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Caso Concreto 10

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CASO CONCRETO – SEMANA 10
Disciplina: Direito do Trabalho II
Aluno: Narajá Chacon Coelho de Mello
Matrícula: 2015.026.103-96
Curso: Direito / Noite
RESPOSTAS
CASO CONCRETO: Manuela foi contratada pela empresa TDB Informática Ltda., em 13/10/2011 na função de analista de sistemas e foi dispensada sem justa causa em 15/06/2013, com aviso prévio indenizado. Ajuizou ação trabalhista em 10/07/2015 postulando o pagamento de horas extras de todo período trabalhado e seus reflexos sobre o repouso semanal remunerado, férias integrais e proporcionais + 1/3, décimos terceiros salários integrais e proporcionais, FGTS + 40% e aviso prévio. No entanto, no dia da audiência realizada em 19/11/2015, Manuela não compareceu e a ação trabalhista foi arquivada, com a extinção do processo sem resolução do mérito. Ajuizou nova ação trabalhista em 17.06.2016 postulando além as horas extras o adicional noturno de todo período trabalhado e os respectivos reflexos nas verbas contratuais e rescisórias. Em sua contestação, a empresa TDB Informática arguiu a prescrição total, requerendo a extinção do processo com resolução do mérito. Considerando essa situação hipotética, esclareça, de forma fundamentada, se há prescrição total no presente caso.
Resposta: A prescrição total ocorre apenas em relação ao pedido de adicional noturno, pois não constava do pedido da ação arquivada em 19.11.2015, face a ausência da reclamante a audiência, pois conforme a súmula 268 do TST ação arquivada interrompe o prazo somente em relação aos pedidos idênticos.
O prazo prescricional dos 2 anos para propositura da ação também foram observado, pois conforme a OJ n° 83 da SDI-1 do TST a contagem do prazo só inicia após o término do aviso prévio quando indenizado.
QUESTÃO OBJETIVA: (Ano: 2016 - Banca - FCC Órgão: TRT - 1ª REGIÃO) Prova de Juiz do Trabalho Substituto). O cirurgião-dentista A admitiu em seu consultório a atendente X, em 20/10/2002, anotando regularmente sua CTPS. O contrato de trabalho desenvolveu-se normalmente até 2004, quando, após sucessivas investidas do empregador, a atendente aceitou dar início a um relacionamento amoroso entre eles, o qual culminou com o divórcio do empregador em 2005 e a celebração de uma escritura pública de união estável entre ele e a atendente, não obstante continuassem a executar normalmente o contrato de trabalho. Rompendo a união estável, também por escritura pública, em 10/03/2008, a relação de emprego ainda assim prosseguiu, sem qualquer alteração, até 15/02/2010, quando o empregador dispensou imotivadamente a trabalhadora. Promovendo a trabalhadora reclamação trabalhista em face do cirurgião-dentista, em 20/01/2012, pretendia receber horas extras, por todo o período, e diferenças salariais desde 2005, considerando que desde então até 2009 o empregador não lhe havia concedido qualquer reajuste salarial. Tudo considerado, conclusos os autos, o juiz decidiu acertadamente que, no caso: 
a) o primeiro contrato prescreveu em 10/03/2010 e o segundo não chegou a ter títulos prescritos, determinando-se o prosseguimento da instrução em relação a este período. 
b) estariam prescritos todos os títulos anteriores a 20/01/2007, caso arguida a prescrição a qualquer tempo no processo. 
c) arguida a preliminar de prescrição, e com a celebração da união estável, a primeira relação de emprego ter-se-ia extinta, uma vez que não se poderia admitir relação de subordinação entre conviventes em união estável. Os títulos referentes ao primeiro contrato estariam fulminados pela prescrição bienal em 2007 e os do segundo poderiam ser integralmente reclamados. 
d) em decisão interlocutória, com a união estável, o contrato de emprego ficou suspenso, ainda que houvesse prestação de serviços. Finda esta, o contrato retomou sua marcha, devendo-se contar a prescrição quinquenal a partir dessa retom ada da marcha. 
e) não há prescrição a ser pronunciada, rejeitada a preliminar.

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