VENTILATÓRIO ARTIFICIAL
Fase inspiratória
Fluxo(massa de ar) =volume/tempo
Pressão = impedância( força contrária ao deslocamento do fluxo) x fluxo
Volume fisiológico de acordo com o peso ideal e não com peso real = fluxo x tempo
Medir o volume ventilômetro
Fase expiratória 
Volume e fluxo exalados 
Medido por capnógrafo
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VARIÁVEIS DO CICLO VENTILATÓRIO ARTIFICIAL
Fase inspiratória 
Pressão positiva para insuflar Pulmões
Pode conter pausa inspiratóra
Mudando de fase de inspiratório para expiratória temos o que chamamos de ciclagem fim da INS e início da EXP
Fase expiratória 
Esvaziamento pulmões forma passiva 
Mantém ligeira pressão positiva no final PEEP
Mudança de fase ÉXP p/ INS
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EVOLUÇÃO DOS VENTILADORES 
1950 Pulmão de aço
 
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1960 BIRD MARK ATÉ HOJE UTILIZA-SE LIMITE DE VOLUME 
Por ele não ter alarmes sonoros, indentificávamos as principais alterações na ciclagem pela mudança no padrão do ruído nas fases inspiratória e expiratória.
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Muitas vidas foram salvas com este respirador.
 Hoje em dia, apesar da tecnologia avançada presente nos diversos respiradores microprocessados, o Bird Mark 7 ainda é utilizado nas enfermarias e UTIs de muitos hospitais públicos e privados no nosso País.
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única leitura direta fornecida por este respirador é a pressão, as mudanças nas relações pressão/volume e fluxo/tempo só podem ser percebidas clinicamente, por meio da ausculta pulmonar, da expansibilidade torácica e do conforto ventilatório do paciente, ou quando se dispõe de um ventilômetro, pela leitura do volume expirado.
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O ajuste de qualquer parâmetro em qualquer modalidade ventilatória, está realcionado aos seus efeitos na troca gasosa, no conforto ventilatório do paciente e nos riscos de complicações pulmonares e sistêmicas da ventilação mecânica por pressão positiva, 
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É fundamental também ter um bom conhecimento sobre o quipamento em questão para extrair o máximo possível os seus recursos em prol de uma melhor ventilação alveolar e conforto ventilatório. Quanto a capacidade do equipamento disponível, maior deverá ser a competência do profissional que o opera. menor
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válvula redutora de pressão
Entrada de gás da rede:
 Para um bom funcionamento, o Bird Mark 7 deve estar conectado à rede de gases (oxigênio) por meio de uma válvula redutora de pressão.
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Fluxo inspiratório
 Este botão permite o ajuste do fluxo inspiratório, como o fluxo é a velocidade de deslocamento do gás, neste caso este controle determina o tempo inspiratório (em segundos).
 Quanto maior o fluxo, menor o tempo e vice-versa. 
Nos adultos, estabecemos em média um tempo inspiratório de 1 segundo
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Manômetro de pressão 
  Este dispositivo registra todas as pressões nas vias aéreas (em cm H2O).
 O registro principal é o da pressão inspiratória, ela determina a expansão pulmonar e o volume corrente (que neste respirador não é registrado).
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Tempo de apnéia: 
Este botão controla o tempo de pausa do Bird (em segundos), ou seja, através dele o paciente realiza a expiração. 
Programamos normalmente um tempo expiratório maior que o inspiratório obedecendo uma relação dos tempos inspiratório-expiratório entre 1:2 ou 1:3.
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Air mix: 
Este botão permite variar a concentração de oxigênio do gás inspirado.
 Quando tracionado, libera uma mistura de aproximadamente 60% de oxigênio. Quando empurrado, libera 100% de oxigênio. 
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FREQÜÊNCIA RESPIRATÓRIA
ESTE PARÂMETRO É OBTIDO PELO SOMATÓRIO DOS TEMPOS INSPIRATÓRIO E EXPIRATÓRIO, FR = TI + TE. 
A FR JUNTO COM O VOLUME CORRENTE (NÃO AFERIDO POR ESTE RESPIRADOR) DETERMINAM A VENTILAÇÃO MINUTO ALVEOLAR E A PACO2.
pCO2 – a quantidade de ácido carbônico (existente sob a forma de CO2 e H2O ) é determinada pela pressão parcial de dióxido de carbono (pCO2). Valores acima de 45mmHg ou abaixo de 35mmHg indicam acidose ou alcalose respiratórias, respectivamente.
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NA CÂMARA DE SENSIBILIDADE, COMPARTIMENTO MAIOR ONDE SE ENCONTRA O MANÔMETRO DE PRESSÃO, TEMOS:
CONTROLE DA SENSIBILIDADE: ATRAVÉS DESTE BOTÃO, CONTROLAMOS A PRESSÃO DE DISPARO DO RESPIRADOR QUANDO O PACIENTE APRESENTA "DRIVE" RESPIRATÓRIO - VENTILAÇÃO ASSISTIDA. 
DEVEMOS MANTÊ-LA SEMPRE NO MENOR VALOR POSSÍVEL (MAIOR SENSIBILIDADE) SEM QUE OCORRA AUTO-DISPARO.
ENTRADA PARA O AR AMBIENTE: UMA PRESSÃO SUBATMOSFÉRICA É GERADA DENTRO DA CÂMARA DE SENSIBILIDADE POR MEIO DE UM DISPOSITIVO (VENTURI) QUANDO O AIR MIX ESTÁ TRACIONADO, ESTA PRESSÃO "NEGATIVA" FAZ COM QUE O AR AMBIENTE PENETRE PRIMEIRO NESTA CÂMARA ATRAVÉS DE UM FILTRO METÁLICO DE COBRE, EM SEGUIDA O AR AMBIENTE SE MISTURA COM O OXIGÊNIO NA CÂMARA DE PRESSÃO FORNECENDO UMA MISTURA GASOSA (FIO2) DE APROXIMADAMENTE 60 %.
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.Tabela com formula para calculo da FiO2 desejada 
Aplicação: indica a melhor fração inspirado de oxigênio para o 
paciente. 
 
PaO2 (conhecida) = PaO2 (desejada) 
 FiO2 (conhecida) FiO2 (desejada) 
 
ou 
 
FiO2 (desejada) = PaO2 (desejada) x FiO2 (conhecida) 
 PaO2 (conhecida) 
 
 
 Fonte: Jubran A, Tobin M. J. Reliability of pulse oximetry in titrating supplemental oxygen therapy in ventilator- 
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CÂMARA DE PRESSÃO, COMPARTIMENTO MENOR, TEMOS
Controle de pressão inspiratória:
 Neste controle programamos a pressão inspiratória, esta pressão promove a expansão dos pulmões para gerar um volume corrente. O VC não é constante durante a ventilação neste respirador, ele sofre algumas influências 
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Saída gasosa para o macronebulizador, micronebulizador e válvula expiratória (ramo fino)
Esta saída aciona os dispositivos de inalação (macro e micronebulizadores - opcionais) durante a inspiração e controla a válvula expiratória que se fecha durante a inspiração e se abre durante a expiração. 
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Saída do fluxo inspiratório (ramo grosso)
 Esta saída é responsável pelo fluxo inspiratório destinado à ventilação pulmonar (volume corrente). 
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ALGUNS TIPOS DE CIRCUITOS RESPIRATÓRIOS
FOTO - CIRCUITO EM "T" COM HME.
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Este respirador é desprovido de PEEP, alguns circuitos podem ter dispositivos com orifícios para retardar a queda pressórica durante a expiração ou então, podemos adaptar um selo d'água ou uma válvula "spring load" para fornecer PEEP.
PEEP Pressão Positiva no final da expiração 
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RESPIRADOR MONTADO.
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FILTRO UMIDIFICADOR/BACTERIANO HIDROFÓBICOS
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CPAP,
sigla para Continuous Positive Airway Pressure (Pressão Aérea Positiva Contínua)
O aparelho é constituído por um compressor de ar que, conectado à mascara, transmite pressão aérea para o paciente. 
Após a utilização constante, as vítimas da apneia passam a sentir os benefícios desse tratamento.
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Válvula de oxigênio: Como foi mencionado no início, para o bom funcionamento do respirador ele deverá estar conectado a uma válvula redutora de pressão graduada na faixa entre 3 e 4 Kgf / cm2, estas válvulas apresentam uma marcação colorida na faixa recomendada para uso. Montagem com o suporte: O suporte tipo "bengala" para o Bird permite variar o posicionamento do respirador ao redor do leito do paciente, para isso ele é composto de um cabo longo para a rede de oxigênio. Montagem direta na rede (parede): Esta montagem é feita diretamente na válvula redutora de pressão da rede de oxigênio, esta forma economiza espaço mas limita o manuseio do respirador junto ao leito.
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CIRCUITO EM "T" COM MICRONEBULIZADOR
É mais fácil de montar e diminui a possibilidade de escape de gás pelas conexões durante a VM (poucas conexões).
 O ramo fino aciona a válvula expiratória. A umidificação com o flitro HME não deixa formar condensado no circuito, ele deve ser trocado a cada 24 hs ou quando necessário
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CIRCUITO EM "Q" COM MACRONEBULIZAÇÃO
circuito é mais utilizado para aplicação de nebulização 
ideal para inalação de medicamentos) que está adaptado a uma peça "T" e uma conexão universal, esta conecta-se a outra peça "T" onde se encontra a válvula expiratória e outra conexão universal para a VA do paciente.
 O ramo fino aciona o micronebulizador e a válvula expiratória. 
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respirador fornece o modo ventilatório ciclado a pressão, nele a inspiração é finalizada quando a pressão inspiratória máxima é atingida. 
Esta modalidade deixou de ser utilizada por ser menos vantajosa para a ventilação alveolar
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 Recomenda-se, se possível, que a programação do Bird seja feita com o auxílio de um pulmão de teste antes de acoplá-lo ao paciente, isto facilita: a percepção de escapes de gás nas conexões do circuito e da VAA, a identificação de problemas na ciclagem do aparelho e o ajuste melhor do respirador antes dele ser acoplado ao paciente. 
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Considerando que neste respirador, a resistência do conjunto (paciente, circuito respiratório e VAA) pode consumir boa parte da pressão inspiratória, não está errado programar uma pressão um pouco maior que a de costume, principalmente quando nos deparamos com pacientes obstrutivos ou restritivos (obesos). 
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Lembremos que na ausência da PEEP, hipoventilação alveolar e atelectasias podem surgir com frequência, a realização 2 ou 3 vezes ao dia de expansão pulmonar com pressões inspiratórias maiores (como suspiros) pode ajudar a prevenir complicações em decorrência de acúmulo de secreções e hipoventilação. 
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 A TRAQUEOSTOMIA FINALMENTE CONQUISTOU ESPAÇO NO SUPORTE VENTILATÓRIO DE PACIENTES CRÍTICOS
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FATORES RELACIONADOS AO PACIENTE 
Uso de antimicrobianos e outras medicações 
Cirurgia Contaminação de equipamentos de terapia respiratória e anestesia
 Colonização do trato digestivo e respiratório Aspiração Biofilme em sondas (nasogástrica, nasoenteral) e tubo traqueal Colonização traqueal 
Virulência e número de microrganismos Defesas: mecânica, celular e humoral Colonização
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Traqueobronquite PNEUMONIA Inoculação, inalação
 Translocação bacteriana 
Patogênese Entrada das bactérias Evolução 
Patogênese da pneumonia relacionada à assistência à saúde e possíveis alvos para prevenção. 
Estágio 1: colonização e invasão do trato respiratório inferior
 Estágio 2: interação entre as defesas do paciente e microrganismo (número de bactérias, virulência versus defesas mecânica, humoral e celular)
 Estágio 3: evolução (colonização, traqueobronquite ou pneumonia) Dispositivos invasivos Mãos dos PS (transmissão cruzada)
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Patogenicidade Bacteriana Toxinas que atuam na membrana citoplasmática;
Toxinas que alteram a permeabilidade da membrana celular;
 Toxinas que atuam dentro da célula.
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Atualmente é um procedimento indicado com objetivo de aliviar obstruções de vias aéreas superiores, oferecer suporte ventilatório prolongado, reduzir o espaço morto, facilitar a limpeza brônquica por aspiração, permitir o desmame mais rápido, reduzir os riscos de infecção laríngea e diminuir o risco de sequelas estenóticas da traqueia.
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Sua principal indicação é em pacientes que recebem suporte ventilatório prolongado, pois estes estão expostos a uma variedade de complicações tardias decorrentes da intubação endotraqueal prolongada.
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Além disso, há outros benefícios com a conversão para uma traqueostomia, tais como: menor taxa de autoextubação; melhor conforto para o paciente; possibilidade de comunicação; possibilidade de ingesta oral; melhor higiene oral e melhor manuseio pela enfermagem.
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Apesar das diversas vantagens atribuídas à traqueostomia em pacientes de UTI que necessitam de ventilação mecânica (VM), verdadeiros benefícios e o momento ideal da confecção da traqueostomia permanecem controversos
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Diversos estudos apontam que este procedimento seria capaz de reduzir a mortalidade dos pacientes internados em UTI, assim como a mortalidade hospitalar.
Estudos apontam que a realização mais precoce do procedimento pode prevenir complicações decorrentes da intubação traqueal, tais como: ulceração da mucosa, edema de laringe, disfunção da mecânica respiratória e, em menor escala, a ocorrência de estridor laríngeo pós-extubação
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Em pacientes sob ventilação mecânica via tubo orotraqueal, é comum encontrar uma estrutura inflável em sua extremidade inferior, chamada de balonete.
 O balonete tem função de vedação, sendo importante que permaneça insuflado adequadamente, evitando escape de gás e prevenindo broncoaspiração.
 A pressão do balonete deve variar entre 20 cmH2O e 30 cmH2O, aproximadamente, devendo ser suficientemente alta para evitar escape e aspiração de secreções acumuladas acima de sua borda superior; e baixa a ponto de minimizar as lesões traqueais.

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