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( ) Prova ( ) Prova Semestral ( ) Exercícios ( ) Prova Modular ( ) Segunda Chamada ( ) Exame Final ( ) Prática de Laboratório ( ) Aproveitamento Extraordinário de Estudos Nota: Disciplina: Professor: Turma: Data: Aluno (a): RQ 0501 Rev. 13 Página 1 de 9 Experiência 01: CONECTORIZAÇÃO DO CABEAMENTO METÁLICO Objetivo Geral Conhecer a correta conectorização do cabeamento metálico, seguindo as normas estabelecidas e utilizar e interpretar as medições nos equipamentos de teste. Objetivos Específicos � Entender os diferentes padrões de conectorização, dispositivos e conectores; � Capacitar para conectorizações de RJ45 e tomadas MV8 nos padrões T568A e T568B; � Capacitar para conectorizações de patch panel e Bloco 110; � Analisar e entender as medições com testador de cabo metálico; RESUMO DA TEORIA 1.CABEAMENTO ESTRUTURADO Uma rede de cabeamento estruturado é aquela projetada de modo a prover infra-estrutura que permita evolução e flexibilidade para serviços de comunicações, oferecendo: • Contínua demanda dos sistemas de dados; • Independência das Aplicações; • Independência dos movimentos de pessoal; • Fácil Administração; • Diagnóstico Rápido de falhas ; • Rentabilidade (Custo/Benefício). RQ 0501 Rev. 13 Página 2 de 9 Figura1-rede estruturada 1.1. CABOS METÁLICOS Os cabos sem blindagem são chamados de UTP (Unshielded Twisted Pair, que significa, literalmente, "cabo de par trançado sem blindagem"). Os cabos FTP (Foiled Twisted Pair) são os que utilizam a blindagem mais simples. Neles, uma fina folha de aço ou de liga de alumínio envolve todos os pares do cabo, protegendo-os contra interferências externas, mas sem fazer nada com relação ao crosstalk, ou seja, a interferência entre os pares de cabos: Os cabos STP (Shielded Twisted Pair) vão um pouco além, usando uma blindagem individual para cada par de cabos. Isso reduz o crosstalk e melhora a tolerância do cabo com relação à distância. RQ 0501 Rev. 13 Página 3 de 9 1.2. CATEGORIAS PARA CABOS METÁLICOS O cabeamento metálico é padronizado por normas EIA/TIA-568-B em categorias que estabelecem requisitos técnicos mínimos para transmissão de dados em 4 pares de fios. Exemplo das categorias mais utilizadas: Categoria 5e: – Cabos de pares (4) trançados; – Largura de banda : 100/125MHz – Taxa de Transmissão : 100/1000 Mbps – Parâmetros de desempenho melhorados com relação a Cat.5; – Desde Maio/2001, única Cat.5 reconhecida. Categoria 6: – Cabos de pares (4) trançados; – Separação física entre os pares; – Rearranjo no Jack RJ-45; – Largura de banda : 250 MHz – Taxa de Transmissão : 1000 Mbps – Oficial desde 24/06/2002. RQ 0501 Rev. 13 Página 4 de 9 2. INTERCONEXÃO As interconexões dos cabeamentos horizontal e dos dispositivos ativos da rede, são feitos através de passivos de diferentes formas e fabricantes. Os modelos mais comerciais são patch panel e bloco 110. O patch panel consiste de um bloco de largura de 19 polegadas que oferece na parte frontal diversos RJ45 fêmea e na parte traseira conexção tipo IDC para o cabeamento horizontal. Normalmente são encontrados com 24, 48 ou 96 conexões possível, sendo a de 96 menos comum. Os blocos 110 são passivos fabricados em termoplástico constituídos por chapas horizontais que suportam condutores de 22 a 36 AWG, identificados por meio de marcação a cada 5 pares. Permitem a instalação sobre paredes, quadros de distribuição e em Rack com uso de kit para torná-lo adaptável a medida de 19 polegadas. Para conexão dos fios, suportam conectores 110IDC(connecting blocks) que são inseridos sobre os blocos 110IDC com os fios, através de uma ferramenta de impacto. Figura 2- Interconexão do cabeamento 3. DISTÂNCIAS A figura 3 apresenta as distâncias dos cabemento horizontal, que deve obedecer ao máximo de 90 metro, enquanto as distâncias de 5 metros são utilizados para as interconexões no rack ou shaft de serviço. RQ 0501 Rev. 13 Página 5 de 9 Figura 3 – Distâncias dos cabos RQ 0501 Rev. 13 Página 6 de 9 4. CONECTORIZAÇÃO • No momento de qualquer conectorização ou qualquer outra situação, os pares trançados dos condutores não deverão ser destrançados mais que a medida de 13 mm. • Na medida do possível, os cabos deverão ser destrançados e decapados o mínimo possível. • No momento da conectorização, atentar para o padrão de pinagem (EIA/TIA -568 A ou B) dos conectores RJ-45 e patch panels. • Após a conectorização, tomar o máximo cuidado para que o cabo não seja prensado, torcido ou estrangulado. Os conectores RJ45 macho devem ser conectorizados conforme padrão utilizando a um alicate de crimpar (figura4) Figura 4 – Alicate de Crimpar RQ 0501 Rev. 13 Página 7 de 9 O conector RJ45 fêmea, também chamados de MV8, e também o patch panel, deve ser montado com a utilização da Ferramenta de Inserção 110 IDC(figura5). Figura 5 – Conector MV8 e ferramenta de inserção 110IDC Figura 6 – Patch Panel e ferramenta de inserção 110IDC RQ 0501 Rev. 13 Página 8 de 9 O bloco 110 IDC, bem como a inserção do connecting block, devem ser instalados com a utilização da Ferramenta de Inserção Multi-impacto. Figura 7 – Bloco 110 IDC e ferramenta de inserção Muti-impacto. Os primeiros testes de conectividade dos fios e a pinagem correta e identificação dos pontos da rede, podem ser verificados através de testadores de cabo com o da figura 8. Figura 8 – Testador de Cabo. PARTE EXPERIMENTAL Material necessário para 5 equipes de 4 pessoas: 01 Rack 01 Patch Panel 01 Bloco 110 05 Conecting Block 05 Bloco de Conexão Krone/Bargoa 100mts cabo UTP Cat.5e RQ 0501 Rev. 13 Página 9 de 9 10 conectores RJ45 Cat.5e 10 Conectores MV8 Cat.5e 05 Ferramenta de Inserção 110 IDC 05 Ferramenta de Inserção Multi-impacto 05 Decapadores para cabo UTP 05 Alicates de Crimpagem RJ45/RJ11 05 Alicates de corte 01 Testador de cabos UTP. 01 metro Velcro 10 Amarradeira de nylon 1) Procedimento: a) Montar um patch cable Cat.5e direto com padrão T568A nas duas pontas. Montar um crossover com uma ponta T568A e outra ponta com T568B. Testar a conectividade. b) Fazer um cabeamento horizontal com cabo UTP Cat.5e e ligando uma ponta no patch panel e a outra ponta na tomada MV8. Utilizar o testador de cabos para verificar a conectividade. c) Fazer um cabeamento horizontal com cabo UTP Cat.5e ligando uma ponta no Bloco 110 IDC e outra na tomada MV8. Utilizar o testador de cabos para verificar a conectividade. d) Cada equipe deverá anotar as vantagens e desvantagens de utilização de cada tipo de bloco. Desde aspectos de montagem, ganho de espaço, facilidade de jumpear, identificar, manter, etc. e) Escrever uma conclusão relativa aos diferentes produtos no mercado.
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