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1a Questão (Ref.: 201509664404) Pontos: 0,0 / 0,1 "Tanto a posição favorável à ideia da sociedade natural, fruto da própria natureza humana, quanto a que sustenta que a sociedade é, tão-só, a consequência de um ato de escolha, vêm tendo, através dos séculos, adeptos respeitáveis, que procuram demonstrar, com farta argumentação, o acerto de sua posição." (DALLARI, Dalmo de Abreu. Elementos de Teoria Geral do Estado. 32. ed. São Paulo: Saraiva, 2013) Sobre as teorias que se propõem explicar a associação humana, julgue os itens subsequentes: 1. Aristóteles defende que o homem associa-se por instinto, o que pode ser confirmado em sua afirmação de que o homem é um ¿zoo politikon¿, um animal político. 2. Os contratualistas divergem entre si sobre a natureza humana, no entanto, é verdadeiro que negam o impulso associativo natural, que teria levado à formação da sociedade e do estado. 3. Os que defendem que o homem possui uma natureza associativa, justificam sua doutrina na necessidade humana de obter bens, pois seriam as necessidades materiais o motivo da vida em sociedade. 4. Cícero e Hobbes comungam das mesmas ideias em relação à vida social. É correto o que se lê em: 1 e 2. 4, apenas. 1, apenas. 1 e 3. 2, apenas. 2a Questão (Ref.: 201509664411) Pontos: 0,1 / 0,1 O conceito de estado de natureza tem a função de explicar a situação pré-social na qual os indivíduos existem isoladamente e do qual partem para a formação do Estado. Se o homem no estado de natureza é tão livre, conforme dissemos, se é senhor absoluto da sua própria pessoa e posses, igual ao maior e a ninguém sujeito, por que abrirá ele mão dessa liberdade, por que abandonará o seu império e sujeitar-se-á ao domínio e controle de qualquer outro poder? Ao que é óbvio responder que, embora no estado de natureza tenha tal direito, a fruição do mesmo é muito incerta e está constantemente exposta à invasão de terceiros porque, sendo todos reis tanto quanto ele, todo homem igual a ele, e na maior parte pouco observadores da equidade e da justiça, a fruição da propriedade que possui nesse estado é muito insegura, muito arriscada. Estas circunstâncias obrigam-no a abandonar uma condição que, embora livre, está cheia de temores e perigos constantes; e não é sem razão que procura de boa vontade juntar-se em sociedade com outros que estão já unidos, ou pretendem unir-se, para a mútua conservação da vida, da liberdade e dos bens a que chamo de ¿propriedade¿. LOCKE, J. Segundo Tratado Sobre o Governo, São Paulo: Abril Cultural, 1983, p. 82. Considerando as ideias de Locke expostas no texto acima, assinale a alternativa correta. Devido à insegurança, os homens optam por viver sem direitos. No estado de natureza, o homem é livre, mas, desigual. A efetivação do direito de propriedade requer um poder absoluto. O direito de propriedade é compatível com a sociedade. A propriedade surge com a criação da sociedade. 3a Questão (Ref.: 201509677333) Pontos: 0,1 / 0,1 MARQUE A ALTERNATIVA INCORRETA: A política é uma forma de corrupção de defesa de interesses de apenas alguns grupos particulares. O sistema político é uma forma de governo que engloba instituições políticas para governar uma Nação. Na ciência política, trata-se da forma de atuação de um governo em relação a determinados temas sociais e econômicos de interesse público: política educacional, política de segurança, política salarial, política habitacional, política ambiental, etc. O termo tem origem no grego politiká, uma derivação de polis que designa aquilo que é público. O significado de política é muito abrangente e está, em geral, relacionado com aquilo que diz respeito ao espaço público. Política é a ciência da governança de um Estado ou Nação e também uma arte de negociação para compatibilizar interesses. 4a Questão (Ref.: 201509675975) Pontos: 0,1 / 0,1 No que se refere à disciplina Ciência Política e Teoria Geral do Estado, assinale a alternativa INCORRETA: c) Como o Estado é estudado unicamente sob o aspecto jurídico, a disciplina Teoria Geral do Estado não faz interdisciplinariedade com outras áreas do saber. e) Por influência norte-americana, muitos doutrinadores brasileiros passaram a identificar a disciplina Teoria Geral do Estado como Ciência Política. a) A Teoria Geral do Estado é uma disciplina que estuda o Estado, sua origem, sua organização, seu funcionamento, suas finalidades, compreendo no seu âmbito tudo o que se considere existindo no Estado e influindo sobre ele. d) No Brasil, os estudos acerca do Estado faziam parte da disciplina Direito Constitucional. A partir de 1940, ocorreu o desdobramento em Teoria Geral do Estado e Direito Constitucional. b) Do ponto de vista acadêmico-curricular, a Teoria Geral do Estado é uma disciplina nova, muito embora desde a antiguidade já existissem estudos dedicados à organização política da sociedade. 5a Questão (Ref.: 201509711399) Pontos: 0,1 / 0,1 O discurso político não esgota, de forma alguma, todo o conceito de Política, mas não há Política sem discurso. A linguagem é o que motiva a ação, orientando-a e lhe concedendo sentido. A ação política e o discurso político estão indissociavelmente ligados, o que justifica pelo mesmo raciocínio o estudo político através do discurso. (GÓIS, Guilherme Sandoval; LIMA, Marcelo Machado. Ciência Política. Rio de Janeiro: SESES, 2015.) Sobre o discurso político, é verdadeiro o que se afirma abaixo, exceto: O discurso político visa à persuasão dos ouvintes, levando-os a convencer-se de algo por meio da argumentação habilidosa, onde a linguagem se coloca à serviço da coletividade. Na democracia, o uso da palavra, especialmente no âmbito político, substitui o uso da força. O discurso político tanto se vale da razão (logos) como da emoção (phatos). O discurso político serve aos interesses absolutistas principalmente quando a vontade de um homem deve prevalecer sobre a vontade da coletividade, como se constata no espírito grego. Educar o cidadão para o uso persuasivo da palavra na polis grega, se tornou uma necessidade como advento da democracia. 1. O fim último, causa final e desígnio dos homens (que amam naturalmente a liberdade e o domínio sobre os outros), ao introduzir aquela restrição sobre si mesmos sob a qual os vemos viver nos Estados, é o cuidado com sua própria conservação e com uma vida mais satisfeita. Quer dizer, o desejo de sair daquela miséria condição de guerra que é a conseqüência necessária (conforme se mostrou) das paixões naturais dos homens, quando não há um poder visível capaz de os manter em respeito, forçando-os por medo do castigo, ao cumprimento de seus pactos e ao respeito àquelas leis de natureza (...) (Hobbes, T. "Das causas, geração e definição de um Estado". In: Leviatã. São Paulo: Abril Cultural, 2•. ed.,1979, p. 103.) Considerando o fragmento anterior, podemos dizer que Thomas Hobbes, pensador inglês do séc.XVII, defende a noção de que Quest.: 1 apenas um Estado democrático, surgido de um ato de liberdade dos cidadãos, teria legitimidade para criar leis e zelar pela segurança e demais necessidades sociais. o Estado resulta do desejo dos indivíduos de garantir a propriedade privada, para deixar de ter uma condição mísera e participar ativamente do pacto social. o homem é naturalmente bom, mas a vida social o corrompe, fazendo com que passe a querer dominar a liberdade dos outros; o nascimento do Estado é diretamente responsável por essa corrupção. os homens são naturalmente inaptos para a vida social, a menos que constituam uma autoridade à qual entreguem sua liberdade em trocade segurança. certos indivíduos, extraordinariamente, quando apaixonados, amam dominar os outros e é preciso forçá-los, através do castigo, a manter o respeito; essa seria a função do Estado. 2. De acordo com Renato Janine Ribeiro (Hobbes: o medo e a esperança in WEFFORT, Francisco. Os clássicos da política, Ed. Ática), o homem em estado de natureza de Hobbes não é um selvagem, mas sim o mesmo homem que vive em sociedade, sendo que a natureza deste homem não mudaria conforme o tempo, ou a história, ou a vida social, ao mesmo tempo em que este "homem hobbesiano" é o indivíduo que, mais que a fortuna, almeja a honra. Assim, no que se refere à natureza humana, sob a ótica hobbesiana, podemos afirmar que: I- Tal concepção desempenha papel secundário na maneira como Hobbes constrói / propõe uma explicação para a superação do "estado de natureza" e para o surgimento da sociedade política. II - A maneira como Hobbes entende a natureza humana encontra-se claramente referenciada à concepção aristotélica do homem como uma criatura que já nasceria apta para a vida em sociedade. III - Em virtude do egoísmo que caracterizaria a natureza humana, não seria a boa vontade recíproca que os homens demonstrariam uns em relação aos outros que estaria na origem das sociedades mais importantes e mais duradouras, mas sim o medo recíproco que os homens teriam uns em relação aos outros. Quest.: 2 As afirmativas II e III estão corretas Somente a afirmativa I está correta Somente a afirmativa III está certa Somente a afirmativa II está correta As afirmativas I, II e III estão corretas 3. O Despotismo Esclarecido, regime de governo adotado em alguns países da Europa no século XVIII, caracterizava-se por: Quest.: 3 equilibrar o poder da burguesia financeira com a nobreza feudal. impor o poder parlamentar sobre o poder monárquico. difundir monarquias constitucionais em todos os reinos europeus, segundo os princípios liberais. atribuir ao povo a participação no poder político. tentar conciliar os princípios do absolutismo com as idéias iluministas. 4. "Daqui nasce um dilema: é melhor ser amado que temido, ou o inverso? Respondo que seria preferível ser ambas as coisas, mas, como é muito difícil conciliá-las, parece-me muito mais seguro ser temido do que amado, se só se puder ser uma delas(...)." (MAQUIAVEL, N., "O Príncipe". 2a ed., Trad., Mira-Sintra - Mem Martins, Ed. Europa-América, 1976, p.89.) A respeito do pensamento político de Maquiavel, é correto afirmar: Quest.: 4 Servia de base para a ofensiva da Igreja em confronto com os poderes civis na Itália. Sustentava que o objetivo de um governante era a conquista e a manutenção do poder. Censurava qualquer tipo de ação violenta por parte dos governantes contra seus súditos. Mantinha uma nítida vinculação entre a política e os princípios morais do cristianismo. Apresentava uma clara defesa da representação popular e dos ideais democráticos. 5. Em termos gerais, a LEGITIMIDADE não se constitui como uma noção de pertencimento exclusivo ao domínio político, ainda que o Estado seja o ente a que tal conceito mais se refere. Assim, no que se refere à relação que pode ser estabelecida entre os conceitos de LEGITIMIDADE, AUTORIDADE, CREDIBILIDADE e SOBERANIA, é possível afirmar que: I - Levando-se em consideração que a LEGITIMIDADE possa ser entendida como resultado de um reconhecimento, por parte dos outros, daquilo que dá poder a alguém de fazer ou de dizer em nome de um determinado estatuto, de um determinado saber, em nome de um saber-fazer, ela (a legitimidade) acaba se confundindo com a CREDIBILIDADE, já que ambas tratam da capacidade do sujeito de dizer aquilo o que fazer. II - A LEGITIMIDADE não deve ser confundida com AUTORIDADE ¿ isto porque, enquanto a LEGITIMIDADE se configura como um direito resultante de um reconhecimento, a AUTORIDADE confere ao sujeito a condição de fazer com que os outros tenham um determinado comportamento, incorporem pensamentos e concepções que não teriam sem sua intervenção. III - Existe uma íntima relação entre a LEGITIMIDADE e a SOBERANIA, uma vez que, sendo o poder soberano um poder que tutela e que, ao mesmo tempo está sob tutela (ou seja, tem que prestar contas), tal condição somente se dá por meio de delegação da instância cidadã, delegação esta que é sempre provisória e elemento essencial de legitimação do poder de uma determinada entidade (como por exemplo, o Estado). Após analisar cada uma das afirmativas acima (verificando se elas estão CORRETAS ou ERRADAS), assinale qual das alternativas apresentadas abaixo que melhor reflete o resultado de sua análise: Quest.: 5 A - Somente a afirmativa I está ERRADA. E - Todas as afirmativas estão ERRADAS. C - Somente a afirmativa III está ERRADA. B - Somente a afirmativa II está CORRETA. D - Todas as afirmativas estão CORRETAS. CIÊNCIA POLÍTICA – AVALIANDO APRENDIZADO 1a Questão (Ref.: 201503350622) Pontos: 0,1 / 0,1 Com relação à concepção de propriedade presente na obra de John Locke, é correto afirmar que : A única concepção de propriedade presente nos textos de Locke era aquela que se referia aos bens móveis e/ou imóveis e que somente se manifestaria no momento em que o pacto fosse firmado pelos possuidores destes bens. Mesmo desfrutando da liberdade em estado de natureza, os homens não eram proprietários nem de seu trabalho, nem de sua vida, dependendo, a maioria dos homens, dos favores concedidos pelos mais poderosos. A única forma de aquisição da propriedade era por meio da compra, descartando-se qualquer outro meio de obtenção. Tal como em Hobbes, a propriedade, segundo Locke, era instituída pelo Estado após a formação da sociedade civil, podendo este mesmo Estado suprimi-la dos súditos. Em uma primeira acepção utilizada por Locke, a propriedade designava simultaneamente a vida, a liberdade, e os bens como direitos naturais do ser humano. 2a Questão (Ref.: 201503734291) Pontos: 0,1 / 0,1 "É um corpo intermediário estabelecido entre os vassalos e o soberano para possibilitar a recíproca correspondência,encarregado da execução das leis e da manutenção da liberdade, tanto civil como política." Esse conceito retrata que elemento? Povo Soberania Finalidade Território Governo 3a Questão (Ref.: 201503716950) Pontos: 0,1 / 0,1 O discurso político é considerado instrumento de relacionamento entre a sociedade, destarte sua função básica nesta relação. Persuasão,instigação,compreensão,modificação do novo. Impor uma ideia e substabelecer uma ligação entre a comunicação e a imaginação. compreender a mente humana, e seu aspecto politico. Entender o pensamento humano a respeito da politica e sua forma de imposição. Analisar a forma de comunicação entre a sociedade e o meio politico. 4a Questão (Ref.: 201503718442) Pontos: 0,1 / 0,1 Política foi a forma que os gregos na Antiguidade encontraram para melhor administrar a coisa pública. Passados mais de dois mil anos dessa invenção, pode-se afirmar que o conceito de Política sofreu significativas alterações quando comparado ao seu conceito original. Assim sendo, assinale a alternativa que corresponde corretamente à concepção moderna de Política. Política refere-se a atividade, ou conjunto de atividades que tem o Estado como referência, sobretudo no que tange a disputa pelo poder político. Política é a mesma coisa que bem comum, por isso não se admite abusca de interesses individuais através dessa modalidade de ação. A exigência de altruísmo para o exercício da atividade política revela a dimensão social dessa atividade, que não admite a existência de conflitos entre os atores nela envolvidos. Assim, Política pode ser compreendida como forma de solução dos conflitos. Trata-se de uma atividade que visa evitar todas as formas de conflito e se volta ao atendimento do interesse comum. Política refere-se a tudo que diz respeito a vida na polis, de tal modo que não é possível se distinguir entre esferas distintas de ação quando estas ocorrem no espaço público. 5a Questão (Ref.: 201503847535) Pontos: 0,1 / 0,1 Há duas grandes linhas teóricas que tentam explicar a origem do Estado: as naturalistas e as contratualistas. Sobre essas duas correntes e seus representantes, assinale a alternativa CORRETA. Locke é um defensor da teoria naturalista, para explicar a origem do Estado. Os teóricos contratualistas não defendem que a sociabilidade humana seja um impulso natural. A necessidade de sobrevivência, de acordo com os naturalistas, ocorre unicamente com o objetivo de sobrevivência. A antropologia hobbesiana desdobra-se em um contrato social que respeita os direitos naturais dos homens, já que tais direitos são anteriores a elaboração do contrato. Aristóteles afirma que o home, como as abelhas, por exemplo, possui um instinto de sociabilidade. 1a Questão (Ref.: 201503863351) Pontos: 0,0 / 0,1 Analise as assertivas abaixo: I- O método da retórica é composto por três pilares fundamentais de discurso: ethos, pathos e logos. No discurso, o ethos está diretamente ligado aos valores da identidade social do orador-retor; consiste na credibilidade do orador, na sua magnificência, cultura, estado social, capacidade intelectual e em como se poderá usar estas qualidades intrínsecas para levar um auditório a acreditar numa verdade. II- O orador nunca se utiliza do elemento logos, quando da prolação do discurso, tendo em vista que apenas o jogo com as emoções do ouvinte é capaz de persuadi-lo e obter sua adesão. III- A utilização cada vez mais frequente do ¿marketing político¿ vem aproximando o discurso político do discurso publicitário, uma vez que tem por objetivo ¿vender¿ um produto não-material, isto é, a imagem de um candidato, de forma a conquistar a simpatia e a adesão dos eleitores. IV- Segundo Patrick Charaudeau, o político encontra- se em dupla posição, pois, por um lado, deve convencer todos da pertinência de seu projeto político e, por outro, deve fazer o maior número de cidadãos aderirem a esses valores. Marque a alternativa correta: Todas as alternativas estão incorretas. Estão corretas as alternativas I, II e IV; Apenas a alternativa II está incorreta; Todas as alternativas estão corretas. Estão corretas as alternativas II e III; 2a Questão (Ref.: 201503832897) Pontos: 0,1 / 0,1 Leia as afirmativas, a seguir: I- Na construção da legitimidade política, a retórica tem pouca importância para a formulação do discurso para o consenso. II- Autoridade decorre do uso da força na proporção que o governante entender que seja necessário para a imposição de sua vontade. III- A lei é monopólio do Estado, mas sua aplicação pelo agente público só é legítima conquanto não se transgridam os limites da autoridade. Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s): A) I, apenas. E) II e III, apenas. B) II, apenas. C) III, apenas. D) I e II, apenas. 3a Questão (Ref.: 201503216879) Pontos: 0,1 / 0,1 "Três razões fazem ver que este governo é o melhor. A primeira é que é o mais natural e se perpetua por si próprio... A segunda razão é que esse governo é o que interessa mais a conservação do Estado... A terceira razão tira-se da dignidade das casas reais..." ANDERSON, Perry. Linhagens do estado absolutista. São Paulo, Brasiliense, 1985. p. 18. Segundo Perry Anderson, um dos maiores estudiosos do absolutismo Ocidental, este era apenas um aparelho de dominação feudal recolocado e reforçado, destinado a sujeitar as massas camponesas à sua posição social tradicional...Visando a dominação ideológica, foram criadas inúmeras teorias, cujo objetivo era justificar o poder centralizado dos reis, na formação dos Estados Modernos. Correlacionando os principais teóricos do Absolutismo às suas idéias, 1) Thomas Hobbes e H. Grotius ( ) "o trono real não é o trono de um homem, mas do próprio Deus...". 2) Nicolau Maquiavel ( ) "o Príncipe não deve se importar com se expor à infâmia dos vícios, sem os quais seria difícil salvar o poder...". 3) Jean Bodin e Jacques Bossuet ( ) um governo deve ser forte, para que a paz e a ordem sejam mantidas, evitando assim que o homem se torne "Lobo do Próprio Homem". A opção correta é: 3, 1, 2. 3, 2, 1. 2, 3, 1. 1, 2, 3. 1, 3, 2. 4a Questão (Ref.: 201503738378) Pontos: 0,0 / 0,1 Sobre as teorias a respeito da origem da sociedade, é correto eu afirmar que: Elas se dividem em duas, uma que se baseia na origem familial e patriarcal, e outra que se baseia na origem por atos de violência, conquista e força. Elas se dividem em duas, uma acredita na origem social a partir de um pacto social, e outra que vê a origem da sociedade em causa econômicas ou patrimoniais. Elas não se dividem, se resumindo todas a acreditar que a origem da sociedade tem como causa o elevado grau de desenvolvimento do homem. Elas se dividem em três. A primeira se baseia numa origem familial ou patriarcal, a segunda numa sociedade natural e a terceira em teorias contratualistas. Elas se dividem em duas, uma que acredita na origem da sociedade como uma decorrência natural do impulso associativo humano, e outra que acredita na sua origem como decorrência de um ato de escolha. 5a Questão (Ref.: 201503781742) Pontos: 0,1 / 0,1 O homem é naturalmente um animal político. Só um indivíduo de natureza vil ou superior ao homem procuraria viver isolado. Os irracionais, que também se associam, formam meros agrupamentos formados pelo instinto. O homem é o único animal que possui razão; o sentido do bem e do mal; do justo e do injusto. O texto supracitado refere-se a: Galileu Galilei Aristóteles Thomas Hobbes Cicero Tomas de Aquino 1a Questão (Ref.: 201503171109) Pontos: 0,1 / 0,1 (Questão 59 - Exame 29 - OAB-RJ) - Considerando as normas constitucionais acerca da estrutura federal brasileira na Constituição, julgue os itens abaixo, se forem certo ou errado: I. No sistema constitucional positivo do Brasil, os municípios são integrantes da Federação, apesar de não possuírem as mesmas competências e os mesmos poderes da União e dos Estados. II. Dos municípios do Distrito Federal, Brasília é a capital dessa unidade da Federação, a qual acumula as competências dos estados-membros e dos municípios. III. Considere a seguinte situação hipotética: Em um determinado Estado da Federação, o governador deixou de cumprir decisões do Tribunal de Justiça, o qual, mediante requerimento da parte interessada, comunicou a desobediência ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), para fins de intervenção federal. O STJ julgou procedente o pedido de intervenção federal e, após gestões inúteis, decretou a intervenção no Estado. Na situação apresentada, o STJ agiu conforme lhe autoriza a Constituição. IV. Considere a seguinte situação hipotética: Dois Estados-membros vizinhos constataram que em suas populações havia o desejo de unirem-se em uma só unidade da Federação. Em face disso, cada um realizou plebiscito no respectivo território, sendo aprovadaa fusão entre ambos. O resultado dos plebiscitos foi comunicado ao Congresso Nacional, que o aprovou, por lei complementar, dando nascimento ao novo Estado. Nesse caso, foi constitucionalmente válida a criação da nova unidade da Federação. I - E; II - C; III - E; IV - E I - E; II - E; III - E; IV- C I - C; II - E; III- E; IV- C; I - C; II - C; III - E; IV - E 2a Questão (Ref.: 201503171114) Pontos: 0,1 / 0,1 ENADE 2009 Montesquieu, na sua clássica obra "O Espírito das Leis", elaborou a ideia da Separação de Poderes, com base na experiência política inglesa. Esse princípio, presente na Constituição brasileira sob a forma de cláusula pétrea, consiste I. na absoluta e necessária independência dos poderes, de modo que apenas o Poder Judiciário possa fiscalizar os demais. II. no esquema de independência equilibrada entre os poderes, que constitui o sistema de freios e contrapesos. III. no regime presidencialista, já que no parlamentarismo o chefe do Executivo é determinado pelo Poder Legislativo e, portanto, não há separação entre os poderes. IV. na atribuição das diversas competências do Estado a cada um dos poderes. Estão CORRETAS somente as afirmativas: II e III I e IV I e III II e IV I, II e III 3a Questão (Ref.: 201503216603) Pontos: 0,1 / 0,1 A Lei Saraiva, 1881, estabelecia que as eleições seriam realizadas em dois turnos, com as assembléias paroquiais escolhendo os eleitores das províncias e estes escolhendo os representantes da nação e das províncias. Tinha como característica principal: o voto era um direito de todos os alfabetizados. o voto era proporcional ao número de habitantes das províncias. o voto era hierárquico, baseado em critério censitário. o voto era apenas masculino, pois as mulheres não tinham cidadania. o voto era universal, com exceção dos analfabetos. 4a Questão (Ref.: 201503169289) Pontos: 0,1 / 0,1 Leia o texto a seguir e ao final responda: Durante a longa noite que se prolongou de 1964 até a redemocratização, cujo marco relevante se deu pela promulgação da Constituição democrática de 1988, o Brasil conviveu com muitas leis ilegítimas. Com o advento da democracia, algumas leis foram revogadas, mas outras não. Este é o caso da lei de segurança nacional que continua em vigor, conforme a decisão a seguir prolatada: Penal - Lei de Segurança Nacional - distribuir panfletos incitando a população a aderir ao movimento separatista e convocando para manifestação pública em data futura - conduta típica prevista no art. 22, IV, da Lei n° 7.170/1983 - crime formal que se consuma com a mera possibilidade do dano - 1 - O réu distribuiu panfletos nos quais incita a população e as forças armadas a aderirem a movimento separatista que desmembraria a Região Sul do País, com intuito de criar um novo país, que denomina República do Pampa. O texto descreve a existência de um movimento separatista que tem por finalidade criar um novo Estado independente, a partir de um dos Estados-membros da República Federativa do Brasil. Acerca desta intenção separatista, fundamentadamente, responda: Há ofensa ao princípio do estado unitário Seria possível, salvo no caso de uma confederação Há necessidade de um plebiscito Há ofensa ao princípio da indissolubilidade do vínculo federativo. Seria possível a criação desde que se tratasse de uma federação de colaboração 5a Questão (Ref.: 201503221481) Pontos: 0,1 / 0,1 O fenômeno do constitucionalismo é o responsável pela criação de um conjunto de mecanismos responsáveis pela limitação do poder político exercido pelo Estado. Assim, ao longo do tempo vêm desdobrando as concepções de John Locke em defesa da autonomia privada. A análise do texto constitucional de 1988 permite identificar a evolução destas concepções quando: A Constituição brasileira adota o sistema parlamentarista embora este não tenha sido implantado ainda; O texto constitucional apresenta garantias fundamentais à pessoa humana, como à vida, à liberdade e à propriedade; O texto constitucional apresenta a organização do Estado com os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, onde o poder Legislativo fiscaliza todos os demais; O texto constitucional brasileiro não segue a doutrina do constitucionalismo porque não apresenta o Destaque Constitucional. Desempenho: 0,5 de 0,5 Data: 20/09/2016 10:23:56 (Finalizada) 1a Questão (Ref.: 201602246095) Pontos: 0,1 / 0,1 Analise as alternativas abaixo: I - A Retórica é composta por três pilares fundamentais: o Ethos, o Pathos e o Logos, sendo correto afirmar que o primeiro consiste na credibilidade do orador. II - O poder não configura elemento essencial de toda e qualquer sociedade. III - A bilateralidade não caracteriza a relação de poder. III - O discurso político como comentário não está necessariamente voltado para um fim político. Estão incorretas: I e II I e IV II e III I e III III e IV 2a Questão (Ref.: 201602204020) Pontos: 0,1 / 0,1 Como sistema de pensamento, o discurso procura essencialmente: fundar um ideal político. ignorar o interesse privado. agradar a poucas pessoas. ignorar qualquer sistema de pensamento. enganar o ouvinte. 3a Questão (Ref.: 201602453791) Pontos: 0,1 / 0,1 (EPPGG 2003/47) Uma das mais relevantes salvaguardas institucionais da democracia contemporânea são os controles múltiplos e cruzados, como parte do relacionamento entre os poderes. No contexto do presidencialismo e da tradição constitucional brasileira, indique qual das opções abaixo se relaciona com esses controles. Independência dos poderes. Supremacia do Executivo. Corporativismo das instituições judiciais. Judicialização da política. Coalescência das elites legislativas. 4a Questão (Ref.: 201602328404) Pontos: 0,1 / 0,1 O OBJETIVO DA CIÊNCIA POLÍTICA É: c)fornecer uma visão clara do que seja um bom governo. b)a direção de uma autoridade. e) NDA d)compreende o estudo do Estado enquanto ente político. a)a finalidade óbvia do Governo. 5a Questão (Ref.: 201601616716) Pontos: 0,1 / 0,1 O termo discurso na perspectiva linguística é um encadeamento de palavras, ou uma sequência de frases que seguem determinadas regras e ordens gramaticais no intuito de indicar a outro - quem se fala ou escreve - que lhe pretendemos comunicar/significar alguma coisa. Este conceito pode ser compreendido também do ponto de vista da lógica, como a articulação de estruturas gramaticais com a finalidade de informar conteúdos coerentes à organização do pensamento. Mas o que é o discurso político? Uma situação de comunicação que tenha um significado ou sentido político. Qualquer enunciado linguístico. O falar de um agente político, independentemente da situação em que esteja. A demonstração de uma equação matemática. 1a Questão (Ref.: 201601833360) Pontos: 0,1 / 0,1 Como sistema de pensamento, o discurso procura essencialmente: enganar o ouvinte. fundar um ideal político. ignorar o interesse privado. agradar a poucas pessoas. ignorar qualquer sistema de pensamento.2a Questão (Ref.: 201601997807) Pontos: 0,1 / 0,1 O discurso político é, por excelência, o lugar de um jogo de máscaras. Toda palavra pronunciada no campo político deve ser tomada ao mesmo tempo pelo que ela diz e não diz. Jamais deve ser entendida ao pé da letra, numa transparência ingênua, mas como resultado de uma estratégia cujo enunciador nem sempre é soberano. Patrick Charaudeau, em sua obra ¿Discurso Político¿, mostra o que escondem e o que revelam os políticos quando falam e quais os artifícios que utilizam para persuadir e seduzir os seus interlocutores. Assinale a alternativa que apresenta uma proposição CORRETA acerca do discurso político: No campo do discurso político há espaço para a comunicação imagética, que é feita por meio de imagens, porquanto este tipo particular de discurso tem condições de interpelar o indivíduo por meio de sua sensibilidade; As ideologias presentes em um discurso político não estão diretamente determinadas pelo contexto político-social em que vive o seu autor; O discurso político não é um texto argumentativo, pois ele não tem por objetivo central convencer os ouvintes de que aquele que fala é um autêntico porta-voz dos valores de uma determinada sociedade ou comunidade. O discurso político não é uma construção linguística atrelada ao contexto social no qual o texto foi desenvolvido; Os emissores do discurso político não precisam conhecer o contexto da vida do seu receptor, para que deste modo possam interpelá-lo segundo sua própria ideologia, fazendo com que assim sua mensagem seja recebida e assimilada por ele; 3a Questão (Ref.: 201601957650) Pontos: 0,1 / 0,1 Thomas Hobbes escreveu que "Uma lei de natureza (lex naturalis) é um preceito ou regra geral, estabelecido pela razão, mediante o qual se proíbe a um homem fazer tudo o que possa destruir sua vida ou privá-lo dos meios necessários para preservá-la, ou omitir aquilo que pense poder contribuir melhor para preservá-la." HOBBES, Thomas. Leviatã, ou matéria, forma e poder de um Estado Eclesiástico e Civil. São Paulo: Nova Cultural, 1988. Coleção "Os Pensadores". p.79. Assinale a alternativa correta. A lei primeira e fundamental da natureza é procurar a guerra a todo custo. No estado de natureza, o homem não tem direito a todas as coisas, por isso, ele tem segurança. A lei primeira e fundamental da natureza é procurar a paz e segui-la. No estado de natureza, os homens são governados pela razão divina. A condição natural do homem é a perfeita harmonia em relação ao seu semelhante. 4a Questão (Ref.: 201601859904) Pontos: 0,1 / 0,1 Thomas Hobbes afirma no Leviatã que a condição natural da humanidade é o que acarreta a "guerra de todos contra todos". O mecanismo dessa guerra tem como ponto de partida a igualdade natural de todos os homens. Cada um vive constantemente temeroso de que o outro venha tomar-lhe os bens ou causar-lhe algum mal, pois todos são capazes disso. Esse temor gera um estado de desconfiança, que leva os homens a agredir antes de serem agredidos. Neste ponto interfere a razão humana e se estabelece a vida em sociedade, cuja existência depende: de um poder visível que limite e obrigue; de uma autoridade democrática; de um poder sobrenatural e mitológico. de uma monarquia parlamentarista; de um poder invisível que limita e obriga a seguir os princípios da natureza. 5a Questão (Ref.: 201601833384) Pontos: 0,1 / 0,1 No campo do discurso político, a persuasão política possui um duplo papel. Marque a alternativa que os define. o papel de ser a representante do engodo e da dissimulação. o papel de compor a máxima mentira e convencer pessoas simples. o papel de subtrair o que há de melhor no imaginário popular. o papel de representar e de ser o fiador do bem-estar social. os papeis de convencer e de ludibriar o ouvinte com as maiores mentiras.