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WR Educacional - Educação de Excelência WR Educacional - Educação de Excelência Avenida Érico Veríssimo, 105 – Solar dos Lagos – São Lourenço-MG CEP: 37.470-000 Email: atendimento@wreducacional.com.br Telefones: (21)3942-9090 (11)3042-9095 (35)3331-7913 WR Educacional - Educação de Excelência Avenida Érico Veríssimo, 105 – Solar dos Lagos – São Lourenço-MG CEP: 37.470-000 Email: atendimento@wreducacional.com.br Telefones: (21)3942-9090 (11)3042-9095 (35)3331-7913 BEM-VINDO AO CURSO! Noções Básicas em Anatomia Humana VOCÊ ESTÁ ESTUDANDO A APOSTILA: ANATOMIA HUMANA WR Educacional - Educação de Excelência Avenida Érico Veríssimo, 105 – Solar dos Lagos – São Lourenço-MG CEP: 37.470-000 Email: atendimento@wreducacional.com.br Telefones: (21)3942-9090 (11)3042-9095 (35)3331-7913 Avenida Érico Veríssimo, 105 – Solar dos Lagos – São Lourenço-MG CEP: 37.470-000 Email: atendimento@wreducacional.com.br Telefones: (21)3942-9090 (11)3042-9095 (35)3331-7913 WR Educacional - Educação de Excelência Avenida Érico Veríssimo, 105 – Solar dos Lagos – São Lourenço-MG CEP: 37.470-000 Email: atendimento@wreducacional.com.br Telefones: (21)3942-9090 (11)3042-9095 (35)3331-7913 DICAS IMPORTANTES PARA O BOM APROVEITAMENTO • O objetivo principal é aprender o conteúdo, e não apenas terminar o curso. • Leia todo o conteúdo com atenção redobrada, não tenha pressa. • Explore profundamente as ilustrações explicativas, pois elas são fundamentais para exemplificar e melhorar o entendimento sobre o conteúdo. • Quanto mais aprofundar seus conhecimentos mais se diferenciará dos demais alunos dos cursos. • O aproveitamento que cada aluno faz, é você que fará a diferência entre os “alunos certificados” dos “alunos capacitados”. • Busque complementar sua formação fora do ambiente virtual onde faz o curso, buscando novas informações e leituras extras, e quando necessário procurando executar atividades práticas que não são possíveis de serem feitas durante o curso. • A aprendizagem não se faz apenas no momento em que está realizando o curso, mas sim durante todo o dia-a-dia. Ficar atento às coisas que estão à sua volta permite encontrar elementos para reforçar aquilo que foi aprendido. • Critique o que está aprendendo, verificando sempre a aplicação do conteúdo no dia- a-dia. O aprendizado só tem sentido quando é efetivamente colocado em prática. WR Educacional - Educação de Excelência Avenida Érico Veríssimo, 105 – Solar dos Lagos – São Lourenço-MG CEP: 37.470-000 Email: atendimento@wreducacional.com.br Telefones: (21)3942-9090 (11)3042-9095 (35)3331-7913 CONTEÚDO 01 - Anatomia Humana 02 - Terminologia Usada Na Osteologia 03 - Esqueleto Axial I 04 - Esqueleto Axial Ii 05 - Esqueleto Do Tórax 06 - Crânio 07 - Esqueleto Apendicular I 08 - Esqueleto Apendicular Ii 09 - Esqueleto Apendicular Iii 10 - Esqueleto Apendicular Iv 11 - Esqueleto Apendicular V 12 - Esqueleto Apendicular Vi 13 - Articulações (:junturas ) I 14 - Articulações (:junturas ) Ii WR Educacional - Educação de Excelência Avenida Érico Veríssimo, 105 – Solar dos Lagos – São Lourenço-MG CEP: 37.470-000 Email: atendimento@wreducacional.com.br Telefones: (21)3942-9090 (11)3042-9095 (35)3331-7913 15 - Articulações (:junturas ) Iii 16 - Articulações (:junturas ) Iv 17 - Articulações (:junturas ) V 18 - Articulações (:junturas ) Vi 19 - Músculos Do Membro Superior I 20 - Músculos Do Membro Superior Ii 21 - Ação Muscular-Membro Superior I 22 - Ação Muscular-Membro Superior Ii 23 - Músculos Do Membro Inferior I 24 - Músculos Do Membro Inferior Ii 25 - Neuroanatomia 26 - Sistema Digestório 27 - Sistema Circulatório I 28 - Sistema Circulatório Ii 29 - Sistema Circulatório Iii WR Educacional - Educação de Excelência Avenida Érico Veríssimo, 105 – Solar dos Lagos – São Lourenço-MG CEP: 37.470-000 Email: atendimento@wreducacional.com.br Telefones: (21)3942-9090 (11)3042-9095 (35)3331-7913 30 - Sistema Circulatório Iv 31 - Sistema Circulatório V 32 - Sistema Circulatório Vi 33 - Sistema Circulatório Vii 34 - Sistema Circulatório Viii 35 - Sistema Circulatório Ix 36 - Sistema Circulatório X 37 - Sistema Linfático I 38 - Sistema Linfático Ii 39 - Sistema Urinário WR Educacional - Educação de Excelência Avenida Érico Veríssimo, 105 – Solar dos Lagos – São Lourenço-MG CEP: 37.470-000 Email: atendimento@wreducacional.com.br Telefones: (21)3942-9090 (11)3042-9095 (35)3331-7913 1 - Anatomia Humana A anatomia é a ciência que estuda a estrutura de nosso corpo. É dividida em Anatomia Sistêmica (estuda o corpo em uma série de sistemas de órgãos, tais como, ósseo, articular, circulatório, etc.); Anatomia Regional (estuda as regiões do corpo como tórax, abdome, coxa, braço) e Anatomia Clínica (que enfatiza aspectos da estrutura e da função do corpo que são importantes no exercício das áreas relacionadas à saúde). Posição Anatômica As descrições anatômicas tendem a relacionar a estrutura com a posição anatômica, padronizando e facilitando o seu entendimento. O indivíduo em posição anatômica: • Está em pé (posição ereta ou ortostática); • Com a cabeça voltada anteriormente e o olhar na linha do horizonte; • Tem os membros superiores pendentes ao longo do tronco, com as palmas das mãos voltadas anteriormente; • Tem os membros inferiores justapostos, com os dedos dos pés direcionados anteriormente. Termos De Posição E Direção Descrevem as relações das partes do nosso corpo em posição anatômica. • Anterior ou ventral: voltado ou mais próximo da fronte; • Posterior ou dorsal: voltado ou mais próximo do dorso; WR Educacional - Educação de Excelência Avenida Érico Veríssimo, 105 – Solar dos Lagos – São Lourenço-MG CEP: 37.470-000 Email: atendimento@wreducacional.com.br Telefones: (21)3942-9090 (11)3042-9095 (35)3331-7913 • Superior ou cranial: voltado ou mais próximo da cabeça; • Inferior ou podálico: voltado ou mais próximo do pé; • Medial: mais próximo do plano mediano; • Lateral: mais próximo do plano mediano; • Intermédio: entre uma estrutura lateral e outra medial; • Proximal: mais próximo do tronco ou do ponto de origem do membro; • Distal: mais distante do tronco ou do ponto de origem do membro; • Médio: entre uma estrutura proximal e outra distal; • Superficial: mais próximo da superfície; • Profundo: mais distante da superfície; • Interno: no interior de um órgão ou de uma cavidade; • Externo: externamente a um órgão ou a uma cavidade; • Ipsilateral: do mesmo lado; • Contralateral: do lado oposto. 2 - Terminologia Usada Na Osteologia • Linha – margem óssea suave; • Crista – margem óssea proeminente; • Tubérculo – pequena saliência arredondada; WR Educacional - Educação de Excelência Avenida Érico Veríssimo, 105 – Solar dos Lagos – São Lourenço-MG CEP: 37.470-000 Email: atendimento@wreducacional.com.br Telefones: (21)3942-9090 (11)3042-9095 (35)3331-7913 • Tuberosidade – média saliência arredondada; • Trocanter – grande saliência arredondada; • Maléolo – saliência óssea semelhante à cabeça de um martelo; • Espinha – projeção óssea afilada; • Processo – projeção óssea; • Ramo – processo alongado; • Faceta – superfície articular lisa e tendendo a plana; • Fissura – abertura óssea em forma de fenda; • Forame – abertura óssea arredondada; • Fossa – pequena depressão óssea; • Cavidade – grande depressão óssea; • Sulco – depressão óssea estreita e alongada; • Meato – canal ósseo; • Côndilo – proeminência elíptica que se articula com outro osso; • Epicôndilo – pequena proeminência óssea situada acima do côndilo; • Cabeça – extremidade arredondada de um osso longo, geralmente separada do corpodo osso através de uma região estreitada denominada colo. 3 - Esqueleto Axial I Coluna Vertebral WR Educacional - Educação de Excelência Avenida Érico Veríssimo, 105 – Solar dos Lagos – São Lourenço-MG CEP: 37.470-000 Email: atendimento@wreducacional.com.br Telefones: (21)3942-9090 (11)3042-9095 (35)3331-7913 Canal vertebral Forames intervertebrais Características De Uma Vértebra Típica Corpo vertebral Forame vertebral Arco vertebral Pedículo do arco vertebral Lâmina do arco vertebral Processo espinhoso Processo transverso Processo articular superior Processo articular inferior Vértebras Cervicais (Ci-Cvii) Forame transversário Atlas (Ci) Face articular superior Face articular inferior Arco anterior do atlas Tubérculo anterior WR Educacional - Educação de Excelência Avenida Érico Veríssimo, 105 – Solar dos Lagos – São Lourenço-MG CEP: 37.470-000 Email: atendimento@wreducacional.com.br Telefones: (21)3942-9090 (11)3042-9095 (35)3331-7913 Arco posterior do atlas Tubérculo posterior Áxis (Cii) Dente do áxis Vértebra proeminente (CVII) Vértebra Torácica (Ti-Txii) Fóvea costal superior Fóvea costal inferior Fóvea costal do processo transverso 4 - Esqueleto Axial Ii Sacro (Si-Sv) Base do sacro Promontório Asa do sacro Processo articular superior Parte lateral Face auricular Tuberosidade do sacro WR Educacional - Educação de Excelência Avenida Érico Veríssimo, 105 – Solar dos Lagos – São Lourenço-MG CEP: 37.470-000 Email: atendimento@wreducacional.com.br Telefones: (21)3942-9090 (11)3042-9095 (35)3331-7913 Face pélvica Forames sacrais anteriores Face dorsal Crista sacral mediana Forames sacrais posteriores Canal sacral Hiato sacral 5 - Esqueleto Do Tórax Caixa Torácica WR Educacional - Educação de Excelência Avenida Érico Veríssimo, 105 – Solar dos Lagos – São Lourenço-MG CEP: 37.470-000 Email: atendimento@wreducacional.com.br Telefones: (21)3942-9090 (11)3042-9095 (35)3331-7913 6 - Crânio 7 - Esqueleto Apendicular I WR Educacional - Educação de Excelência Avenida Érico Veríssimo, 105 – Solar dos Lagos – São Lourenço-MG CEP: 37.470-000 Email: atendimento@wreducacional.com.br Telefones: (21)3942-9090 (11)3042-9095 (35)3331-7913 Escápula Margens medial, lateral e superior Ângulo inferior Fossa subescapular Espinha da escápula Fossa supra-espinal Fossa infra-espinal Acrômio Cavidade glenoidal Processo coracoide Clavícula Extremidade esternal Corpo da clavícula Extremidade acromial Tubérculo conoide Úmero Cabeça do úmero Colo anatômico Tubérculo maior WR Educacional - Educação de Excelência Avenida Érico Veríssimo, 105 – Solar dos Lagos – São Lourenço-MG CEP: 37.470-000 Email: atendimento@wreducacional.com.br Telefones: (21)3942-9090 (11)3042-9095 (35)3331-7913 Tubérculo menor Sulco inter tubercular Colo cirúrgico Corpo do úmero Tuberosidade do músculo deltoide Côndilo do úmero Tróclea do úmero Capítulo do úmero Fossa do olécrano Fossa coronoidea 8 - Esqueleto Apendicular Ii Epicôndilo medial Sulco do nervo ulnar Epicôndilo lateral Rádio Cabeça do rádio Circunferência articular Colo do rádio WR Educacional - Educação de Excelência Avenida Érico Veríssimo, 105 – Solar dos Lagos – São Lourenço-MG CEP: 37.470-000 Email: atendimento@wreducacional.com.br Telefones: (21)3942-9090 (11)3042-9095 (35)3331-7913 Corpo do rádio Tuberosidade do rádio Processo estiloide do rádio Tubérculo dorsal Incisura ulnar Face articular carpal Ulna Olécrano Incisura troclear Processo coronoide Tuberosidade da ulna Incisura radial Corpo da ulna Cabeça da ulna Processo estiloide da ulna Ossos Carpais Fileira proximal: escafoide, semilunar, piramidal e pisiforme Fileira distal: trapézio, trapezoide, capitato e hamato (hâmulo do hamato) Ossos Metacarpais(I-V) WR Educacional - Educação de Excelência Avenida Érico Veríssimo, 105 – Solar dos Lagos – São Lourenço-MG CEP: 37.470-000 Email: atendimento@wreducacional.com.br Telefones: (21)3942-9090 (11)3042-9095 (35)3331-7913 Base metacarpal Corpo metacarpal Cabeça metacarpal Ossos Dos Dedos(I-V) Falanges proximal, média e distal 9 - Esqueleto Apendicular Iii Acetábulo Fossa do acetábulo Incisura do acetábulo Face semiluna Forame obturado Ramo isquiopúbico Asa Do Ílio Crista ilíaca Tubérculo ilíaco Espinha ilíaca ântero-superior Espinha ilíaca ântero-inferior Espinha ilíaca póstero-superior WR Educacional - Educação de Excelência Avenida Érico Veríssimo, 105 – Solar dos Lagos – São Lourenço-MG CEP: 37.470-000 Email: atendimento@wreducacional.com.br Telefones: (21)3942-9090 (11)3042-9095 (35)3331-7913 Espinha ilíaca póstero-inferior Fossa ilíaca Linha arqueada Face auricular Tuberosidade ilíaca Ísquio Corpo do ísquio Túber isquiático Espinha isquiática Incisura isquiática menor Púbis Corpo do púbis Tubérculo púbico Face sinfisial Ramo superior do púbis Eminência iliopúbica Linha pectínea do púbis 10 - Esqueleto Apendicular Iv WR Educacional - Educação de Excelência Avenida Érico Veríssimo, 105 – Solar dos Lagos – São Lourenço-MG CEP: 37.470-000 Email: atendimento@wreducacional.com.br Telefones: (21)3942-9090 (11)3042-9095 (35)3331-7913 Fêmur Cabeça do Fêmur Fóvea da cabeça do Fêmur Colo do fêmur Trocanter maior Trocanter menor Crista inter trocantérica Corpo do Fêmur Linha áspera tuberosidade glútea Face poplítea Côndilo medial Epicôndilo medial Côndilo lateral Epicôndilo lateral Face patelar Fossa intercondilar Patela Base da patela WR Educacional - Educação de Excelência Avenida Érico Veríssimo, 105 – Solar dos Lagos – São Lourenço-MG CEP: 37.470-000 Email: atendimento@wreducacional.com.br Telefones: (21)3942-9090 (11)3042-9095 (35)3331-7913 Ápice da patela Face articular Tíbia Côndilo medial Côndilo lateral Face articular superior Eminência inter condilar Corpo Da Tíbia Tuberosidade da tíbia Margem anterior Maléolo medial Incisura fibular 11 - Esqueleto Apendicular V Fíbula Cabeça da fíbula Ápice da cabeça da fíbula Colo da fíbula Corpo da fíbula WR Educacional - Educação de Excelência Avenida Érico Veríssimo, 105 – Solar dos Lagos – São Lourenço-MG CEP: 37.470-000 Email: atendimento@wreducacional.com.br Telefones: (21)3942-9090 (11)3042-9095 (35)3331-7913 Maléolo lateral Face articular do maléolo lateral Fossa do maléolo lateral Tálus Cabeça do tálus Colo do tálus Tróclea do tálus Processo lateral do tálus Processo posterior do tálus Calcâneo Tuberosidade do calcâneo Sustentáculo do tálus Cuneiformes Medial, Intermédio E Lateral Cuboide Tuberosidade do cuboide Ossos Metatarsais (I-V) Base metatarsal Corpo metatarsal Cabeça metatarsal WR Educacional - Educação de Excelência Avenida Érico Veríssimo, 105 – Solar dos Lagos – São Lourenço-MG CEP: 37.470-000 Email: atendimento@wreducacional.com.br Telefones: (21)3942-9090 (11)3042-9095 (35)3331-7913 Tuberosidade do primeiro metatarsal Tuberosidade do quinto metatarsal Ossos Dos Dedos(I-V) Falanges proximal, média e distal. Pelve Óssea ( Ossos De Quadril+Sacro+Cóccix ) Abertura superior da pelve Abertura inferior da pelve Ângulo subpúbico Pelve maior Pelve menor 12 - Esqueleto Apendicular Vi Cavidade pélvica Articulação sacroilíaca Sínfise púbica 13 - Articulações (:junturas ) I Articulação, s.f. - denominação que se dá aos modos de união dos ossos entre si; união entre peças de um aparelho ou máquina. Juntura,s.f. - O mesmo que junção; junta; articulação; união. WR Educacional - Educação de Excelência Avenida Érico Veríssimo, 105 – Solar dos Lagos – São Lourenço-MG CEP: 37.470-000 Email: atendimento@wreducacional.com.br Telefones: (21)3942-9090 (11)3042-9095 (35)3331-7913 O sentido da palavra articulação sugere movimento entre duas peças, porém, isso nem sempre é verdade. Assim, devemos ressaltar o significado correto da palavra, que é "união", sem pressupor que possam ocorrer deslocamentos entre os elementos relacionados. Em anatomia, articulações ou junturas são as uniões funcionais entre os diferentes ossos do esqueleto. Vários são os tipos existentes e diferenciam-se pelo tipo de movimento que ocorre, ou não, entre os ossos unidos. O desenvolvimento das articulações dá-se ainda no período embrionário, quando o mesoderma organiza-se em núcleos contínuos em forma de eixos ou colunas. A partir desse momento surgem os primeiros indícios dos ossos e articulações pela condensação do mesoderma em determinados locais e formas. Esse mesoderma condrificará e posteriormente se ossificará, dando origem aos ossos. As porções não condensadas de mesoderma indiferenciado ali interpostas podem se desenvolver em três direções dando origem a: tecidos fibrosos que não permitem movimentos, como no caso dos ossos do crânio; tecidos cartilagíneos como por exemplo na união entre os ossos púbicos, que permitem movimentos parciais e finalmente, pode também ocorrer a diferenciação em tecido frouxo com a formação de uma cavidade entre as partes, o que resultará em uma articulação com movimentos amplos. Os tecidos circunjacentes aos núcleos mesodérmicos darão origem ao periósteo e pericôndrio e a extensão destes por sobre as extremidades desses núcleos irá formar as cápsulas articulares. A espessura dessas cápsulas não é uniforme, e os espessamentos que nela ocorrem são os elementos de reforço denominadas ligamentos. Classificação Das Articulações As articulações ou junturas são classificadas de acordo com sua estrutura, amplitude de movimento e também segundo os eixos em torno dos quais esses ocorrem. Assim, as articulações imóveis ou sinartroses, denominadas junturas fibrosas são WR Educacional - Educação de Excelência Avenida Érico Veríssimo, 105 – Solar dos Lagos – São Lourenço-MG CEP: 37.470-000 Email: atendimento@wreducacional.com.br Telefones: (21)3942-9090 (11)3042-9095 (35)3331-7913 aquelas onde o contato entre os ossos é quase direto, com interposição de fina camada de tecido conjuntivo e onde o movimento é quase inexistente. As junturas fibrosas podem ser de três tipos: sindesmose, sutura e gonfose. Sindesmose é a articulação na qual dois ossos são unidos por fortes ligamentos interósseos e não há superfície cartilaginosa na área de união. Exemplo: articulação tíbio- fibular distal. Sutura é a articulação onde as margens ósseas são contíguas e separadas por uma delgada camada de tecido fibroso. Esse tipo de articulação só é encontrado no crânio e pode ser de três tipos: Sutura serrátil, quando as margens dos ossos são encaixadas e unidas por uma série de saliências e reentrâncias em forma de serra,como observado entre os ossos parietais; sutura escamosa, formada pela sobreposição de dois ossos contíguos, como entre o temporal e o parietal e sutura plana onde duas superfícies ósseas contíguas se apõem como entre as partes horizontais dos ossos palatinos ou entre os maxilares. Gonfose é a articulação de um processo cônico em uma cavidade e só é observada nas articulações entre as raízes dos dentes e os alvéolos da mandíbula e da maxila. As articulações com pequeno ou limitado grau de movimento, denominadas anfiartroses são as junturas cartilagíneas, onde as uniões entre as superfícies ósseas contíguas são feitas por cartilagem. Os tipos existentes são a sínfise e a sincondrose. Sínfise é a união por discos fibrocartilaginosos achatados cuja estrutura pode ser complexa. São observadas entre cada dois corpos vertebrais e entre os dois ossos púbicos. Sincondroses são formas temporárias de articulação, uma vez que na idade adulta a cartilagem é convertida em osso. São encontradas nas extremidades dos ossos longos entre as epífises e metáfises e também entre os ossos esfenoide e occipital, na base do crânio. O tipo de articulação mais frequente no corpo humano são as diartroses ou junturas WR Educacional - Educação de Excelência Avenida Érico Veríssimo, 105 – Solar dos Lagos – São Lourenço-MG CEP: 37.470-000 Email: atendimento@wreducacional.com.br Telefones: (21)3942-9090 (11)3042-9095 (35)3331-7913 sinoviais, que possuem movimentos amplos. Nesse tipo de articulação as extremidades ósseas são revestidas por cartilagem hialina e a união é feita por uma cápsula fibrosa revestida internamente pela membrana sinovial que produz o líquido de mesmo nome que nutre e lubrifica a articulação. Espessamentos dessa cápsula, que a reforçam, são os ligamentos extra- articulares. Em algumas articulações, além dos ligamentos extra articulares, existem também ligamentos intra-articulares, elementos diferenciados, que são revestidas por membrana sinovial e participam dos mecanismos de limitação e orientação dos movimentos, como exemplo podemos citar os ligamentos cruzados do joelho. Nesse tipo de articulação também podem estar presentes discos ou meniscos articulares, estruturas fibrocartilaginosas unidas em sua periferia com a cápsula articular cujas superfícies livres não são revestidas por membrana sinovial; um exemplo desse tipo de articulação é a que existe entre o fêmur e a tíbia no joelho. O tipo de movimento permitido nesse tipo de articulação é o que as classifica, considerando-se principalmente o eixo em torno do qual esse ocorre. Das uniaxiais, onde o movimento se faz em torno de um único eixo temos o tipo gínglimo ou dobradiça onde esse eixo geralmente é transverso e o deslocamento se dá em um único plano. Nessas articulações é frequente a presença de fortes ligamentos colaterais. Exemplo: Interfalângicas e Úmero-ulnar. A Femoro-tibial do joelho é citada por alguns autores como gínglimo, no entanto isso é discutível, uma vez que durante o seu movimento, além da flexão e extensão, também ocorrem movimentos de rotação ou lateralização. Também uniaxiais são as articulações tipo pivô ou trocoide onde o movimento é exclusivamente de rotação e ocorre em torno do eixo longitudinal. Nessas articulações existe um anel formado em parte por ligamento e parte pela superfície óssea contígua; o pivô é o processo ou extremidade óssea que roda dentro do anel. Como exemplo temos a articulação rádio-ulnar proximal e entre o dente do axis com o atlas. As articulações biaxiais, (movimentos em torno de dois eixos), podem ser dos tipos WR Educacional - Educação de Excelência Avenida Érico Veríssimo, 105 – Solar dos Lagos – São Lourenço-MG CEP: 37.470-000 Email: atendimento@wreducacional.com.br Telefones: (21)3942-9090 (11)3042-9095 (35)3331-7913 elipsoides, condilares e selares. Nas elipsoides uma superfície articular ovoide é recebida em uma cavidade elíptica, permitindo os movimentos de flexo-extensão e abdução-adução sem rotação axial, cujo movimento combinado é denominado circundução. Como exemplo temos as articulações rádio cárpica e metacarpo-falangeanas. As articulações condilares são aquelas nas quais duas superfícies convexas ou semiesféricas deslizam sobre outra superfície. Como exemplo temos o joelho e a temporomandibular São consideradas selares as articulações em que as extremidades ósseas apostas são reciprocamente concavo-convexas, também com movimentos de flexo extensão e adução-abdução sem rotação axial. O exemplo típico é a articulação entre o trapézio e o I metacarpo. Quando os movimentos ocorrem em torno de três eixos permitindo a flexão extensão, adução-abduçãoe rotações axiais temos as articulações triaxiais ou esferoides, também denominadas enartroses. É formada por uma cabeça esférica com uma cavidade em taça. Os melhores exemplos são as articulações do quadril e do ombro. Articulações planas são junturas sinoviais, também denominadas artrodias ou deslizantes, que só permitem o deslizamento entre as superfícies envolvidas. Essas são planas ou ligeiramente convexas e a amplitude do movimento é controlada pelos ligamentos ou processos ósseos dispostos ao seu redor. Estão presentes entre os processos articulares das vértebras, no carpo e no tarso. Termos De Movimento • Flexão: realizado no plano sagital e ao redor do eixo transversal, reduz o ângulo entre duas partes do corpo; • Extensão: realizado no plano sagital e ao redor do eixo transversal, retorno da flexão ou aumenta o ângulo entre duas partes do corpo; • Abdução: realizado no plano coronal e ao redor do eixo sagital, afasta parte do corpo WR Educacional - Educação de Excelência Avenida Érico Veríssimo, 105 – Solar dos Lagos – São Lourenço-MG CEP: 37.470-000 Email: atendimento@wreducacional.com.br Telefones: (21)3942-9090 (11)3042-9095 (35)3331-7913 do plano mediano ou aumenta o ângulo entre duas partes do corpo. • Adução: realizado no plano coronal e ao redor do eixo sagital, aproxima parte do corpo do plano mediano ou diminui o ângulo entre duas partes do corpo. • Rotação: girar em torno do próprio eixo, ou seja, realizado ao redor do eixo longitudinal, podendo ser, lateral ou medial; • Supinação: movimento de rotação do antebraço com o rádio girando lateralmente ao redor de seu próprio eixo; o dorso da mão fica voltado posteriormente e a palma anteriormente (posição anatômica); • Pronação: movimento de rotação do antebraço com o rádio girando medialmente ao redor de seu próprio eixo; o dorso da mão fica voltado anteriormente e a palma posteriormente; • Eversão: movimento realizado na articulação talocalcânea, afastando a planta do pé do plano mediano; 14 - Articulações (:junturas ) Ii • Inversão: movimento realizado na articulação talocalcânea, aproximando a planta do pé do plano mediano; • Oposição ou oponência: dirigir a polpa do polegar (primeiro dedo) em direção à polpa do dedo mínimo (quinto dedo); • Reposição: é o retorno do polegar à posição anatômica;. • Elevação: levantar uma parte do corpo; • Depressão (abaixamento): abaixar uma parte do corpo; WR Educacional - Educação de Excelência Avenida Érico Veríssimo, 105 – Solar dos Lagos – São Lourenço-MG CEP: 37.470-000 Email: atendimento@wreducacional.com.br Telefones: (21)3942-9090 (11)3042-9095 (35)3331-7913 • Protrusão: movimento realizado para frente; • Retrusão: movimento realizado para trás; • Circundução: movimento circular combinado (flexão-abdução-extensão-adução) que descreve um cone cujo ápice é o centro da articulação. Articulações Fibrosas- Tipo Sindesmose Ligamento longitudinal anterior Ligamento longitudinal posterior Ligamento supra-espinal Ligamentos inter espinais Ligamentos intertransversários Ligamentos amarelos (entre as lâminas vertebrais) Ligamento nucal (ver no Atlas) Articulações Cartilagíneas Sínfise intervertebral Discos intervertebrais Anel fibroso Núcleo pulposo Articulações Sinoviais Articulação atlantoaxial mediana (Tipo trocoide) Ligamento transverso do atlas WR Educacional - Educação de Excelência Avenida Érico Veríssimo, 105 – Solar dos Lagos – São Lourenço-MG CEP: 37.470-000 Email: atendimento@wreducacional.com.br Telefones: (21)3942-9090 (11)3042-9095 (35)3331-7913 Articulações entre os processos articulares (Tipo plana) Articulação lombossacral (Tipo plana) Ligamento iliolombar 15 - Articulações (:junturas ) Iii Articulações Do Tórax Articulação costovertebral (entre a cabeça da costela e corpo da vértebra) Articulação costotransversária (entre o tubérculo da costela e processo transverso) Articulações esternocostais (entre o esterno e cartilagens costais) Articulações costocondrais (entre as costelas e cartilagens costais) Sincondrose manubriesternal Sínfise xifosternal Articulações Fibrosas Sutura coronal (tipo serrátil) Sutura sagital (tipo serrátil) Sutura lambdoidea (tipo serrátil) Sutura escamosa (tipo escamosa) Sutura frontonasal (tipo plana) Sutura internasal (tipo plana) WR Educacional - Educação de Excelência Avenida Érico Veríssimo, 105 – Solar dos Lagos – São Lourenço-MG CEP: 37.470-000 Email: atendimento@wreducacional.com.br Telefones: (21)3942-9090 (11)3042-9095 (35)3331-7913 Sutura intermaxilar (tipo plana) Sutura palatina mediana (tipo plana) Sutura palatina transversa (tipo plana) Articulações Cartilagíneas Sincondrose esfenoccipital Sincondroses intra occipitais Articulações Sinoviais Do Crânio Articulação temporomandibular (=ATM) Articulação atlantoccipital Articulações Do Cíngulo Do Membro Superior Ligamento coracoacromial (art. fibrosa – tipo sindesmose) Articulação Acromioclavicular (Art. Sinovial Plana) Ligamento acromioclavicular Ligamento coracoclavicular 16 - Articulações (:junturas ) Iv Articulação Do Ombro (Art. Sinovial Esferoide) Cápsula articular Ligamentos glenoumerais WR Educacional - Educação de Excelência Avenida Érico Veríssimo, 105 – Solar dos Lagos – São Lourenço-MG CEP: 37.470-000 Email: atendimento@wreducacional.com.br Telefones: (21)3942-9090 (11)3042-9095 (35)3331-7913 Ligamento coracoumeral Lábio glenoidal Articulação Do Cotovelo (Art. Sinovial Gínglimo) Articulação umeroulnar Articulação umerorradial Cápsula articular Ligamento colateral da ulna Ligamento colateral do rádio Articulação radiulnar proximal (Art. sinovial trocoide) Ligamento anular do rádio Articulação Radiocarpal (Art. Sinovial Elipsoide) Ligamento colateral ulnar do carpo Ligamento colateral radial do carpo Articulação Sacroilíaca (Art. Sinovial Plana) Ligamento sacroilíaco anterior Ligamento sacroilíaco posterior Ligamento sacrotuberal Ligamento sacroespinal Forame isquiático maior WR Educacional - Educação de Excelência Avenida Érico Veríssimo, 105 – Solar dos Lagos – São Lourenço-MG CEP: 37.470-000 Email: atendimento@wreducacional.com.br Telefones: (21)3942-9090 (11)3042-9095 (35)3331-7913 Forame isquiático menor 17 - Articulações (:junturas ) V Articulação Do Quadril (Art. Sinovial Esferoide) Cápsula articular Ligamento iliofemoral Ligamento isquiofemoral Ligamento pubofemoral Ligamento da cabeça do Fêmur Lábio do acetábulo Articulação Do Joelho (Art. Sinovial Condilar) Menisco lateral Ligamento menisco femoral posterior Menisco medial Ligamento cruzado anterior Ligamento cruzado posterior Ligamento colateral fibular Ligamento colateral tibial Ligamento da patela WR Educacional - Educação de Excelência Avenida Érico Veríssimo, 105 – Solar dos Lagos – São Lourenço-MG CEP: 37.470-000 Email: atendimento@wreducacional.com.br Telefones: (21)3942-9090 (11)3042-9095 (35)3331-7913 Corpo adiposo infra patelar Sindesmose Tibiofibular (Art. Fibrosa - Sindesmose) Ligamento tibiofibular anterior Ligamento tibiofibular posterior Ligamento Colateral Medial Parte tibionavicular Parte tibiotalar anterior Parte tibiocalcânea Parte tibiotalar posterior Ligamento Colateral Lateral Ligamento talofibular anterior Ligamento talofibular posterior Ligamento calcaneofibular 18 - Articulações (:junturas ) Vi Articulações interfalângicas do pé (Arts. sinoviais gínglimo) 19 - Músculos Do Membro Superior I Músculos Do Ombro WR Educacional - Educação de Excelência Avenida Érico Veríssimo, 105 – Solar dos Lagos – São Lourenço-MG CEP: 37.470-000 Email: atendimento@wreducacional.com.brTelefones: (21)3942-9090 (11)3042-9095 (35)3331-7913 M. deltoide partes clavicular, acromial e espinal M. supra-espinal* M. infra-espinal* M. redondo maior M. redondo menor* M. subescapular* * Estes músculos são considerados como participantes do “Manguito rotador”. Compartimento Anterior Do Braço M. bíceps braquial Cabeça longa Cabeça curta M. braquial M. coracobraquial Compartimento Posterior Do Braço M. tríceps braquial Cabeça longa Cabeça lateral Cabeça medial M. ancôneo WR Educacional - Educação de Excelência Avenida Érico Veríssimo, 105 – Solar dos Lagos – São Lourenço-MG CEP: 37.470-000 Email: atendimento@wreducacional.com.br Telefones: (21)3942-9090 (11)3042-9095 (35)3331-7913 Músculos Superficiais M. pronador redondo M. flexor radial do carpo M. palmar longo M. flexor ulnar do carpo M. flexor superficial dos dedos Músculos Profundos M. flexor profundo dos dedos M. flexor longo do polegar M. pronador quadrado 20 - Músculos Do Membro Superior Ii Músculos Superficiais M. braquiorradial M. extensor radial longo do carpo M. extensor radial curto do carpo M. extensor dos dedos M. extensor do dedo mínimo M. extensor ulnar do carpo WR Educacional - Educação de Excelência Avenida Érico Veríssimo, 105 – Solar dos Lagos – São Lourenço-MG CEP: 37.470-000 Email: atendimento@wreducacional.com.br Telefones: (21)3942-9090 (11)3042-9095 (35)3331-7913 Músculos Profundos M. supinador M. abdutor longo do polegar M. extensor curto do polegar M. extensor longo do polegar M. extensor do indicador Músculos Da Mão M. palmar curto** Mm. interósseos palmares Mm. interósseos dorsais Mm. lumbricais ** Músculo superficial, situado na tela subcutânea da região hipotenar. Região Tenar M. abdutor curto do polegar M. flexor curto do polegar M. oponente do polegar M. adutor do polegar Região Hipotenar M. abdutor do dedo mínimo WR Educacional - Educação de Excelência Avenida Érico Veríssimo, 105 – Solar dos Lagos – São Lourenço-MG CEP: 37.470-000 Email: atendimento@wreducacional.com.br Telefones: (21)3942-9090 (11)3042-9095 (35)3331-7913 M. flexor curto do dedo mínimo M. oponente do dedo mínimo Retináculo dos músculos flexores Retináculo dos músculos extensores Aponeurose palmar Túnel do carpo 21 - Ação Muscular-Membro Superior I Flexores Porção anterior do músculo deltoide M. coracobraquial M. peitoral maior Extensores Porção posterior do músculo deltoide M. latíssimo do dorso M. redondo maior Abdutores M. deltoide M. supra-espinal WR Educacional - Educação de Excelência Avenida Érico Veríssimo, 105 – Solar dos Lagos – São Lourenço-MG CEP: 37.470-000 Email: atendimento@wreducacional.com.br Telefones: (21)3942-9090 (11)3042-9095 (35)3331-7913 Adutores M. peitoral maior M. latíssimo do dorso M. redondo maior Rotadores Mediais M. subescapular M. latíssimo do dorso M. redondo maior Rotadores Laterais M. infra-espinal M. redondo menor Flexores M. bíceps braquial M. braquial M. braquiorradial M. pronador redondo Extensores M. tríceps braquial WR Educacional - Educação de Excelência Avenida Érico Veríssimo, 105 – Solar dos Lagos – São Lourenço-MG CEP: 37.470-000 Email: atendimento@wreducacional.com.br Telefones: (21)3942-9090 (11)3042-9095 (35)3331-7913 22 - Ação Muscular-Membro Superior Ii Pronadores M. pronador quadrado M. pronador redondo Supinadores M. supinador M. bíceps braquial M. braquiorradial Flexores M. flexor ulnar do carpo M. flexor radial do carpo M. flexor superficial dos dedos M. flexor profundo dos dedos Extensores M. extensor longo radial do carpo M. extensor curto radial do carpo M. extensor ulnar do carpo M. extensor dos dedos Abdutores WR Educacional - Educação de Excelência Avenida Érico Veríssimo, 105 – Solar dos Lagos – São Lourenço-MG CEP: 37.470-000 Email: atendimento@wreducacional.com.br Telefones: (21)3942-9090 (11)3042-9095 (35)3331-7913 M. flexor radial do carpo M. extensor longo radial do carpo M. extensor curto radial do carpo Adutores M. flexor ulnar do carpo M. extensor ulnar do carpo 23 - Músculos Do Membro Inferior I WR Educacional - Educação de Excelência Avenida Érico Veríssimo, 105 – Solar dos Lagos – São Lourenço-MG CEP: 37.470-000 Email: atendimento@wreducacional.com.br Telefones: (21)3942-9090 (11)3042-9095 (35)3331-7913 Músculos Do Pé Flexores WR Educacional - Educação de Excelência Avenida Érico Veríssimo, 105 – Solar dos Lagos – São Lourenço-MG CEP: 37.470-000 Email: atendimento@wreducacional.com.br Telefones: (21)3942-9090 (11)3042-9095 (35)3331-7913 M. iliopsoas M. reto da coxa M. sartório M. pectíneo Extensores M. glúteo máximo M. bíceps femoral – cabeça longa M. semitendíneo M. semimembranáceo Abdutores M. glúteo médio M. glúteo mínimo M. tensor da fáscia lata Adutores M. pectíneo M. grácil Mm. adutores longo, curto e magno Rotadores Mediais Mm. glúteos médio e mínimo WR Educacional - Educação de Excelência Avenida Érico Veríssimo, 105 – Solar dos Lagos – São Lourenço-MG CEP: 37.470-000 Email: atendimento@wreducacional.com.br Telefones: (21)3942-9090 (11)3042-9095 (35)3331-7913 M. tensor da fáscia lata Rotadores Laterais M. piriforme Mm. gêmeos superior e inferior Mm. obturadores interno e externo M. quadrado femoral 24 - Músculos Do Membro Inferior Ii Flexores M. bíceps femoral M. semitendíneo M. semimembranáceo M. gastrocnêmio Extensores M. quadríceps femoral Flexores Plantar M. tríceps sural M. plantar Dorsiflexores WR Educacional - Educação de Excelência Avenida Érico Veríssimo, 105 – Solar dos Lagos – São Lourenço-MG CEP: 37.470-000 Email: atendimento@wreducacional.com.br Telefones: (21)3942-9090 (11)3042-9095 (35)3331-7913 M. tibial anterior M. extensor longo do hálux M. extensor longo dos dedos Articulação Talocalcânea Eversores M. fibular longo M. fibular curto Inversores M. tibial anterior M. tibial posterior WR Educacional - Educação de Excelência Avenida Érico Veríssimo, 105 – Solar dos Lagos – São Lourenço-MG CEP: 37.470-000 Email: atendimento@wreducacional.com.br Telefones: (21)3942-9090 (11)3042-9095 (35)3331-7913 WR Educacional - Educação de Excelência Avenida Érico Veríssimo, 105 – Solar dos Lagos – São Lourenço-MG CEP: 37.470-000 Email: atendimento@wreducacional.com.br Telefones: (21)3942-9090 (11)3042-9095 (35)3331-7913 WR Educacional - Educação de Excelência Avenida Érico Veríssimo, 105 – Solar dos Lagos – São Lourenço-MG CEP: 37.470-000 Email: atendimento@wreducacional.com.br Telefones: (21)3942-9090 (11)3042-9095 (35)3331-7913 25 - Neuroanatomia 26 - Sistema Digestório WR Educacional - Educação de Excelência Avenida Érico Veríssimo, 105 – Solar dos Lagos – São Lourenço-MG CEP: 37.470-000 Email: atendimento@wreducacional.com.br Telefones: (21)3942-9090 (11)3042-9095 (35)3331-7913 27 - Sistema Circulatório I Coração Constituição Na face esternocostal ou anterior, identificamos as paredes do ventrículo direito WR Educacional - Educação de Excelência Avenida Érico Veríssimo, 105 – Solar dos Lagos – São Lourenço-MG CEP: 37.470-000 Email: atendimento@wreducacional.com.br Telefones: (21)3942-9090 (11)3042-9095 (35)3331-7913 (predominante), ventrículo esquerdo e sulco interventricular anterior (ponto de referência para a identificação das paredes). Na face esquerda ou pulmonar, identificamos a parede do ventrículo esquerdo. Na face diafragmática ou inferior, identificamos asparedes dos ventrículos direito e esquerdo e o sulco interventricular posterior (ponto de referência para a identificação das paredes). Não há predomínio evidente entre as paredes ventriculares. Base (acima do sulco atrioventricular ou coronário) Veia cava superior: lateral e posterior à artéria aorta. Desemboca no átrio direito e drena o sangue proveniente da cabeça, pescoço, membros superiores e tórax (região supra diafragmática). Veia cava inferior: logo acima do sulco atrioventricular. Geralmente só é possível visualizar o ostio de sua desembocadura no átrio direito. Drena o sangue proveniente dos membros inferiores, cavidades e órgãos pélvicos e abdominais (região infra diafragmática) Veias pulmonares: em número de 4 (quatro), desembocam no átrio esquerdo, duas à direita e duas à esquerda. Dependendo do nível de secção realizado para retirar o coração da cavidade torácica, podemos ter 4 ostios ou, 1 ostio comum de um lado e 2 óstios separados do outro ou, 1 óstio comum de cada lado. As veias pulmonares direitas estão muito próximas do sulco interatrial. Artéria aorta: originando-se no ventrículo esquerdo, apresenta trajeto ascendente, cruzando posteriormente o tronco pulmonar e reaparecendo à direita deste (aorta ascendente), para em seguida, descreve um arco para trás e para a esquerda (arco da aorta). Tronco pulmonar: originando-se no ventrículo direito, apresenta trajeto ascendente e para a esquerda, cruzando anteriormente a artéria aorta; inferiormente ao arco da aorta, bifurca- WR Educacional - Educação de Excelência Avenida Érico Veríssimo, 105 – Solar dos Lagos – São Lourenço-MG CEP: 37.470-000 Email: atendimento@wreducacional.com.br Telefones: (21)3942-9090 (11)3042-9095 (35)3331-7913 se nas artérias pulmonares direita e esquerda. Átrios: são as cavidades receptoras de sangue e, as aurículas são os seus prolongamentos. Áurículas: são expansões anteriores dos átrios direito e esquerdo, apresentam forma de orelhas que se prolongam lateralmente à aorta (aurícula direita) e ao tronco pulmonar (aurícula esquerda). Margem direita: é o encontro das faces esternocostal e diafragmática. Constituída unicamente por parede do ventrículo direito que, por não se hipertrofiar, como as paredes do ventrículo esquerdo, não chegou a constituir uma face como no lado esquerdo. Sulcos: a separação interna entre átrios direito e esquerdo, entre os ventrículos direito e esquerdo e entre os átrios e ventrículos, se evidencia externamente através de depressões denominadas de sulcos. Sulcos interventriculares: o sulco interventricular anterior situa-se na face esternocostal e é preenchido por gordura e vasos (a. e v. interventriculares anteriores). O sulco interventricular anterior apresenta trajeto oblíquo da esquerda para a direita, originando-se lateralmente ao tronco pulmonar e prolongando-se até o ápice do coração. O sulco interventricular posterior situa-se na face diafragmática, e é preenchido por vasos (a. e v. interventriculares posteriores), este sulco apresenta trajeto praticamente perpendicular ao ápice do coração, no qual se prolonga. Incisura do ápice: é uma reentrância situada no ápice do coração, resultado da continuidade dos sulcos interventriculares anterior e posterior. A parte mais saliente do ápice do coração é constituída unicamente pela parede do ventrículo esquerdo. Sulco interatrial: situado na base do coração, estende-se entre as veias pulmonares WR Educacional - Educação de Excelência Avenida Érico Veríssimo, 105 – Solar dos Lagos – São Lourenço-MG CEP: 37.470-000 Email: atendimento@wreducacional.com.br Telefones: (21)3942-9090 (11)3042-9095 (35)3331-7913 direitas e o seio venoso (entre as desembocaduras das vv. cavas superior e inferior). Internamente corresponde ao septo interatrial. Sulco atrioventricular ou coronário: situado entre a base e as faces cardíacas, contorna o coração, sendo interrompido na frente, onde é cruzado pela raiz do tronco pulmonar. Este sulco é preenchido posteriormente pelo seio coronário, anteriormente, pelo tronco da a. coronária direita e lateralmente à esquerda, pelo tronco da a. coronária esquerda e a. circunflexa. E - Orientação do coração: ápice para baixo, para a esquerda e para frente, isto é, o eixo maior do coração está disposto de cima para baixo, da direita para a esquerda e de trás para frente. F - Fixação do coração: o coração é mantido em sua posição pela sua continuidade com os vasos da base, como as artérias pulmonares direita e esquerda e principalmente a cruz venosa, que é constituída da seguinte forma: braço vertical - vv. cavas inferior e superior; braço horizontal - vv. pulmonares direitas e esquerdas. G – Suspensão do coração: o coração mantém-se suspenso na cavidade torácica pela continuidade com a artéria aorta. Configuração Interna Do Coração Septo interatrial: é uma parede que separa os átrios direito e esquerdo, em ambos os lados, o septo apresenta vestígios fetais da primitiva comunicação interatrial na vida intra- uterina. Septo atrioventricular: é a porção do septo que separa o átrio direito do ventrículo esquerdo, isto ocorre porque o átrio direito é mais alongado que o átrio esquerdo, devido a tração exercida pelas vv. cavas superior e inferior (braço vertical da cruz venosa) em comparação a tração horizontal exercida pelas vv. pulmonares direitas e esquerdas sobre o WR Educacional - Educação de Excelência Avenida Érico Veríssimo, 105 – Solar dos Lagos – São Lourenço-MG CEP: 37.470-000 Email: atendimento@wreducacional.com.br Telefones: (21)3942-9090 (11)3042-9095 (35)3331-7913 átrio esquerdo. Septo interventricular: é uma parede que separa os ventrículos direito e esquerdo. Este septo apresenta duas porções: Membranácea, que é superior e fina, e Muscular, que é inferior e volumosa. Óstios atrioventriculares: são as passagens existentes entre os átrios e ventrículos correspondentes. Os óstios atrioventriculares direito e esquerdo podem estar ocluídos pelas valvas atrioventriculares direita (valva tricúspide) e esquerda (valva bicúspide ou mitral), ou permeável quando estas valvas estão abertas. 28 - Sistema Circulatório Ii Átrio Direito Apresenta duas porções: a posterior, na qual se abrem as grandes veias; é derivada embriologicamente do corno direito do seio venoso absorvido, tem paredes lisas, sendo denominada seio das veias. A anterior, com paredes rugosas (músculos pectíneos) é derivada embriologicamente do próprio átrio primitivo e está em continuidade com a aurícula direita, anteriormente. O átrio direito comunica-se com o ventrículo direito através do óstio atrioventricular direito. O seio das veias inclui a porção posterior e a parede lateral até a crista terminal. Nesta região do átrio direito desembocam os seguintes vasos: Veia cava superior: desemboca superiormente na porção posterior do átrio. Seu óstio está dirigido para baixo e para frente, não possuindo válvulas. Veia cava inferior: desemboca na parte mais baixa da porção posterior do átrio, próximo ao septo interatrial. Seu óstio encontra-se guarnecido por uma válvula semilunar WR Educacional - Educação de Excelência Avenida Érico Veríssimo, 105 – Solar dos Lagos – São Lourenço-MG CEP: 37.470-000 Email: atendimento@wreducacional.com.br Telefones: (21)3942-9090 (11)3042-9095 (35)3331-7913 rudimentar, a válvula da veia cava inferior. Esta válvula durante a vida intra-uterina é bem desenvolvida, servindo para dirigir o sangue da veia cava inferior para o átrio esquerdo através do forame oval, localizado no septo interatrial. Seio coronário: transporta a maior parte do sangue venoso do próprio coração. A sua desembocadura localiza-se entre o óstio da veia cava inferior e o óstio atrioventricular direito, sendo protegida por uma delgada válvulasemilunar, denominada válvula do seio coronário, que impede refluxo do sangue para dentro do seio coronário durante a contração atrial. Os forames das veias cardíacas mínimas são os óstios das diminutas veias (vv. cardíacas mínimas), que transportam uma pequena quantidade de sangue diretamente da parede cardíaca. Outros óstios de desembocadura (também pequenos) na parede anterior do átrio direito pertencem às vv. cardíacas anteriores, que drenam a parede anterior do ventrículo direito. Crista terminal: uma crista muscular, situada principalmente na parede lateral do átrio direito. Ocupa o lugar da válvula venosa do embrião, correspondendo pela posição, ao sulco terminal da superfície externa do átrio. A crista terminal indica a junção entre a parte do átrio direito originada da absorção do corno direito do seio venoso (porção posterior) e a parte derivada do átrio primitivo (porção anterior). Músculos pectíneos: são cristas musculares com disposição paralela, que a partir da crista terminal correm para frente, inclinando-se em direção do óstio atrioventricular direito. Na aurícula direita , os músculos pectíneos unem-se entre si, de modo a formar uma rede muscular. Os músculos pectíneos já revestiam a parede do átrio primitivo do coração fetal. Fossa oval: é uma depressão oval na parte inferior do septo interatrial, acima e à esquerda do óstio da veia cava inferior. É vestígio do forame oval, uma comunicação interatrial existente no coração fetal. A membrana que forma o assoalho da fossa oval, WR Educacional - Educação de Excelência Avenida Érico Veríssimo, 105 – Solar dos Lagos – São Lourenço-MG CEP: 37.470-000 Email: atendimento@wreducacional.com.br Telefones: (21)3942-9090 (11)3042-9095 (35)3331-7913 corresponde ao septo primeiro (septum primum) do coração fetal. Limbo da fossa oval: é a margem saliente da fossa oval e representa o vestígio da separação medial (válvula), que existia entre o seio venoso e o átrio primitivo durante a fase fetal do desenvolvimento cardíaco. Átrio Esquerdo É menor do que o direito, porém suas paredes são mais espessas. A aurícula esquerda, projeta-se para frente saindo de seu ângulo superior esquerdo. A cavidade do átrio esquerdo é formada, em grande parte, pela veia pulmonar primitiva e as porções proximais das vv. pulmonares direitas e esquerdas, que foram incorporadas à cavidade atrial durante o desenvolvimento cardíaco. No interior do átrio esquerdo verificamos as seguintes estruturas: os óstios das veias pulmonares, em número de 4 (quatro), abrem-se na parte superior da superfície posterior do átrio. O óstio atrioventricular esquerdo, que comunica o átrio com o ventrículo correspondente. Os forames das vv. cardíacas mínimas, são os óstios de diminutas veias que trazem o sangue da musculatura cardíaca. Os músculos pectíneos, menos numerosos e menores do que aqueles do átrio direito, estão confinados à superfície interna da aurícula esquerda. No septo interatrial, pode ser vista uma impressão em forma de semilua, limitada embaixo por uma crista em crescente, cuja concavidade está dirigida para cima (Válvula do forame oval); esta válvula é o vestígio da margem superior do septo primeiro que delimita o forame oval do lado esquerdo, durante a circulação fetal. WR Educacional - Educação de Excelência Avenida Érico Veríssimo, 105 – Solar dos Lagos – São Lourenço-MG CEP: 37.470-000 Email: atendimento@wreducacional.com.br Telefones: (21)3942-9090 (11)3042-9095 (35)3331-7913 Elementos Comuns Aos Ventrículos Direito E Esquerdo Trabéculas cárneas: são colunas musculares arredondadas ou irregulares que se projetam de toda a superfície interna dos ventrículos, com exceção do infundíbulo, no ventrículo direito, cuja parede é lisa. Funções: a) orientar a corrente sanguínea; b) nutrição do miocárdio através do endocárdio, e c) auxiliar na contração dos ventrículos. As trabéculas cárneas podem ser de três tipos: 1º) crista: trabécula cárnea presa à parede ventricular em toda sua extensão; 2º) ponte: trabécula cárnea presa à parede ventricular apenas pelas extremidades e livre na parte média, e 3º) músculos papilares ou pilares: trabécula cárnea que se continua pela sua base com a parede ventricular, e seu ápice projeta-se na cavidade ventricular e se continua com as cordas tendíneas, que se inserem nas válvulas das valvas atrioventriculares direita e esquerda. Aparelho valvar: é o conjunto de estruturas que fecham ou abrem o óstio atrioventricular de acordo com a fase do ciclo cardíaco (sístole ou diástole). Anéis fibrosos direito e esquerdo: são contornos dos óstios atrioventriculares, no qual estão inseridas as válvulas. Válvula ou cúspide: é uma membrana com uma margem aderente, presa ao anel fibroso, e uma margem livre, que se aproxima das outras margens livres, das demais válvulas, ocluindo o óstio atrioventricular. WR Educacional - Educação de Excelência Avenida Érico Veríssimo, 105 – Solar dos Lagos – São Lourenço-MG CEP: 37.470-000 Email: atendimento@wreducacional.com.br Telefones: (21)3942-9090 (11)3042-9095 (35)3331-7913 Para a oclusão do óstio atrioventricular, são necessárias mais de uma válvula; e ao conjunto de válvulas, denominamos valva. A valva quando fechada impede a passagem de sangue do átrio para o ventrículo e vice-versa. Cordas tendíneas: são estruturas delgadas, semelhantes a fios que prendem as válvulas ao músculos papilares e impedem a eversão das válvulas. 29 - Sistema Circulatório Iii Músculos papilares ou pilares: trabécula cárnea que se continua pela sua base com a parede ventricular, e seu ápice projeta-se na cavidade ventricular e se continua com as cordas tendíneas, que se inserem nas válvulas das valvas atrioventriculares direita e esquerda. Ventrículo Direito Estende-se do átrio direito até próximo ao ápice do coração. A parede do ventrículo direito é mais delgada (3-4mm) do que àquela do ventrículo esquerdo, estando na proporção de 1:3. O interior do ventrículo direito é parcialmente dividido em duas partes, de entrada e de saída, por uma crista muscular, denominada crista supraventricular , situada entre os óstios atrioventricular direito e pulmonar; esta trabécula cárnea do tipo crista orienta a corrente sanguínea da via de entrada para a via de saída do ventrículo direito. A via de entrada tem paredes rugosas, devido a presença de trabéculas cárneas. Ela recebe o sangue do átrio direito através do óstio atrioventricular direito. A via de saída ou infundíbulo tem paredes lisas e se dirige para cima, em direção ao óstio pulmonar. O infundíbulo representa uma parte persistente do bulbo do coração que foi incorporada ao ventrículo direito, e esta persistência como via de saída deste ventrículo é WR Educacional - Educação de Excelência Avenida Érico Veríssimo, 105 – Solar dos Lagos – São Lourenço-MG CEP: 37.470-000 Email: atendimento@wreducacional.com.br Telefones: (21)3942-9090 (11)3042-9095 (35)3331-7913 atribuída ao suporte que ela fornece à valva pulmonar durante a diástole ventricular, desta forma, dizemos que o infundíbulo é uma região cônica, situada por dentro do cone arterial e que antecede a origem do tronco pulmonar. Valva atrioventricular direita (valva tricúspide): é o conjunto constituído geralmente por 3 válvulas, situadas entre o átrio e o ventrículo direitos. De acordo com suas localizações, as válvulas são denominadas de: anterior, posterior e septal. Trabécula septomarginal: é uma trabécula cárnea, tipo ponte, situada próxima ao ápice do ventrículo direito, ligando o septo interventricular ao músculo papilar anterior e parede anterior do ventrículo direito. A trabécula septomarginal tem valor histórico por ter sido esquematizada por Leonardo Da Vinci em seus desenhos. Esta trabécula delimita inferiormenteo Ostium bulbi, que se localiza entre as vias de entrada e de saída, para orientar a corrente sanguínea em direção ao tronco pulmonar. No interior desta trabécula encontramos o ramo direito do feixe atrioventricular (feixe de His) do complexo estimulante do coração. Músculo papilar anterior ou pilar anterior: O maior de todos, prende-se à parede anterior do ventrículo direito, é frequentemente único. Músculo papilar posterior ou pilar posterior: preso à parede posterior do ventrículo direito, é pequeno e de número variável. Músculo papilar septal ou pilar septal: pequeno, de número variável, situa-se no septo interventricular (porção muscular), próximo a crista supraventricular e tronco pulmonar. Valva pulmonar: é o conjunto de 3 válvulas semilunares (1 posterior e 2 anteriores, direita e esquerda), situadas entre o infundíbulo e a origem do tronco pulmonar. A lúnula é a margem espessada da válvula semilunar; e o nódulo, é uma formação WR Educacional - Educação de Excelência Avenida Érico Veríssimo, 105 – Solar dos Lagos – São Lourenço-MG CEP: 37.470-000 Email: atendimento@wreducacional.com.br Telefones: (21)3942-9090 (11)3042-9095 (35)3331-7913 endurecida no centro da lúnula, que completa a oclusão da valva, impedindo o refluxo sanguíneo. Ventrículo Esquerdo É mais longo e mais cônico do que o ventrículo direito, forma o ápice do coração. A parede ventricular esquerda é cerca de 3 vezes mais espessa (9-12mm) do àquela do ventrículo direito. Valva atrioventricular esquerda (valva mitral ou bicúspide): é o conjunto, freqüentemente, constituído por 2 válvulas (anterior e posterior), situando-se entre o átrio e ventrículo esquerdos. Quando fechada, oclui o óstio atrioventricular esquerdo, e quando aberta permite a passagem de sangue do átrio para o ventrículo esquerdo. Músculo papilar anterior ou pilar anterior: afastado do septo interventricular, preso à parede ânterolateral do ventrículo esquerdo. Músculo papilar posterior ou pilar posterior: próximo ao septo interventricular, preso à parede posterior do ventrículo esquerdo (face diafragmática). A valva aórtica consiste de 3 válvulas semilunares (1 anterior e 2 posteriores, direita e esquerda), que se encontram inseridas no anel fibroso aórtico que circunda o óstio aórtico. A valva aórtica é semelhante à valva pulmonar, mas suas válvulas são maiores, mais espessas e mais resistentes; as lúnulas são mais evidentes e os nódulos mais espessos e salientes. Logo depois das bases das válvulas, a aorta apresenta três dilatações acentuadas, denominadas seios aórticos, que são maiores do que aqueles na origem do tronco pulmonar. Esqueleto Fibroso Do Coração O esqueleto fibroso do coração está relacionado com os óstios arteriais e atrioventriculares. Esse esqueleto apresenta estruturas interligadas, os trígonos fibrosos direito WR Educacional - Educação de Excelência Avenida Érico Veríssimo, 105 – Solar dos Lagos – São Lourenço-MG CEP: 37.470-000 Email: atendimento@wreducacional.com.br Telefones: (21)3942-9090 (11)3042-9095 (35)3331-7913 e esquerdo, os ânulos fibrosos dos óstios arteriais e atrioventriculares, o tendão do infundíbulo e a porção membranácea do septo interventricular. Este esqueleto é formado pelos anéis fibrosos que circundam os óstios atrioventriculares direito e esquerdo e arteriais e, refletindo a grande pressão a que estão submetidos, são mais fortes do lado esquerdo do que do lado direito do coração. As fibras musculares dos átrios e dos ventrículos prendem-se aos anéis atrioventriculares, os quais servem também para a inserção das valvas atrioventriculares direita e esquerda. O intervalo entre o anel fibroso aórtico, na frente, e os anéis fibrosos direito e esquerdo, atrás, é ocupado por uma massa resistente de tecido fibroso, sendo denominado, trígono fibroso direito. Uma massa semelhante, porém menor, de tecido fibroso, denominado trígono fibroso esquerdo, situa-se entre o lado esquerdo do anel fibroso aórtico e a frente do anel fibroso esquerdo. O tendão do infundíbulo é parte deste mesmo sistema fibroso, é uma faixa tendinosa que liga a face posterior do infundíbulo à aorta. Circundando o óstio do tronco pulmonar temos o anel fibroso pulmonar. Conceito É o conjunto de estruturas responsáveis pela origem e pela condução do estímulo necessário para o desempenho da função cardíaca. 1ª Fase – Teorias Do Calor Como Origem 2ª Fase – Teorias Neurogênica E Miogênica (Controvérsias) WR Educacional - Educação de Excelência Avenida Érico Veríssimo, 105 – Solar dos Lagos – São Lourenço-MG CEP: 37.470-000 Email: atendimento@wreducacional.com.br Telefones: (21)3942-9090 (11)3042-9095 (35)3331-7913 3ª Fase – Descobertas Que Confirmaram A Teoria Miogênica 30 - Sistema Circulatório Iv Nó Sinoatrial Terminologia: sinusal, sinuatrial, marcapasso, pacemaker, Keith e Flack, sinu-auricular e ultimus moriens. Descobrimento: Keith e Flack (1907). Localização: na junção anterolateral da veia cava superior com o átrio direito, no ponto de encontro de três (3) linhas que passam pela: margem superior da aurícula direita, margem lateral da veia cava superior e sulco terminal (corresponde internamente à crista terminal). Formato: variável - fusiforme, oval e ferradura. (Bruni, 1924). Número: um (1). (duplo (2) – Pace, 1911). WR Educacional - Educação de Excelência Avenida Érico Veríssimo, 105 – Solar dos Lagos – São Lourenço-MG CEP: 37.470-000 Email: atendimento@wreducacional.com.br Telefones: (21)3942-9090 (11)3042-9095 (35)3331-7913 Dimensão: comprimento (10 - 30mm); largura (1,8 - 5mm) e espessura (1 - 1,5mm). Cor: branco amarelado. Irrigação: artéria do nó sinoatrial (ramo da artéria coronária direita em 58% ou ramo da artéria circunflexa que é ramo da artéria coronária esquerda em 42%). Condução Interatrial E Internodal A condução do impulso através da parede atrial é ainda controversa, apresentamos as hipóteses que procuram explicar esta condução: a) através de feixes especiais contínuos e descontínuos; b) propagação radial através da musculatura atrial; c) propagação preferencial por caminhos específicos. Feixes Internodais Terminologia: feixes internodais anterior, médio e posterior. Descobrimento: respectivamente por Wenckebach (1907), Thorel (1909) e Bachmann (1916). A confirmação destas descobertas foram feitas por James (1963) e Holsinger (1968). Formato, Dimensão e Cor: Não são visíveis a olho nu. Número: são três (3) os feixes internodais. Feixe Internodal Anterior: Origina-se no nó sinoatrial, passa por diante da desembocadura da veia cava superior, continua pela parede superior do átrio direito até atingir o septo interatrial, onde divide-se em dois (2) ramos. Um ramo dirige-se à parede do átrio esquerdo e, o outro ramo apresenta um trajeto descendente através da porção mais anterior do septo interatrial, terminando no nó WR Educacional - Educação de Excelência Avenida Érico Veríssimo, 105 – Solar dos Lagos – São Lourenço-MG CEP: 37.470-000 Email: atendimento@wreducacional.com.br Telefones: (21)3942-9090 (11)3042-9095 (35)3331-7913 atrioventricular. Feixe Internodal Médio: Origina-se no nó sinoatrial, passa posteriormente à desembocadura da veia cava superior, cruza obliquamente a parede atrial entre as veias cavas superior e inferior em direção ao septo interatrial. No septo, apresenta um trajeto descendente e anterior à fossa oval, terminando no nó atrioventricular. Feixe Internodal Posterior: Origina-se no nó sinoatrial, penetra na espessura da crista terminal, a qual percorre toda extensão, passando depois, entre os óstios de desembocadura do seio coronário e da veia cava inferior, terminando no nó atrioventricular. Nó Atrioventricular Terminologia: nó de Aschoff e Tawara, nó de Tawara e nó AV.Descobrimento: Tawara (1906). Localização: Na porção inferior do septo interatrial, em sua face direita, ou seja, voltada para o átrio direito; no trígono delimitado pelo óstio de desembocadura do seio coronário, óstio de desembocadura da veia cava inferior e pela inserção da cúspide septal da valva atrioventricular direita (=tricúspide) no anel fibroso direito. Formato: ovoide. Número: um (1). Dimensão: comprimento (5mm); largura (3mm) e espessura (1mm). WR Educacional - Educação de Excelência Avenida Érico Veríssimo, 105 – Solar dos Lagos – São Lourenço-MG CEP: 37.470-000 Email: atendimento@wreducacional.com.br Telefones: (21)3942-9090 (11)3042-9095 (35)3331-7913 Irrigação: artéria coronária direita em 90% ou artéria interventricular anterior ramo da artéria coronária esquerda em 10%. 31 - Sistema Circulatório V Feixe Atrioventricular Terminologia: fascículo atrioventricular, feixe de His e feixe de Kent. Descobrimento: Kent e His Jr. (1893). Localização: Porção inferior e anterior da face direita do septo interatrial, atravessa o trígono fibroso direito para em seguida, ocupar a parte direita da porção membranácea do septo interventricular. Formato: cordão. Número: um (1). Dimensão: comprimento (5-20mm); largura (2,5mm) e espessura (1,5mm). Cor: amarelo escuro. Divisões: ramos direito e esquerdo Ramo Direito Do Feixe Atrioventricular Descobrimento: Tawara (1906). Localização: Parte direita da porção muscular do septo interventricular. Na porção alta do septo é WR Educacional - Educação de Excelência Avenida Érico Veríssimo, 105 – Solar dos Lagos – São Lourenço-MG CEP: 37.470-000 Email: atendimento@wreducacional.com.br Telefones: (21)3942-9090 (11)3042-9095 (35)3331-7913 intramuscular, tornando-se subendocárdico a partir do terço médio, sendo às vezes visível, acompanhando a trabécula septomarginal. Formato: cordão cilíndrico. Número: um (1). Dimensão: comprimento (10 - 20mm) e largura (1 - 3mm). Cor: amarelo. Divisões: ramos anterior e posterior (septais possíveis). Ramo Esquerdo Do Feixe Atrioventricular Descobrimento: Tawara (1906). Localização: Perfura a porção membranácea do septo interventricular, ocupando a parte esquerda da porção muscular deste septo, onde é subendocárdico em toda sua extensão, fato que o torna visível na maioria das vezes. Formato: fita achatada. Número: um (1). Dimensão: comprimento (10 - 20mm) e largura (3 - 12mm). Divisões: ramos anterior e posterior (septais e aórtico possíveis). Ramos Subendocárdicos Terminologia: rede subendocárdica e rede de Purkinje. Descobrimento: Purkinje (1839). Localização: WR Educacional - Educação de Excelência Avenida Érico Veríssimo, 105 – Solar dos Lagos – São Lourenço-MG CEP: 37.470-000 Email: atendimento@wreducacional.com.br Telefones: (21)3942-9090 (11)3042-9095 (35)3331-7913 Os ramos subendocárdicos estão incluídos nas trabéculas cárneas de ambos os ventrículos, é possível encontrá-los também isolados. Vias Acessórias Constituem as bases morfológicas da pré excitação. a) conexões atrioventriculares acessórias: feixes atriovalvares e ventriculovalvares (Paladino) feixe atrioventricular lateral direito (Kent) feixe acessório posterior (Kent; Rosembaum) b) Conexões nó atrioventricular e feixe atrioventricular (Manhain) c) Bypass feixe internodal posterior e feixe atrioventricular. 32 - Sistema Circulatório Vi Principais Artérias Aorta é a maior e principal artéria do corpo humano, já que direta e indiretamente (através de ramos de seus ramos diretos) é responsável pela irrigação (nutrição) dos nossos tecidos. A aorta origina-se no ventrículo esquerdo, assume de início, direção ascendente e para a direita (aorta ascendente), volta-se a seguir para a esquerda e para trás, traçando uma curva (arco da aorta). Coloca-se então, por diante da coluna vertebral a qual acompanha até ao nível de L4 (aorta descendente), quando emite seus ramos terminais: aa. ilíacas comuns direita e esquerda. 1. A. Coronária Direita WR Educacional - Educação de Excelência Avenida Érico Veríssimo, 105 – Solar dos Lagos – São Lourenço-MG CEP: 37.470-000 Email: atendimento@wreducacional.com.br Telefones: (21)3942-9090 (11)3042-9095 (35)3331-7913 2. A. Coronária Esquerda Arco Da Aorta WR Educacional - Educação de Excelência Avenida Érico Veríssimo, 105 – Solar dos Lagos – São Lourenço-MG CEP: 37.470-000 Email: atendimento@wreducacional.com.br Telefones: (21)3942-9090 (11)3042-9095 (35)3331-7913 Parte Descendente Da Aorta WR Educacional - Educação de Excelência Avenida Érico Veríssimo, 105 – Solar dos Lagos – São Lourenço-MG CEP: 37.470-000 Email: atendimento@wreducacional.com.br Telefones: (21)3942-9090 (11)3042-9095 (35)3331-7913 WR Educacional - Educação de Excelência Avenida Érico Veríssimo, 105 – Solar dos Lagos – São Lourenço-MG CEP: 37.470-000 Email: atendimento@wreducacional.com.br Telefones: (21)3942-9090 (11)3042-9095 (35)3331-7913 Artérias Do Coração As artérias do coração procedem das artérias coronárias que freqüentemente são duas: artérias coronárias direita e esquerda. Há relatos excepcionais na literatura, de uma e até quatro artérias coronárias; segundo alguns autores, uma terceira artéria coronária pode ser encontrada entre 30 e 54% dos casos, a maioria delas refere-se à artéria do cone emergindo diretamente da aorta. As artérias coronárias originam-se no início da parte ascendente da aorta, em regiões denominadas seios da aorta, situados entre a parede da artéria e as partes livres das válvulas semilunares. Artéria Coronária Esquerda WR Educacional - Educação de Excelência Avenida Érico Veríssimo, 105 – Solar dos Lagos – São Lourenço-MG CEP: 37.470-000 Email: atendimento@wreducacional.com.br Telefones: (21)3942-9090 (11)3042-9095 (35)3331-7913 A artéria coronária esquerda, única, origina-se no seio da aorta esquerdo, excepcionalmente seus ramos terminais podem se originar separadamente no mesmo seio. Segundo FORTE 1972, a origem da artéria coronária esquerda situa-se no terço médio do seio (95%), está incluso no seio (88%) e acima da margem livre da válvula semilunar (12%). Seu comprimento varia de 2 a 40mm e seu diâmetro está em torno de 5 a 10 mm. Segundo BAPTISTA et al. 1991, a artéria coronária esquerda, de início coloca-se superficialmente no sulco coronário para terminar, após curto trajeto, dividindo-se em dois ramos (54%), três ramos (38%) ou quatro ramos (7%). Seus ramos terminais são: interventricular anterior (descendente anterior) e circunflexa; nos demais casos com 3 ou 4 ramos terminais, temos os ramos diagonais. Artéria Interventricular Anterior É um dos ramos terminais da artéria coronária esquerda, contorna lateralmente o tronco pulmonar para se colocar no sulco interventricular anterior, que percorrerá até o ápice; segundo JAMES 1961, a artéria pode terminar em sua parte anterior (17%), em sua parte posterior (23%) ou no terço distal do sulco interventricular posterior (60%). Para BAPTISTA e DIDIO 1990, seus ramos laterais distribuem-se pela parede do ventrículo direito (1 a 4), na seguinte seqüência: região do cone (71%), terço superior (21%) e terço médio (28%); pela parede do ventrículo esquerdo (4 a 6), na seguinte seqüência: terço superior (58%); terço médio (58%) e terço inferior (50%) e pela porção anterior do septo interventricular, os ramos septais (4 a 10). Em cerca de 12% dos casos observados, a artéria interventricular anterior supre o nó atrioventricular. As anastomoses entre seus ramos com àqueles originados da artéria coronária direita ocorrem na região do cone arterioso, do ápice, do septo interventricular e em alguns outros pontos da parede anterior do ventrículo direito. Artéria Circunflexa WR Educacional- Educação de Excelência Avenida Érico Veríssimo, 105 – Solar dos Lagos – São Lourenço-MG CEP: 37.470-000 Email: atendimento@wreducacional.com.br Telefones: (21)3942-9090 (11)3042-9095 (35)3331-7913 É o outro ramo terminal e constante da artéria coronária esquerda (99%) que, após sua origem, segue pelo sulco coronário posteriormente à aurícula esquerda, e dentro deste sulco, contorna a base do coração posicionando-se posteriormente, entre átrio e ventrículo esquerdos. Segundo JAMES 1961 sua terminação é variável: é considerada uma artéria curta quando termina na face esquerda (20%) ou no sulco coronário antes da cruz do coração (=cruzamento dos sulcos interatrial, coronário e interventricular posterior) (69%); uma artéria longa quando ultrapassa a cruz do coração (10%). Seus ramos são atriais, entre os quais segundo DIDIO 1995, encontramos a artéria do nó sinoatrial (30%) e ventriculares, que podem ser anteriores, posteriores e artéria marginal esquerda. Para JAMES 1961, em 10% dos casos observados o ramo terminal da artéria circunflexa foi a artéria interventricular posterior, originariamente ramo da artéria coronária direita. As anastomoses entre a artéria circunflexa e ramos da artéria coronária direita ocorrem ao nível do ápice e parede posterior do ventrículo esquerdo. Artéria Coronária Direita A artéria coronária direita origina-se no seio da aorta direito, é única mas pode ser dupla em 23% dos casos estudados (FORTE 1972). Segundo FORTE a artéria situa-se no terço médio do seio (74%), estando inclusa no seio (97%) e em 3% acima da margem livre da válvula semilunar. Logo após sua origem ocupa o lado direito do sulco coronário, contorna a margem direita e continua na parte posterior do sulco coronário, podendo terminar de várias maneiras: no sulco coronário antes da cruz do coração, continuar pelo sulco coronário atingindo a cruz do coração ou ultrapassar este limite, avançando portanto, no sulco entre átrio e ventrículo esquerdos ou até mesmo descer pelo sulco interventricular posterior. Desta forma, JAMES 1961 descreve que a artéria coronária direita termina na margem direita (2%), entre a margem direita e a cruz do coração (7%), ao nível da cruz do coração (9%), entre a cruz do WR Educacional - Educação de Excelência Avenida Érico Veríssimo, 105 – Solar dos Lagos – São Lourenço-MG CEP: 37.470-000 Email: atendimento@wreducacional.com.br Telefones: (21)3942-9090 (11)3042-9095 (35)3331-7913 coração e a face esquerda (64%) ou em plena face esquerda (18%). Artéria Interventricular Posterior É ramo terminal da artéria coronária direita em 90% dos casos (JAMES 1961), emite 2 a 3 ramos ventriculares posteriores e ramos septais; pode terminar na metade superior do sulco interventricular posterior (27%), na metade inferior desse sulco (37%) ou no ápice (26%). As anastomoses com a artéria interventricular anterior ocorre no ápice ou entre seus ramos septais e com as artérias marginais somente no ápice. 33 - Sistema Circulatório Vii Drenagem Cardíaca A drenagem venosa do coração é efetuada de três formas: Drenagem Cava Superior O território de drenagem da veia cava superior inclui: cabeça, pescoço, membro superior, paredes torácica e abdominal. WR Educacional - Educação de Excelência Avenida Érico Veríssimo, 105 – Solar dos Lagos – São Lourenço-MG CEP: 37.470-000 Email: atendimento@wreducacional.com.br Telefones: (21)3942-9090 (11)3042-9095 (35)3331-7913 WR Educacional - Educação de Excelência Avenida Érico Veríssimo, 105 – Solar dos Lagos – São Lourenço-MG CEP: 37.470-000 Email: atendimento@wreducacional.com.br Telefones: (21)3942-9090 (11)3042-9095 (35)3331-7913 WR Educacional - Educação de Excelência Avenida Érico Veríssimo, 105 – Solar dos Lagos – São Lourenço-MG CEP: 37.470-000 Email: atendimento@wreducacional.com.br Telefones: (21)3942-9090 (11)3042-9095 (35)3331-7913 WR Educacional - Educação de Excelência Avenida Érico Veríssimo, 105 – Solar dos Lagos – São Lourenço-MG CEP: 37.470-000 Email: atendimento@wreducacional.com.br Telefones: (21)3942-9090 (11)3042-9095 (35)3331-7913 Drenagem Veia Cava Inferior WR Educacional - Educação de Excelência Avenida Érico Veríssimo, 105 – Solar dos Lagos – São Lourenço-MG CEP: 37.470-000 Email: atendimento@wreducacional.com.br Telefones: (21)3942-9090 (11)3042-9095 (35)3331-7913 V. Safena Parva Formação: pela veia marginal lateral da rede venosa dorsal do pé. Localização: passa posteriormente ao maléolo lateral, sobe posteriormente pela perna, perfura a fáscia e corre em seu desdobramento, aprofunda-se no terço superior da perna, entre as cabeças lateral e medial do músculo gastrocnêmio para desembocar na veia poplítea. Drenagem: pé e perna. Desembocadura: veia poplítea. (alguns casos na veia safena magna). V. Safena Magna Formação: pela veia marginal medial da rede venosa dorsal do pé. Localização: passa anteriormente ao maléolo medial, sobe medialmente pela perna, passa póstero-medialmente ao joelho, sobe medialmente pela coxa; abaixo do ligamento inguinal aprofunda-se, atravessa o hiato safeno na fáscia para desembocar na veia femoral. Drenagem: pé, perna, parede abdominal e genitália externa. Tributárias: veias safena acessória (medial e/ou lateral), pudenda externa superficial, epigástrica superficial e circunflexa superficial do ílio. Desembocadura: veia femoral. Veias Profundas Denominadas de veias satélites ou comitantes por acompanharem as artérias correspondentes, são geralmente aos pares e recebem a mesma denominação das artérias. WR Educacional - Educação de Excelência Avenida Érico Veríssimo, 105 – Solar dos Lagos – São Lourenço-MG CEP: 37.470-000 Email: atendimento@wreducacional.com.br Telefones: (21)3942-9090 (11)3042-9095 (35)3331-7913 V. Poplítea Formação: pela união das veias tibiofibulares (junção de veias tibiais posteriores e fibular e tibiais anteriores e fibular). Os autores descrevem que a veia poplítea é formada pela junção das veias tibiais posteriores, tibiais anteriores e fibulares. Localização: fossa poplítea. Drenagem: pé, perna e joelho. Tributárias: veias safena parva e geniculares. Desembocadura: continua-se como veia femoral ao penetrar no canal dos adutores (=canal de Hunter) através do hiato adutor. V. Femoral Formação: é continuação da veia poplítea. Localização: coxa (canal dos adutores e trígono femoral). Drenagem: membro inferior, parede ântero-lateral do abdome e genitália externa. Tributárias: veias safena magna, femoral profunda e circunflexas lateral e medial. Desembocadura: continua-se como veia ilíaca externa ao cruzar profundamente o ligamento inguinal. WR Educacional - Educação de Excelência Avenida Érico Veríssimo, 105 – Solar dos Lagos – São Lourenço-MG CEP: 37.470-000 Email: atendimento@wreducacional.com.br Telefones: (21)3942-9090 (11)3042-9095 (35)3331-7913 34 - Sistema Circulatório Viii V. Ilíaca Externa Formação: é continuação da veia femoral. Drenagem: membro inferior, parede ântero-lateral do abdome e genitália externa. Tributárias: veias epigástrica inferior e circunflexa profunda do ílio. Desembocadura: une-se à veia ilíaca interna para formar a veia ilíaca comum. V. Ilíaca Interna Formação: é variável, pela reunião de suas tributárias. Drenagem: região glútea, estruturas pélvicas, órgãos genitais externos e internos. Tributárias: veias glútea inferior, pudenda interna, retal média, vesical, obturatória, glútea superior e veias de órgãos genitais. Desembocadura: une-se à veia ilíaca externa para formar a veia ilíaca comum. Vv. Ilíacas Comuns Direita E Esquerda Formação: respectivamente, pela união das veias ilíacas externa e interna direitas e esquerdas. Localização: entre a articulação sacroilíaca e corpo de L5. Drenagem:
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