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* * VENTILAÇÃO MECÂNICA É o método de ventilar artificialmente os pacientes que se encontram incapacitados de manter a ventilação pulmonar espontânea e trocas gasosas adequadas * * * * * * * * ANORMALIDADES DA VENTILAÇÃO Disfunção da musculatura respiratória(trabalho respiratório aumentado) fadiga ,não consegue eliminar o CO2; Normal de CO2 entre 35 a 45 quando maior que 45 paciente faz Narcose e com isso deprime centro respirátório(O centro respiratório é composto de vários grupos de neurônios localizados bilateralmente no bulbo e na ponte) * * ANORMALIDADE DE OXIGENAÇÃO Hipoxemia PO2 menor que 50 Normal entre (a 100) ocorre risco de arritmia,paradas e hipoxia Necessidade de PEEP uma pressão final positiva Trabalho respiratório excessivo (paciente muito cansado,fadiga) * * ANORMALIDADE DE OXIGENAÇÃO Ventilador Monitor Parâmetro de tudo o que acontece com o paciente; O que faz nós termos consciência de tudo que acontece com o Paciente crítico ou não, sendo então como suporte à vida. * * OBJETIVOS DA VENTILAÇÃO MECÂNICA fISIOLÓGICOS Manter ou modificar troca gasosa pulmonar Ventilação alveolar Oxigenação arterial Aumentar o volume pulmonar e quando muito elevado retém CO2(alcalose) Reduzir trabalho muscular respiratório CLÍNICOS Reverter hipoxemia Reduzir o desconforto respiratório Reverter fadiga Reduzir a pressão intracraniana Permitir a sedação * * VARIÁVEIS DO CICLO VENTILATÓRIO ARTIFICIAL Fase inspiratória Fluxo(massa de ar) =volume/tempo Pressão = impedância( força contrária ao deslocamento do fluxo) x fluxo Volume fisiológico de acordo com o peso ideal e não com peso real = fluxo x tempo Medir o volume ventilômetro Fase expiratória Volume e fluxo exalados Medido por capnógrafo * * VARIÁVEIS DO CICLO VENTILATÓRIO ARTIFICIAL Fase inspiratória Pressão positiva para insuflar Pulmões Pode conter pausa inspiratóra Mudando de fase de inspiratório para expiratória temos o que chamamos de ciclagem fim da INS e início da EXP Fase expiratória Esvaziamento pulmões forma passiva Mantém ligeira pressão positiva no final PEEP Mudança de fase ÉXP p/ INS * * EVOLUÇÃO DOS VENTILADORES 1950 Pulmão de aço * * * * 1960 BIRD MARK ATÉ HOJE UTILIZA-SE LIMITE DE VOLUME Por ele não ter alarmes sonoros, indentificávamos as principais alterações na ciclagem pela mudança no padrão do ruído nas fases inspiratória e expiratória. * * Muitas vidas foram salvas com este respirador. Hoje em dia, apesar da tecnologia avançada presente nos diversos respiradores microprocessados, o Bird Mark 7 ainda é utilizado nas enfermarias e UTIs de muitos hospitais públicos e privados no nosso País. * * única leitura direta fornecida por este respirador é a pressão, as mudanças nas relações pressão/volume e fluxo/tempo só podem ser percebidas clinicamente, por meio da ausculta pulmonar, da expansibilidade torácica e do conforto ventilatório do paciente, ou quando se dispõe de um ventilômetro, pela leitura do volume expirado. * * O ajuste de qualquer parâmetro em qualquer modalidade ventilatória, está realcionado aos seus efeitos na troca gasosa, no conforto ventilatório do paciente e nos riscos de complicações pulmonares e sistêmicas da ventilação mecânica por pressão positiva, * * É fundamental também ter um bom conhecimento sobre o quipamento em questão para extrair o máximo possível os seus recursos em prol de uma melhor ventilação alveolar e conforto ventilatório. Quanto a capacidade do equipamento disponível, maior deverá ser a competência do profissional que o opera. menor * * válvula redutora de pressão Entrada de gás da rede: Para um bom funcionamento, o Bird Mark 7 deve estar conectado à rede de gases (oxigênio) por meio de uma válvula redutora de pressão. * * Fluxo inspiratório Este botão permite o ajuste do fluxo inspiratório, como o fluxo é a velocidade de deslocamento do gás, neste caso este controle determina o tempo inspiratório (em segundos). Quanto maior o fluxo, menor o tempo e vice-versa. Nos adultos, estabecemos em média um tempo inspiratório de 1 segundo * * Manômetro de pressão Este dispositivo registra todas as pressões nas vias aéreas (em cm H2O). O registro principal é o da pressão inspiratória, ela determina a expansão pulmonar e o volume corrente (que neste respirador não é registrado). * * Tempo de apnéia: Este botão controla o tempo de pausa do Bird (em segundos), ou seja, através dele o paciente realiza a expiração. Programamos normalmente um tempo expiratório maior que o inspiratório obedecendo uma relação dos tempos inspiratório-expiratório entre 1:2 ou 1:3. * * Air mix: Este botão permite variar a concentração de oxigênio do gás inspirado. Quando tracionado, libera uma mistura de aproximadamente 60% de oxigênio. Quando empurrado, libera 100% de oxigênio. * * FREQÜÊNCIA RESPIRATÓRIA ESTE PARÂMETRO É OBTIDO PELO SOMATÓRIO DOS TEMPOS INSPIRATÓRIO E EXPIRATÓRIO, FR = TI + TE. A FR JUNTO COM O VOLUME CORRENTE (NÃO AFERIDO POR ESTE RESPIRADOR) DETERMINAM A VENTILAÇÃO MINUTO ALVEOLAR E A PACO2. pCO2 – a quantidade de ácido carbônico (existente sob a forma de CO2 e H2O ) é determinada pela pressão parcial de dióxido de carbono (pCO2). Valores acima de 45mmHg ou abaixo de 35mmHg indicam acidose ou alcalose respiratórias, respectivamente. * * NA CÂMARA DE SENSIBILIDADE, COMPARTIMENTO MAIOR ONDE SE ENCONTRA O MANÔMETRO DE PRESSÃO, TEMOS: CONTROLE DA SENSIBILIDADE: ATRAVÉS DESTE BOTÃO, CONTROLAMOS A PRESSÃO DE DISPARO DO RESPIRADOR QUANDO O PACIENTE APRESENTA "DRIVE" RESPIRATÓRIO - VENTILAÇÃO ASSISTIDA. DEVEMOS MANTÊ-LA SEMPRE NO MENOR VALOR POSSÍVEL (MAIOR SENSIBILIDADE) SEM QUE OCORRA AUTO-DISPARO. ENTRADA PARA O AR AMBIENTE: UMA PRESSÃO SUBATMOSFÉRICA É GERADA DENTRO DA CÂMARA DE SENSIBILIDADE POR MEIO DE UM DISPOSITIVO (VENTURI) QUANDO O AIR MIX ESTÁ TRACIONADO, ESTA PRESSÃO "NEGATIVA" FAZ COM QUE O AR AMBIENTE PENETRE PRIMEIRO NESTA CÂMARA ATRAVÉS DE UM FILTRO METÁLICO DE COBRE, EM SEGUIDA O AR AMBIENTE SE MISTURA COM O OXIGÊNIO NA CÂMARA DE PRESSÃO FORNECENDO UMA MISTURA GASOSA (FIO2) DE APROXIMADAMENTE 60 %. * * .Tabela com formula para calculo da FiO2 desejada Aplicação: indica a melhor fração inspirado de oxigênio para o paciente. PaO2 (conhecida) = PaO2 (desejada) FiO2 (conhecida) FiO2 (desejada) ou FiO2 (desejada) = PaO2 (desejada) x FiO2 (conhecida) PaO2 (conhecida) Fonte: Jubran A, Tobin M. J. Reliability of pulse oximetry in titrating supplemental oxygen therapy in ventilator- * * CÂMARA DE PRESSÃO, COMPARTIMENTO MENOR, TEMOS Controle de pressão inspiratória: Neste controle programamos a pressão inspiratória, esta pressão promove a expansão dos pulmões para gerar um volume corrente. O VC não é constante durante a ventilação neste respirador, ele sofre algumas influências * * Saída gasosa para o macronebulizador, micronebulizador e válvula expiratória (ramo fino) Esta saída aciona os dispositivos de inalação (macro e micronebulizadores - opcionais) durante a inspiração e controla a válvula expiratória que se fecha durante a inspiração e se abre durante a expiração. * * Saída do fluxo inspiratório (ramo grosso) Esta saída é responsável pelo fluxo inspiratório destinado à ventilação pulmonar (volume corrente). * * ALGUNS TIPOS DE CIRCUITOS RESPIRATÓRIOS FOTO - CIRCUITO EM "T" COM HME. * * Este respirador é desprovido de PEEP, alguns circuitos podem ter dispositivos com orifícios para retardar a queda pressórica durante a expiração ou então, podemos adaptar um selo d'água ou uma válvula "spring load" para fornecer PEEP. PEEP Pressão Positiva no final da expiração * * RESPIRADOR MONTADO. * * FILTRO UMIDIFICADOR/BACTERIANO HIDROFÓBICOS * * CPAP, sigla para Continuous Positive Airway Pressure (Pressão Aérea Positiva Contínua) O aparelho é constituído por um compressor de ar que, conectado à mascara, transmite pressão aérea para o paciente. Após a utilização constante, as vítimas da apneia passam a sentir os benefícios desse tratamento. * * Válvula de oxigênio: Como foi mencionado no início, para o bom funcionamento do respirador ele deverá estar conectado a uma válvula redutora de pressão graduada na faixa entre 3 e 4 Kgf / cm2, estas válvulas apresentam uma marcação colorida na faixa recomendada para uso. Montagem com o suporte: O suporte tipo "bengala" para o Bird permite variar o posicionamento do respirador ao redor do leito do paciente, para isso ele é composto de um cabo longo para a rede de oxigênio. Montagem direta na rede (parede): Esta montagem é feita diretamente na válvula redutora de pressão da rede de oxigênio, esta forma economiza espaço mas limita o manuseio do respirador junto ao leito. * * CIRCUITO EM "T" COM MICRONEBULIZADOR É mais fácil de montar e diminui a possibilidade de escape de gás pelas conexões durante a VM (poucas conexões). O ramo fino aciona a válvula expiratória. A umidificação com o flitro HME não deixa formar condensado no circuito, ele deve ser trocado a cada 24 hs ou quando necessário * * CIRCUITO EM "Q" COM MACRONEBULIZAÇÃO circuito é mais utilizado para aplicação de nebulização ideal para inalação de medicamentos) que está adaptado a uma peça "T" e uma conexão universal, esta conecta-se a outra peça "T" onde se encontra a válvula expiratória e outra conexão universal para a VA do paciente. O ramo fino aciona o micronebulizador e a válvula expiratória. * * respirador fornece o modo ventilatório ciclado a pressão, nele a inspiração é finalizada quando a pressão inspiratória máxima é atingida. Esta modalidade deixou de ser utilizada por ser menos vantajosa para a ventilação alveolar * * Recomenda-se, se possível, que a programação do Bird seja feita com o auxílio de um pulmão de teste antes de acoplá-lo ao paciente, isto facilita: a percepção de escapes de gás nas conexões do circuito e da VAA, a identificação de problemas na ciclagem do aparelho e o ajuste melhor do respirador antes dele ser acoplado ao paciente. * * Considerando que neste respirador, a resistência do conjunto (paciente, circuito respiratório e VAA) pode consumir boa parte da pressão inspiratória, não está errado programar uma pressão um pouco maior que a de costume, principalmente quando nos deparamos com pacientes obstrutivos ou restritivos (obesos). * * Lembremos que na ausência da PEEP, hipoventilação alveolar e atelectasias podem surgir com frequência, a realização 2 ou 3 vezes ao dia de expansão pulmonar com pressões inspiratórias maiores (como suspiros) pode ajudar a prevenir complicações em decorrência de acúmulo de secreções e hipoventilação. * * * * * * * * A TRAQUEOSTOMIA FINALMENTE CONQUISTOU ESPAÇO NO SUPORTE VENTILATÓRIO DE PACIENTES CRÍTICOS * * FATORES RELACIONADOS AO PACIENTE Uso de antimicrobianos e outras medicações Cirurgia Contaminação de equipamentos de terapia respiratória e anestesia Colonização do trato digestivo e respiratório Aspiração Biofilme em sondas (nasogástrica, nasoenteral) e tubo traqueal Colonização traqueal Virulência e número de microrganismos Defesas: mecânica, celular e humoral Colonização * * Traqueobronquite PNEUMONIA Inoculação, inalação Translocação bacteriana Patogênese Entrada das bactérias Evolução Patogênese da pneumonia relacionada à assistência à saúde e possíveis alvos para prevenção. Estágio 1: colonização e invasão do trato respiratório inferior Estágio 2: interação entre as defesas do paciente e microrganismo (número de bactérias, virulência versus defesas mecânica, humoral e celular) Estágio 3: evolução (colonização, traqueobronquite ou pneumonia) Dispositivos invasivos Mãos dos PS (transmissão cruzada) * * Patogenicidade Bacteriana Toxinas que atuam na membrana citoplasmática; Toxinas que alteram a permeabilidade da membrana celular; Toxinas que atuam dentro da célula. * * Atualmente é um procedimento indicado com objetivo de aliviar obstruções de vias aéreas superiores, oferecer suporte ventilatório prolongado, reduzir o espaço morto, facilitar a limpeza brônquica por aspiração, permitir o desmame mais rápido, reduzir os riscos de infecção laríngea e diminuir o risco de sequelas estenóticas da traqueia. * * Sua principal indicação é em pacientes que recebem suporte ventilatório prolongado, pois estes estão expostos a uma variedade de complicações tardias decorrentes da intubação endotraqueal prolongada. * * Além disso, há outros benefícios com a conversão para uma traqueostomia, tais como: menor taxa de autoextubação; melhor conforto para o paciente; possibilidade de comunicação; possibilidade de ingesta oral; melhor higiene oral e melhor manuseio pela enfermagem. * * Apesar das diversas vantagens atribuídas à traqueostomia em pacientes de UTI que necessitam de ventilação mecânica (VM), verdadeiros benefícios e o momento ideal da confecção da traqueostomia permanecem controversos * * Diversos estudos apontam que este procedimento seria capaz de reduzir a mortalidade dos pacientes internados em UTI, assim como a mortalidade hospitalar. Estudos apontam que a realização mais precoce do procedimento pode prevenir complicações decorrentes da intubação traqueal, tais como: ulceração da mucosa, edema de laringe, disfunção da mecânica respiratória e, em menor escala, a ocorrência de estridor laríngeo pós-extubação * * Em pacientes sob ventilação mecânica via tubo orotraqueal, é comum encontrar uma estrutura inflável em sua extremidade inferior, chamada de balonete. O balonete tem função de vedação, sendo importante que permaneça insuflado adequadamente, evitando escape de gás e prevenindo broncoaspiração. A pressão do balonete deve variar entre 20 cmH2O e 30 cmH2O, aproximadamente, devendo ser suficientemente alta para evitar escape e aspiração de secreções acumuladas acima de sua borda superior; e baixa a ponto de minimizar as lesões traqueais.
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