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CONTABILIDADE SOCIETÁRIA

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FACULDADE ESTÁCIO DE BELÉM
CONTABLIDADE SOCIETÁRIA II
Profº. Alexandre
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 FACULDADE ESTÁCIO DE BELÉM
Demonstração do Valor Adicionado (Lei 11.638/07)
A entidade deve elaborar a DVA e apresentá-la como parte integrante das suas demonstrações contábeis divulgadas ao final de cada exercício social. 
 Conceito
È um relatório contábil que evidencia o quanto a empresa produziu, isto é, o quanto ela adicionou de valor aos seus fatores de produção e o quanto e de que forma essa riqueza foi distribuída (empregados, governo, acionistas, financiadores do capital e outros) .
 
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Demonstração do Valor Adicionado
A distribuição da riqueza criada deve ser detalhada, minimamente, da seguinte forma:
pessoal e encargos; 
(b) impostos, taxas e contribuições;
 
(c) juros e aluguéis;
(d) juros sobre o capital próprio (JCP) e dividendos; 
(e) lucros retidos/prejuízos do exercício. 
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Demonstração do Valor Adicionado
 Necessidade de elaboração da Demonstração
A demonstração do resultado do Exercício (DRE) identifica apenas qual a parcela da riqueza criada e efetivamente permanece na empresa sob a forma de lucro, não identifica, portanto as demais gerações de riquezas (valores adicionados)
Benefícios, investimentos, aquisição de mercadorias, insumos, treinamento e etc...
Incentivos fiscais 
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Demonstração do Valor Adicionado
 Elaboração
As informações contidas na DVA derivam das contas de resultado e também de algumas patrimoniais.
1- Receitas
1.1- Vendas de mercadorias, produtos ou serviços, inclui os valores do ICMS e IPI;
1.2- Provisão para Devedores Duvidosos: reversão / constituição;
1.3- Não Operacionais: baixa de imobilizados, baixa de investimentos 
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Demonstração do Valor Adicionado
2- Insumos Adquiridos de Terceiros
2.1- Matérias-primas consumidas: incluídas no custo do produto vendido
2.2- Custo dos produtos, mercadorias e serviços vendidos: não inclui gasto com pessoal próprio;
2,3- Materiais, energia, serviço de terceiros e outros;
* Nos valores dos custos com dos produtos, mercadorias e serviços vendidos, materiais, serviços, energia, deverão ser considerados os impostos (ICMS e IPI) incluindo no momento das compras. 
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Demonstração do Valor Adicionado
2- Insumos Adquiridos de Terceiros
2.4- Perda/Recuperação de valores ativos: inclui valores relativos ao valor de mercado de estoques e investimentos. (se o valor líquido for positivo deve ser somado)
3 – Valor Adicionado Bruto: (1-2)
4- Retenções
4.1- Depreciação, amortização e exaustão
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Demonstração do Valor Adicionado
5 – Valor Adicionado Líquido Produzido pela Entidade: (3-4)
6- Valor Adicionado Recebido em Transferência: 
6.1 – Resultado da Equivalência Patrimonial: inclui os valores recebidos como dividendos relativos a investimentos avaliados ao custo. O resultado da equivalência poderá representar receita ou despesa, se despesa deverá ser informado entre parênteses.
6.2- Receitas Financeiras: incluir todas as receitas financeiras, independente de sua origem. 
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Demonstração do Valor Adicionado
7- Valor Adicionado Total a Distribuir: (5 + 6)
8- Distribuição do Valor Adicionado:
8.1- Pessoal e Encargos: (Salários, féria, 13º salário, FGTS, alimentação, transporte)
8.2 – Impostos, Taxas e Contribuições: (INSS, Imposto de Renda, Contribuição Social, ICMS, IPI, ISS, Alvará, IPTU e etc....) 
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Demonstração do Valor Adicionado
8.3- Juros e Alugueis: despesas financeiras sobre empréstimos, financiamentos, leasing e etc..
8.4- Juros sobre o Capital Próprio; 
8.5- Lucros Retidos /Prejuízo do Exercício: lucro do período destinado às reservas de lucros e eventuais parcelas ainda sem destinação específica.
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 Caso Prático 1 
Suponhamos que o razão da empresa Pão de Mel, apresente os seguintes saldos de contas:
A partir das informações acima, elabore a DVA. 
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A equivalência patrimonial é o método que consiste em atualizar o valor contábil do investimento ao valor equivalente à participação societária da sociedade investidora no patrimônio líquido da sociedade investida, e no reconhecimento dos seus efeitos na demonstração do resultado do exercício
Equivalência Patrimonial (Lei 11.941/09, art. 248 )
Definição
 
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Negócio em conjunto é um negócio do qual duas ou mais partes têm controle conjunto.
Controle conjunto é o compartilhamento, contratualmente convencionado, do controle de negócio, que existe somente quando decisões sobre as atividades relevantes exigem o consentimento unânime das partes que compartilham o controle.
Empreendimento controlado em conjunto (joint venture) é um acordo conjunto por meio do qual as partes, que detêm o controle em conjunto do acordo contratual, têm direitos sobre os ativos líquidos desse acordo.
Equivalência Patrimonial (CPC 18, item3)
Conceito
 
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Estão obrigadas a proceder à avaliação de investimentos pelo valor de patrimônio líquido as sociedades anônimas ou não que tenham participações societárias relevantes em:
 
sociedades controladas;
b) sociedades coligadas sobre cuja administração a sociedade investidora tenha influência;
c) sociedades coligadas de que a sociedade investidora participe com 20% (vinte por cento) ou mais do capital social.
 
Equivalência Patrimonial (Lei 11.941/09, art. 248 )
 
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Representação no conselho de administração ou na diretoria da investida;
Participação nos processos de elaboração de políticas, inclusive em decisões sobre dividendos e outras distribuições;
Operações materiais entre o investidor e a investida;
Intercâmbio de diretores ou gerentes;
Fornecimento de informação técnica essencial.
Influência significativa (CPC 18, item 6 )
 
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Dispõe sobre critérios aplicáveis na avaliação de investimentos em coligadas e controladas e determina que as instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil devem avaliar pelo método da equivalência patrimonial os investimentos, no País e no exterior, em: 
I - coligadas, quando participarem com 20% (vinte por cento) ou mais do capital votante ou detiverem influência significativa em sua administração; 
II - sociedades controladas; 
III - sociedades integrantes do conglomerado econômico financeiro;
IV - sociedades que estejam sob controle comum.
 
Equivalência Patrimonial (Res. CMN 3.619/08 )
 
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a entidade é controlada (integral ou parcial) de outra entidade, a qual, em conjunto com os demais acionistas, incluindo aqueles sem direito a voto, foram informados a respeito e não fizeram objeção quanto à não aplicação do método da equivalência patrimonial;
 Os instrumentos de dívida ou patrimoniais da entidade não são negociados publicamente (bolsas de valores domésticas ou estrangeiras ou mercado de balcão, incluindo mercados locais e regionais);
A entidade não arquivou e não está em processo de arquivamento de suas demonstrações contábeis na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ou outro órgão regulador, visando à emissão e/ou distribuição pública de qualquer tipo ou classe de instrumentos no mercado de capitais
Exceção a aplicação da equivalência patrimonial (CPC 18, item 17 )
 
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A controladora final ou qualquer controladora intermediária da entidade disponibiliza ao público suas demonstrações contábeis, elaboradas em conformidade com os Pronunciamentos, Interpretações e Orientações do CPC, em que as controladas são consolidadas ou são mensurados ao valor justo por meio do resultado de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 36;
Exceção a aplicação da equivalência patrimonial (CPC 18, item 17 )
 
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As empresas de capital de risco investem em negócios com grande potencial de retorno, com recursos de fundos de pensão e de outras entidades que pretendem obter um retorno superior ao da média de mercado.
Empresas de Capital de Risco (CPC 18, itens 18 e 19)
Definição
 
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Se parcela do investimento for obtida por meio de organização de capital de risco, a entidade deve adotar o método da equivalência patrimonial para a parcela remanescente da participação que detiver no investimento em coligada ou em controlada, ou em empreendimento controlado em conjunto que não seja detida indiretamente por meio de uma organização de capital de risco.
Empresas de Capital de Risco (CPC 18, itens 18 e 19)
 
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A entidade deve descontinuar o uso do método da equivalência patrimonial a partir da data em que o investimento deixar de se qualificar como coligada, controlada, ou como empreendimento controlado em conjunto.
Se o interesse remanescente no investimento, antes qualificado como coligada, controlada, ou empreendimento controlado em conjunto, for um ativo financeiro, a entidade deve mensurá-lo ao valor justo.
* Valor justo (fair value) - é o valor pelo qual um ativo pode ser negociado, ou um passivo liquidado, entre partes interessadas, conhecedoras do negócio e independentes entre si, com a ausência de fatores que pressionem para a liquidação da transação ou que caracterizem uma transação compulsória
Descontinuidade do MEP (CPC 18, item 22 )
Definição
 
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Descontinuidade do MEP (CPC 18, item 22 )
Quando a entidade descontinuar o uso do método da equivalência patrimonial, deve contabilizar todos os montantes previamente reconhecidos em seu patrimônio líquido
Quando da baixa e da liquidação de ativos e passivos relacionados, a entidade deve reclassificar a receita ou a despesa reconhecida no seu patrimônio líquido para a demonstração do resultado (como um ajuste de reclassificação) quando o método da equivalência patrimonial for descontinuado.
 
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Descontinuidade do MEP (CPC 18, item 22 )
 
1 75.000
3 6.000
2 15.000
15.000 (S1)
15.000 2
6.000 3
(S2) 75.000
75.000 1
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Plan1
	DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO
	1 - RECEITAS
	1.1 - Venda de mercadoria, produtos e serviços
	1.2- Provisão para devedores duvidosos
	1.3- Não operacionais
	2- INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS
	2.1- Matéria-prima consumidas
	2.2- Custo das mercadorias, produtos e serviços vendidos
	2.3- Materiais, energia, serviço de terceiros e outros
	2.4- Perda /Recuperação de valores ativos
	3- VALOR ADICIONADO BRUTO ( 1 - 2 )
	4- RETENÇÕES
	4.1- Depreciação, amortização e exaustão
	5- VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE ( 3 - 4 )
	6- VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA 
	6.1- Rsultado da equivalência patrimonial
	6.2- Receitas financeiras
	7- VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR ( 5 + 6 )
	8- DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICINADO 
	8.1- Pessoal e Encargos
	8.2- Impostos , taxas e contribuições
	8.3- Juros e aluguéis
	8.4- Juros sobre o capital próprio e dividendos
	8.5- Lucros retidos / prejuízo do exercício
Plan2
Plan3
Plan1
	DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO
	1 - RECEITAS	RECEITA DE VENDAS	100,000.00
	1.1 - Venda de mercadoria, produtos e serviços	SALÁRIOS	9,000.00
	1.2- Provisão para devedores duvidosos	ENCARGOS SOCIAIS	3,000.00
	1.3- Não operacionais	CMV	30,000.00
	2- INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS	ICMS	17,000.00
	2.1- Matéria-prima consumidas	LUCRO DO EXERCÍCIO	37,000.00
	2.2- Custo das mercadorias, produtos e serviços vendidos	IPI	7,000.00
	2.3- Materiais, energia, serviço de terceiros e outros	SERVIÇOS DE TERCEIROS	2,000.00
	2.4- Perda /Recuperação de valores ativos	ENERGIA ELÉTRICA	2,000.00
	3- VALOR ADICIONADO BRUTO ( 1 - 2 )	MATERIAIS	3,000.00
	4- RETENÇÕES	TELEFONE	1,000.00
	4.1- Depreciação, amortização e exaustão	PROPAGANDA E PUBLICIDADE	2,000.00
	5- VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE ( 3 - 4 )
	6- VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA 
	6.1- Rsultado da equivalência patrimonial
	6.2- Receitas financeiras
	7- VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR ( 5 + 6 )
	8- DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICINADO 
	8.1- Pessoal e Encargos
	8.2- Impostos , taxas e contribuições
	8.3- Juros e aluguéis
	8.4- Juros sobre o capital próprio e dividendos
	8.5- Lucros retidos / prejuízo do exercício
	8.6- Participações não controladores nos lucros retidos (somente na consolidação)
Plan2
Plan3
Plan1
	DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO
	1 - RECEITAS	RECEITA DE VENDAS	100,000.00
	1.1 - Venda de mercadoria, produtos e serviços	SALÁRIOS	9,000.00
	1.2- Provisão para devedores duvidosos	ENCARGOS SOCIAIS	3,000.00
	1.3- Não operacionais	CMV	30,000.00
	2- INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS	ICMS	17,000.00
	2.1- Matéria-prima consumidas	LUCRO DO EXERCÍCIO	24,000.00
	2.2- Custo das mercadorias, produtos e serviços vendidos	IPI	7,000.00
	2.3- Materiais, energia, serviço de terceiros e outros	SERVIÇOS DE TERCEIROS	2,000.00
	2.4- Perda /Recuperação de valores ativos	ENERGIA ELÉTRICA	2,000.00
	3- VALOR ADICIONADO BRUTO ( 1 - 2 )	MATERIAIS	3,000.00
	4- RETENÇÕES	TELEFONE	1,000.00
	4.1- Depreciação, amortização e exaustão	PROPAGANDA E PUBLICIDADE	2,000.00
	5- VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE ( 3 - 4 )
	6- VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA 
	6.1- Rsultado da equivalência patrimonial
	6.2- Receitas financeiras
	7- VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR ( 5 + 6 )
	8- DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICINADO 
	8.1- Pessoal e Encargos
	8.2- Impostos , taxas e contribuições
	8.3- Juros e aluguéis
	8.4- Juros sobre o capital próprio e dividendos
	8.5- Lucros retidos / prejuízo do exercício
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