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Civil 4

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Civil 4
RIO.: 27/07/2017 
Aula 1 
Direito das coisas 
 Direito das coisas 
 
 Posse direitos reais 
Direito pessoal X direito real 
- direito pessoal 
* sujeito ativo 
*sujeito passivo 
*obrigação (interpartes)
O direito pessoal responde ao direito das obrigações numa forma que trata das relações dos sujeitos passivos e ativos. De forma mais simplificada, o direito pessoa atua necessariamente sobre uma pessoa (caso contrario inexistiria uma relação obrigacional), o devedor (ao contrário do direito real, que atua sobre as posses), que faz a prestação monetariamente. 
De forma muito resumida podemos dizer que o direito pessoa nada mais e que o direito que se refere à relação pessoal. 
No direito pessoal e muito diferente, pois diz que não possui limites e permite novas criações das já citadas figuras contratuais não correspondentes à legislação. 
Sob a perspectiva do direito pessoal, o gozo do mesmo necessita de um intermédio (a pessoa obrigada à prestação). 
Quanto ao objeto, o do direito pessoal será sempre uma prestação do devedor. 
- direito real 
*sujeito ativo = proprietário 
*sujeito passivo (erga omnes) = sujeito passivo universal (todos)
Representa um complexo de normas regulamentadoras das relações jurídicas correspondentes à coisas que o homem possa possuir, como um apartamento, por exemplo. Vale ressaltar que essas coisas são, de forma ordinária, tangíveis, para que se possa exercer domínio sobre as mesmas. Pode-se dizer que, de forma resumida, que o direito real é aquele que cai sobre as posses.
De forma muito resumida podemos dizer que o direito real nada mais e que se referir à relação do homem com o objeto. 
É da característica do direito real que seja limitado, ou seja, não permite a criação de novas figuras contratuais que não correspondam à legislação, e é regulado de forma expressa pela norma jurídica. 
Quando se fala sobre o gozo do direito, acerca do direito rela, naturalmente ocorre o exercício do direito pelo proprietário do que é seu, por exemplo, cabe ao dono de um carro aproveitar de seu uso. 
Quanto ao objeto do direto real se refere, como já foi dito à propriedade, ao direito sobre um bem alheio. 
Teoria dos direitos das coisas 
- teoria unitária. Não recepciona no ordenamento 
Rejeitadas pelos nosso ordenamentos jurídicos. Se subdivide em: 
. personalista: ela quer simplesmente reduzir tudo aos direitos pessoais, e como se não existisse os direitos reais. 
. realista: ela visa o contrato, ela visa reduzir os direitos pessoais aos direitos reais; as relações que existam e entre o sujeito e a prestação. 
- teoria dualista. Foi recepcionada pelo cc/2002
Adotada pelo código civil de 2002. Distinção entre direitos reais e direitos pessoais. Os direitos reais possuem normas cogentes; tem ligação direta com a coisa, e mediata, sempre incide sobre uma coisa determinada, garante a permanência. Já as normas de direito pessoais vigora o princípios da liberdade das partes, depende da ação de outra pessoa para se concretizar, e imediato, podem incidir sobre algo determinável. 
- teoria negativista. Não diferencia o direito das coisas do direito real 
Características 
Apesar de não existir consenso na doutrina, podemos apontar as seguintes características: 
- erga omnes. (todos são atingidos) sujeição passiva universal 
A oponibilidade erga omnes (Art. 1226 e 1227 do CC), o seu direito é com a coisa, mas manifestado contra todos, que dele devem ter conhecimento. 
- direito de sequela. Acompanha o bem independente de quem o possua ou detenha 
O direito da sequela (Art. 1228 do CC), perseguir a coisa nas mãos de quem quer que a detenha. 
- exclusividade. Só pode haver 1 direito real de igual conteúdo sobre o mesmo bem. 
A exclusividade (Artigo 123 CC), a propriedade presume-se plena e exclusiva, ate prova em contrario. 
- preferencia. As instituições financeiras preferem a garantia de direito real a qualquer outro.
A preferencia (Art. 1477 CC), hipoteca (ônus reais) tem preferencia aval. 
- taxatividade. Todos os direitos reais precisam estar elencados na lei, não se pode criar livremente. 
A taxatividade (Art. 1225 do CC), lita dos direitos reais. 
- A possibilidade de abandono da coisa 
A possibilidade de abandono da coisa, pode-se renunciar o direito sobre a coisa. 
- Previsão de usucapião
A previsão de usucapião (Era. 1238 a 1224, 1260 e 1379 do CC).
- Aplicação do principio da publicidade dos atos 
A aplicação do principio da publicidade dos atos, títulos registrados são de conhecimento publico. 
Calcificações 
 
 Sob coisas alheias – usufruto – direito real limitado 
a) direito real sob coisa própria – propriedade – direito real limitado 
Conforme Artigo 1228 CC (usar, gozar, dispor e reaver) 
 Limitado 
b) direito real ilimitado 
 
 ativo – proprietário 
Sujeitos passivo – todos 
 Objetos – são os objetos de direito real os bens corpóreo e incorpóreos suscetíveis de apropriação pelo homem. 
RIO.: 03/08/2017 
Aula 2
Posse – função social da propriedade. 
Conceito – Artigo 1196 C/C 1228 CC/02
Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade. 
O proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, e o direito de reavê-la do poder de quem quer que injustamente a possua ou detenha. 
 Teoria SS corpus 
 Teoria subjetiva (savigny) C+A 
Natureza jurídica teoria objetiva (ihering) C – A (adotasse pelo CC/02)
 Basta ter o corpus o animus esta embutido nele. 
Posse – detenção 1198 CC – não tem posse, conserva-se no corpus em nome de outrem. 
Classificação 
a) posse direta e indireta – cede o corpus para outrem em razão de uma relação EX.: contrato de locação, arrendamento. 
. Direta – a pessoa que tem a coisa em seu poder. Usufrutuário, depositário, o credor pignoratício, o locatário e o comodatário são possuidores diretos, pois todos detêm a coisa que lhes foi transferida. 
. Indireta - quando o seu titular, afastando de si por sua própria vontade a detenção da coisa, continua a exerce-la imediatamente após haver transferido a outrem a posse direta. 
 
 Violenta 
b) posse justa e injusta clandestina
 precária – adquire com abuso de confiança 
Artigo 1200 CC/02
. posse juta – é mansa, pacifica, publica e adquirida sem violência. 
. posse injusta – com pelo menos um dos vícios da posse (violência, clandestinidade oi precariedade). 
. posse violenta – adquirida através do emprego de violência contra a pessoa. 
. posse clandestina – adquirida às escondidas. Estas duas são relativas e podem virar boa-fé. 
. posse precária – decorrente da violação de uma obrigação de restituir (abuso de confiança). 
c) posse de boa fé e má-fé – de acordo com a ciência da existência de vicio. 
*Artigo 1201 CC/02
*ver Artigo 1201 CC/02 e 1203 CC/02 – são subjetivos 
. posse de boa-fé – e de boa-fé quando o possuidor ignora o vicio ou obstáculo eu lhe impede a aquisição da coisa, ou do direito possuído. 
. posse de má-fé – quando o possuidor sabe que a posse tem vicio. 
d) posse originaria e derivada – existe relação ente antecessor 
*soma os tempos do antecessor com o antecessor e sucessor.
* não existe relação entre antecessor e sucessor. 
*só pergunta se existe. 
e) posse ad interdicta e ad usucapionem 
*defendida através dos interditos 
*possível da usocapião
Posse 
Artigo 1199 CC/02
Duas pessoas podempossuir juntos a posse do mesmo bem. 
Caso concreto aula 1 
Nº1 – a) obrigação porpterem, existe, porque ele fez uma venda que não r
Rio.: 10/08/2017 
Aula 3 
Posse (continuação)
Efeitos da posse
a) direito aos frutos 
Espécies de frutos 
 Naturais 
Quanto à origem civis 
 Industriais
Frutos naturais são os que vêm da natureza (Ex.: uma fruta) 
Civis são os ganhos recebidos que vem daquele vicio (Ex.: os alugueis)
Industriais são os que já vêm de direito das indústrias (Ex.: os automóveis)
 Pendentes 
 Percebidos/ colhidos 
Quanto ao seu estado Estantes 
 Percipiendos 
 Consumidos 
Pendente - O fruto pendente e a maça presa na arvore. (quando o fruto esta presa a coisa a que lhe deu origem). 
Percebidos/ colhidos – e aquele que foi separado da coisa que lhe deu origem. (Ex.: maça tirada da arvore). 
Estantes – separados e armazenados para a venda (EX.: quando você tira o caro do pátio e leva para a venda).
Percipiendos – e aquele que deveria ser colhido mais não foi. (acaba ficado podre). 
Consumidos – e quando ele foi efetivamente consumido (Ex.: quando a maça e comida). 
Regra de restituição (Artigos 1214 a 1216 CC)
Responsabilidade pela perda ou detenção (Artigos 1217 e 1218 CC)
b) direito as benfeitorias 
 úteis 
benfeitorias necessárias
 voluptuárias
O possuidor de boa-fé tem direito a ser indenizados por benfeitorias úteis e necessárias, e se não for paga a indenização o possuidor de boa-fé pode reter algumas benfeitorias voluptuárias que não danifique o bem, e inda pode reter o bem ate receber a indenização. 
O possuidor de má-fé não tem direito as benfeitorias voluptuárias e nem pode reter o bem, ele apenas tem direito a indenização dos bens uteis e necessários 
Regras de indenização (Artigos 1219 a 1222 CC) 
Direito de retenção 
c) interditos possessórios 
 esbulho 
Agressões a posse turbação 
 Ameaça
O esbulho e quando o possuidor e retirado da posse e alguém entra no lugar dele. (quando alguém aluga um imóvel e vai de vez em quando e depois de um tempo sem ir se depara com alguém em sua casa). As ações cabíveis para o esbulho e a ação de reintegração de posse 
A turbação e quando você e incomodada no exercício regular da posse. (movimentação de cerca, quando uma divide dois lotes e um dos proprietária movimenta sem a autorização do outro proprietário). A ação cabível aqui e a ação de manutenção de posse. 
A ameaça e quando o possuidor e ameaçado de esbulho ou de turbação. Ação cabível nesse caso e a de interdito proibitório. 
Art. 1210 fala sobre esses casos de esbulho, turbação e ameaça. 
 desforço imediato (esbulho)
Legitima defesa da posse (Art. 1250§1) legitima defesa da posse (turbação)
*Legitimados 
Para ingressar como um autor tem que ter a posse do bem. 
OBS.: Clausula expressa de imissão imediata da posse aquele que nunca teve o corpus em razão a essa clausula ele pode ingressar com a ação possessória. 
Caso concreto aula 2 
Nº1 - posso justa, de boa-fé, direta, derivada e adcterdita. 
Nº2 – Letra D
RIO.: 17/08/2017 
Aula 4 
Aquisição e perda da posse 1204 CC
- espécies de aquisição originaria não há relação entre sucessor e antecessor 
Poderes inerentes: usar e gozar. Derivada. Há relação entre sucessor e antecessor
- quem pode adquirir a posse? Art. 1205 CC. A própria pessoa; responsável legal ou de pessoa jurídica; terceiro sem mandato, dependendo de ratificação. 
 Real. Entrega efetiva do bem
- meios de tradição da posse atos de simbolismo que acarretam a transferência da posse 
 (chave) simbólica. 
 Ficta/consensual. Acordo de vontades 
 
 Constituto possessório. Sou proprietário, vendo e fico na posse como inquilino. 
Ficta/consensual traditivo breve manu. Possuidor de coisa alheia vira possuidor de coisa 
 própria. 
- acessão da posse intervivos. Art. 1207 CC
 Motis causa. Art. 1206 CC 
OBS.: principio da Saisine - todos o herdeiros entram no direito a posse com o falecimento do devijos. (exceção a teoria objetiva. 
- herdeiro legitimo. Sucessor universal, soma tempo de posse com a do pai antecessor. 
- legatário. Vem de testamento, sucessor singular, parte dos bens, ou soma ou começa daquele momento para frene. 
- sucessão mortis causa titulo universal (soma)
 A titulo singular (escolha)
Extinção da posse 
Art. 1223 - quando cessa o corpus
Art. 1224 – exercer no momento que percebe que perdeu 
Caso 3 
Nº1 – A) ele possui a posse do bem, posse mansa e pacifica desde 1998
B) sim, pois o mesmo possui posse mansa, pacifica e ininterrupta desde 1998. 
C) conforme Art. 1219 CC por ele esta de boa-fé tem direito à indenização das benfeitorias uteis e necessárias e ainda poderá levantar as voluptuárias e reter as necessárias e uteis. 
D) segundo o Art. 1214 CC caso rodrigo está de boa-fé terá direito ao frutos percebidos. 
Nº2 – Letra C 
Nº3 – Letra B
Caso 4 
Nº1 – A) não, porque ela vendeu a sergio por escritura publica e registro. 
B) sim, através do constituto possessório. 
C) sim, possuidor indireto
D) sergio poder propor em face de ana Paula ação de reintegração de posse por ser possuidor indireto. 
Nº2 – Letra A 
RIO.: 24/08/2017
SEMANA 5 
Propriedade 
Direitos reais (Art. 1224 I CC)
 É o mais importante e complexo direito real. É o único direito real sobre a coisa própria (sobre os nossos bens), pois os demais direitos reais do art. 1225 são direitos reais sobre as coisas alheias, sobre os bens de terceiros.
Temos vários conceitos para os direitos da propriedade e um deles e: propriedade é o poder pleno sobre a coisa, ou ate mesmo o que esta escrita no artigo 1228 CC. 
Da ação reivindicatória (Art. 1228 CC)
Da aquisição dos direitos reais (Art. 1226 e 1227 CC)
Função social da propriedade 
 Art. 186 CRFB/88 
 Disposições judicial pela posse trabalho ( 1228 §4 §5) 
Características do direito de propriedade (Art. 1231 CC) 
- exclusivo 
- ilimitado 
- irrevogável/ perpetuo 
- erga omnes – sujeição passiva universal, todos são sujeitos passivos de direito real de propriedade. 
- elástico - 
Restrições legais 
 Direito publico 
 Direito privado 
Caso concreto aula 5
Nº 1 – A) o atual proprietário e Jonas, porque ele tem uma escritura publica devidamente registrada.
B) sim, pois uma vez proprietário ele pode propor ação reivindicatória. 
C) Jonas não poderia ingressar com uma ação de reinvindicação de posse, porque ele nunca teve a posse do bem. 
D) a função social de propriedade esta prevista na CRFB/88 e no código civil, tendo o seu conceito no §1 do Art. 1228 do CC. 
Nº2 – Letra C 1258 do CC
Nº3 – Letra 
RIO.: 31/08/2017 
Aquisição da propriedade imóvel 
A) registro do titulo Art. 1245 CC
OBS.: LRP (lei 6017/73 Art. 167).
 Publicidade – acesso ao publico 
 Fé publica – atos praticadosLegalidade – todos os atos estão em conjunto com a lei
Princípio do registro Territorialidade – circunscrição territoriais 
 Continuidade – atos dos registros são contínuos 
 Prioridade (prenotação) 
 Especificações 
 Matricula – 1º ato realizado, ato inaugural
 Atos do registro registro – ato que acarreta transferência da propriedade
 Averbação – atos praticados a margem do registro, toda alteração após 
 o registro. 
B) acessão 
 Formação de ilhas – Art. 1249
 Aluvião – Art. 1250 CC naturais
 Avulsão – Art. 1251 CC
 Abandono de alvo 
 Construção 
 Plantações artificiais 
C) direito hereditário 
D) usucapião 
RIO.: 21/09/2017 
AULA 7 
Usucapião 
Conceitos e natureza jurídica 
A usucapião e o modo de aquisição da propriedade e de outros direito reais, pela posse prolongada da coisa com a observância dos requisitos legais. OBS.: o tempo e o fato jurídico. 
A maioria da doutrina entende que a sentença que reconhece a usucapião e declaratória de domínio. 
OBS.: a usucapião deve ser utilizada como palavra feminina, a maioria das doutrinas entende dessa forma, pois assim esta expressa no código. 
Requisitos 
 Obrigatórios 
 Facultativos 
Obrigatórios 
- capacidade jurídica do agente 
- bens e direitos suscetíveis de usucapião 
- a posse deve ser justa (não sendo condição essencial à boa fé). A posse além de justa deve ser mansa, pacifica, publica, continua e duradoura. 
OBS.: bens que não podem ser usucapi são os bens públicos não podem ser usucapido, área comum em condomínio edilício. 
Espécies 
- usucapião extraordinário. Art. 1238 do CC. Prazo de 15 anos e apenas os requisitos obrigatórios. 
- usucapia ordinários. Art. 1242 do CC. Prazo de 10 anos, requisitos obrigatórios e requisitos facultativos. 
O paragrafo único do Art. 1238 e o paragrafo único do Art. 1242 estabelecem que o prazo será reduzido em 5 anos quando o usucapiente estiver morando ou tiver tornado a terra produtiva. 
Em se tratando da usucapião ordinária, além do cumprimento da função social a redução de prazo depende que o justo titulo tenha sido constituído por instrumento publico. 
 Contrato de compra e venda 
Justo titulo formal de partilha 
 Carta de arrematação 
- usucapião especial rural, também chamado de “pro labore”. Art. 191 da CF. Tem o prazo de 5 anos, requisitos obrigatórios; imóveis rural não superior a 50 hectares; que o usucapiente não seja proprietário de outro imóvel rural ou urbano; fixação de moradia ou produtividade da terra.
- usucapião especial urbano, também conhecido como “pro misero”. Art. 183 da CF. Tem prazo de 5 anos, requisitos obrigatórios; imóvel urbano não superior a 250 metros quadrados; que o usucapiente não seja proprietário de outro imóvel rural ou urbano; fixação de moradia. 
- usucapião especial urbano familiar, também chamado de “usucapião conjugal”. Art. 1240A do CC. Tem prazo de 2 anos; requisitos obrigatórios; imóvel urbano de ate 250 metros quadrados; que o usucapiente não seja proprietário de outro imóvel rural ou urbano; QUE O IMÓVEL USUCAPIENDO PERTENÇA A MEAÇÃO DO CASAL E QUE TENHA OCORRIDO ABANDONO DO LAR (pelo prazo de 2 anos). 
Caso concreto 7 
Nº1 . Gustavo não conseguira obter a metade o apartamento em juízo, pois se operou a usucapião conjugal em favor de Rodolfo, nos termos do Art. 1240A do CC. 
Nº2 . letra D
RIO.: 19/10/2017 
 Obs.: Toda usucapião especial dispensa a boa fé. 
Usucapião urbana administrativa lei 11977/2009
Requisitos:
Os requisitos são os mesmos do Art. 183 da CF, mais os requisitos da lei 11977/2009. 
Usucapião extrajudicial Art. 1071 NCPC C/C Art. 216a da lei 6015/73
OBS.: usucapião tabular Art. 214 §5 da lei 6015/73
Usucapião indígena Art. 73 do instituto do índio lei 6001/73
 Em favor ao índio, integrada ou não, posse não superior a 50 equitares. 
Sumula 237 do STF 
Permite que toda e qualquer espécie de usucapião seja alegada como matéria de defesa (dentro da contestação) EX.: em uma ação reivindicatória. 
Se o juiz acolher o pedido de usucapião alegado como matéria de defesa, ele julgara a ação (o pedido) improcedente. Todavia, o réu não pode pegar essa sentença e registrar em seu nome porque o registro tem oponibilidade erga omines. E a ação de usucapião possui o procedimento dos editais para que se permita o efeito erga omines. E nessa ação não teve procedimentos editais. 
 Semana 8 
Aquisição da propriedade móvel 
- ocupação 
Ocupação e a forma originaria e aquisição de propriedade que ocorre quando alguém se apodera de algo que não tem proprietário. Art. 1263 do CC
 Coisa nunca apropriada (“res nullivs”)
Coisa sem dono coisa abandonada (“res derelictae”)
- descoberta 
Descoberta ocorre quando alguém encontra coisa perdida por outrem art. 1233 do CC. Art. 1234 diz que o descobridor tem direito no mínimo de 5% do valor, o dono não precisara recompensar se o mesmo abandonar o bem achado. 
OBS.: a descoberta so se torna forma de aquisição da propriedade na hipótese da coisa encontrada se de valor ínfimo, situação em que o município poderá abandona-la em favor do descobridor. Em todas as demais hipóteses, a coisa será alienada em asta pública. 
- achado de tesouro 
Art. 1264 do CC. 
Tesouro e o deposito antigo de moedas ou coisas preciosas enterradas ou ocultas, cujo dono e desconhecido. 
A quem pertencera o tesouro? Existem 3 situações, são elas: 
1 – o proprietário do terreno, (ate mesmo em pesquisa que ele ordenou) 
2- o descobridor terá direito a metade quando encontrar casualmente, como uma espécie de recompensa. 
3 – se o descobridor penetrar em prédio alheio com o proposito de encontrar o tesouro contra a vontade do proprietário, não terá direito a nada, ois não se permite a obtenção de vantagem quando do esbulho. 
- especificação 
A especificação e regularizado no Art. 1269 do CC
Especificação e o modo originário de aquisição da propriedade mobiliaria que se da mediante a transformação da matéria prima em espécie nova por meio do trabalho do especificador. 
EX.: a escultura em relação ao marfim; o sapado em relação ao couro; a ferramenta em relação ao ferro; ETC. 
° Boa fe do especificador. O produto pertencera ao especificador Art. 1270 do CC. 
° má fé. A coisa nova pertencerá ao dono da matéria prima, não fazendo jus o especificador a indenização Art. 1270 §1 C/C 1271 do CC. 
° se o preço da espécie nova exceder consideravelmente o valor da matéria prima, será coisa nova do especificador, apenas indenizando o dono daquela o seu valo. Art. 1271 do CC
- usucapião de bem moveis 
Extraordinários - Art. 1261 do CC 
Ordinário – Art. 1260 do CC 
OSS.: numero do julgado. TJDF 1ª turma civil processo numero 2008011033256-0 
Caso 8 
Nº1 – Adriano poderá adquirir a posse por meio de usucapião ainda que conheça a origem do objeto e desde que preenchido os requisitos dos Art. 1260 a 1264 do CC. 
Nº2 – Letra E 
Nº3 – Letra B 
RIO.: 26/10/2017
Continuação aula 8 
Confusão, comissão e adjunção
São três modos originários de aquisição de propriedade mobiliaria que recebe a aplicação de regras semelhantes, pois em todas elas teremos coisas que pertencem a proprietários distintos e que acabam por se mesclar ou interperentar formando uma só coisa, em que se possa separa-la sem deterioração. Art. 1272 do CC
Adjunção 
adjunção e a justa posição (significa adicionar) de uma coisa solida a outra, de tal modo que não possam mais ser separadas sem deterioraçãodo bem formado. EX.: adicionar uma etiqueta a uma roupa; adicionar uma pedra de brilhante a um anel. 
Confusão 
E a mistura de coisas liquidas pertencente de a pessoas diferente. EX.: misturas de duas espécies de vinho. 
Comissão 
E a mistura de coisas secas ou solidas, pertencentes a diferentes donos, sem que possam ser separadas e que não produzam coisa nova, mantendo a natureza originaria das mesmas. EX.: misturar dois pós de cafés. 
Semana 9 
Modos de perda da propriedade Art. 1275 CC
Alienação 
Alienação e um negocio jurídico, gratuito ou oneroso, que causa a transferência de direito próprio sob bem móvel ou imóvel a outrem. 
O termo alienação deve ser reservado apenas as transmissões voluntarias, provenientes de negocio jurídico bilateral.
A alienação tem que ser voluntaria. 
- bem móvel. Para bens moveis se tem a Tradição 
- bem imóvel. Para bens imóveis se tem o Registro. 
 Renuncia 
Renuncia e o negocio jurídico unilateral pelo qual o proprietário declara formal e explicitamente o proposito de despojar-se do direito de propriedade. Na renuncia nada se transmite a ninguém, simplesmente o titular abdica do direito real, e nesses instante se converte em res nullius. Ela não pode ser voluntaria e nem presumida. 
A renuncia e negocio jurídico e deve ser interpretado estritamente. Art. 114 do CC. A renuncia so e possível em bens imóveis. 
Abandono 
O abandono e a perda da propriedade por ato voluntario do seu titular, com a diferença que, nesse caso, o animus de abandonar a coisa e presumido pela cessação dos atos de posse.
A polemica do §2 do Art. 1276 a doutrina aponta a inconstitucionalidade deste dispositivo, alegando afronta direta ao devido processo penal. Art. 5 LIV, na fixação de presunção absoluta de abandono. 
Perecimento 
- real com material. E a destruição da coisa.
- jurídico. A coisa continua existir, mais uma situação superveniente faz com que se torne impossível o exercício de direito pelo seu titular. EX.: a impossibilidade do proprietário exercer seu direito sob um bem imóvel em que foi erguido na favela, antes de espirado o prazo da usucapião. 
Propriedade fiduciária 
 Propriedade resolúvel 
Propriedade aparente Propriedade ad tempus 
A propriedade fiduciária esta dentro da propriedade resolúvel, que também aborda a propriedade superfiviaria, compra e venda com clausula de retrovenda. 
Conceitos, características e validade. 
O conceito e a própria lei que esta no Art. 1361 do CC. Bens moveis. Bem imóvel lei complementar 911/69 e lei 4718/65.
Art, 1362 do CC
OBS.: o credor fiduciário converte-se automaticamente em proprietário, tendo o valor do bem dado em garantia o eventual numerário para satisfazer-se na hipótese de inadimplemento do debito pelo devedor fidunciante. 
Características. 
- resolúvel, pois depende de uma condição. 
- transmissão da propriedade ao credor do negocio fiduciário.
- transmissão da posse indireta ao credor fiduciário, através de constituto possessório.
- permanência do devedor fidunciante como possuidor indireto 
- o bem objeto da propriedade fiduciária e utilizado como garantia ao adimplemento do negocio fidunciario. 
- devolução da propriedade e da posse indireta ao devedor uma vez adimplida a obrigação principal. 
OBS.: e invalida clausula que autoriza o credor a ficar com o bem no caso de inadimplemento. Art. 1363, 1364, 1365 e 1366 do CC. 
 Caso 9 
Nº1 – adjunção e a justa posição (significa adicionar) de uma coisa solida a outra, de tal modo que não possam mais ser separadas sem deterioração do bem formado. EX.: adicionar uma etiqueta a uma roupa; adicionar uma pedra de brilhante a um anel.

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