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RAIO-X Quando a energia aquece o filamento de tungstênio é formado uma nuvem de partículas negativas, a mesma energia faz com que no anteparo(2) forma carga positiva. As cargas – vão para a direção das + pois elas se atraem, quando a partícula – encontra o núcleo da +; há a formação de 99% de calor e 1% de Rx, que devido a duração do anteparo vai direcioná-lo para o ¨buraco¨onde saira o Rx. O calor 99% é controlado pelo óleo dentro da ampola. O rx pode também se formar quando há troca de elétrons na eletrosfera da carga - Constituição Camada protetora: protege a emulsão do contato com as forças mecânicas durante a manipulação do filme e são constituídas de uma fina camada de gelatina Emulsão; forma a imagem, geralmente é colocado em ambos os lados do filme, proporcionando alta sensibilidade ao mesmo tempo e um processamento. Cristais de sais halogenados (brometo ou iodeto de prata) Base: deve ser constituído de material rígido, atualmente é de plástico. A base deve ser fina, transparente, plana, azulada ou esverdeada -Classificação Quanto alocalização: Intrabucais (dentro) Extrabucais (fora) Dosimétricos (filme para medir a exposição dos operadores de rx) Quanto ao tamanho: Filme padrão ou standard (3x4cm) Filme infantil (2,2 x 3 cm) Filme bite-wing (2,7 x 5,5 cm) Filmeoclusal (5,7 x 7,6 cm) Quanto a sensibilidade: capacidade de gravar uma imagem de acordo com a quantidade de exposição da temperatura e da duração do aquecimento a que a emulsão é submetida durante o preparo( quanto + elevado a temperatura , é mais demorado o processo de aquecimento, maiores serão os cristais de brometo de prata, + sensível será e emulsão e + rápido são os filmes) Quando a embalagem: simples ou duplo -Armazenamento: temperatura de 10 º a 21º C (geladeira); umidade de 40º a 60º relativa do ar -Processamento do filme ( FAR) 1º REVELAÇÃO ( 1 MIN): os cristais halogenados de prata da emulsão, que foram sensibilizados são convertidos em prata metálica negra para produzir a partes pretas da imagem 2º Água (20 seg): o filme é lavado em agua para a remoção dos resíduos da solução reveladora 3º Fixador (5 A 10 MIN):os cristais halogenados de prata da emulsão que NÃO foram sensibilizados são removidos para mostrar as partes brancas ou transparente da imagem e a emulsão é endurecida 4º agua corrente (5 min) lavagem final em agua corrente para remover resíduos da solução fixadora 5º Secagem →Tecnicas radiológica: Alterações patológicas podem ser descobertas em estágios inicias. Além de um exame radiográfico auxiliar no diagnostico final →exame radiográfico periapical: Obtém uma vista dos ápices das raízes dos dentes e da estruturas que as rodeiam Quilovoltagem(comprimento da onda dos rx; qnt menor, maior o contraste); miliamperagem ( resp. pela quantidade de elétrons durante a produção de rx, qnt +, + será o endurecimento da radiografia) e o tempo de exposição influenciam no rx Filme radiográfico: 3,4 cm;2,2cm x 3cm(para crianças ate 12 anos) Indicação: fraturas; anomalias; reabsorções; observações do tamanho, forma e numero de raízes; determinar a relação dos germes dos dentes permanentes com os decíduos Podemos dividir a técnica periapical em: Técnica do paralelismo ou cone longo:ângulos verticais e horizontais são obtidos diretamente, encostando o cone longo no anel localizador. O filme é colocado+ paralelo ao eixo longo do dente. O feixe de Rx incide perpendicular a ambos 1ºposição da cabeça do paciente; 2ºcolocação do filme; 3ºmanutencao do filme na boca Obs: para incisivos e caninos: filme na vertical; Para pré e molares: filme na horizontal Técnica da bissetriz:a imagem projetada tem o mesmo comprimento e as mesmas proporções do objeto, desde que o feixe de rx central seja perpendicular a bissetriz formada entre o filme e o objeto(dente) -Plano de camper paralelo ao plano horizontal (chão) -linha de tragus: comissura labial paralelo ao chão- mandíbula Posição do paciente plano de camper paralelo ao chão: radiografias periapicais sup, interproximais e oclusal da maxila Radiografias periapicais inf- linha de tragus e comissura labial paralelo ao plano horizontal (chão) -maxila:Plano de camper ou linha que vai do tragus a asa do nariz, na horizontal e plano sagital mediana na perpendicular -mandíbula:linha que vai do tragus á comissura labial na horizontal, plano sagital mediano na perpendicular Divisão da arcada dentaria: M, PM, C e I : devem ser radiografadas indivi. 14 regiões: 7sup e 7 inf Serie completa inicia-se pelos M direito da maxila e termina pelos molares do lado oposto. Em seguida deve- se radiografar os MI do esquerdo para direito Filme horizontal : POST; filme vertical : ANTER. Manutencao do filme na boca -maxila: polegar da mão do lado oposto e o indicador apoiado na face -mandíbula indicadora da mão do lado oposto manter o filme e os dedos restantes dobrados com o polegar apoiado na face (sob a mandíbula) Pontos de referencias para a colocação do localizador:O Raio central é dirigido para os ápices dentários - maxila Molares: intersecção formado pela linha que passa 1 cm para trás do canto externo da orbita e o plano de camper Pré- molares: interseção formada pela linha que parte da pupila (centro) e o plano de camper Caninos:na asa do nariz Incisivos:no ápice nasal -mandíbula: linha imaginaria que passa 0,5 cm da borda inf da mandíbula e o localizador centralizado para a região de radiografias Ângulos de incidência do Rx:fator extremamente importante pois determina o tamanho da imagem. Devido a anatomia dos maxilares e a posição que o filme toma em cada região, torna-se necessário a uma inclinação do tubo de rx para que não haja distorções no tamanho real Ângulos verticais Quando o raio central estiver perpendicular ao plano do filme= imagem encurtada Quando o raio central estiver perpendicular a bissetriz= imagem normal Quando o raio central estiver perpendicular ao plano do dente= imagem ampliada Erro no ângulo horizontal = sobreposição de imagem OBS: os feixe central deve ser paralelo as faces proximais do dente para evitar a superposição das mesmas. →Técnica interproximais:permite bom paralelismo entre dente e filme; menor ângulo de incidência de RX melhora a nitidez da radiografia. Visualização de coroa e crista ( noção maior de profundida da carie) Filme:Bitewing (asa de mordida): 5,4 cm x 2,7cm; bitewing anterior (2,4 x 3,2 cm) ; periapical (3,2 x 4,1cm); Para crianças ate 12 anos utiliza o bitewing pediátrico Indicação:carie interproximal; carie oclusal; carie reincidente; relação carie câmara pulpar; restabelecimento de ponta de contato; existências de calculo interproximais Posição da cabeça do paciente: -plano sagital perpendicular ao solo -plano de camper paralelo ao chão ( de orelha a boca) Divisão da arcada dentaria -Bitewing 3º molar- 1º molar| canino: 2 radiografia D e E -Periapical adaptada: 4 radiografias: 2 de cada lado (1º p pré molar e outra p molar) Colocação e manutenção do filme: levado a boca com o lado de exposição do filme voltado para o cone. Lado de exposição é o de aleta ou de asa de mordida. O filme deve primeiro ser posicionado nos dentes inf.. Pedir para o paciente morder (cerrar os dentes) Obs: picote para mandíbula (possui menos estruturas anatômicas) Lado liso do filme para o lado da haste do posicionador Pontos de colocação do localizador: o raio central devera ser dirigido para o centro da película radiográfica. Externamente, a altura do ponto de entrada devera ser coincidente com a comissura labial Ângulo de incidência de Rx: inclinação do tubo de rx +- 8º. Ângulo vertical: movimento vertical do tubo de rx. Independente do tipo do filme + p maxila e – p mandíbula Tempo de exposição:fornecido pelo fabricante do filme pois esta relacionado com a sensibilidade, kilovoltagem e milamperagem utilizada →Metodos de localização radiográfica: - Tecnica da Clarck: Principio do paralance. Ao examinar 2 objetos semelhantes que se encontram em linha reta, o mais próximo encobrira o de tras.Se o observador deslocar um dos objetos, o mais próximo do olho deslocara em direção contraria e o outro + distante acompanhara a direção de desvio executado Indicação: dissociação de condutos radiculares; localização de anomalias e processos patológicos; fraturas de dentes e corpo estranho (quando deslocada para mesial, o que desloca é a raiz V e a que fica no lugar é a L e vice- versa) Lingual palatina ficam no lugar Desloca o tubo na horizontal →Dentes e estruturas anexas: PRETO = RADIOLUCIDO ( SE TEM ESPAÇO); BRANCO= RADIOPACO -Esmalte: + radiopaco -Dentina: - radiopaca -Cemento:radiopaco semelhante a dentina (obshipercementose: formação excessiva) -Polpa:radiolucida - Folículo ou saco pericoronario: radiolucido; entre o esmalte e a cortical da cripta óssea dos dentes; qnd aumento o volume = presença de cisto dentígero -Ligamento periodontal: Linha radiolucida; espaço entre a raiz e lamina dura -Lamina dura:linha radiopaca fina -Crista óssea alveolar: linha radiopacontinua, delgada e lisa -Osso alveolar de suporte:estrutura trabecular radiopaca. NA MANDIBULA: radiopaca, mais horizontais e os espaços medulares são mais amplos. NA MAXILA: radiolucida, trabéculas são mais irregulares e os espaços medulares são menores -Canais nutrientes: linhas radiolucidas. Principalmente na região apical do incisivo inf e molares sup. → MAXILA -Sutura intermaxilar.Sutura entre os 2 processos maxilares. linharadiolucida na linha media estendendo-se desde a crista alveolar entre os incivos centrais sup ate a espinha nasal anterior -Forame incisivo:entre os incisivos sup, na união dos processos palatinos da maxila. Radiolucida ovóide localizada geralmente entre os teços medial e apical dos ICS -Canal incisivo: 2 linhas radiolucidas de forma ovóide. Terminam superiormente na abertura nasais do canal incisivo -Fossa sub nasal: depressão óssea existente ao nível do ápice dos incisivos laterais sup. Limitadas post pela eminencia canina. Radiolucida -Espinha nasal anterior: Localizada na linha media. Area radiopaca em forma de ¨U¨ -Sombra do nariz: área radiopaca sobreposta às raízes dos incisivos sup ou osso alveolar -Seio maxilar:área radiolúcida de forma arredondada ou ovoide e contornos bem definidos por uma linha radiopaca que o delimita. Geralmente localiza-se acima dos ápices de pré molares e molares sup. Soalho do seio:limite inf do seio maxilar. Linha radiopaca na região apical dos dentes sup post Extensão alveolar do seio maxilar: área radiolucida que se estendem em direção ao rebordo alveolar Extensão do seio maxilar para o tuber: Extensão anterior do seio maxilar:normalmente nas regiões de caninos, podendo estender ate os incisivos. A Intersecção das linhas radiopacas correspondentes ao soalho da fossa nasal e parede anterior do seio maxilar, nessa região da origem ao ¨Y¨ Cúpula alveolar: linhas radiopacas Extensão zigomática do seio maxilar: É mais visível em pacientes desdentados totais, onde se observa uma área radiolucida que invade parcialmente o processo zigomático da maxila Extensao palatina do seio maxilar: Radiolucida localizada entre os corticais do processo palatino, podendo estedender-se ate a linha mediana ¨y¨invertida de Ennis Ponto de intersecção das linhas radiopacas correspondentes ao soalho da fossa nasal e parede anterior do seio maxilar, normalmente na região de caninos sup. Septos ou tabites do seio maxilar:linhas radiopacas Cisto de retenção mucosa do seio: decorre de uma obstrução das glândulas mucosas do seio maxilar com consequente retenção de muco. Imagens radiopacas esféricas, ovóides, surgindo do assoalho do seio maxilar -Processo zigomático:é uma área de forte condensação óssea, onde a maxila se articula com o osso zigomático, apresentando com uma sombra radioaca em forma de ¨u¨ou ¨V ¨ freqüentemente sobreposta ao 1º ou 2º M sup. -Osso zigomático:estrutura localizada distalmente e com menor radiopacidade em relação ao processo zigomático da maxila -Túber da maxila:representa o limite post. Do processo alveolar. – radiopacidade -Hâmulo pterigoideo:localizado na asa interna do osso esfenoide. Imagem radiolucida em forma de gancho situada post. Á tuberosidade da maxila - Processo coronoide da mandibula:imagem radiopaca de contornos nítidos de forma triangular -Canal naso-lacrimal: Se inicia na fossa do saco lacrimal e dirige-se para trás e para baixo. Região de 1º molar sup por palatina, como uma área radiolucida arredondada →MANDIBULA -Protuberância mentoniana: é uma área de reforço ósseo da mandibula, vista na região de incisivos -Fosse mentoniana: localizado acima da protuberância mentoniana, área radiolucida -Tuberculos genianos: saliência ossea localizados na porcao mediana da mandíbula -Forame lingual: pequena área radiolucida de forma circular. No centro das espinhas genianas -Forame mentoniano:área radiolucida arredondada ou oval, localizado nos ápices dos pré molares -Canal mandibular: Linha radiolucida -Linha obliqua externa:faixa radiopaca que cruza transversalmente o corpo da mandibula a altura do terço médio das raízes dos molares -Linha obliqua interna: linha radiopaca -Foveasub- mandibular: área côncava situada na face lingual, abaixo dos dentes molares. Área radiolucida -Base da mandíbula:linha radiopaca e espessa → CÁRIE DENTÁRIA -Proximal: área radiolucida devido a descalcificação -Oclusal: só é possível após a penetração na cicatrícula e fissuras, atingindo o amelo-dentinario; A progressão ocorre em direção a câmera pulpar. Apresenta forma triangular com base voltada para junção amelo-dentinario e vértice para câmera pulpar -Face livre: imagem radiolucida bem definida -De raiz ou cementaria: entre o esmalte e a gengiva marginal livre. Area radiolucida, semicircular, bordas difusas e profundidade variável -Recorrente ou secundaria: área radiolucida no esmalte ou dentina, adjacentes ou sobre restaurações defeituosas -Cervical ¨burnout¨: área radiolucida na região cervical dos dentes → PERIODONTOPATIAS -Calculo dentário: área radiopaca depositadas nas superfícies dentaria, sendo mais visíveis nas faces proximais -Perda óssea vertical: -Perda óssea horizontal -Lesão de furca: São decorrentes de alt. Periodontais que atingem as áreas de bi ou trifurcação em M e PM, sendo caracterizado por área triangulares de radio lucidez e tamanhos variáveis ou de baixa radiopacidade -Lesão endo-perio: radiolucida de perda óssea extensa e difusa que comunica o espaço periodontal com a região apical → ALTERAÇÕES DENTÁRIAS ALTERÇÕES DE NÚMERO: Agenesia: ausência de um ou mais dentes e pode ser classificada em : -ANODONTIA: aus. TOTAL de todos os dentes decíduos ou permanentes e esta relacionada com doenças hereditárias -HIPODONTIA: aus. de 1 ou + dentes em pessoas normais Dentes supranumerários Localizado na linha mediana, sendo maior que o normal, dismorfo e conoide, podem ser duplo ou tríplice ALTERAÇÕES DE TAMANHO Microdontia: redução no tamanho dental, + frequente onde a anodontia também é comum. Dentes conoides, com faces proximais convergentes para incisal. Esta relacionado com o hipopitualismo ou pacientes sindrômicos Macrodontia: aumento do vol. Dental ALTERAÇÃO NA FORMA Geminação Fusão Concrescência Taurodontia Dilaceraçao Raiz supranumerica Perola de esmalte Cúspide supranumerárias Dens in dente Hipercementose ALTERAÇÕES NA ESTRUTURA Hipoplasia de esmalte Amelogênese imperfeita Dentinogênese imperfeita Displasia dentinaria Odontodisplasia regional ALTERAÇÕES ADQUIRIDAS Atricçao Abrasão Erosão Fratura Perfuraçao| trepanação ALTERAÇOES PULPARES Dentina reparadora Esclerose dentinaria Nódulo pulpar Calcificação difusa REABSORÇÕES DENTÁRIAS: Reabsorção interna Reabsorção externa ALTERAÇÕES DE POSIÇÃO: Giroversão Transposição Transmigração Retenção
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