Biossegurança em Odontologia

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Biossegurança em Odontologia
Alexia Humburger
Bruno Lançanova
Talita Rathke
RESUMO
A biossegurança é uma prática rotineira no setor da Odontologia que, por negligência ou falta de conhecimento, acaba sendo realizada de forma errônea;
As medidas de prevenções são indispensáveis para o controle de infecções nos consultórios por isso existem os manuais de biossegurança com normas citadas nesse artigo com o objetivo de ressaltar a importância da destruição dos microrganismos e de como realizar os procedimentos de biossegurança. 
Palavras-chaves: biossegurança, microrganismos, prevenção, riscos.
INTRODUÇÃO
O conhecimento e a aplicação dos métodos usados para destruir, remover ou excluir microrganismos são fundamentais para realizar adequadamente a pratica da odontologia
O que são microrganismos?
Medidas de prevenção
“Condição de segurança alcançada por um conjunto de ações destinadas a prevenir, controlar, reduzir ou eliminar risco de microrganismos nos serviços de saúde inerentes às atividades que possam comprometer a saúde humana, animal e o meio ambiente”. (BRASIL, 2005, PAG Nº3)
Primeiros métodos de sepsia;
Biossegurança em Odontologia;
Transmissão de microrganismos;
Infecção cruzada.
INTRODUÇÃO
De paciente para o profissional;
Do profissional para os pacientes;
De paciente para paciente através do profissional;
Paciente para paciente por intermédio de agentes como instrumentos, equipamentos e superfícies.
INTRODUÇÃO
OBJETIVO
Tendo em vista os riscos aos quais a equipe odontológica e seus pacientes estão expostos, o artigo acadêmico tem como objetivo abordar as técnicas utilizadas em biossegurança e levar o conhecimento das boas praticas de conduta que visam o melhor desempenho de funções. 
REVISÃO DE LITERATURA
Medidas de prevenção: 
uso de barreiras nos equipamentos
b) uso do equipamento de proteção individual 
c) prevenção de acidentes perfuro-cortantes
d) prevenção da exposição a sangue e fluidos corpóreos 
e) conhecimento sobre condutas adequadas relacionadas a acidentes de trabalho que envolva sangue e fluidos corpóreos 
f) conhecimento sobre procedimentos de esterilização. 
REVISÃO DE LITERATURA
No atendimento odontológico, o uso de instrumentos rotatórios e ultrassônicos favorece a ocorrência de respingos, e na rotina de trabalho com instrumentos perfuro-cortantes, em um campo restrito de visualização, eleva-se o risco de lesões cutâneas (Ramos-Gomez et al, 1997).
Risco ocupacional X Medidas profiláticas X HIV
REVISÃO DE LITERATURA
	GUALINI et al. (1997) citaram os três grupos de instrumentais existentes: 
	Instrumentos críticos;
	Instrumentos semi – críticos;
	Instrumentos não críticos.
Instrumentos críticos que são aqueles que penetram nos tecidos sub epiteliais, estando em contato direto com o sangue, devendo ser obrigatoriamente esterilizados. 
Instrumentos semicríticos são os instrumentos que entram em contato com a mucosa ou pele íntegra, podendo estar em contato com a saliva, porém não com o sangue. Estes instrumentos também devem ser esterilizados. 
REVISÃO DE LITERATURA
Instrumentos não críticos são aqueles que entram em contato apenas com a pele íntegra ou não entram em contato com o paciente.
REVISÃO DE LITERATURA
	O Equipamento de Proteção Individual - EPI é todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado a proteção contra riscos capazes de ameaçar a sua segurança e a sua saúde. (ANVISA, 2006).
 Em Odontologia, os EPI's incluem luvas para cada procedimento, avental impermeável, gorro, máscara e óculos de proteção. 
REVISÃO DE LITERATURA
O gorro impede que os profissionais e seus auxiliares levem para fora do ambiente de trabalho microrganismos que colonizam os cabelos
O avental deve ser usado sempre (BRASIL, 2000), podendo este ser cirúrgico que deve obrigatoriamente ser esterilizado e é empregado para procedimentos críticos, e o avental não cirúrgico que é empregado para procedimentos semicríticos, não necessitando ser estéril (GONÇALVES, 2003). 
REVISÃO DE LITERATURA
Óculos de proteção, tanto para o profissional como para o paciente é importante e tem por finalidade a proteção dos olhos contra microrganismos ou também de partículas de materiais que podem se desprender durante o atendimento odontológico. 
Luvas descartáveis são a proteção para as mãos constituindo-se em uma barreira mecânica para os microrganismos presentes nos fluidos bucais.
REVISÃO DE LITERATURA
Máscara que protege as vias aéreas superiores, que são importantes locais de entrada de microrganismos para o interior do corpo humano, a partir do momento em que a máscara estiver úmida, pelo aerossol ou contato com a umidade, torna-se ineficiente como barreira (BRASIL, 2000; GONÇALVES, 2003; CARVALHO, 2003).
REVISÃO DE LITERATURA
Com o objetivo de eliminar os microrganismos e evitar a transmissão de patógenos, são realizadas técnicas diárias em clinicas/consultórios odontológicos como a esterilização, que é a destruição de todos os organismos viáveis de um determinado local ou material. 
Um artigo esterilizado é totalmente isento de microrganismos vivos!
REVISÃO DE LITERATURA
MATERIAIS E MÉTODOS
Após a busca por artigos relacionados aos princípios da biossegurança, foram separadas as referências e as respectivas leituras para que o artigo possuísse fundamentos e para que fosse expostas as normas e protocolos que devem ser seguidos rigorosamente para o controle de infecção nos consultórios odontológicos.
 Os critérios usados para a escolha de referências foram a base de dados pelos quais estas referências foram feitas como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária e o Ministério da Saúde. 
RESULTADOS E DISCUSSÃO
O controle de infecção nos consultórios é uma tarefa árdua, que exige um profissional qualificado com determinação, organização e conhecimento 
Para CARVALHO (2003) a anamnese é a primeira e uma das mais importantes medidas para a proteção da equipe de trabalho e dos pacientes. Pois através dela é que tomamos conhecimento da historia médica e pessoal do paciente. 
MANEIRA DE PREVENÇÃO
Uma pesquisa realizada entre 1245 dentistas americanos revelou que 14% haviam sido expostas à hepatite B. Dos cirurgiões orais examinados (609), cerca de 25% haviam sido expostos. 
Está comprovado que o vírus da hepatite B é um dos agentes infecciosos mais resistentes, permanecendo viável em instrumento contaminado, seco, por mais de duas semanas. 
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Salienta-se também, a dificuldade que existe em se identificar todos os portadores do vírus da AIDS e a ocorrência de portadores assistemáticos do HIV que não sabem que são portadores. 
Recomenda-se aos profissionais que tomem medidas de segurança ao tratarem os pacientes, agindo como se todos fossem portadores de microrganismos com potencial para causar doença infecciosa. 
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Por isso, o cirurgião dentista deve obrigatoriamente controlar infecções dentro do seu consultório odontológico com o maior rigor, para que o dentista não venha a descobrir mais tarde, que foi negligente, colocando em risco sua vida, de seus pacientes, de seus auxiliares e de seus próprios familiares. 
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONCLUSÃO
Conclui-se que o artigo revisou medidas de prevenção básicas que devem ser rotineiras em um consultório odontológico para beneficio da equipe e de seus pacientes visando a diminuição de infecções e a melhoria na conduta dos profissionais de saúde e sua equipe, comprovando que eles podem realizar uma pratica odontológica mais segura. 
REFERÊNCIAS