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UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 1 Redes de Dados e Comunicações Prof. Érico José Ferreira professor@ericonet.com.br blog.ericonet.com.br twitter: @ericonet orkut: Erico Jose Ferreira Material disponível em http://www.ericonet.com.br UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 2 Redes de Dados e Comunicações Quem sou eu ●29 anos de atuação em TIC ● Trabalho na Dataprev há 23 anos ● Analista de TIC formado pela PUC-RJ ● Professor universitário ● Pós-Graduado em Redes e Telecom pela Universidade Salvador-BA ● Mestrando em Engenharia Elétrica na UNB ● Trabalho com software Livre desde 1994 ● Dentre outras atividades fui “tester” do debian-cdd-br, hoje BrDesktop ● Atualmente gerencio a Unidade de Desenvolvimento de Software Livre na Dataprev UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 3 Redes de Dados e Comunicações Referências Bibliográficas • FOROUZAN, Behrouz A. , Comunicação de Dados e Redes de Computadores, 3ª ed. São Paulo: Bookman, 2008. • TANENBAUM, A. , Redes de Computadores, Tradução da 4ª edição. Rio de Janeiro: Campus, 2003. • KUROSE, James F. e ROSS, Keith W. Redes de Computadores e a Internet, 3ª ed. São Paulo: Pearson, 2007. UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 4 Redes de Dados e Comunicações Sistema Genérico de Comunicações UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 5 Redes de Dados e Comunicações Sistema Genérico de Comunicações • 1. Fonte: produz a informação na forma de símbolos (ex. 'A', 'B', 'C'); • 2. Destino: para quem a informação é dirigida; • 3. Codificador: transforma a informação para uma forma que possa ser transmitida no • canal. (exemplo: caractere ‘A' para '0100 0001'); • 4. Decodificador: recupera o símbolo original da informação; • 5. Emissor: entrega um sinal de energia adequada ao meio (modulador); UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 6 Redes de Dados e Comunicações Sistema Genérico de Comunicações • 6. Meio: propaga a energia entregue pelo emissor até o receptor; • 7. Receptor: retira a energia do meio e recupera o código transmitido (demodulador); • 8. Ruído: fator inerente ao meio de comunicação; • 9. Canal: transporta os símbolos e a informação associada da fonte ao destino. UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 7 Redes de Dados e Comunicações Redes de Computadores • Conjunto de computadores autônomos interconectados por uma única tecnologia. • Interconexão existe quando pode haver troca de informações/compartilhamento de recursos. • Interconexão pode ser feita com fios de cobre, fibras óticas, microondas, infravermelho e satélites de comunicação. • Cada meio tem vantagens e desvantagens (custo, alcance, facilidade de instalação, etc.). • Existem redes em muitos tamanhos, modelos e formas. UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 8 Redes de Dados e Comunicações Contexto Corporativo • Globalização, computadores e facilidades de comunicação de dados, estão transformando o modo de condução das pessoas e das empresas. • Facilidade de acesso à informação, integração e conectividade são elementos que geram vantagem competitiva e consequente sucesso empresarial. UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 9 Redes de Dados e Comunicações Contexto Corporativo • Três forças diferentes têm controlado a arquitetura e a evolução das facilidades de comunicação de dados e redes: Crescimento do tráfego; Desenvolvimento de novos serviços; Avanços tecnológicos. UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 10 Redes de Dados e Comunicações Tendências Tecnológicas • Busca pelo mais rápido e mais barato computadores mais poderosos, links de alta velocidade (fibra ótica, Gb Ethernet, etc.) • Redes atuais mais “inteligentes” QoS e serviços personalizáveis em gerência e segurança. • Conceitos da internet e serviços Web migraram para dentro das empresas através das intranets e extranets. • Mobilidade correio de voz, celulares, correio eletrônico, portais internet, redes wireless. UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 11 Redes de Dados e Comunicações Usos de Redes de Computadores • Aplicações: vistas pelos usuários finais. Convergência de dados, voz, imagens e vídeos. • Serviços: rede de informações em termos dos serviços que ela oferece para suportar as aplicações. • Gerenciamento: rede como provedor de serviços. Incluem controle e disponibilidade, autenticação, gerenciamento de capacidade, QoS, etc. • Infra-Estrutura: enlaces de comunicação, LANs, WANs e conexões com a internet. UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 12 Redes de Dados e Comunicações Usos de Redes de Computadores • Necessidades das Empresas Maior valor para a empresa Aplicações Serviços Gerencia mento Infra Convergência voltada para a empresa UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 13 Redes de Dados e Comunicações Motivações para uso de redes • Compartilhamento de recursos: significa a disponibilidade para qualquer usuário de programas, dados, dispositivos físicos, independente de sua localização geográfica. UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 14 Redes de Dados e Comunicações Motivações para uso de redes • Confiabilidade: é o grau no qual um sistema pode tolerar: Defeitos: físicos ou algoritmos que podem gerar erros Erros: itens de informação que quando processados por algoritmos normais do sistema produzem falhas Falhas: eventos para os quais as especificações do sistema são violadas UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 15 Redes de Dados e Comunicações Motivações para uso de redes • Disponibilidade: é a probabilidade de um sistema estar em funcionamento, mesmo que degradado, a despeito de falhas, a qualquer instante UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 16 Redes de Dados e Comunicações Motivações para uso de redes • Extensibilidade:é a capacidade de sistemas serem facilmente adaptados a novos ambientes e necessidades e terem o porte alterado sem interrupção de seu funcionamento. Também chamado de crescimento incremental. • Desempenho: definido mais frequentemente em termos de vazão e tempo de resposta UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 17 Redes de Dados e Comunicações Motivações para uso de redes • Meio de comunicação: é usado no lugar de telefonemas, cartas, documentos, fax, etc. • Treinamento à distância • Custo do hardware: estações de trabalho PC x mainframes • Motivações econômicas e tecnológicas UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 18 Redes de Dados e Comunicações Motivações para uso de redes • Acesso a informação remota Instituições financeiras, home shopping, jornais e outros periódicos, biblioteca, Web Interação pessoa com banco de dados/servidor Educação à distância UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 19 Redes de Dados e Comunicações Motivações para uso de redes • Comunicação entre pessoas E-mail, videoconferência, newsgroups • Entretenimento interativo Vídeo sob demanda, televisão interativa, jogos UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 20 Redes de Dados e Comunicações Questões sociais no uso de redes de computadores • Problemas sociais, éticos e políticos • Disponibilização de material ofensivo. Como tratar ? • Responsabilidade das operadoras. Quais são ? • Direitos de empregados e empregador. Até onde vai o limite ? • Uso em juízo de informação enviada/recebida através da rede UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 21 Redes de Dados e Comunicações Evolução das Redes • Sneakernet Partilha de dados através de disquetes. Cada vez que um arquivo era modificado, tinha de ser novamentedistribuído. Torna-se difícil a gestão de versões. Pouco eficiente. UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 22 Redes de Dados e Comunicações Evolução das Redes • Redes Pessoais (PAN – Personal Area Network) Redes de curtíssima distância (30-50m) Permite a interconexão de dispositivos de uso pessoal: notebook, celular, fones de ouvido, MP4 Player, etc. Cada vez mais comuns nos dias de hoje Normalmente faz uso de tecnologia de transmissão Bluetooth ou RF. UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 23 Redes de Dados e Comunicações Evolução das Redes • Redes Locais (LAN – Local Area Network) Foram criadas normas para redes que permitiam a interligação de computadores. Permitiu que o equipamento de rede de vários fabricantes fosse compatível. Permite a interligação de meios informáticos (computadores, impressoras, etc.). Distâncias relativamente curtas. Cada Rede Local pode ser vista como uma ilha. À medida que as necessidades de comunicação subiam tornou-se óbvio que as Redes Locais não eram suficientes. UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 24 Redes de Dados e Comunicações Evolução das Redes • Redes Metropolitanas e Redes Globais Redes Metropolitanas (MAN – Metropolitan Area Network) interligam Redes Locais ao nível de uma cidade Redes Globais (WAN – Wide Area Network) interligam Redes Locais a uma escala planetária. UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 25 Redes de Dados e Comunicações Evolução das Redes • Redes Sem Fio (wireless) Utilizam ondas de rádio Meio físico é o ar ou o espaço As ondas de rádio estão na faixa das microondas e para este tipo de freqüência existem dois elementos importantes: as torres de retransmissão. comunicação via satélite. UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 26 Redes de Dados e Comunicações Protocolos de Redes • Conjuntos de protocolos (protocol suites) são coleções de regras que permitem a comunicação de um host para outro através da rede. • Um protocolo é uma descrição formal de um conjunto de regras e convenções que definem um aspecto particular do modo como os dispositivos se comunicam numa rede. • Os protocolos definem o formato, temporização, seqüência e controle de erros numa comunicação de dados. • Sem os protocolos, um computador não pode reconstruir o fluxo de bits que recebe de outro computador no seu formato original. UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 27 Redes de Dados e Comunicações Protocolos de Redes • Os protocolos controlam todos os aspectos da comunicação: como é construída a rede física; como os computadores são ligados à rede; como é formatada a informação; como é enviada a informação; como lidar com os erros. UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 28 Redes de Dados e Comunicações Protocolos de Redes • Os protocolos são criados e mantidos por organizações e comités: Institute of Electrical and Electronic Engineers (IEEE) American National Standards Institute (ANSI) Telecommunications Industry Association (TIA) Electronic Industries Alliance (EIA) International Telecommunications Union (ITU) anteriormente conhecido como Comité Consultatif International Téléphonique et Télégraphique (CCITT). UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 29 Redes de Dados e Comunicações Arquitetura de Redes UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 30 Redes de Dados e Comunicações Arquitetura de Redes • Decomposição em Camadas: Para dois sistemas comunicarem entre si é necessário que partilhem um conjunto comum de regras. Este conjunto de regras é complexo para ser compreendido como um todo. A solução é a divisão num conjunto de peças individuais de tamanho compreensível e manuseável. Esta partição é feita em funções individuais. Permite a adição e a atualização de funções sem que para isso se desestabilize todo o conjunto de regras UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 31 Redes de Dados e Comunicações Arquitetura de Redes • Decomposição em Camadas: O propósito de cada camada é oferecer serviços às camadas superiores, “escondendo” a forma como esses serviços são implementados. O número n de camadas difere de um tipo de rede para outro. A camada n de uma máquina conversa com a camada n de outra máquina. As regras estabelecidas para essa conversa são chamadas de protocolo da camada n. UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 32 Redes de Dados e Comunicações Arquitetura de Redes • Comunicação direta (horizontal) entre entidades pares é virtual e executada através do protocolo da camada n • Comunicação real (vertical) é feita entre entidades na mesma hierarquia • Comunicação entre máquinas ocorre efetivamente na camada mais baixa através de um meio físico • A abstração da comunicação entre entidades pares é fundamental no projeto de rede UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 33 Redes de Dados e Comunicações Arquitetura de Redes • Existe uma interface entre camadas adjacentes • A interface define as operações primitivas e serviços da camada n para as camadas superiores • A interface tem um papel importante no projeto de redes Este é um problema geral de engenharia de software UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 34 Redes de Dados e Comunicações Arquitetura de Redes • Detalhes de implementação e especificação de interfaces não fazem parte da arquitetura Nota: não confundir interface com serviços • Pilha de protocolos (protocol stack): protocolos usados em cada camada (um por camada) em um sistema UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 35 Redes de Dados e Comunicações Arquitetura de Redes O conjunto de protocolos e camadas é chamado Arquitetura de Redes Máquina 1 Máquina 2 UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 36 Redes de Dados e Comunicações Arquitetura de Redes • Exemplo de comunicação multi-nível Brasil França Português Francês Tradutor 1 Português/Inglês Tradutor 2 Inglês/Francês Mensageiro 1 Mensageiro 2 Estou projetando um novo componente eletrônico I’m designing a new chip e-mail Je conçois une nouvelle pièce électronique Pesquisador 1 Pesquisador 2 UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 37 Redes de Dados e Comunicações Arquitetura de Redes • Questões de Projetos Relacionadas com as Camadas Endereçamento de entidades: É necessário um mecanismo para identificar entidades (máquinas, processos, aplicações, etc.) transmissoras e receptoras Existe a questão da comunicação ponto-a-ponto X um-para-vários (comunicação em grupo) UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 38 Redes de Dados e Comunicações Arquitetura de Redes • Questões de Projetos Relacionadas com as Camadas Regras para transferência de dados: Direção da comunicação: Simplex: dados transmitidos em uma direção Half-duplex: nas duas direções mas não simultaneamente Full-duplex: nas duas direções simultaneamente Número de canais lógicos associados a conexão e suas prioridades Exemplo: dois canais – um para dados normais e outro para dados urgentes UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 39 Redes de Dados e Comunicações Arquitetura de Redes • Questões de Projetos Relacionadas com as Camadas Controle de erro: É responsável pela detecção e correção de erros físicos As entidades pares devem concordar no mecanismo usado para detectar e corrigir erros RX deve usar um mecanismo para indicar ao TX mensagens recebidas corretamente ou não UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 40 Redes de Dados e Comunicações Arquitetura de Redes • Questões de Projetos Relacionadas com as Camadas Seqüenciamento de mensagens:Problema: nem todos os canais de comunicação preservam a ordem em que as mensagens foram transmitidas O protocolo deve prover um mecanismo para o RX reconstituir a informação original. Exemplo: número de seqüência Problema decorrente: o que fazer com informações que chegam fora de ordem UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 41 Redes de Dados e Comunicações Arquitetura de Redes • Questões de Projetos Relacionadas com as Camadas Controle de fluxo: Problema: como evitar que o TX envie dados acima da capacidade de processamento do RX – ocorre em todas as camadas Existem várias soluções. Exemplo: Enviar o estado corrente do RX para o TX diretamente ou não Permitir ao TX enviar dados dentro de certas taxas UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 42 Redes de Dados e Comunicações Arquitetura de Redes • Questões de Projetos Relacionadas com as Camadas Tamanho de mensagens: Problema: transmissão e tratamento de mensagens arbitrariamente longas Mensagens são normalmente divididas, transmitidas e reconstituídas no destino Problema relacionado: transmissão de mensagens pequenas demais o que torna o processo ineficiente A solução é agrupar mensagens para o mesmo endereço em uma mensagem maior, e desmembrá-la no destino UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 43 Redes de Dados e Comunicações Arquitetura de Redes • Questões de Projetos Relacionadas com as Camadas Multiplexação de conexões: Problema: num protocolo orientado a conexão pode ser caro ou inconveniente estabelecer conexões entre todas as entidades pares Uma conexão pode ser compartilhada por várias entidades pares não relacionadas, desde que isso seja feito de forma transparente É comum na camada física UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 44 Redes de Dados e Comunicações Arquitetura de Redes • Questões de Projetos Relacionadas com as Camadas Roteamento: É necessário quando existem múltiplos caminhos entre origem e destino Pode ser feito em dois ou mais níveis. Por exemplo, primeiro uma decisão de alto nível e depois em função do tráfego UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 45 Redes de Dados e Comunicações Modelos de Referência • O que são? Propostas concretas de arquiteturas de rede • Existem várias propostas: Modelo de referência OSI/ISO Arquitetura TCP/IP IEEE 802 Padrão ATM WAP, Bluetooth, ... UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 46 Redes de Dados e Comunicações Modelos de Referência • Duas arquiteturas de rede importantes: Modelo OSI–Open Systems Interconnection da ISO Modelo OSI não é uma arquitetura em si porque não especifica serviços e protocolos em cada nível ISO especificou separadamente padrões de protocolos para cada nível • TCP/IP UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 47 Redes de Dados e Comunicações O Modelo de Referência OSI UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 48 Redes de Dados e Comunicações O Modelo de Referência OSI • Camada Física Responsável pela transmissão física de bits no canal de comunicação • Questões: Tensão para representar 1's e 0's “Tempo de duração” de um bit Regras para transferência de dados Regras para estabelecer e terminar uma conexão Padrões mecânicos, elétricos e procedimentais da parte física UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 49 Redes de Dados e Comunicações O Modelo de Referência OSI • Camada de Enlace Unidade de informação é chamada de quadro (frame) Responsável por prover uma linha de transmissão sem erros para a camada de rede Trata de quadros recebidos incorretamente, perdidos ou duplicados Usa quadros de confirmação (positiva e negativa) para indicar recebimento correto ou não de quadros de dados UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 50 Redes de Dados e Comunicações O Modelo de Referência OSI • Camada de Enlace Diferentes tipos de serviços podem ser oferecidos Normalmente o mecanismo de controle de fluxo é integrado com o controle de erro Redes tipo difusão devem implementar um mecanismo de controle de acesso ao meio UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 51 Redes de Dados e Comunicações O Modelo de Referência OSI • Camada de Enlace – Serviços Enquadramento e acesso ao enlace: encapsula datagrama num quadro incluindo cabeçalho e cauda, implementa acesso ao canal se meio for compartilhado, ‘endereços físicos’ são usados em cabeçalhos de quadros para identificar origem e destino de quadros em enlaces multiponto Entrega confiável: Pouco usada em fibra óptica, cabo coaxial e alguns tipos de pares trançados devido a taxas de erro de bit muito baixas. Usada em enlaces de rádio, onde a meta é reduzir erros evitando assim a retransmissão fim a fim. UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 52 Redes de Dados e Comunicações O Modelo de Referência OSI • Camada de Enlace – Serviços Controle de Fluxo: compatibilizar taxas de produção e consumo de quadros entre remetentes e receptores Detecção de Erros: erros são causados por atenuação do sinal e por ruído receptor detecta presença de erros receptor sinaliza ao remetente para retransmissão, ou simplesmente descarta o quadro em erro Correção de Erros: mecanismo que permite que o receptor localize e corrija o erro sem precisar da retransmissão UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 53 Redes de Dados e Comunicações O Modelo de Referência OSI • Camada de Rede Responsável pela operação da sub-rede de comunicação Duas questões importantes desta camada: Roteamento Controle de Fluxo • Outras funções: Contabilidade Interconexão entre redes diferentes UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 54 Redes de Dados e Comunicações O Modelo de Referência OSI • Camada de Transporte Responsável pelo transporte fim-a-fim dos dados entre origem e destino Dependendo do tráfego a ser transportado pode fazer multiplexação ou divisão de conexões das entidades de transporte Oferece diferentes tipos de serviço para a camada de sessão: Conexão ponto-a-ponto confiável que garante a ordem de transmissão das mensagens Difusão de mensagens UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 55 Redes de Dados e Comunicações O Modelo de Referência OSI • Camada de Transporte Outras funções: Mecanismo de identificação de mensagens Controle de fluxo UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 56 Redes de Dados e Comunicações O Modelo de Referência OSI • Camada de Sessão Responsável por estabelecer sessões entre usuários em máquinas diferentes Outras funções: Controle de diálogo Gerenciamento de tokens Sincronização UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 57 Redes de Dados e Comunicações O Modelo de Referência OSI • Camada de Apresentação Trata da sintaxe e semântica da informação transmitida Por exemplo, codificação dos dados Notação ASN-1 (Abstract Syntax Notation) UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 58 Redes de Dados e Comunicações O Modelo de Referência OSI • Camada de Aplicação Contém vários protocolos comumente usados por usuários Por exemplo, protocolos da 1a geração: ftp, telnet, email UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 59 Redes de Dados e Comunicações O Modelo de Referência OSI • Transmissão de dados UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 60 Redes de Dados e Comunicações O Modelo de Referência OSI • Críticas ao Modelo Expectativa no final da década de 80: Modelo OSI e seus protocolos iriam ser a arquitetura de rede predominante Expectativa não se concretizou por problemas de: Momento da disponibilização dos padrõesTecnologia Implementações Política UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 61 Redes de Dados e Comunicações O Modelo de Referência OSI • Momento da disponibilização dos padrões Protocolos TCP/IP já eram muito utilizados pelo meio acadêmico quando os protocolos OSI apareceram UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 62 Redes de Dados e Comunicações O Modelo de Referência OSI • Problema da Tecnologia Modelo e protocolos têm falhas de projeto Por exemplo, problemas com as camadas: Enlace e rede: possuem muitas funções o que levou a serem divididas em sub-camadas Sessão: pouca utilidade na maior parte das aplicações Apresentação: quase sem função UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 63 Redes de Dados e Comunicações O Modelo de Referência OSI • Problema da Tecnologia Razão principal para ter sete camadas: Produzir um modelo de referência similar ao SNA (Systems Network Architecture) da IBM que tem sete camadas. No final da década de 70, havia um medo que a IBM pudesse dominar o mercado com o modelo SNA Protocolos complexos e de difícil compreensão UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 64 Redes de Dados e Comunicações O Modelo de Referência OSI • Problema da Tecnologia Algumas funções como endereçamento, controle de fluxo e controle de erro reaparecem em cada camada Não é claro onde certas funções devem se encaixar: Terminal virtual: passou da camada de apresentação para aplicação Segurança de dados, criptografia e gerência de rede: não houve acordo onde deveria entrar UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 65 Redes de Dados e Comunicações O Modelo de Referência OSI • Problema da Tecnologia Ignorou serviços sem conexão apesar da maior parte das redes locais funcionar dessa forma Modelo é dominado por características de comunicações que não são apropriadas para A forma como computadores e softwares trabalham. Exemplo: Indication x Receive UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 66 Redes de Dados e Comunicações O Modelo de Referência OSI • Problema das Implementações Primeiras implementações eram de qualidade ruim A imagem não mudou quando os produtos melhoraram de fato Espiral decrescente Primeiras implementações do TCP/IP eram de boa qualidade e grátis e faziam parte do UNIX de Berkeley Espiral crescente UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 67 Redes de Dados e Comunicações O Modelo de Referência OSI • Problema da Política Visão que predominou na década de 80: O modelo OSI é o melhor e deve ser usado por todos Forte suporte da comunidade européia e depois da americana Poucos esforços têm sido feitos hoje UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 68 Redes de Dados e Comunicações O Modelo de Referência TCP/IP • Surgiu com a ARPANET • Camada Inter-rede (Internet) – Serviço de Comutação de Pacotes Não Orientado a Conexões: habilidade de sobreviver a falhas no hardware da sub-rede – Protocolo IP • Nível TCP – TCP: Orientado a conexões confiável – UDP: Não Orientado a Conexões não confiável UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 69 Redes de Dados e Comunicações O Modelo de Referência TCP/IP – Serviços Orientados a Conexões • Objetos são enviados de uma extremidade e recebidas em outra na mesma ordem • Transferência de arquivos – Serviços Não-Orientados a Conexões • Cada mensagem carrega o endereço de destino • Datagramas (Pacotes) UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 70 Redes de Dados e Comunicações O Modelo de Referência TCP/IP • Comunicação em Camadas – O Modelo TCP/IP •Foi desenvolvido pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos (DoD). •É uma norma aberta. •É o conjunto de normas utilizado na Internet. •Apesar de alguns níveis terem a mesma designação no modelo OSI, os níveis no dois modelos não correspondem exatamente. UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 71 Redes de Dados e Comunicações O Modelo de Referência TCP/IP • Comunicação em Camadas – Encapsulamento de dados Quadro UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 72 Redes de Dados e Comunicações O Modelo de Referência TCP/IP • Comunicação em Camadas – OSI x TCP/IP UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 73 Redes de Dados e Comunicações OSI x TCP/IP • 1º O Modelo – Bem geral – Houve a necessidade de criar subcamadas • Camada de Rede – Orientada e Não Orientada a Conexões • Camada de Transporte – Orientada a Conexões • 1º Os Protocolos – Bem específicos – Não descrevem bem redes diferentes • Camada de Rede – Não Orientada a Conexões • Camada de Transporte – Orientada e Não Orientada a Conexões UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 74 Redes de Dados e Comunicações O Modelo de Referência TCP/IP • Comunicação em Camadas – Protocolos TCP/IP UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 75 Redes de Dados e Comunicações O Modelo de Referência TCP/IP • Hosts se comunicando numa LAN UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 76 Redes de Dados e Comunicações A Camada Física • Os meios físicos de transmissão servem para levar a informação da origem ao destino no processo de comunicação de dados, determinando a quantidade de informação que pode ser transmitida em certo intervalo de tempo e também a distância máxima que a informação pode percorrer na rede sem repetidores. UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 77 Redes de Dados e Comunicações A Camada Física • A quantidade de informação está relacionada diretamente com a freqüência dos sinais elétricos codificados, e quanto maior a freqüência, maior é a atenuação e a distorção dos sinais. • A atenuação é uma perda de potência devido à dissipação dos sinais no meio, e a distorção é uma deformação na forma de onda devido à diferença de velocidade com que se propagam as diferentes componentes de freqüência do sinal original. • Se estes fatores ultrapassarem certos limites, o sinal é irrecuperável no receptor, provocando perda de informação na transmissão. UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 78 Redes de Dados e Comunicações A Camada Física • Existem vários protocolos (regras) para efetuar a comunicação utilizando como suporte os meios físicos. Vamos ver as particularidades de cada um dos mais utilizados atualmente. • As principais particularidades abordadas são as seguintes: custo; banda passante (ou velocidade máxima); imunidade a ruído e confiabilidade; limitação geográfica devido à atenuação característica do meio. UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 79 Redes de Dados e Comunicações A Camada Física • Estas particularidades são muito importantes para a escolha do meio de transmissão adequado à determinada aplicação, além de influenciar no custo do sistema. UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 80 Redes de Dados e Comunicações A Camada Física • Os meios físicos abordados são os seguintes: meio magnético par trançado cabo coaxial, fibra ótica vácuo (ondas de rádio) UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 81 Redes de Dados e Comunicações Meio Magnético • Uma das formas mais comuns para transportar dados de um ponto a outro. Consiste em gravar as informações em um disquete, fita magnética, CD, etc. e colocar a bordo de um carro ou outro meio de transporte, levar para o outro ponto e recuperar lá as informações, sem a necessidade de um canal de transmissão de dados entre os pontos fonte e destino. Só para memorizar : Transmissão “molequelá” UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 82 Redes de Dados e Comunicações Meio Magnético • Normalmenteesta não é a solução mais rápida e eficiente para a transmissão, pois existem muitas aplicações que não suportam este tipo de comunicação (imagine o sistema bancário baseado neste tipo de comunicação). UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 83 Redes de Dados e Comunicações Par de Fios ou UTP – Unshielded Twisted Pair • O par trançado é a mais antiga e também a mais popular forma de meio físico para transmissão de dados. Normalmente os dois fios são trançados para reduzir a interferência elétrica entre pares próximos (dois fios em paralelo constituem uma antena simples, enquanto que um par trançado não). UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 84 Redes de Dados e Comunicações Par de Fios ou UTP – Unshielded Twisted Pair UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 85 Redes de Dados e Comunicações Par de Fios ou UTP – Unshielded Twisted Pair • Os pares de fios trançados foram padronizados pela EIA (Electronics Industries Association), e pela TIA (Telecommunications Industry Association), que determinaram uma divisão em graduações. • De acordo com esse padrão, quanto mais elevado o número do grau, menor a atenuação do cabo e mais tranças ele tem por metro, melhorando sua característica de interferência entre pares próximos. • Nos cabos categorias 3, 4 e 5, o número mínimo é de 9 tranças por metro, e estas nunca podem repetir o mesmo padrão de trança no cabo (entre pares), reduzindo o fenômeno de linha cruzada. UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 86 Redes de Dados e Comunicações Par de Fios ou UTP – Unshielded Twisted Pair • O par trançado é largamente utilizado devido a certos fatores, entre eles pode-se citar o preço baixo e seu uso disseminado no sistema telefônico. • O principal problema deste tipo de meio físico é sua suscetibilidade a influências externas, como por exemplo, raios, descargas elétricas e campos magnéticos (como o gerado por motores), causando ruídos e perda de informação. • Além disso, o par trançado sofre problemas de atenuação (que é maior à medida que aumenta a freqüência da transmissão), necessitando de repetidores para distâncias acima de alguns quilômetros. UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 87 Redes de Dados e Comunicações Par de Fios ou UTP – Unshielded Twisted Pair • Esses fatores citados são diminuídos em pares trançados de mais alta qualidade, que possuem um cabo melhor e um enrolamento mais acentuado, evitando maiores interferências. • Um cabo de par trançado não blindado categoria 5 possui uma fina camada metálica envolvendo-o, evitando ainda mais a interferência eletromagnética e atingindo maiores velocidades. UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 88 Redes de Dados e Comunicações Par de Fios ou UTP – Unshielded Twisted Pair Cabo UTP blindado (acima) e UTP com dupla blindagem (abaixo) UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 89 Redes de Dados e Comunicações Par de Fios ou UTP – Unshielded Twisted Pair Categoria para cabos UTP da EIA/TIA. UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 90 Redes de Dados e Comunicações Cabo STP (Shielded Twisted Pair) • Existem ainda os pares trançados blindados, que possuem uma blindagem envolvendo cada par trançado dentro do cabo. Este tipo de cabo é confeccionado industrialmente com impedância característica de 150 ohms, podendo alcançar freqüências de 300 MHz em 100m de cabo. UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 91 Redes de Dados e Comunicações Cabo STP (Shielded Twisted Pair) Cabo STP UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 92 Redes de Dados e Comunicações Cabo STP (Shielded Twisted Pair) UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 93 Redes de Dados e Comunicações Cabo Coaxial • O cabo coaxial é constituído de um condutor interno circundado por uma malha condutora externa, tendo entre ambos um dielétrico que os separa. • O cabo coaxial, ao contrário do par trançado, mantém uma capacitância constante e baixa, teoricamente independente do comprimento do cabo. • Esse fator faz com que os cabos coaxiais possam suportar velocidades mais elevadas que o par trançado. UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 94 Redes de Dados e Comunicações Cabo Coaxial • Existem dois tipos de cabo coaxial: coaxial de 50 ohms: usado para transmissão digital em banda básica, como, por exemplo, o Ethernet. coaxial de 75 ohms: utilizado tipicamente para TV a cabo e redes de banda larga. UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 95 Redes de Dados e Comunicações Cabo Coaxial • A forma de construção do cabo coaxial (com a blindagem externa) proporciona uma alta imunidade a ruído. • Sua geometria permite uma banda passante de 60 kHz a 450 MHz. • Sua velocidade de transmissão pode chegar a 10 Mbps em distâncias de um quilômetro. • Maiores velocidades podem ser obtidas com cabos mais curtos. UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 96 Redes de Dados e Comunicações Cabo Coaxial • Um problema em relação ao cabo coaxial é o que sua topologia inerente é barra, herdando seus problemas. • É por este motivo que analistas de mercado dizem que o cabo coaxial está condenado em transmissão digital, pois o par trançado pode fazer tudo o que o cabo coaxial faz e com custo menor. UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 97 Redes de Dados e Comunicações Fibra Ótica • A fibra ótica, apesar de possuir um custo mais elevado que os outros tipos de meios físicos, tem várias vantagens, como, por exemplo: Baixo índice de atenuação do sinal; Leves, flexíveis e pouco volumosas; Baixa influência de ruídos externos, provocando uma transmissão mais confiável; Grande velocidade de transmissão de dados. UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 98 Redes de Dados e Comunicações Fibra Ótica • Como desvantagens, pode-se citar o custo das interfaces eletro-ópticas, a dificuldade de efetuar multiponto e as perdas nas terminações. • Um sistema de fibra ótica possui três componentes principais: meio de transmissão transmissor receptor. UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 99 Redes de Dados e Comunicações Fibra Ótica • O meio de transmissão mais utilizado é a sílica. • Outros meios podem ser utilizados, como a fibra de vidro e o plástico. • O plástico é mais barato, mas possui taxas de atenuação mais elevadas. • Ao redor do filamento (núcleo), existem outras substâncias de menor índice de refração, que fazem com que os raios sejam refletidos internamente, minimizando assim as perdas na transmissão. UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 100 Redes de Dados e Comunicações Fibra Ótica • O transmissor pode ser um LED (Light Emitting Diode - diodo emissor de luz) ou um diodo laser. • Ambos emitem luz quando recebem um pulso elétrico. • O receptor é um fotodiodo, que gera um pulso elétrico quando uma luz incide sobre ele. UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 101 Redes de Dados e Comunicações Fibra Ótica Tipos de Fibra Óptica UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 102 Redes de Dados e Comunicações Fibra Ótica • Fibras monomodo requerem diodos a laser (mais caros) para enviar a luz ao invés dos LEDs (baratos) utilizados em fibras multimodo, mas são mais eficientes e podem atingir maiores distâncias. • A idéia é que o diâmetro do núcleo seja tão pequeno que apenas um raio de luz seja transmitido. UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 103 Redes de Dados e Comunicações Ondas de Rádio • Meio físico é o ar ou o espaço • As ondas de rádio estão na faixa das microondas e para este tipo de freqüência existem dois elementos importantes: as torres de retransmissãocomunicação via satélite. UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 104 Redes de Dados e Comunicações Ondas de Rádio • A comunicação via torres de retransmissão necessita visibilidade entre as torres, pois as microondas percorrem uma linha reta, sem acompanhar a curvatura do globo terrestre. • Um satélite de comunicações pode ser imaginado como um grande repetidor de microondas no céu. • Existem satélites síncronos (ou geoestacionários) e assíncronos. • Os satélites síncronos acompanham a trajetória da terra, ficando sobre a linha do equador a 36.000 km de altitude. UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 105 Redes de Dados e Comunicações Ondas de Rádio • Um problema com a transmissão via satélite são os atrasos na conexão fim a fim. • Um atraso típico de satélite é de 250 a 300 ms. • A título de comparação, links terrestres de microondas tem um atraso de propagação de aproximadamente 4 μs/km e cabo coaxial tem um atraso de aproximadamente 5 μs/km. • Uma informação interessante sobre satélites é que o custo para transmitir uma mensagem é independente da distância percorrida. • O custo de transmitir uma mensagem através do oceano em um link intercontinental é o mesmo que para transmitir a mensagem para o outro lado da rua. • A transmissão é broadcast, ou seja, não possui um destinatário específico. • Qualquer antena direcionada adequadamente pode receber a informação. • Isto faz com que algumas emissoras enviem mensagens criptografadas (codificadas), para evitar a recepção por pessoas não autorizadas. UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 106 Redes de Dados e Comunicações Ondas de Rádio UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 107 Redes de Dados e Comunicações Base Teórica para Comunicação de Dados • Definições Período (T) Freqüência (f) Amplitude Fase Comprimento de onda (λ) Domínios • do tempo • da freqüência UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 108 Redes de Dados e Comunicações A Onda UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 109 Redes de Dados e Comunicações Exemplos de Sinais Periódicos UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 110 Redes de Dados e Comunicações A Onda • Da análise das ondas anteriores, vê-se que podemos variar três componentes da onda para imprimir uma informação na portadora. Assim, variando amplitude, freqüência ou fase podemos "modular" a onda de acordo com a variação da onda moduladora (que contém a informação). Amplitude: a altura de uma onda Freqüência: número de ciclos da onda por segundo (Hz = ciclos / s) Fase: Posição instantânea da onda, em graus. • Ainda na mesma onda, pode-se definir comprimento de onda (λ), que significa a distância mínima que o ciclo se repete (em metros), e T, que é o período da onda, ou o tempo que leva para a onda efetuar um ciclo (em segundos). UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 111 Redes de Dados e Comunicações A Onda Relações entre freqüência e comprimento de ondas eletromagnéticas. UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 112 Redes de Dados e Comunicações Sinais com Banda Passante Limitada • Medidas Freqüência Hertz (Hz) Amplitude Volts (V) baud (número de mudanças por segundo) Transmitir um caractere de 8 bits num canal de b bps o o tempo necessário é de 8/b sec o a freqüência da primeira harmônica é b/8 Hz • Canal de voz a freqüência de corte é 3 kHz Transmitir 8 bits implica em 3000/(b/8) harmônicas UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 113 Redes de Dados e Comunicações Largura de Banda • A largura de banda de um canal de comunicação é a diferença entre a maior e a menor freqüência que pode ser utilizada por este canal. • Esta limitação pode ser física (devido ao tipo de meio físico utilizado) ou imposta através de filtros (como no canal telefônico). UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 114 Redes de Dados e Comunicações Largura de Banda • Como exemplo de limitação de largura de banda imposta, temos o canal telefônico, que tem uma largura de banda de 4 KHz. • Qualquer sinal acima disto é filtrado e descartado da transmissão. • Isto é necessário no sistema telefônico devido ao fato da companhia telefônica utilizar as mesmas linhas para transmitir mais de uma ligação telefônica simultaneamente, através da multiplexação por divisão de freqüência. • Multiplexar é utilizar a mesma linha física para transmitir vários canais UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 115 Redes de Dados e Comunicações Largura de Banda • Praticamente todo o espectro de freqüência está dividido em bandas, reservado para rádio AM, rádio FM, polícia, satélite, faixa do cidadão, televisão, e assim por diante. • A figura a seguir mostra uma parte do espectro de freqüências e as tabelas a seguir mostram alguns exemplos de utilização do espectro. • A tabela de freqüências é padronizada no Brasil pela Anatel. UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 116 Redes de Dados e Comunicações Largura de Banda UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 117 Redes de Dados e Comunicações Largura de Banda em Centrais Públicas de Telefonia • Os sinais de voz que partem do ser humano são analógicos e sonoros, ou seja, o ar é empurrado com mais ou menos intensidade, um determinado número de vezes por segundo, gerando uma onda que se propaga. • Quando atinge um ouvido, este decodifica as ondas sonoras e as transforma em percepções ao cérebro, que identifica um padrão e monta uma mensagem. UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 118 Redes de Dados e Comunicações Largura de Banda em Centrais Públicas de Telefonia • A freqüência da voz humana, ou seja, o número de vezes por segundo que o ar é empurrado, é dada pelas cordas vocais, gerando um som mais agudo (de maior freqüência), ou mais grave (de menor freqüência). • Normalmente, o ser humano consegue emitir sinais sonoros aproximadamente entre 100 Hz e 8.000 Hz (8KHz). • Um ouvido humano perfeito consegue captar aproximadamente de 16 Hz a 18.000 Hz. UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 119 Redes de Dados e Comunicações Largura de Banda em Centrais Públicas de Telefonia • Entretanto, numa conversação normal, geralmente não se passa de 3KHz. • Assim, visando utilizar melhor o canal, criou-se uma largura de banda de 4KHz para canais de telefonia, que é o que utilizamos atualmente em nossas ligações. • O motivo básico para isso é que o sistema de telefonia utiliza os canais de forma multiplexada, necessitando alocar uma determinada largura de banda para cada canal de voz UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 120 Redes de Dados e Comunicações Largura de Banda em Centrais Públicas de Telefonia • Em testes práticos, julgou-se que a faixa de freqüências entre 300Hz e 3400Hz permitia uma conversação normal. • Desta forma, utiliza-se filtros eletrônicos para cortar sinais com freqüências acima disto. • O valor de 4KHz é utilizado como uma tolerância para evitar interferências entre canais multiplexados lado a lado. • A figura a seguir ilustra isso. UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 121 Redes de Dados e Comunicações Largura de Banda em Centrais Públicas de Telefonia UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 122 Redes de Dados e Comunicações Largura de Banda em Centrais Públicas de Telefonia • Isso foi feito para conseguir mais ligações entre centrais públicas utilizando o mesmo meio físico, que é o princípio da multiplexação. UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 123 Redes de Dados e Comunicações Largura de Banda em Centrais Públicas de Telefonia • Foi criada uma limitação de 4KHz nos canais detelefonia, a fim de poder multiplexar mais canais nas comunicações entre centrais públicas diferentes, gerando economia e dando uma resposta satisfatória ao usuário. • Caso você esteja assistindo ao vivo uma orquestra sinfônica e queira telefonar a uma pessoa para ela escutar como estão bonitas as músicas, tenha certeza que o seu interlocutor não vai conseguir perceber o que você está ouvindo, pois o som estará limitado em menos de 4KHz. • Instrumentos como o piano trabalham normalmente entre 20Hz a 7KHz (chegando a 18KHz), e o violino vai de 200Hz a 10KHz (chegando a 20KHz). UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 124 Redes de Dados e Comunicações Características da Transmissão • A direção do fluxo de dados pode ser do tipo simplex, half-duplex ou full-duplex; • Pode-se ter transmissão digital ou analógica; • A transmissão pode ser serial (síncrona e assíncrona) ou paralela; • Largura de banda • Pode-se transmitir um sinal em banda base ou com modulação. UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 125 Redes de Dados e Comunicações Direção do Fluxo de Dados • Canais Simplex A informação é transmitida em uma única direção, ou seja, somente do transmissor para o receptor. Um exemplo deste tipo de transmissão é a comunicação entre um computador e uma impressora. Neste caso, a impressora somente recebe a informação e o computador somente envia os dados. UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 126 Redes de Dados e Comunicações Direção do Fluxo de Dados • Canais Simplex UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 127 Redes de Dados e Comunicações Direção do Fluxo de Dados • Canais Half-Duplex A informação é transmitida em ambos os sentidos, de modo alternado, ou seja, em um determinado instante a informação só vai ou só vem, a fim de evitar conflitos na linha de dados. Um exemplo de comunicação half-duplex é entre duas pessoas utilizando um canal de rádio tipo PX. Quando uma pessoa fala a outra deve escutar. Quando a primeira pessoa termina de falar, diz "câmbio" e libera o canal para a outra pessoa, que pode então utilizar o canal. UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 128 Redes de Dados e Comunicações Direção do Fluxo de Dados • Canais Half-Duplex UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 129 Redes de Dados e Comunicações Direção do Fluxo de Dados • Full-Duplex A informação é transmitida em ambos os sentidos de modo simultâneo. Normalmente é uma transmissão a 4 fios, ou seja, dois pares de fios. Entretanto, existe uma forma de utilizar transmissão full-duplex a dois fios, alocando parte da largura de banda para a comunicação A->B e a outra parte para a comunicação B->A. UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 130 Redes de Dados e Comunicações Direção do Fluxo de Dados • Full-Duplex UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 131 Redes de Dados e Comunicações Transmissão Analógica e Digital • Transmissão Analógica Na transmissão analógica, os sinais elétricos variam continuamente entre todos os valores possíveis, permitidos pelo meio físico de transmissão. UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 132 Redes de Dados e Comunicações Transmissão Analógica UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 133 Redes de Dados e Comunicações Transmissão Analógica • VANTAGENS: precisa de uma pequena largura de banda para transmitir o sinal. • DESVANTAGENS: quando necessita repetidor, o repetidor amplifica também o ruído. • Vale lembrar que QUALQUER SINAL que trafegue sobre um meio wireless é, obrigatoriamente, analógico. UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 134 Redes de Dados e Comunicações Transmissão Digital • Na transmissão digital, envia-se uma série de sinais, que tem apenas dois valores ou uma gama discreta de valores, e correspondem à informação que se deseja transmitir. UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 135 Redes de Dados e Comunicações Transmissão Digital • VANTAGENS: Quando necessita repetidor, há uma regeneração do sinal, pois ele é digital e pode ser totalmente recuperado, eliminando completamente o ruído até aquele ponto da transmissão. Os avanços da microeletrônica estão permitindo circuitos digitais a preços cada vez mais baixos. Circuitos analógicos são muito caros e pouco próprios para integração e produção em larga escala. Em comunicação digital pode-se integrar facilmente voz, dados e imagem num mesmo tronco de comunicação, já que tudo é representado por bits. Os sinais analógicos são de difícil encriptação. UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 136 Redes de Dados e Comunicações Transmissão Digital • Vantagens Os sistemas de comunicação nacionais e internacionais são cada vez mais baseados em troncos de fibra ótica, que estão totalmente estruturados em comunicação digital. A comunicação ótica (projetada para ser a tecnologia do futuro), é projetada para comunicação digital. Consegue-se transmitir muito mais informação em sinais digitais As funções de roteamento, comutação, armazenamento e controle, próprias de um sistema de comunicação, são mais facilmente realizadas pelos sistemas digitais (computadores e centrais de programa armazenado – CPAs, roteadores, etc. UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 137 Redes de Dados e Comunicações Transmissão Digital • Desvantagens como o sinal é digital (onda quadrada), precisa de uma grande largura de banda para executar a transmissão. UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 138 Redes de Dados e Comunicações Transmissão em Banda Base • A transmissão de um sinal em banda base consiste em enviar o sinal de forma digital através da linha, ou seja, enviar os bits conforme a necessidade, de acordo com um padrão digital, como por exemplo a codificação manchester, utilizada em redes locais. • A transmissão digital pode ser unipolarizada ou bipolarizada. UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 139 Redes de Dados e Comunicações Transmissão em Banda Base UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 140 Redes de Dados e Comunicações Transmissão em Banda Base • Uma característica da transmissão digital é que ocupa uma alta largura de banda, como foi visto na análise de sinais e transformada de Fourier. • Assim, a transmissão banda base é muito usada quando tem-se largura de banda disponível, tipo com LPCDs. UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 141 Redes de Dados e Comunicações Transmissão Banda Base em Linhas Telefônicas • As linhas telefônicas possuem uma limitação de 4KHz na sua largura de banda. • Como fazer para transmitir os dados através destas linhas? • Transmissão com modulação, cujo objetivo é transformar o sinal digital a ser enviado em um sinal analógico dentro da faixa de 4KHz, transmitir este sinal através da linha telefônica e remontar o sinal no seu destino. • O equipamento que faz esta tarefa é conhecido como modem,que é a contração da palavra modulador e demodulador. UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 142 Redes de Dados e Comunicações Transmissão Banda Base em Linhas Telefônicas Modem Modem UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 143 Redes de Dados e Comunicações Transmissão com Modulação • Modulação é a variação das características de uma onda (denominada portadora) de acordo com outra onda ou sinal (denominado sinal modulador). • O objetivo do processo de modulação é imprimir uma informação em uma onda portadora, para permitir que esta informação seja transmitida no meio de comunicação. • Na tecnologia atual, existem dois tipos de portadora: portadora analógica (senóide)e a portadora digital (trem de pulsos). • O sinal modulador pode ser analógico (como a voz) ou digital (dados). UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 144 Redes de Dados e Comunicações Transmissão com Modulação UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 145 Redes de Dados e Comunicações Modulação com Portadora Analógica • Moduladora analógica: – AM (Amplitude Modulation) ou modulação em amplitude; – FM (Frequency Modulation) ou modulação em freqüência; – PM (Phase Modulation) ou modulação em fase • Moduladora digital: – ASK (Amplitude Shift Keying) ou modulação por deslocamento de amplitude; – FSK (Frequency Shift Keying) ou modulação por deslocamento de freqüência; – PSK (Phase Shift Keying) ou modulação por deslocamento de fase UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 146 Redes de Dados e Comunicações Multiplexação • Multiplexar é enviar um certo número de canais através do mesmo meio de transmissão. • Os dois tipos mais utilizados são: multiplexação por divisão de freqüências (FDM) e multiplexação por divisão de tempo (TDM). • O objetivo básico para a utilização desta técnica é economia, pois utilizando o mesmo meio de transmissão para diversos canais economiza-se em linhas, suporte, manutenção, instalação, etc. UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 147 Redes de Dados e Comunicações Multiplexação • O problema em uma transmissão multiplexada é evitar a interferência entre os vários canais que se está transmitindo. • Cada técnica utiliza uma método diferente para não deixar essa interferência ocorrer. UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 148 Redes de Dados e Comunicações Multiplexação • Existem duas técnicas especiais de multiplexação: – FDM – frequency division multiplexing (multiplexação por divisão de freqüência) – TDM – time division multiplexing (multiplexação por divisão de tempo) UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 149 Redes de Dados e Comunicações FDM – Frequency Division Multiplexing • Em FDM, o espectro de freqüências é dividido em vários canais lógicos, com cada usuário possuindo sua largura de banda própria. • Dessa forma, cada canal analógico é modulado em freqüências diferentes entre si, evitando a interferência. UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 150 Redes de Dados e Comunicações FDM – Frequency Division Multiplexing • A figura a seguir mostra uma multiplexação de 3 canais de telefone (faixa de freqüência original de 0 a 4KHz) sendo multiplexados entre 12KHz e 24KHz. • Cada canal continua com um espaço equivalente à sua largura de banda original (4KHz), porém, deslocado em freqüência no espectro. • A recuperação do sinal é semelhante, com o demultiplexador deslocando o sinal para a faixa de freqüência original. UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 151 Redes de Dados e Comunicações FDM – Frequency Division Multiplexing UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 152 Redes de Dados e Comunicações FDM – Frequency Division Multiplexing • Em um sistema de telefonia, a comunicação de voz faz um trajeto desconhecido pela maioria das pessoas, passando por diversos tipos de meio físico, como par de fios, fibra ótica, comunicação via microondas, sofrendo sucessivas multiplexações e reconstituições do sinal, sendo digitalizado e recuperado novamente, algumas vezes indo até o satélite a 36.000 km de altitude e retornando para outro ponto na terra, e assim por diante. • Além disto, não são apenas um ou dois usuários que estão envolvidos nesta comunicação. • Na verdade existem milhares de pessoas se comunicando simultaneamente, levando à necessidade de existir uma estrutura que suporte isto. UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 153 Redes de Dados e Comunicações FDM – Frequency Division Multiplexing • Para tornar realidade essa interconectividade, foi necessário o uso extensivo da multiplexação dos canais de voz. • No primeiro nível de multiplexação FDM, 12 canais de voz são multiplexados, formando o chamado canal de Grupo. • Cinco canais de Grupo, por sua vez, são multiplexados em um canal de Supergrupo, que contém 60 canais de voz. • No terceiro nível, cinco canais de Supergrupo são multiplexados em um canal de Grupo Mestre, que carrega 300 canais de voz. • Em seguida o Super Grupo Mestre, com 900 canais (ITU-T). UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 154 Redes de Dados e Comunicações FDM – Frequency Division Multiplexing UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 155 Redes de Dados e Comunicações TDM – Time Division Multiplexing • Na multiplexação por divisão de tempo, são amostrados ciclicamente os diversos canais tributários e em cada amostragem é recolhida uma fatia de sinal (fatia de tempo), que é utilizada na montagem de um quadro agregado, que corresponde às amostragens de todos tributários durante um ciclo de amostragem. UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 156 Redes de Dados e Comunicações TDM – Time Division Multiplexing UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 157 Redes de Dados e Comunicações TDM – Time Division Multiplexing • Um ponto importante a ser observado é que a velocidade necessária na linha (Ta) deve ser, no mínimo, igual à soma das velocidades de todos os canais de entrada (Tt), pois de outra forma não haveria tempo para amostrar e transmitir os sinais de todos os canais. UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 158 Redes de Dados e Comunicações Multiplexação síncrona no tempo • As principais características da multiplexação TDM síncrona são as seguintes: – Sistema é totalmente síncrono e as taxas, tanto dos canais tributários como do canal agregado, são constantes e fixas. – Num sistema TDM, a soma das taxas dos tributários deve ser igual à taxa do canal agregado – Sistemas TDM são implementados em hardware, através de equipamentos específicos. – TDM é largamente utilizado no suporte telefônico onde a base são os canais digitais de voz de taxa fixa. UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 159 Redes de Dados e Comunicações Multiplexação síncrona no tempo • Nos multiplexadores TDM síncronos, é enviado um sinal (pode ser bit ou byte) de cada canal, independente se este canal está ativo ou não. • A figura a seguir mostra um exemplo de transmissão para n canais. • A flag enviada no início de cada quadro possui o objetivo de sincronizar os dois multiplexadores. UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 160 Redes de Dados e Comunicações Multiplexação síncrona no tempo • Neste tipo de multiplexador, existe um desperdício na transmissão de dados, pois é alocado uma janela ou slot para o canal independente se este canal está transmitindo dados ou não. UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 161 Redes de Dados e Comunicações Multiplexação assíncrona no tempo • Um outro tipo de multiplexador TDM, utilizado para resolver o problema do desperdício,é chamado multiplexador estatístico ou ATDM (Asynchronous TDM). • Envia primeiro o endereço do canal relativo à informação, para então enviar o dado. • Otimiza o processo de multiplexação recolhendo nas portas tributárias os pacotes de dados de acordo com a sua demanda ou taxa. UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 162 Redes de Dados e Comunicações Multiplexação assíncrona no tempo • Portas inativas não ocupam espaço no quadro agregado. • É necessário que os pacotes contenham um cabeçalho para que possa ser distinguido a que porta se destina o pacote. • As portas tributárias devem ter buffers adequados para atender picos de demanda dos canais para que não haja perda de pacotes. • É atualmente a tecnologia maisavançada na otimização dos meios de comunicação. UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 163 Redes de Dados e Comunicações Multiplexação assíncrona no tempo UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 164 Redes de Dados e Comunicações Multiplexação assíncrona no tempo • O multiplexador estatístico é bastante utilizado para multiplexar a comunicação de vários terminais com um computador central. • Nem todos os terminais estão ativos simultaneamente, e quando estão, tem várias pessoas trabalhando com edição de texto ou processos que não exigem tanto do meio de transmissão. • É possível utilizar uma linha única que não necessita de uma velocidade igual à soma das velocidades dos terminais, barateando custos de transmissão. UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 165 Redes de Dados e Comunicações Multiplexação assíncrona no tempo • Caso todos os terminais enviem dados simultaneamente, o multiplexador estatístico enfrenta problemas, pois a velocidade que seria necessária para suportar tal demanda seria maior que a soma das velocidades de cada terminal (agora existe a necessidade de enviar também um endereço). UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 166 Redes de Dados e Comunicações Multiplexação assíncrona no tempo • Para evitar perda de dados devido a esse problema (a velocidade da linha é inferior à soma das velocidades dos terminais), ele possui um buffer que armazena informações em excesso, para depois enviá-las conforme a linha for descongestionando. UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 167 Redes de Dados e Comunicações Comparação entre FDM e TDM UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 168 Redes de Dados e Comunicações Características da Multiplexação FDM • É a técnica de multiplexação mais antiga; • É própria para multiplexação de sinais analógico; • Canal lógico multiplexado é caracterizado por uma banda B associada que deve ser menor que a banda do meio; • É pouco eficiente (exige muita banda de resguardo); • Exige hardware (filtros) próprios para cada canal lógico; • É caro e de difícil implementação. UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 169 Redes de Dados e Comunicações Características da Multiplexação TDM • Técnica própria para multiplexação de sinais digitais; • Os canais lógicos multiplexados são caracterizados por uma taxa medida em bit/s, cuja soma deve ser igual à taxa máxima do meio (canal agregado); • É eficiente, exige pouco ou nenhum tempo de resguardo; • Pode ser implementado por software ou hardware; • É simples e de fácil implementação. UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 170 Redes de Dados e Comunicações Canais Lógicos e Multiplexação • O canal lógico possui uma implementação física real no nível físico, não deve ser confundido com o conceito de circuito virtual ou canal virtual do nível de rede. • O canal lógico é uma entidade física que possui uma caracterização através das técnicas de multiplexação tanto em FDM como TDM. UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 171 Redes de Dados e Comunicações • Operações da Camada 2 da Placa de Rede Placas de rede executam funções importantes da camada de enlace: Controle de link lógico - comunica-se com camadas superiores no computador; Nomeação - fornece identificador exclusivo de endereço MAC; Enquadramento - parte do processo de encapsulamento, empacotando bits para transporte; Media Access Control (MAC) - fornece acesso estruturado aos meios de acesso compartilhados; Sinalização - cria sinais e faz interface com os meios, usando transceivers embutidos. A Camada de Enlace UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 172 Redes de Dados e Comunicações • Operações da Camada 2 da Placa de Rede Dispositivos da Camada de Enlace UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 173 Redes de Dados e Comunicações • Operações da Camada 2 da Placa de Rede Dispositivos da Camada de Enlace UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 174 Redes de Dados e Comunicações • Switches Tecnologia que alivia o congestionamento nas LANs Ethernet, reduzindo tráfego e aumentando largura de banda; Switches, freqüentemente substituem hubs compartilhados e trabalham com infra-estruturas de cabo existentes para garantir que sejam instalados com o mínimo de interrupção nas redes existentes; Dispositivos da Camada de Enlace UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 175 Redes de Dados e Comunicações • Switches Hoje, nas comunicações de dados, todos os equipamentos de switching e roteamento executam duas operações básicas: Switch de quadro de dados - operação de armazenamento e encaminhamento, onde um quadro chega pelos meios de entrada e é transmitido para meios de saída; Manutenção das operações de switching - switches constroem e mantêm tabelas de switching e procuram loops. Roteadores constroem e mantêm as tabelas de roteamento e de serviço; Dispositivos da Camada de Enlace UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 176 Redes de Dados e Comunicações • Switches Como bridges, switches conectam segmentos LAN, usam tabela de endereços MAC a fim de determinar o segmento para onde datagrama precisa ser transmitido e reduzem tráfego; Switches operam em velocidades muito mais altas que bridges e podem suportar novas funcionalidades, como LANs virtuais; Switch Ethernet tem muitas vantagens, como permitir que vários usuários se comuniquem paralelamente através de circuitos virtuais e de segmentos de rede dedicados em um ambiente livre de colisões; Dispositivos da Camada de Enlace UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 177 Redes de Dados e Comunicações • Switches Isso maximiza largura de banda disponível em um meio compartilhado; Outra vantagem é que mudar para um ambiente de LAN comutada é muito econômico porque cabeamento e hardware existentes podem ser usados mais de uma vez; Administradores da rede têm grande flexibilidade em gerenciá-la através do poder do switch e do software para configurar a LAN. Dispositivos da Camada de Enlace UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 178 Redes de Dados e Comunicações • Operações da Camada 2 do Switch Switches LAN são considerados bridges multiportas sem nenhum domínio de colisão, devido à microssegmentação; Dados são trocados, em altas velocidades, comutando o pacote para o seu destino; Lendo informações da camada 2 do endereço MAC destino, switches podem obter transferências de dados em alta velocidade, conforme faz uma bridge; Pacote é enviado à porta da estação receptora antes que pacote todo entre no switch; Dispositivos da Camada de Enlace UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 179 Redes de Dados e Comunicações • Operações da Camada 2 do Switch Isso leva a níveis de latência baixos e à uma alta taxa de velocidade de encaminhamento de pacotes; Comutação da Ethernet aumenta a largura de banda disponível em uma rede; Ela faz isso criando segmentos de rede dedicados, ou conexões ponto-a-ponto, e conectando esses segmentos a uma rede virtual no switch; Esse circuito de rede virtual existirá apenas quando dois nós precisarem se comunicar; Dispositivos da Camada de Enlace UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 180 Redes de Dados e Comunicações • Operações da Camada 2 do Switch Isso é chamado de circuito virtual, porque existirá apenas quando for necessário e será estabelecido no switch; Mesmo que switch LAN reduza tamanho dos domínios de colisão, todos os hosts conectados ao switch ainda estarão no mesmo domínio de broadcast; Logo, um broadcast de um nó ainda estará sendo vistopor todos os outros nós conectados através do switch LAN; Dispositivos da Camada de Enlace UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 181 Redes de Dados e Comunicações • Operações da Camada 2 do Switch Switches são dispositivos da camada de enlace que, como bridges, permitem que vários segmentos LAN físicos sejam interconectados em uma única rede maior; Similares às bridges, switches encaminham e sobrecarregam tráfego com base nos endereços MAC, mas como switching é executado no hardware em vez do software, ele é bem mais rápido; Dispositivos da Camada de Enlace UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 182 Redes de Dados e Comunicações • Operações da Camada 2 do Switch Pode-se imaginar cada porta do switch como uma micro- bridge ⇒ microssegmentação; Assim, cada porta de switch age como uma bridge separada e oferece largura de banda total do meio para cada host. Dispositivos da Camada de Enlace UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 183 Redes de Dados e Comunicações • Operações da Camada 2 do Switch Dispositivos da Camada de Enlace UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 184 Redes de Dados e Comunicações • Serviços • Detecção de Erros • Protocolos Elementares • Protocolos de Janela Deslizante • Exemplo de Protocolo • Subcamada de Acesso ao Meio (MAC) Camada de Enlace UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 185 Redes de Dados e Comunicações Protocolos da Camada de Enlace UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 186 Redes de Dados e Comunicações • Enquadramento e acesso ao enlace: encapsula datagrama num quadro incluindo cabeçalho e cauda, implementa acesso ao canal se meio for compartilhado, ‘endereços físicos’ são usados em cabeçalhos de quadros para identificar origem e destino de quadros em enlaces multiponto • Entrega confiável: Pouco usada em fibra óptica, cabo coaxial e alguns tipos de pares trançados devido a taxas de erro de bit muito baixas. Usada em enlaces de rádio, onde a meta é reduzir erros evitando assim a retransmissão fim a fim. Serviços da Camada de Enlace UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 187 Redes de Dados e Comunicações • Controle de Fluxo: compatibilizar taxas de produção e consumo de quadros entre remetentes e receptores • Detecção de Erros: erros são causados por atenuação do sinal e por ruído receptor detecta presença de erros receptor sinaliza ao remetente para retransmissão, ou simplesmente descarta o quadro em erro • Correção de Erros: mecanismo que permite que o receptor localize e corrija o erro sem precisar da retransmissão Serviços da Camada de Enlace UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 188 Redes de Dados e Comunicações • Protocolo da camada de enlace é implementado totalmente no adaptador (placa de rede). Adaptador tipicamente inclui: RAM, circuitos de processamento digital de sinais, interface do barramento do computador e interface do enlace • Operações de transmissão do adaptador: encapsula (coloca número de seqüência, informação de realimentação, etc.), inclui bits de detecção de erros, implementa acesso ao canal para meios compartilhados, coloca no enlace Implementação de Protocolo da Camada de Enlace UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 189 Redes de Dados e Comunicações Implementação de Protocolo da Camada de Enlace • Operações de recepção do adaptador: verificação e correção de erros, interrompe computador para enviar quadro para a camada superior, atualiza informação de estado a respeito de realimentação para o remetente, número de seqüência, etc. UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 190 Redes de Dados e Comunicações EDC= bits de Detecção e Correção de Erros (redundância) D = Dados protegidos por verificação de erros, podem incluir alguns campos do cabeçalho •detecção de erros não é 100% perfeita; • protocolo pode não identificar alguns erros, mas é raro • maior campo de EDC permite melhorar detecção e correção Detecção de Erros UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 191 Redes de Dados e Comunicações Paridade de 1 Bit: Detecta erros em um único bit Paridade de Bit Bidimensional: Detecta e corrige em um único bit Uso de Bits de Paridade UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 192 Redes de Dados e Comunicações • Checksum “Internet” Remetente considera dados como compostos de inteiros de 16 bits; soma todos os campos de 16 bits (usando aritmética de complemento de um) e acrescenta a soma ao quadro; o receptor repete a mesma operação e compara o resultado com o checksum enviado com o quadro. Métodos de “Checksum” UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 193 Redes de Dados e Comunicações • Códigos de Redundância Cíclica (Cyclic Redundancy Codes): Dados considerados como a seqüência de coeficientes de um polinômio (D) É escolhido um polinômio Gerador, (G), (=> r+1 bits) Divide-se (módulo 2) o polinômio D*2r por G. Acrescenta-se o resto (R) a D. Observa-se que, por construção, a nova seqüência <D,R> agora é exatamente divisível por G Métodos de “Checksum” UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 194 Redes de Dados e Comunicações • Remetente realiza em tempo real por hardware a divisão da seqüência D pelo polinômio G e acrescenta o resto R a D • O receptor divide <D,R> por G; se o resto for diferente de zero, a transmissão teve erro • Padrões internacionais de polinômios G de graus 8, 12, 15 e 32 já foram definidos • A ARPANET utilizava um CRC de 24 bits no protocolo de enlace de bit alternado • ATM utiliza um CRC de 32 bits em AAL5 • HDLC utiliza um CRC de 16 bits Implementação de CRC UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 195 Redes de Dados e Comunicações • Protocolo Simplex sem restrições • Protocolo Simplex Pare-e-Espere (Stop-and-wait) • Protocolo Simplex para um canal com ruído Protocolos Elementares UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 196 Redes de Dados e Comunicações • Transmissão num único sentido • O nível de rede está sempre pronto para transmitir e receber • O tempo de processamento é ignorado • Buffers infinitos • Canal de comunicação perfeito Protocolo Simplex sem restrições UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 197 Redes de Dados e Comunicações Transmissor ReceptorEnlace Protocolo Simplex sem restrições UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 198 Redes de Dados e Comunicações • Os buffers não são infinitos • O tempo de processamento não é ignorado • O transmissor não envia outra mensagem até que a anterior tenha sido aceita como correta pelo receptor • Embora o tráfego de dados seja simplex, há fluxo de quadros em ambos os sentidos Protocolo Simplex Pare-e-Espere (Stop-and-wait) UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 199 Redes de Dados e Comunicações Transmissor ReceptorEnlace Protocolo Simplex Pare-e-Espere UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 200 Redes de Dados e Comunicações Transmissor ReceptorEnlace X (erro) Detectado erro. Quadro ignorado Liga timer Estoura timer Desliga timer Religa timer Protocolo Simplex para um Canal com Ruído UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 201 Redes de Dados e Comunicações Transmissor ReceptorEnlace Liga timer Estoura timer X (erro) DUPLICATA!Desliga timer Religa timer SOLUÇÃO: Números de Seqüência Protocolo Simplex para um Canal com Ruído UNIP/2010 Prof. Érico José Ferreira 202 Redes de Dados e Comunicações • Os quadros são numerados seqüencialmente • O tx transmite um quadro • O rx envia uma quadro de reconhecimento
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