Buscar

Sistema Previdenciário Brasileiro e a Taxação dos Inativos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 44 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 44 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 44 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

�PAGE �
�PAGE �31�
SUMÁRIO
1INTRODUÇÃO	�
31 O SISTEMA PREVIDENCIÁRIO BRASILEIRO	�
71.1 Tratamento Constitucional	�
91.2 As Normas Infraconstitucionais	�
151.3 O Financiamento do Sistema Previdenciário	�
172 A TAXAÇÃO DOS INATIVOS A PARTIR DA EMENDA CONSTITUCIONAL N. 41/03	�
172.1 O Princípio da Isonomia	�
192.2 As Regras de Transição	�
202.2.1 Regras de Transição na Emenda Constitucional n. 20/98	�
232.2.2 Regras de Transição na Emenda Constitucional n. 41/03	�
272.2.3 Regras de Transição na Emenda Constitucional n. 47/03	�
282.3 O Direito Adquirido	�
312.4 A Falência da Previdência Social em face da nova realidade social	�
312.4.1 A expectativa de vida dos brasileiros	�
322.4.2 O desemprego e a informalidade no mercado de trabalho	�
34CONCLUSÃO	�
35REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	�
39BIBLIOGRÁFIA	�
� 
INTRODUÇÃO
	A Previdência Social vem evoluindo ao longo dos anos e passou por várias modificações até adquirir “status” constitucional atualmente muito vem se discutindo no Brasil sobre as reformas Previdenciárias, pois algumas alterações geram grandes polêmicas até porque envolvem um grande número de contribuintes que são os maiores interessados nessas reformas. 
	Atualmente para se evitar uma falência da Previdência Social, foram feitas várias reformas, uma delas, foi a necessidade de se taxar aposentados e pensionistas.
A taxação dos inativos a partir da Emenda Constitucional (E.C.) n. 41, de dezembro de 2003�, pela sua amplitude e importância, tem provocado inúmeros debates, o inativo não era obrigado a contribuir para com a Previdência Social, já que ele, para adquirir o benefício contribuiu o período necessário ou é dependente de quem já contribuiu para a Previdência.
A amplitude dessa reforma mostra que se ela não tivesse acontecido, em um curto período, não teríamos mais uma Previdência brasileira.
Este trabalho tem por objetivo trazer ao leitor as modificações constitucionais do Sistema Previdenciário brasileiro que a fizeram evoluir chegando até a posição ao qual se encontra hoje, na Constituição da República Federativa do Brasil (CRFB) de 1988�.
Ocorre que inúmeros fatores estão contribuindo para que aumente ainda mais o risco de uma falência da Previdência Social, quando iniciou a Previdência vivia em uma realidade que deixou de existir a muitas décadas.
O assunto a ser abordado analisa sobre a taxação dos inativos pelo Sistema Previdenciário, considerando o tratamento Constitucional as normas infraconstitucionais, a forma como o princípio da isonomia e o Direito Adquirido são tratados no Direito Previdenciário, pois impõe um tratamento diferenciado a cada segurado proporcionalmente com seu tempo de serviço, o seu Direito acumulado.
Não serão apresentadas soluções, apenas registro dos fatos, para que o leitor tome conhecimento e possa chegar às conclusões que, aprofundadas, poderão resultar, em benefícios para o dia-a-dia, já que de uma forma ou de outra a Previdência Social mexe em todos os setores brasileiros, quer seja ao empregador, quer seja ao empregado.
1 O SISTEMA PREVIDENCIÁRIO BRASILEIRO
A Previdência no Brasil não é apenas um instrumento de política social, mas é também o conjunto de programas que se enquadram no conceito à Assistência Social, administrando um dos maiores programas de renda mínima do mundo. Se paga um salário mínimo por mês a milhões de brasileiros que jamais contribuíram para a Previdência.
O Sistema Previdenciário brasileiro possui três regimes: o Regime Geral de Previdência Social (RGPS), Regimes Próprios de Previdência (RPP) e Regime Complementar de Previdência (RCP).
Tabela 1: Regimes da Previdência Social.
	Regimes Previdenciários
	Administração
	Filiados
	
RGPS
	
Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) 
	Trabalhadores da iniciativa privada, servidores comissionados, temporários e empregados públicos, além dos servidores ocupantes de cargos efetivos, não possuidores de Regime Próprio. 
	
Regimes Próprios
	União, Estados e Municípios que os possuam.
	
Servidores públicos ocupantes de cargo efetivo
	Regime Complementar Oficial
	União, estados e Municípios que os criarem.
	Servidores públicos ocupantes de cargo efetivo
	Regime Complementar Privado
	Fundos de Previdência Privada (Unibanco e outros)
	Todos os interessados. Não existe restrição
Fonte: EDUARDO, Ítalo; EDUARDO, Jeane; TEIXEIRA; 2004, p. 215.
O RGPS é o mais amplo, pois é responsável pela proteção da maioria dos trabalhadores brasileiros é administrado e atribuído pelo Ministério da Previdência e Assistência Social (MPAS), sendo exercidos por órgãos e entidades a ele vinculados.
Os RPP’s existem em função dos servidores públicos e militares e são mantidos pela União, pelos estados e por alguns Municípios. Cabendo aos Estados e Municípios legislar em relação aos seus respectivos regimes Próprios.
O RCP possui caráter facultativo e natureza privada, sendo regulado em Lei Complementar. Todos os que desejam receber renda superior à paga por sua aposentadoria quando da inatividade é facultativa a adesão a um Sistema Previdenciário complementar, possui caráter privado, administrado por fundo de pensão abertos ou fechados e funcionando através de um sistema de capitalização. É uma opção individual do beneficiário, mas a adesão a esse regime não exclui a obrigatoriedade de contribuir ao RGPS ou RPP no caso de servidor.
O Sistema Previdenciário brasileiro possui natureza compulsória (art. 201, caput, CRFB/88) os trabalhadores são a ele vinculados independentemente de suas vontades. No momento em que uma pessoa inicia o exercício de alguma atividade remunerada, ipso facto�, estará filiada à Previdência Social.
A inscrição do segurado é o ato pelo qual ele será cadastrado no RGPS, mediante comprovação dos dados pessoais e de outros elementos necessários e úteis a sua concretização. Em relação ao segurado já cadastrado no Programa de Integração Social/ Programa de Assistência Social ao Servidor Público (PIS/PASEP), não deverá ser feito novo cadastro.
A Inscrição do Segurado empregado será efetuada diretamente na empresa, a do trabalhador avulso será feita no sindicato ou no órgão gestor de mão-de-obra, ao passo que a dos demais segurados: domésticos, contribuintes individuais, segurados especiais, facultativos serão feitas no próprio INSS, conforme a tabela 2, que segue abaixo, demonstrando os requisitos necessários para a Inscrição do Segurado junto a Previdência Social.
Tabela 2: Formas de Inscrição no RGPS
	Segurado
	Forma de Inscrição
	
Empregado
	Preenchimento dos documentos que o habilitem ao exercício da atividade, formalizado pelo contrato de trabalho.
	Avulso
	Cadastramento e registro no sindicato ou órgão gestor de mão-de-obra.
	Empregado doméstico 
	Apresentação de documento que comprove a existência do contrato de trabalho.
	Contribuinte individual
	Apresentação de documento que caracterize a sua condição ou exercício de atividade profissional, liberal ou não.
	Segurado Especial
	Apresentação de documento que comprove o exercício de atividade rural.
	Facultativo
	Apresentação de documento de identidade e declaração expressa de que não exerce atividade que o enquadre na categoria de segurado obrigatório.
Fonte: EDUARDO, Ítalo; EDUARDO, Jeane; TEIXEIRA; 2004, p. 272.
O Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS) é a base de dados nacional que contém informações cadastrais de trabalhadores empregados contribuintes individuais, empregadores, vínculos empregatícios e remunerações. Não constando no CNIS informações sobre contribuições ou remunerações o vínculo não será considerado, mas cabe ao segurado solicitar a qualquer momento, a inclusão ou retificação dessas informações.
Segundo os autores: Ítalo; Jeane; Teixeira (2004), são considerados como objetivos do CNIS:
Atender, com eficácia, os Direitos dos trabalhadores, cominformações confiáveis da vida laboral e deixando gradualmente livres do ônus da prova;
Inibir fraudes e desvios na concessão de benefícios previdenciários e trabalhistas, fazendo o cruzamento de informações administrativas pelos vários sistemas governamentais;
Gerenciar de forma racional e coordenada às informações espalhadas em vários sistemas de diferentes órgãos governamentais;
Manter informações confiáveis dos estabelecimentos empregadores, permitindo um maior controle sobre a arrecadação e um direcionamento mais eficaz da fiscalização trabalhista e previdenciária.
Simplificar e reduzir procedimentos e custos de coleta de informações sociais impostos aos estabelecimentos empregadores e a sociedade;
Instrumentalizar as instituições governamentais com informações sociais confiáveis, como forma de subsidiar a formulação e a avaliação das políticas públicas; e
Contribuir para a integração das informações administrativas por outras instituições governamentais, no âmbito da Seguridade Social.
O número de identificação do trabalhador é único, pessoal e intransferível e independe de alterações de categoria profissional. Ao segurado que possui cadastro no PIS/PASEP não caberá novo cadastramento.
Até a implantação total do CNIS, as instituições os órgãos federais, estaduais, do DF e municipais, que detém os cadastros de empresas e de contribuintes em geral, devem colocar à disposição do INSS, mediante convênio, todos os dados necessários à permanente atualização dos seus cadastros.
A inscrição do dependente será promovida quando do requerimento do benefício a que tiver Direito, é necessário que se cumpram os requisitos necessários e apresentando os documentos discriminados solicitados para cada espécie de dependente conforme mostra a tabela 3, que se segue, segundo Ítalo; Jeane; Teixeira (2004):
Tabela 3: Inscrição de dependente na Previdência Social
	Dependente
	Documentação
	Cônjuge
	- Certidão de casamento.
	Filhos
	- Certidões de nascimento.
	Companheiro
	- Documento de identidade;
- Certidão de casamento com averbação da separação judicial ou divórcio, quando um dos companheiros ou ambos já tiverem sido casados, ou de óbito, se for o caso.
	Equiparado a filho
	- Certidão judicial de tutela e, em se tratando de enteado, certidão de casamento do segurado e de nascimento do dependente;
- Comprovação de dependência econômica e de que não possui bens suficientes para o seu próprio sustento e educação;
- No caso de falecimento do segurado, a inscrição será feita, mediante a comprovação da equiparação por documento escrito do segurado falecido, manifestando esta intenção da dependência econômica e da declaração de que não tenha sido emancipado.
	Pais
	- Certidão de nascimento do segurado;
- Documento de identidade;
	Irmão 
	- Certidão de nascimento
Fonte: EDUARDO, Ítalo; EDUARDO, Jeane; TEIXEIRA; 2004, p. 277.
Os dependentes fazem jus ao benefício da pensão por morte, no caso de falecimento do segurado.
 A pensão por morte é devida ao conjunto dos dependentes do segurado que falecer, aposentado ou não, a contar da data: do óbito, quando requerida até 30 dias depois deste; do requerimento, quando requerida após o prazo de 30 dias; e da decisão judicial, no caso de morte presumida.
�
1.1 Tratamento Constitucional
O marco inicial da Previdência no Brasil é a Lei conhecida como “Lei Eloy Chaves”, que foi criada através do Decreto Lei n. 4.682/23�, este Decreto era voltado, inicialmente, para trabalhadores das empresas de estrada de ferro existentes à época. Começam as conhecidas “Caixas de Aposentadorias e Pensões” para estes trabalhadores. Os valores vertiam de três fontes: o Estado, os trabalhadores e as empresas do ramo, essas arrecadações tinham o objetivo de pagar as aposentadorias, pensões dos dependentes dos trabalhadores e redução do valor de medicamentos.
Após a Lei Eloy Chaves, foram criadas diversas caixas de aposentadorias, conforme o ramo das atividades econômicas desenvolvidas. Dessas caixas surgiram os chamados Institutos de Aposentadoria e Pensões – IAP.
A Constituição de 1824�, nada tratava do assunto, não mencionava a Previdência Social ou aposentadoria.
A Carta de 1891� foi a primeira a tratar de aposentadoria, que somente deveria ser concedida aos funcionários públicos em caso de invalidez quando este estivesse a serviço da nação art. 75, e concedia o Direito de aposentadoria aos magistrados que não se enquadrassem na nova organização judiciária criada e ainda previa implicitamente o Direito aos demais juízes art. 6..
O Sistema Previdenciário adquiriu “status” constitucional com a Constituição Federal de 1934�, que estabeleceu a forma tripartite de contribuição já adotada pelos institutos existentes, por isso esta Carta ficou conhecida como a primeira a tratar de Previdência e a instituir a fonte tríplice de custeio, com recursos dos trabalhadores, dos empregadores e da União.
A Constituição Federal de 1946� traz pela primeira fez a expressão “Previdência Social” e inclui o seguro acidente de trabalho, passando a uniformizar as regras de concessão dos benefícios, a fusão das caixas existentes e a aposentadoria ao servidor que contasse com trinta e cinco anos de serviço art 191, § 3..
No ano de 1960, o Ministério do trabalho e da Previdência Social cria a Lei Orgânica de Previdência Social (LOPS), através da Lei n. 3.807/60�, este projeto tramitou desde 1947, inserindo leis e normas padronizadas para os segurados e seus dependentes.
A Constituição de 1967�, como a de 1946, atribuía competência à União para legislar normas de “seguro e Previdência Social”, art. 8., XVII, c.
A Carta Magna de 1988� adota a expressão Seguridade Social, sinônima de Segurança Social, sendo esta mais correta conforme a língua portuguesa.
O Sistema de Seguridade Social, através da tripartição em saúde, Assistência Social e Previdência Social manteve pela arrecadação das contribuições sociais, a partir daí, inicia, formalmente a utilização dos valores vertidos pela Previdência Social para o chamado Sistema Único de Saúde (SUS).
Conforme Ikeda; Najbeg (2004), a Constituição de 1988 teve um grande impacto na Previdência brasileira ao que se refere à situação do funcionário público federal, estadual e municipal, induzindo a mudança que, em muitos casos, provocam problemas econômicos e financeiros para essas esferas de governo:
União, Estados, DF e Municípios deveriam instituir no âmbito de suas competências, regimes jurídicos únicos e planos de carreira para os servidores da administração pública direta, das autarquias e das fundações públicas art.39, também assegurou a compensação financeira para os trabalhadores que migrassem do RGPS para o Regime Jurídico Único.
Aposentadorias dos servidores deveriam ocorrer com proventos iguais a ultima remuneração. Índices de reajustes seriam os mesmos dos concedidos aos servidores da ativa e quaisquer benefícios ou vantagens concedidos aos servidores em atividade deveriam ser concedidos também aos inativos art. 40 CRFB/88.
Todo o Estado e Município que instituíssem um Regime Próprio, transformando seus funcionários de celetistas em estatutários, teriam o benefício de não contribuição para o INSS e para o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) o que reduziria os gastos em torno de 30% da folha, da disponibilidade adicional de recursos provenientes das contribuições dos servidores públicos e da compensação financeira dos tesouros locais fazendo com que vários Estados e Municípios criassem seus “Regimes Únicos”, Ikeda; Najbeg (2004).
Houve um grande impacto no RGPS, aumentaram-se gastos Previdenciários sem contrapartida suficiente da receita. Dentre as mudanças constitucionais destacam-se:
Equiparação dos benefícios urbanos e rurais;
A redução, em cinco anos, da idade para a concessão de aposentadoria por idade ao trabalhador rural em relação ao urbano.
No ano de 1990, é criado o INSS, autarquia federal, que substituiu o InstitutoNacional de Previdência Social (INPS) e o LOPS com função de arrecadação, concessão, pagamento dos benefícios e serviços dos segurados e dependentes, órgãos que até hoje existem.
A Seguridade Social vem sofrendo diversas alterações, e na maioria delas com finalidade de tornar a concessão dos benefícios mais rígida em relação à análise dos Direitos dos trabalhadores vinculados ao RGPS, essas alterações legais configuram a crise na base da Seguridade Social, mas apesar dessa chamada “crise” A Previdência Social ainda é a que oferece o maior número de benefícios.
1.2 As Normas Infraconstitucionais
A Lei n. 8.212/91� institui o plano de custeio e dispõe sobre a organização da Seguridade Social, trata a Seguridade Social como um conjunto que compreende as ações de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade com o destino de assegurar o Direito à saúde, à Previdência e a Assistência Social. Princípios e diretrizes que deve seguir a Seguridade Social, Lei n. 8.212/91, art.1..:
Universalidade de cobertura e do atendimento;
Uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;
Seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;
Irredutibilidade do valor dos benefícios e serviços;
Equidade na forma de participação e custeio;
Diversidade da base de financiamento;
Caráter democrático e descentralizado da gestão administrativa com a participação da comunidade, em especial de trabalhadores, empresários e aposentados.
A Lei supracitada dispõe sobre a finalidade da Previdência Social que deve assegurar aos seus beneficiários meios indispensáveis de manutenção, por motivo de incapacidade, tempo de serviço, desemprego involuntário, encargos de família e reclusão ou morte daqueles de quem dependiam economicamente.
O financiamento da Seguridade Social deverá ser feito por toda sociedade, de forma direta e indireta, por recursos provenientes da União, dos Estados, do DF, dos Municípios e de Contribuições Sociais.
A Lei também define os segurados obrigatórios da Previdência Social e são as seguintes Pessoas físicas, Lei n. 8.212/91, art.12, I :
Como empregado:
Aquele que presta serviço de natureza urbana ou rural à empresa, em caráter não eventual, com subordinação e mediante remuneração, inclusive como diretor empregado;
Aquele que, contratado por empresa de trabalho temporário, que esteja definido em legislação específica, presta serviço para atender a necessidade transitória de substituição de pessoal regular e permanente ou a acréscimo extraordinário de serviços de outras empresas;
O brasileiro ou estrangeiro que possui domicílio e é contratado no Brasil para trabalhar como empregado em sucursal ou agência de empresa nacional no exterior;
Aquele que presta serviço no Brasil à missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a ela subordinados, ou a membros dessas missões e repartições, excluídos o não-brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação Previdenciária do País da respectiva missão diplomática ou repartição consular;
O brasileiro civil que trabalha para a União, no exterior, em organismos oficiais brasileiros ou internacionais dos quais o Brasil seja membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo se segurado na forma da legislação vigente do país do domicílio;
O brasileiro ou estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em empresa domiciliada no exterior, cuja maioria do capital é nacional;
O servidor público ocupante de cargo em comissão, sem vínculo efetivo com a União, autarquias, inclusive em Regime Especial, e fundações públicas federais;
O empregado de organismo oficial internacional ou estrangeiro em funcionamento no Brasil, salvo quando coberto por RPP;
O exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que não vinculado a RPP;
Como empregado doméstico, a Lei n. 8.212/91, art.12, II, define que é aquele que presta serviço de natureza contínua a pessoa ou família, no âmbito residencial desta, em atividades sem fins lucrativos;
Como contribuinte individual, Lei n. 8.212/91, art.12, V:
A pessoa física, proprietária ou não que explore atividade agropecuária ou pesqueira, em caráter permanente ou temporário, diretamente ou por intermédio de prepostos e com auxílios de empregados, utilizado a qualquer título, ainda que de forma não contínua;
A pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade de extração mineral - garimpo, em caráter permanente ou temporário, diretamente ou por intermédio e prepostos, com ou sem auxilio de empregados, utilizados a qualquer titulo, ainda que de forma não contínua;
O ministro da confissão religiosa e o membro de instituto de vida consagrada, de congregação ou de ordem religiosa;
O brasileiro civil que trabalha no exterior para organismo oficial internacional do qual o Brasil é membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo quando coberto por Regime Próprio de Previdência Social;
O titular de firma individual urbana ou rural, o diretor não empregado e o membro de conselho de administração de sociedade anônima, o sócio solidário, o sócio de indústria, o sócio gerente e o sócio cotista que recebem remuneração decorrente de seu trabalho em empresa urbana ou rural, e o associado eleito para o cargo de direção em cooperativa, associação ou entidade de direção condominial, desde recebam remuneração;
Quem presta serviço de natureza urbana ou rural, em caráter eventual a uma ou mais empresas, sem relação de emprego;
A pessoa física que exerce, por conta própria, atividade econômica de natureza urbana, com fins lucrativos ou não;
Como trabalhador avulso: quem presta, a diversas empresas, sem vinculo empregatício, serviços de natureza urbana ou rural definidos no regulamento, Lei n. 8.212/91, art.12, VI.
Como segurado especial: o produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatário rural, o pescador artesanal e o assemelhado, que exerçam essas atividades individualmente ou em regime de economia familiar, ainda que com auxílio eventual de terceiros, bem como seus respectivos cônjuges ou companheiros e filhos maiores de quatorze anos ou a eles equiparados, desde que trabalhem, comprovadamente, com o grupo familiar respectivo, Lei n. 8.212/91, art.12, VII.
O art. 20 da Lei n. 8.212/91, define o valor da contribuição previdenciária que deverá ser calculado mediante a aplicação da correspondente alíquota sobre seu salário-de-contribuição mensal, de forma cumulativa, conforme a tabela abaixo:
Tabela 4: Alíquota para fins de recolhimento ao INSS
	Salário-de-contribuição
	Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)
	Até 800,45
	7,65
	De 800,46 até 900,00
	8.65
	De 900,01 até 1.334,07
	9,00
	De 1.334,08 até 2.668,15
	11,00
Fonte: Vade mecum Acadêmico de Direito; 2006, p. 1.101.
A Lei n. 8.213/91�, dispõe sobre Planos de Benefícios da Previdência Social, também trata dos princípios e objetivos da Previdência Social, sua finalidade e traz a definição dos dependentes do segurado, que são: O cônjuge, o companheiro e filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido; os pais; o irmão não emancipado, que qualquer condição, menor de vinte e um anos ou inválido. 
Também trata das prestações que compreende a Previdência Social que podem ser: 
I - Quanto ao segurado:
a) aposentadoria por invalidez, 
b) aposentadoria por idade, 
c) aposentadoria por tempo de serviço, 
d) aposentadoria especial,
e) auxílio doença, 
f) salário família,
g) salário maternidade,
h) auxílio-acidente; 
II - Quanto aos dependentes:
pensão por morte, 
auxílio - reclusão; e 
III – Quanto ao segurado e ao dependente:
serviço social, 
reabilitação profissional. 
Conforme a Lei, empresas com cem ou mais empregados fica obrigadas a preencher parte dos seus cargos com beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras de deficiência, habilitadas,na seguinte proporção da tabela 5.
Tabela 5: Vagas destinadas a funcionários reabilitados ou portadores de necessidades especiais habilitados.
	Quantidade de empregados
	Vagas destinadas a funcionários reabilitados ou portadores de necessidades especiais habilitados
	Até 200 empregados
	2%
	De 201 a 500
	3%
	De 501 a 1.000
	4%
	De 1.001 em diante
	5%
	Fonte: EDUARDO, Ítalo; EDUARDO, Jeane; TEIXEIRA; 2004, p. 372.
A Lei n. 8.620/93�, concede ao INSS as mesmas prerrogativas e privilégios assegurados à Fazenda Pública, inclusive quanto à inalienabilidade e impenhorabilidade de seus bens, deixando-o isento do pagamento de custas, traslados, preparos, certidões, registros, averbações e quaisquer outros emolumentos, nas causas em que seja interessado nas condições de autor, réu, assistente ou opoente, inclusive nas ações de natureza trabalhista, acidentária e de benefícios. 
Esta Lei também autoriza o INSS a contratar pessoal por tempo de serviço determinado, mediante contrato de locação de serviços para atender as seguintes situações:
Programa de revisão da concessão dos benefícios da Previdência Social;
Elaborar cálculos para execução das sentenças transitadas em julgado nas ações acidentárias e Previdenciárias, cujos processos se encontrem paralisados junto às Procuradorias Estaduais do INSS;
Promover diligência para localizar os devedores inscritos em dívida ativa e levantar bens a serem oferecidos ao respectivo juízo;
Atender as demais necessidades temporárias, de excepcional interesse público, das Procuradorias do INSS.
Lei n. 8.742/93� dispõe sobre a Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), e deixa expresso em seu art. 1., que a Assistência Social além de ser um Direito de todo o cidadão é dever do Estado, destinada a garantir o atendimento às necessidades básicas, também institui o Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS).
O Decreto n. 3.048/99� define os princípios e diretrizes da Seguridade Social, dispõem sobre os regimes da previdência Social, seus segurados, dependentes, formas de inscrição, da habilitação e reabilitação do profissional, das contribuições da empresa e do empregador doméstico e demais regras de concessão de benefício.
1.3 O Financiamento do Sistema Previdenciário
O Sistema Previdenciário deve ser auto-sustentável, deve financiar-se a partir das contribuições de seus participantes, com a finalidade de evitar uma dependência indevida de recursos estatais, o que comprometeria o sistema protetivo, Ibrahim (2004).
Os regimes básicos da previdência brasileira são necessariamente mantidos pelo Poder Público, sendo o RGPS responsabilidade da União, como determina nossa Carta Mãe, e o INSS é a entidade gestora do INSS autarquia federal vinculada ao MPAS.
Uma questão levantada nos últimos anos seria a possibilidade de privatização do Sistema Previdenciário brasileiro. Alegam quem defende a privatização que essa reforma Previdenciária seria bastante benéfica para a sociedade, reduziria o gigantismo estatal, melhoraria os benefícios para os aposentados, economizaria em grande escala, em virtude dos valores aplicados. Mas as dificuldades apareceriam conseqüentemente, como seria algo, no mínimo, de duvidosa ilicitude criarem-se cotizações compulsórias da sociedade em prol de entidades privadas. Também o retorno à contribuição facultativa seria evidente retrocesso na proteção Previdenciária, verdadeiro erro dialético, Ibrahim (2004).
O ministro do planejamento, Orçamento e Gestão Paulo Bernardo, em entrevista ao portal jurídico Âmbito Jurídico, destacou a existência de cerca de 300 fundos de pensão privados no Brasil. Segundo ele, esses fundos têm importante participação na economia do país com investimentos em ações, no setor do comércio, entre outros ramos da economia nacional, isso mostra que o Brasil pode criar um fundo único de Previdência espalhado no fundo privado, mas sem a necessidade de privatização. 
Mesmos que hoje existam uma enorme quantidade de serviços públicos realizados por particulares, mas a Previdência Social é por demais relevante para a estabilidade social do país para ser colocada em ramo privado de seguro. O controle externo privado ou estatal, não é capaz de garantir o funcionamento adequado de entidades privadas de Previdência, de modo a trazer ampla e total garantia ao segurado. O Sistema Privado até poderia trazer melhores condições, mas trata também o risco, cuja exclusão é justamente a razão de ser da Previdência Social.
�
2 A TAXAÇÃO DOS INATIVOS A PARTIR DA EMENDA CONSTITUCIONAL N. 41/03
A partir de dezembro de 2003, com o advento da Emenda Constitucional 41 de 2003 aposentados e pensionistas da Previdência Social, passaram a contribuir novamente ao INSS, para alguns doutrinadores essa contribuição seria uma espécie de bi-tributação, outros vão além e acredita que sem essa contribuição poderá ocorrer à quebra do Sistema Previdenciário brasileiro, o fato é que essa taxação mexe com todo um sistema de regras, leis e princípios.
Observando a parte prática da taxação dos inativos, os aposentados e pensionistas que estiverem gozando de benefício Previdenciário na data da publicação da E.C. n. 41/03, e aqueles que cumpriram os requisitos para a aposentadoria até esta data, contribuirão com 11% (onze por cento) incidente sobre a parcela dos proventos de aposentadorias e pensões que superem o limite máximo estabelecido que atualmente seja de R$: 2.400,00 (dois mil e quatrocentos reais). Igualmente, os servidores que vierem a se aposentar de acordo com os critérios estabelecidos pelo art. 40 da CRFB/88, arts. 2. e 6. da E.C. n. 41/03 e art. 3. da E.C. n. 47/05, pagarão contribuição Previdenciária de 11% (onze por cento) sobre a parcela da remuneração que exceder o limite dos benefícios do RGPS. Para os aposentados portadores de doença incapacitante, a contribuição Previdenciária de 11% (onze por cento) só incidirá sobre a parcela do provento se estas superarem o dobro do limite máximo estabelecido para os benefícios do RGPS, neste caso seria de R$: 4.800,00 (quatro mil e oitocentos reais).
2.1 O Princípio da Isonomia
	A Constituição da República Brasileira consagra o Princípio da Isonomia, expressamente, no caput do artigo 5. “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza”. A Carta Mãe empenha em prol da igualdade dos desiguais criando desigualdades, ou seja, por meio de alguns dispositivos promove uma aparente injustiça ou desigualdade para administrar o Princípio supracitado. O fato é que a própria Constituição trata desigualmente os desiguais com o intuito de torná-los iguais de fato. A prova disso está explicito na Constituição em seu art. 5., inciso I, quando iguala formalmente os integrantes do sexo masculino e feminino no que tange aos direitos e obrigações.
	E louvável a desigualdade natural, isto é, a diferença, a alteridade, o diferente, mas tem-se que criticar a desigualdade econômica, racial, sexual e social que vigora na sociedade brasileira como diz Chauí (2002): Periodicamente, pois em nossa sociedade vigoram racismo, machismo, discriminação religiosa os brasileiros afirmam que estamos vivendo numa democracia, após se concluir uma frase autoritária. Não existem percepção nem prática da igualdade como Direito
	O dicionário Aurélio (2005, p. 372) define como qualidade ou estado de igual; expressão de uma relação entre seres matemáticos iguais. Como a ciência do Direito é dirigida à sociedade, faz-se opção pela primeira definição.
	O Princípio da Isonomia tem por fundamento em nosso Direito veda qualquer tratamento que evidencie discriminação.
	Certo se fez Rui Barbosa (1949, p.55) ao averbar: “a regra da igualdade não consiste senão em quinhoar desigualmente aos desiguais, na medida em que desigualam”, pois é assim que ocorre no Sistema Previdenciário.
	Aliás, é o que adverte Sacha Calmon (2005, p. 85):
É mais, o princípio da isonomia tributária nãotem condições de ser operacionalizado sem a ajuda do princípio da capacidade contributiva, i.e., sem uma referência à capacidade de contribuir das pessoas físicas e até jurídicas.
O suposto tratamento diferenciado dado pela E.C. n. 41/03, somente há de justificar-se quando a situação retratada evidenciar que há motivos fáticos a ensejar o tratamento desigual, por isso, e levando em conta tais considerações, há de ser condenado o tratamento dispensado pela emenda a contribuintes inativos e pensionistas que se encontrar em situação de equivalência.
A taxação dos inativos, deste de dezembro de 2003, deverá alcançar apenas o tempo que falta para aquisição do benefício de aposentadoria. A consecução do Princípio da Isonomia em Direito Previdenciário deverá levar em consideração, necessariamente, o tempo de serviço individual de cada beneficiário, impondo-se um tratamento diferenciado a cada um, de acordo com seu tempo de serviço, o seu Direito acumulado. Essa aplicação proporcional somente se viabiliza através de regras de transição que devem sopesar, exatamente, as situações individuais de cada servidor. Isso por que é o tempo de serviço e, conseqüentemente, de contribuição que gera o Direito acumulado ao benefício, nos moldes garantidos pela legislação vigente quando de sua prestação.
2.2 As Regras de Transição
A natureza jurídica dos Direitos previdenciários impõe que a alteração do regime jurídico seja acompanhada, sempre de uma regra de transição que permita a preservação das situações jurídicas individuais legalmente constituídas, quando da vigência do regime jurídico revogado. A regra de transição em matéria de Direito Previdenciário é uma imposição principiológica em apreço ao instituo da segurança das relações jurídicas e do ato jurídico perfeito, Medina (2004).
Segundo Medina (2004): a falta de previsão de regras de transição que visem à garantia das situações em curso na mudança ou alteração e em conseqüente violação aos princípios, da segurança jurídica, do Direito Adquirido e acumulado e do ato jurídico perfeito.
Destaca-se que as regras de transição possuem o objetivo de efetuar a transição das situações antiga para a vigência do novo regime, sem violação de garantias individuais. Por isso as regras de transição em matéria Previdenciária levarão em consideração, necessariamente, as condições individuais dos sujeitos de Direito, envolvidos, como tempo de serviço dentre outras.
As regras de transição não estabelecem regime jurídico, mas instituem relação jurídica que, em razão de sua natureza específica, merece ser individualizada e protegida. Essa proteção se dá ainda, mediante a cristalização no tempo da relação jurídica tutelada, com a sua conseqüente incorporação ao patrimônio jurídico subjetivo dos destinatários da regra, tendo em vista o esgotamento do seu objeto: assegurar a transição razoável, em obediência ao princípio da segurança jurídica.
Em função do objeto específico e de sua eficácia pré-estabelecida, as regras de transição, uma vez instituídas, não podem mais ser alteradas, pioradas ou suprimidas, pelo simples fato de uma transição que era “boa e razoável” em 1998, não mais o ser em 2003.
Em fim, verifica-se que as regras de transição antepõem-se as leis em geral, na medida em que instituem uma relação jurídica determinada e específica. O regime jurídico é necessariamente, geral e abstrato. As regras de transição, por sua vez, são direcionadas e especificas destinada a assegurar determinados Direitos a indivíduos discriminados, esgotando-se em si próprios.
2.2.1 Regras de Transição na Emenda Constitucional n. 20/98�
	A E.C. n. 20/98 alterou o Regime Previdenciário dos servidores públicos, instituindo o caráter contributivo e critérios que observassem o equilíbrio financeiro e atuarial, esta emenda alterou, ainda, os requisitos para a concessão da aposentadoria com redação original do art. 40 da CRFB/88, para se aposentar com os proventos integrais, o servidor precisaria contar com trinta e cinco anos de serviço, se homem e trinta anos, se mulher, independentemente de contribuição. A E.C. n. 20/98 acabou com essa possibilidade, exigindo os requisitos de tempo de contribuição e idade, mantendo, entre tanto, a possibilidade de aposentadoria com proventos integrais.
	Conforme afirma Medina (2004): a mudança radical nas regras do Regime Previdenciário impôs a instituição das regras de transição previstas no art. 8. da E.C. n. 20/98 infrainscrito, de modo a assegura os Direitos acumulados sob a égide do regime anterior:
Art.8. – Observado o disposto no art. 4. desta Emenda a ressalvado o Direito de opção a aposentadoria pelas normas por ela estabelecidas, é assegurado o Direito à aposentadoria voluntária com proventos calculados de acordo com o art. 40, § 3., da Constituição Federal, àquele que tenha ingressado regularmente em cargo efetivo na Administração Pública, direta, autárquica e fundacional, até a data de publicação desta Emenda, quando o servidor, cumulativamente:
I – tiver cinqüenta e três anos de idade, se homem, e quarenta e oito anos de idade, se mulher;
II – tiver cinco anos de efetivo exercício no cargo em que se dará a aposentadoria;
III – contar com tempo de contribuição igual, no mínimo, à soma de:
trinta e cinco anos, se homem, e trinta anos se mulher; e
um período adicional de contribuição equivalente a vinte por cento do tempo que, na data da publicação desta Emenda, faltaria para atingir o limite de tempo constante da alínea anterior. (...)
Ao prever a possibilidade de aposentaria em condições “especiais” aos servidores que ingressaram no serviço público até a data de sua publicação, a E.C. n. 20/98 buscou preservar o Direito os Direitos adquiridos sob a vigência do Regime Previdenciário por ela revogado, estabelecendo regras de transição que leva em consideração o tempo de serviço prestado por cada servidor antes da alteração do regime, Medina (2004).
Tabela 6: Regra de Transição prevista no art. 8., caput, da E.C. n. 20/98 c/c art 3. da E.C. n. 41/03 (aplicável para servidores que ingressaram no serviço público até 16-12-1998 e completaram todos os requisitos para aposentadoria até 31-12-2003).
	Requisitos
	Homem
	Mulher
	Professor
	Professora
	Idade
	53
	48
	53
	48
	Tempo de contribuição
	35
	30
	35
	30
	Tempo no cargo
	5
	5
	5
	5
	Bônus
	-
	-
	Acréscimo de 17% sobre o tempo trabalhado exclusivamente em função de magistério na educação infantil, ensino fundamental e ensino médio até 16-12-1998
	Acréscimo de 20% sobre o tempo trabalhado exclusivamente em função de magistério na educação infantil, ensino fundamental e ensino médio até 16-12-1998
	Pedágio 
	Acréscimo de 20% sobre o tempo que faltava para completar o tempo mínimo de contribuição para aposentadoria.
	Acréscimo de 20% sobre o tempo que faltava para completar o tempo mínimo de contribuição para aposentadoria.
	Acréscimo de 20% sobre o tempo que faltava para completar o tempo mínimo de contribuição para aposentadoria.
Observação: O cálculo do bônus deve ser feito antes de se calcular o pedágio.
	Acréscimo de 20% sobre o tempo que faltava para completar o tempo mínimo de contribuição para aposentadoria.
Observação: O cálculo do bônus deve ser feito antes de se calcular o pedágio.
	Proventos
	Integrais
	integrais
	integrais
	integrais
Fonte:CANALE, Maria Claudia; 2006, p. 4.
Tabela 7: Regra de Transição prevista no antigo art. 8. § 1. da E.C. n. 20/98 c/c art. 3. da E.C. n. 41/03 (aplicável somente aos que ingressaram no serviço público até 16-12-1998 e completaram todos os requisitos até 31-12-2003).
	Requisitos
	Homem
	Mulher
	Idade
	53
	48
	Tempo de contribuição
	30
	25
	Tempo no cargo
	5
	5
	Pedágio
	Acréscimo de 40% sobre o tempo que faltava para completar o mínimo previsto (30 anos) 
	Acréscimo de 40% sobre o tempo que faltava para completar o mínimo previsto (25 anos) 
	Proventos
	Proporcionais
	Proporcionais
Fonte: Fonte:CANALE,Maria Claudia; 2006, p. 5.
Segundo Canale (2006) os proventos serão proporcionais, sendo 70% acrescidos de 5% para cada ano que o servidor trabalhar além do tempo de mínimo de contribuição previsto para se aposentar, até o limite de 100%,
Servidores que aposentaram ou vierem a se aposentar com base nas regras do art. 8., caput e § 1., da E.C. n. 20/98, combinado com art. 3. da E.C. n. 41/03, mantêm a paridade intergral com os servidores da atividade, assim sendo, os proventos de aposentadoria dos servidores públicos titulares de cargo efetivo e as pensões dos seus dependentes serão revistos na mesma proporção e na mesma data sempre que se modificar a remuneração dos servidores em atividade, sendo também estendidos aos aposentados e pensionistas quaisquer benefícios, vantagens posteriores, reclassificação de cargo, função em que se deu a aposentadoria, ou que serviu de referência para a concessão da pensão na forma da lei, observado o teto remuneratório estabelecido no art. 37, XI, da CRFB/88, Canale (2004).
Aqueles que completarem todos os requisitos previstos no art. 8., caput e § 1., da E.C. n. 20/98 até 31-12-2003 e que optarem por permanecer em atividade, tem Direito ao abono de permanecia que corresponde ao valor da contribuição até atingirem a idade da aposentadoria compulsória que é de 70 (setenta) anos.
2.2.2 Regras de Transição na Emenda Constitucional n. 41/03
A Emenda Constitucional n. 41/03 não possui regra de transição para os servidores que ingressaram no serviço público até a data de sua publicação, 1-1-2004, mas altera as regras de transição fixadas pela E.C. n. 20/98, art. 2., e assegura o Direito à aposentadoria com proventos integrais aos servidores que ingressam no serviço público antes de 1-1-2004, art. 6., conforme infratranscrito:
Art. 2. – Observado o disposto no art.4. da Emenda Constitucional n. 20, de 15 de dezembro de 1998, é assegurado o Direito de opção pela aposentadoria voluntária com proventos calculados de acordo com o art. 40, § § 3. e 17, da Constituição Federal, àquele que tenha ingressado regularmente em cargo efetivo na Administração Pública direta, autárquica e fundacional, até a data de publicação daquela Emenda, quando o servidor, cumulativamente:
I – tiver cinqüenta e três anos de idade, se homem, e quarenta e oito anos de idade, se mulher;
II – tiver cinco anos de efetivo exercício no cargo em que se dará a aposentadoria;
III – contar com tempo de contribuição igual, no mínimo, à soma de:
trinta e cinco anos, se homem, e trinta anos se mulher; e
um período adicional de contribuição equivalente a vinte por cento do tempo que, na data da publicação daquela Emenda, faltaria para atingir o limite de tempo constante da alínea “a” deste inciso.
§ 1. O servidor de que trata este artigo que cumprir as exigências para aposentadoria na forma do caput terá os seus proventos de inatividade reduzidos para cada ano antecipado em relação aos limites de idade estabelecidos pelo art. 40, § 1., III, a, e § 5. da Constituição Federal, na seguinte proporção:
I – três inteiros e cinco décimos por cento, para aquele que completar as exigências para aposentadoria na forma do caput até 31 de dezembro de 2005;
II – cinco por cento, para aquele que completar as exigências para aposentadoria na forma do caput a partir de 1. de janeiro de 2006.
§ 2. Aplica-se ao magistrado e ao membro do Ministério Público e de Tribunal de Contas o disposto neste artigo.
§ 3. Na aplicação do disposto no § 2. deste artigo, o magistrado ou o membro do Ministério Público ou de Tribunal de Contas, se homem, terá o tempo de serviço exercido até a data de publicação da Emenda Constitucional n. 20, de 15 de dezembro de 1998, contado com acréscimo de dezessete por cento, observado o disposto no § 1. deste artigo.
§ 4. O professor, servidor da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, que, até a data de publicação da Emenda Constitucional n. 20, de 15 de dezembro de 1998, tenha ingressado, regularmente, em cargo efetivo de magistério e que opte por aposentar-se na forma do disposto no caput, terá o tempo de serviço exercido até a publicação daquela Emenda contado com o acréscimo de dezessete por cento, se homem, e de vinte por cento, se mulher, desde que se aposente, exclusivamente, com tempo de efetivo exercício nas funções de magistério, observado o disposto no § 1..
§ 5. O servidor de que trata este artigo, que tenha completado as exigências para aposentadoria voluntária estabelecidas no caput, e que opte por permanecer em atividade, fará jus a um abono de permanência equivalente ao valor da sua contribuição previdenciária até completar as exigências para aposentadoria compulsória contida no art. 40, § 1., II, da Constituição Federal.
§ 6. Às aposentadorias concedidas de acordo com este artigo aplica-se o disposto no art. 40, § 8., da Constituição Federal.
Art. 6. Ressalvado o Direito de opção à aposentadoria pelas normas estabelecidas pelo art. 40 da Constituição Federal ou pelas regras estabelecidas pelo art. 2. desta Emenda, o servidor da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, que tenha ingressado no serviço público até a data de publicação desta Emenda poderá aposentar-se com proventos integrais, que corresponderão à totalidade da remuneração do servidor no cargo efetivo em que se der a aposentadoria, na forma da lei, quando, observadas as reduções de idade e tempo de contribuição contida no § 5. do art. 40 da Constituição Federal, vier a preencher, cumulativamente, as seguintes condições:
I – sessenta anos de idade, se homem, e cinqüenta e cinco anos de idade, se mulher;
II – trinta e cinco anos de contribuição, se homem, e trinta anos de contribuição, se mulher;
III – vinte anos de efetivo exercício no serviço público; e
IV – dez anos de carreira e cinco anos de efetivo exercício no cargo em que se der a aposentadoria.
Parágrafo único. Os proventos das aposentadorias concedidas conforme este artigo serão revistos na mesma proporção e na mesma data, sempre que se modificar a remuneração dos servidores em atividade, na forma da lei, observado o disposto no art. 37, XI, da Constituição Federal
Observa-se a ausência de regras de transição na E.C. n. 41/03, especialmente para os servidores que ingressaram no serviço público entre 15-12-1998 e 1-1-2004, há de se levar em consideração que as condições e requisitos para a concessão de aposentadoria não forma alteradas pela E.C. n. 41/03, mas remontam da própria E.C. n. 20/98. Os limites de idade, de contribuição e de tempo de serviço não foram alterados pela E.C. n. 41/03, daí a desnecessidade de previsão de regime de transição, Medina (2004).
A única alteração circunstancial introduzida pelo RGPS, para os servidores que ingressaram no referido período (entre 15-12-1998 e 1-1-2004), é o fim da aposentadoria integral e da paridade. Para sanar esse prejuízo o art. 6. da E.C. n. 41/03 prevê a possibilidade de os servidores que ingressaram no serviço público antes de 1-1-2003 se aposentarem com proventos integrais, mas, a paridade em sua concepção ampla não é assegurada a esses servidores., conforme nos mostra as tabelas 8 e 9:
Tabela 8: Regra de Transição prevista no art. 2. da E.C. n. 41/03 (aplicável aos servidores que ingressaram no serviço público até 16-12-1998 e não completaram os requisitos para aposentadoria até 31-12-2003).
	Requisitos
	Homem
	Mulher
	Professor
	Professora
	Idade
	53
	48
	53
	48
	Tempo de Contribuição
	35
	30
	35
	30
	Tempo no Cargo
	5
	5
	5
	5
	Bônus
	-
	-
	Acréscimo de 17% sobre o tempo trabalhado exclusivamente em funções de magistério na Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino médio, até 16-12-1998.
	Acréscimo de 20% sobre o tempo trabalhado exclusivamente em funções de magistério na Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino médio, até 16-12-1998.
	Pedágio
	Acréscimo de 20%sobre o tempo que faltava para completar o tempo mínimo de contribuição para aposentadoria.
	Acréscimo de 20% sobre o tempo que faltava para completar o tempo mínimo de contribuição para aposentadoria.
	Acréscimo de 20% sobre o tempo que faltava para completar o tempo mínimo de contribuição para aposentadoria. Observação: O cálculo do bônus deve ser feito antes de se calcular o pedágio.
	Acréscimo de 20% sobre o tempo que faltava para completar o tempo mínimo de contribuição para aposentadoria. Observação: O cálculo do bônus deve ser feito antes de se calcular o pedágio.
	Proventos para os que completaram todos os requisitos até 31-12-2005
	Redutor de 3,5% para cada ano que faltava para atingir a idade mínima prevista ba regra geral do artigo 40, §1., “b”, da CRFB/88, (60 anos).
	Redutor de 3,5% para cada ano que faltava para atingir a idade mínima prevista ba regra geral do artigo 40, §1., “b”, da CRFB/88, (55 anos).
	Redutor de 3,5% para cada ano que faltava para atingir a idade mínima prevista ba regra geral do artigo 40, §1., “b”, da CRFB/88, (55 anos).
	Redutor de 3,5% para cada ano que faltava para atingir a idade mínima prevista ba regra geral do artigo 40, §1., “b”, da CRFB/88, (50 anos).
	Proventos para os que completaram todos os requisitos a partir de 1-1-2006
	Redutor de 5% para cada ano que faltava para atingir a idade mínima prevista na regra geral do art. 40 §1., “b”, da CRFB/88, (60 anos).
	Redutor de 5% para cada ano que faltava para atingir a idade mínima prevista na regra geral do art. 40 §1., “b”, da CRFB/88, (55 anos).
	Redutor de 5% para cada ano que faltava para atingir a idade mínima prevista na regra geral do art. 40 §1., “b”, da CRFB/88, (55 anos).
	Redutor de 5% para cada ano que faltava para atingir a idade mínima prevista na regra geral do art. 40 §1., “b”, da CRFB/88, (50 anos).
 Fonte: Fonte:CANALE, Maria Claudia; 2006, p. 5.
	O cálculo dos proventos de aposentadoria dos servidores que se aposentarem ou vierem a se aposentar com base nessa regra será realizado de acordo com os §§ 3. e 17 do art. 40 da CRFB/88, ou seja, (média aritmética simples das maiores remunerações que foram utilizadas como base para as contribuições do servidor aos regimes de Previdência ao qual estava vinculado (RGPS ou RPP), correspondente a 80% (oitenta por cento) de todo o período contributivo desde a competência julho de 1994 ou desde o inicio da contribuição, se posterior àquela competência), Canale (2006).
	Não existe paridade. Os proventos serão reajustados de acordo com o previsto no § 8., do art. 40, da CRFB/88, ou seja, de forma a preservar o valor real, nos termos da lei. Os que completarem os requisitos e optarem por continuar trabalhando, têm Direito ao abono de permanência igual ao valor da contribuição, até completarem 70 anos de idade (aposentadoria compulsória), de acordo com o § 2. da E.C. n. 41/03, Canale (2006)
Tabela 9: Regra do artigo 6. da E.C. n. 41/03 (aplicável aos servidores que ingressaram no serviço público até 31-12-2003).
	Requisitos
	Homem
	Mulher
	Professor
	Professora
	Idade 
	60
	55
	55
	50
	Tempo de Contribuição
	35
	30
	30 anos de efetivo exercício exclusivamente prestado em funções de magistério na Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio.
	25 anos de efetivo exercício exclusivamente prestado em funções de magistério na Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio.
	Tempo de efetivo exercício no Serviço Público
	20
	20
	20
	20
	Tempo na carreira
	10
	10
	10
	10
	Tempo no cargo
	5
	5
	5
	5
	Proventos
	Integrais
	Integrais
	Integrais
	Integrais
	Paridade Integral
	Sim
	Sim
	Sim
	Sim
Fonte: Fonte:CANALE, Maria Claudia; 2006, p. 7.
	Os servidores que se aposentarem ou vierem a se aposentar através desta regra transitória, terão Direito à integralidade de vencimentos e à paridade integral, não sendo estendido, porem, o Direito à paridade integral às pensões por morte concedidas aos beneficiários de aposentados segundo essa regra, pois o art. 2. da E.C. n. 47/05�
2.2.3 Regras de Transição na Emenda Constitucional n. 47/03
	A E. C, n. 47/03, veio para tentar diminuir os impactos das emendas anteriores, amenizar os efeitos negativos.
	Afirma Canale (2006) que o parágrafo único do art. 3., da E.C. n. 47/05, assegurou o Direito à paridade integral não somente aos servidores que vierem a se aposentar por essa regra de transição, mas também às futuras pensões por morte concedida aos dependentes dos servidores falecidos e que tenha sido aposentado de conformidade com art. 3., caput. A regra, portanto, é mais abrangente que a do art. 6., da E.C. n. 41/03, veja as regras de transição na tabela 10:
Tabela 10: Regra do art. 3. da E.C. n. 47/05 (aplicável aos servidores que ingressaram no serviço público até 16-12-1998).
	Requisitos
	Homem
	Mulher
	Tempo de Contribuição
	35
	30
	Tempo de Efetivo exercício no Serviço Público
	25
	25
	Tempo na Carreira
	15
	15
	Tempo no Cargo em que se der a aposentadoria
	5
	5
	Idade
	Idade mínima resultante da redução relativamente ao limite previsto no art. 40, § 1., III, “a”, da CRFB/88 (60 anos), de um ano de idade para cada ano de contribuição superior ao mínimo previsto (35 anos). Ex: 36 anos de contribuição, 59 anos de idade.
	Idade mínima resultante da redução relativamente ao limite previsto no art. 40, § 1., III, “a”, da CRFB/88 (55 anos), de um ano de idade para cada ano de contribuição superior ao mínimo previsto (30 anos). Ex: 32 anos de contribuição, 53 anos de idade.
	Proventos
	Integrais
	Integrais
	Paridade Integral
	Sim
	Sim
	
	
	
Fonte: Fonte:CANALE, Maria Claudia; 2006, p. 8.
	Esta emenda objetivou diminuir os efeitos da E.C. n. 41/2003, especialmente quanto á paridade entre ativos e inativos e a integralidade dos proventos.
	Os efeitos desta emenda retroagem à vigência da E.C. n. 41/03 (31-12-2003), quando atendidos os requisitos nela exigidos, apesar daquela ter sido publicada em 6-7-2005.
2.3 O Direito Adquirido
Direito Adquirido é um princípio jurídico cujo objetivo é resguardar a tranqüilidade e a paz social, em face de novas normas jurídicas é uma proteção à condição humana e ao bem-estar da sociedade. Encontra-se amparado pela Constituição Federal como uma cláusula pétrea, que trata dos Direitos e Garantias Fundamentais, conforme Art. 5., XXXVI, da CRFB/88, “A Lei não prejudicará o Direito Adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada”.
O Direito à Previdência Social, e o Direito Previdenciário é uma garantia individual de cada cidadão, que o adquire dia após dia, através de Direitos e obrigações recíprocas entre o Estado e o segurado.
Para um cidadão se tornar um segurado é necessário uma contribuição a Previdência, não apenas um benefício estatal, por isso o Direito Previdenciário incorpora-se gradualmente ao patrimônio jurídico subjetivo do segurado, Medina (2004).
Em outras palavras, Direito Adquirido é aquele que já se incorporou ao patrimônio do interessado para ser exercido por ele quando convier.
Essa aquisição gradativa pode ser identificada com o Direito acumulado do beneficiário, que garante a ele a contagem de tempo de serviço prestado em conformidade com as normas vigentes. Assim sendo, o beneficiário possui o Direito acumulado a receber a exata contraprestação estatal assegurada na Lei vigente ao tempo se sua contribuição (ou da prestação do serviço) independentemente da alteração do regime jurídico que deverá, nessas situações, viger sempre para frente e nunca retroativamente, malferindo o ato jurídico perfeito.
Carmo (2005), afirma que não se pode negar que, observado os pilares do ordenamento jurídico, insculpidos na CRFB/88 que os Direitos Adquiridos e os atos jurídicos não poderiam padecer de ataques nem mesmo da lei, e tendo os mesmos com a instituição da atacada exação, sidos por completo desconsiderados, tem-se também por preterido o valor da segurança jurídica, abrindo-se uma fenda paraimplantação do caos.
Em janeiro de 2004, quando a E.C. n. 41/03 passou a vigorar, trazendo muitas mudanças para o RPP, que vão desde concessão dos benefícios até a fixação de contribuição Previdenciária para os atuais e futuros inativos e pensionistas.
A partir de então começa a surgir controvérsia sobre a Taxação dos Inativos, pois os mesmos se encontram aposentados ou recebendo pensões e estariam amparados pelo Direito Adquirido ou não pagamento das contribuições Previdenciárias.
Conforme Martins (2004), inúmeras Ações Diretas de Inconstitucionalidade já foram propostas diante o Supremo Tribunal Federal, visando o reconhecimento da inconstitucionalidade do art. 4., da E.C. n. 41/03, sob o argumento de que não pode haver proposta de emenda que tende a abolir direitos e garantias fundamentais, dentre os quais se encontram o Direito Adquirido.
Alguns Tribunais pátrios se manifestaram no sentido de conceder liminares proibindo aos Estados a exigência das contribuições para os atuais inativos e pensionistas, pois estariam amparados pelo Direito Adquirido e pelo ato jurídico perfeito.
O Supremo Tribunal Federal reconheceu a inconstitucionalidade das leis que previam a contribuição dos inativos e pensionistas que se encontravam filiados aos RPP, pela inexistência de norma constitucional estabelecendo a contribuição Previdenciária dos inativos e pensionistas da União, dos Estados e dos Municípios, aplicando então a imunidade concedida aos filiados ao RGPS, pelo inciso II, do art. 195, da CRFB/88, Carmo (2005).
Contudo, o impositivo constante do art. 4, da E.C. n. 41/03 consubstancia-se em norma de eficácia reduzida, estando, portanto, sujeito ao principio da legalidade tributária previsto no inciso I, do art. 150, da Carta Mãe, pelo qual a União, os Estados e os Municípios só podem exigir ou majorar tributos através da edição de Lei, Carmo (2005).
Para que se sustentasse à idéia de que o Direito Adquirido não foi atingindo com a vigência da E.C. n. 41/03, muitos doutrinadores afirmam que a Taxação dos Inativos não fere de modo algum o Direito Adquirido e que a situação dos aposentados e pensionistas é institucional e os efeitos causados por essa taxação ocorre de forma sucessiva, para esses doutrinadores o Direito Adquirido pelos aposentados e pensionistas é o Direito à imutabilidade de certo regime jurídico.
�
2.4 A Falência da Previdência Social em face da nova realidade social
Diariamente é comum se ouvir relatos de a Previdência Social poderá “quebrar” a qualquer momento, ou que esta ficará insustentável em futuro bem próximo.
Santos (2003) já dizia que por razões publicamente ainda não reconhecidas, das três contribuições sociais, previstas no art. 195, I da CRFB/888, cujas receitas deveriam financiar a segurança social, apenas a remuneração do trabalho vem sendo administrada pelo INSS. As demais, arrecadadas pela Receita Federal, não estavam sendo repassadas à Previdência.
Como bem esclareceu Harada (2003) que enquanto os recursos da Previdência forem utilizados em outros setores, mesmo que estes sejam prioritários não existirá regime algum no planeta que assegure o equilíbrio econômico-financeiro do órgão securitário, nem com a tributação dos aposentados, dos pensionistas e dos seus herdeiros.
Ocorre que inúmeros fatores estão contribuindo para que aumente ainda mais o risco de uma falência da Previdência Social, quando iniciou a Previdência vivia em uma realidade que deixou de existir a muitas décadas.
2.4.1 A expectativa de vida dos brasileiros
Dados do IBGE mostram que a esperança de vida ao nascer da população brasileira, que era na década de 40 de 42 anos, passou para 68 anos em 1996. Projeções do IBGE apontam para um esperança de vida de 75,5 anos em 2020, Giambiagi et alli (1996).
Para a Previdência o mais importante que a noção de esperança de vida ao nascer é a esperança de sobrevivência na aposentadoria, pois este numero será revertido em anos em que o individuo efetivamente receberá seu benefício. Conforme a tabela 11 que comprova o aumento progressivo da expectativa de sobrevida aos 50 anos teve um crescimento de 33% para homens e 40% para mulheres.
Tabela 11: Expectativa de sobrevida por idade 
	
Idade
	1930-1940
	1970-1980
	1995
	
	Homem
	Mulher
	Homem
	Mulher
	Homem
	Mulher
	0
	39
	43
	55
	60
	65
	71
	10
	45
	48
	53
	57
	58
	65
	20
	38
	40
	45
	48
	49
	55
	30
	31
	33
	37
	40
	40
	46
	40
	24
	26
	29
	32
	32
	36
	50
	18
	20
	22
	24
	24
	28
	55
	16
	17
	19
	21
	20
	24
	60
	13
	14
	16
	17
	17
	20
	65
	11
	11
	13
	14
	14
	16
	70
	8
	9
	11
	11
	11
	13
Fonte: 1930-1940 e 1970-1980: Previdência em dados – 1985;para 1995: IBGE.
	Um outro fator que também contribui para diminuição de contribuintes no sistema é a redução da taxa de fecundidade, tornando cada vez menor o numero de indivíduos que sustentam o pagamento dos atuais beneficiários do sistema. A tabela 12 mostra a evolução da taxa de fecundidade no Brasil. 
Tabela 12: Taxa de fecundidade total
	Década
	30-40
	40-50
	50-60
	60-70
	70-80
	80-91
	TFT- Brasil
	6,20
	6,16
	6,28
	5,76
	4,35
	2,60
Fonte: Anuário Estatístico do IBGE.
Na década de 30, uma mulher tinha em média seis filhos ao atingir o limite de sua idade fértil, já na década de 80, a média passou a ser de 2,6 filhos. Colaborando assim com a diminuição de futuros contribuintes assim não se sabe o futuro da Previdência, pois hoje no Brasil o envelhecimento da população em função do aumento da expectativa de vida e queda da natalidade, interfere muito no futuro da Previdência brasileira. 
2.4.2 O desemprego e a informalidade no mercado de trabalho
A atualidade do mercado de trabalho brasileira mostra tendências cruéis, o índice de desemprego vem aumentando constantemente, fazendo com que a população procure meios para a sobrevivência. E um desses meios é o mercado informal, que mantém quase a metade da população ativa as margens do Sistema Previdenciário, o que resultará no futuro, em gastos vultosos com programas de assistência social
CONCLUSÃO 
 Este trabalho buscou fornecer uma ampla visão do recente processo de reforma da Previdência Social no Brasil, não apresentou soluções para a melhoria do Sistema Previdenciário simplesmente mostrou os avanços alcançados. É claro que a reforma ocorrida não foi as ideal. Mas, é importante ter em mente que foi a reforma possível de ser implantada neste momento. Mesmo assim, conseguiu avançar sobremaneira em termos de garantia de relativo equilíbrio de longo prazo do sistema previdenciário, e conter a trajetória explosiva do déficit ao longo do tempo.
Para que houvesse maior entendimento e análise do tema foi necessária ainda breve exposição sobre a evolução legislativa de Constituições anteriores, até a promulgação da atual Constituição, analisando o tratamento infraconstitucional, passando pela frustrada tentativa de implantação do tributo em 1.998, por ocasião da primeira Emenda Constitucional da Previdência, chegando finalmente na E.C. n. 41/03.
Com o intuito de se entender a E.C. n. 41/03, foi necessário relatar Princípios do Direito, como o Direito Adquirido, o Princípio da Isonomia, chegando à conclusão de que em matéria de Direito Previdenciário não se pode confundir o Direito Adquirido ao benefício de pensão, que se constitui em verdadeiro fundo de direito, com a percepção dos proventos de pensão mensalmente, fato este que consubstanciado pela periodicidade com que ocorre não se insere no conceito de Direito Adquirido.
O fato é que a taxação dos inativos, foi uma salvação ao INSS, sem essa taxação poderia ocorrer a falência da Previdência Social, apesar de muitos chamar essa taxação de injusta, ela nada mais é que uma medida social, que visa o amparo aos novos aposentados e pensionistas, pois se houver uma falência da Previdência, quem irá arcar com as despesasdestes segurados.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARBOSA , Rui. Oração aos moços. 3a. ed., Rio de Janeiro: Simões, 1949.
BRASIL. Constituição (1824). Constituição Política do Império do, de 25 de março de 1824. Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/
constituicao24.htm>. Acesso em 6 nov. 2007. 
______. Constituição (1891). Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil, de 24 de fevereiro de 1891. Disponível: em <http://www.planalto.gov.br/
ccivil_03/constituicao/constituicao24.htm>. Acesso em 6 nov. 2007. 
______. Decreto n. 4.682, de 24 de janeiro de 1923. Crea, em cada uma das emprezas de estradas de ferro existentes no paíz, uma Caixa de Aposentadoria e Pensões para os respectivos empregados. Disponível em: <http://www81.datapre.gov.br/sislex/paginas/23/1923/4682.htm>. Acesso em 12 nov. 2007.
______. Constituição (1934). Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil, de 16 de julho de 1934. Disponível em <http://www.planalto.gov.br/
ccivil_03/constituicao/constituicao34.htm>. Acesso em 6 nov. 2007. 
______. Constituição (1946). Constituição dos Estados Unidos do Brasil, de 18 de setembro de 1946. Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/
constituicao/constituicao46.htm>. Acesso em 6 nov. 2007. 
______. Lei n. 3.807, de 26 de agosto de 1960. Dispõe sôbre a Lei Orgânica da Previdência Social. Disponível em: <http://www.legislacao.planalto.gov.br/
legisla/legislacao.nsf/viwtodos/509f2321d97cd97cd2d20.htm>. Acesso em 6 nov. 2007.
______. Constituição (1967). Constituição da República Federativa do Brasil, de 24 de janeiro de 1967. Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/
constituicao/constituicao67.htm>. Acesso em 6 nov. 2007. 
______. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil, de 5 de outubro de 1988. In: Vade mecum acadêmico de direito/organização Anne Joyce Angher. – 3. ed – São Paulo: Rideel, 2006.
______. Constituição (1988). Emenda Constitucional n. 20, de 15 de dezembro de 1998. Modifica o Sistema de Previdência Social, estabelece normas de transição e dá outras providências. In: Vade mecum acadêmico de direito/organização Anne Joyce Angher. – 3. ed – São Paulo: Rideel, 2006.
______. Constituição (1988). Emenda Constitucional n. 41, de dezembro de 2003. Modifica os artigos 37, 40, 42, 48, 96,149 e 2001 da Constituição Federal e dispositivos da Emenda Constitucional n. 20, de 15 de dezembro de 1998, e dá outras providências.In: Vade mecum acadêmico de direito/organização Anne Joyce Angher. – 3. ed – São Paulo: Rideel, 2006.
______. Constituição (1988). Emenda Constitucional n. 47, de 5 de julho de 2005. Altera os arts. 37, 40, 195 e 201 da Constituição Federal, para dispor sobre a Previdência Social, e dá outras providências. In: Vade mecum acadêmico de direito/organização Anne Joyce Angher. – 3. ed – São Paulo: Rideel, 2006.
______. Lei n. 8.212, de 24 de julho de 1991. Dispõe sobre a organização da Seguridade Social, institui Plano de Custeio, e dá outras providências. In: Vade mecum acadêmico de direito/organização Anne Joyce Angher. – 3. ed – São Paulo: Rideel, 2006.
______. Lei n. 8.213, de 24 de julho de 1991, dispõe sobre Planos de Benefícios da Previdência Social e dá outras providências. In: Vade mecum acadêmico de direito/organização Anne Joyce Angher. – 3. ed – São Paulo: Rideel, 2006.
______. Lei n. 8.620, de 5 de janeiro de 1993. Altera as Leis n. 8.212 e 8.213, de 24 de julho de 1991, e dá outras providências. In: Vade mecum acadêmico de direito/organização Anne Joyce Angher. – 3. ed. – São Paulo: Rideel, 2006.
______. Lei n. 8.742, de 7 de dezembro de 1993. Dispõe sobre a organização da Assistência Social e dá outras providências. In: Vade mecum acadêmico de direito/organização Anne Joyce Angher. – 3. ed. – São Paulo: Rideel, 2006.
______. Decreto n. 3.048, de 6 de maio de 1999. Aprova o regulamento da Previdência Social e dá outras providências. In: Vade mecum acadêmico de direito/organização Anne Joyce Angher. – 3. ed – São Paulo: Rideel, 2006. BRASIL. 
CANALE, Maria Cláudia. Regras de aposentadoria dos servidores públicos. Jus Navigandi, Teresina, ano 11, n. 1273, 26 dez. 2006. Disponível em: <http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=9289>. Acesso em: 8 out. 2007.
CARMO, César Romero do. A taxação dos inativos e as inovações da Emenda Constitucional n. 41/2003. Jus Navigandi, Teresina, ano 10, n. 915, 4 jan. 2006. Disponível em: <http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=7750>. Acesso em 4 set. 2007.
CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. 12ª ed. São Paulo: Ática, 2002.
COELHO, Sasha Calmon Navarro. Curso de Direito Tributário Brasileiro. 8. ed. Rio de Janeiro: Ed. Forense, 2005.
EDUARDO, Ítalo Romano; EDUARDO, Jeane Tavares Aragão; TEIXEIRA, Amauri Santos. Curso de Direito Previdenciário. Rio de janeiro: Impetus, 2004.
______; ______; Direito Previdenciário. 2. ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2004.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Miniaurélio Século XXI Escolar: O mini-dicionário da língua portuguesa. 4. ed. Ver. Ampliada. – Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2000.
HARADA, Kiyoshi. Previdência social. Proposta de unificação ignora a realidade. Jus Navigandi, Teresina, a. 7, n. 62, fev. 2003. Disponível em: <http://www1jus.com.br/doutrina/texto.asp?id=3723>. Acesso em 12 nov. 2007. 
IBRAHIM, Fábio Zambitte. Resumo de direito previdenciário. 2. ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2004. 
LOPES, Otávio Brito. A Reforma da Previdência Social. Revista jurídica Virtual, Brasília, v. 1, n. 6, p. 1 – 4, 1999.
MARTINS. Bruno de Sá Freire. O direito adquirido e as contribuições previdenciárias. Jus Navigandi, Teresina, ano 9, n. 494, 13 nov. 2004. Disponível em: <http://jus2uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=5880>. Acesso em: 12 nov. 2007.
MEDINA, Damares. A Emenda Constitucional n. 41/03 e as regras de transição. Jus Navigandi, Teresina, ano 8, n. 345, 17 jun. 2004. Disponível em: <http://jus2uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=5346>. Acesso em: 15 ago. 2007.
NAJBERG, S. & IKEDA, M. Previdência no Brasil: Desafios e Limites. In: F. Giabiagi & M.M.Moreira (orgs). A Economia Brasileira nos Anos 90. Rio de Janeiro: BNDES, 1999.
SANTOS, Douglas Henrique Marin dos. Breves comentários sobre o projeto de reforma da Previdência. O caráter patrimonial das contribuições e o direito adquirido. Jus Navigandi, Teresina, ano 7, n. 66, jun. 2003. Disponível em: Disponível em: <http://www1jus.com.br/doutrina/texto.asp?id=4182>. Acesso em: 15 ago. 2007.
VADE MECUM ACADÊMICO DE DIREITO. Coleção de Leis Rideel. Organização Anne Joyce Angher. – 3. ed – São Paulo: Rideel, 2006. BRASIL.
BIBLIOGRAFIA
BARBOSA, Rui. Oração aos moços. 3a. ed., Rio de Janeiro: Simões, 1949.
BRASIL. Constituição (1824). Constituição Política do Império do Brasil, de 25 de março de 1824. Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/
constituicao24.htm>. Acesso em 6 nov. 2007. 
______. Constituição (1891). Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil, de 24 de fevereiro de 1891. Disponível: em <http://www.planalto.gov.br/
ccivil_03/constituicao/constituicao24.htm>. Acesso em 6 nov. 2007. 
______. Decreto n. 4.682, de 24 de janeiro de 1923. Crea, em cada uma das emprezas de estradas de ferro existentes no paíz, uma Caixa de Aposentadoria e Pensões para os respectivos empregados. Disponível em: <http://www81.datapre.gov.br/sislex/paginas/23/1923/4682.htm>. Acesso em 12 nov. 2007.
______. Constituição (1934). Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil, de 16 de julho de 1934. Disponível em <http://www.planalto.gov.br/
ccivil_03/constituicao/constituicao34.htm>. Acesso em 6 nov. 2007. 
______. Constituição (1946). Constituição dos Estados Unidos do Brasil, de 18 de setembro de 1946. Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/
constituicao/constituicao46.htm>. Acesso em 6 nov. 2007. 
______. Lei n. 3.807, de 26 de agosto de 1960. Dispõe sôbre a Lei Orgânicada Previdência Social. Disponível em: <http://www.legislacao.planalto.gov.br/
legisla/legislacao.nsf/viwtodos/509f2321d97cd97cd2d20.htm>. Acesso em 6 nov. 2007.
______. Constituição (1967). Constituição da República Federativa do Brasil, de 24 de janeiro de 1967. Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/
constituicao/constituicao67.htm>. Acesso em 6 nov. 2007. 
______. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil, de 5 de outubro de 1988. In: Vade mecum acadêmico de direito/organização Anne Joyce Angher. – 3. ed – São Paulo: Rideel, 2006.
______. Constituição (1988). Emenda Constitucional n. 20, de 15 de dezembro de 1998. Modifica o Sistema de Previdência Social, estabelece normas de transição e dá outras providências. In: Vade mecum acadêmico de direito/organização Anne Joyce Angher. – 3. ed – São Paulo: Rideel, 2006.
______. Constituição (1988). Emenda Constitucional n. 41, de dezembro de 2003. Modifica os artigos 37, 40, 42, 48, 96,149 e 2001 da Constituição Federal e dispositivos da Emenda Constitucional n. 20, de 15 de dezembro de 1998, e dá outras providências.In: Vade mecum acadêmico de direito/organização Anne Joyce Angher. – 3. ed – São Paulo: Rideel, 2006.
______. Constituição (1988). Emenda Constitucional n. 47, de 5 de julho de 2005. Altera os arts. 37, 40, 195 e 201 da Constituição Federal, para dispor sobre a Previdência Social, e dá outras providências. In: Vade mecum acadêmico de direito/organização Anne Joyce Angher. – 3. ed – São Paulo: Rideel, 2006.
______. Lei n. 8.212, de 24 de julho de 1991. Dispõe sobre a organização da Seguridade Social, institui Plano de Custeio, e dá outras providências. In: Vade mecum acadêmico de direito/organização Anne Joyce Angher. – 3. ed – São Paulo: Rideel, 2006.
______. Lei n. 8.213, de 24 de julho de 1991. Dispõe sobre Planos de Benefícios da Previdência Social e dá outras providências. In: Vade mecum acadêmico de direito/organização Anne Joyce Angher. – 3. ed – São Paulo: Rideel, 2006.
______. Lei n. 8.620, de 5 de janeiro de 1993. Altera as Leis n. 8.212 e 8.213, de 24 de julho de 1991, e dá outras providências. In: Vade mecum acadêmico de direito/organização Anne Joyce Angher. – 3. ed. – São Paulo: Rideel, 2006.
______. Lei n. 8.742, de 7 de dezembro de 1993. Dispõe sobre a organização da Assistência Social e dá outras providências. In: Vade mecum acadêmico de direito/organização Anne Joyce Angher. – 3. ed. – São Paulo: Rideel, 2006.
______. Decreto n. 3.048, de 6 de maio de 1999. Aprova o regulamento da Previdência Social e dá outras providências. In: Vade mecum acadêmico de direito/organização Anne Joyce Angher. – 3. ed – São Paulo: Rideel, 2006. BRASIL. 
CANALE, Maria Cláudia. Regras de aposentadoria dos servidores públicos. Jus navegandi, Teresina, ano 11, n. 1273, 26 dez. 2006. Disponível em: <http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=9289>. Acesso em: 8 out. 2007.
CARMO, César Romero do. A taxação dos inativos e as inovações da Emenda Constitucional n. 41/2003. Jus Navegandi, Teresina, ano 10, n. 915, 4 jan. 2006. Disponível em: <http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=7750>. Acesso em 4 set. 2007.
CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. 12ª ed. São Paulo: Ática, 2002.
COELHO, Sasha Calmon Navarro. Curso de Direito Tributário Brasileiro. 8. ed. Rio de Janeiro: Ed. Forense, 2005.
COSTALUNGA, Danilo Alejandro Mognoni . Taxação dos inativos - do racional ao irracional. Revista Juristas, João Pessoa, a. III, n. 92, 19/09/2006. Disponível em: <http://www.juristas.com.br/mod_revistas.asp?ic=370>. Acesso em: 24/11/2007.
EDUARDO, Ítalo Romano; EDUARDO, Jeane Tavares Aragão; TEIXEIRA, Amauri Santos. Curso de Direito Previdenciário. Rio de janeiro: Impetus, 2004.
______; ______; Direito Previdenciário. 2. ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2004.
FERNANDES. José. Técnicas de estudo e pesquisa. 5. ed., Goiânia: Kelps, 2002.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Miniaurélio Século XXI Escolar: O minidicionário da língua portuguesa. 4. ed. Ver. Ampliada. – Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2000.
HARADA, Kiyoshi. Previdência social. Proposta de unificação ignora a realidade. Jus Navigandi, Teresina, a. 7, n. 62, fev. 2003. Disponível em: <http://www1jus.com.br/doutrina/texto.asp?id=3723>. Acesso em 12 nov. 2007. 
IBRAHIM, Fábio Zambitte. Resumo de direito previdenciário. 2. ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2004. 
LOPES, Otávio Brito. A Reforma da Previdência Social. Revista jurídica Virtual, Brasília, v. 1, n. 6, p. 1 – 4, 1999.
MARTINS. Bruno de Sá Freire. O direito adquirido e as contribuições previdenciárias. Jus Navigandi, Teresina, ano 9, n. 494, 13 nov. 2004. Disponível em: <http://jus2uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=5880>. Acesso em: 12 nov. 2007.
MEDINA, Damares. A Emenda Constitucional n. 41/03 e as regras de transição. Jus Navigandi, Teresina, ano 8, n. 345, 17 jun. 2004. Disponível em: <http://jus2uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=5346>. Acesso em: 15 ago. 2007.
NAJBERG, S. & IKEDA, M. Previdência no Brasil: Desafios e Limites. In: F. Giabiagi & M.M.Moreira (orgs). A Economia Brasileira nos Anos 90. Rio de Janeiro: BNDES, 1999.
SANTOS, Douglas Henrique Marin dos. Breves comentários sobre o projeto de reforma da Previdência. O caráter patrimonial das contribuições e o direito adquirido. Jus Navigandi, Teresina, ano 7, n. 66, jun. 2003. Disponível em: Disponível em: <http://www1jus.com.br/doutrina/texto.asp?id=4182>. Acesso em: 15 ago. 2007.
THEODORO JÚNIOR, Humberto, COÊLHO, Sasha Calmon Navarro, DERZI, Misabel Abreu Machado. Direito Tributário Contemporâneo. 2. ed. – São Paulo: Revista dos Tribunais, 2004.
UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA, Manual para elaboração de trabalhos acadêmicos; Organizadoras Márcia Simão, Roberta Barcelos. Niterói, 2005.
VADE MECUM ACADÊMICO DE DIREITO. Coleção de Leis Rideel. Organização Anne Joyce Angher. – 3. ed – São Paulo: Rideel, 2006. BRASIL.
� BRASIL. Constituição (1988). Emenda Constitucional n. 41, de dezembro de 2003. Modifica os artigos 37, 40, 42, 48, 96,149 e 2001 da Constituição Federal e dispositivos da Emenda Constitucional n. 20, de 15 de dezembro de 1998, e dá outras providências.
� ______. Constituição (1988).
� Fatalmente.
� BRASIL. Decreto n. 4.682, de 24 de janeiro de 1923. Crea, em cada uma das emprezas de estradas de ferro existentes no paíz, uma Caixa de Aposentadoria e Pensões para os respectivos empregados.
� ______. Constituição (1824). 	
� ______. Constituição (1891).
� ______. Constituição (1934).
� ______. Constituição (1946).
� BRASIL. Lei n. 3.807, de 26 de agosto de 1960. Dispõe sôbre a Lei Orgânica da Previdência Social.
� ______. Constituição (1967).
� ______. Constituição da (1988).
� BRASIL.. Lei n. 8.212, de 24 de julho de 1991. Dispõe sobre a organização da Seguridade Social, institui Plano de Custeio, e dá outras providências.
� BRASIL. Lei n. 8.213, de 24 de julho de 1991, dispõe sobre Planos de Benefícios da Previdência Social e dá outras providências.
� BRASIL. Lei n. 8.620, de 5 de janeiro de 1993. Altera as Leis n. 8.212 e 8.213, de 24 de julho de 1991, e dá outras providências.
� ______. Lei n. 8.742, de 7 de dezembro de 1993. Dispõe sobre a organização da Assistência Social e dá outras providências.
� ______. Decreto n. 3.048, de 6 de maio de 1999. Aprova o regulamento da Previdência Social e dá outras providências. 
� BRASIL. Constituição (1988). Emenda Constitucional n. 20, de 15 de dezembro de 1998. Modifica o Sistema de Previdência Social, estabelece normas de transição e dá outras providências.
� BRASIL. Constituição (1988). Emenda Constitucional n. 47, de 5 de julho de 2005. Altera os arts. 37, 40, 195 e 201 da Constituição Federal, para dispor sobre a Previdência Social, e dá outras providências.

Outros materiais