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DIREITO PROCESSUAL PENAL II - CCJ0041
Título
SEMANA 12
Descrição
1- George foi pronunciado, na forma do art. 413 do CPP, pelo crime previsto no art. 121, 
§ 2º, II do CP por, em tese, ter matado a vítima Leonidas Malta em uma briga na saída da 
boite TheNight. O processo tramitou regularmente na primeira fase do procedimento, 
com designação de AIJ para o dia 11 novembro de 2015, tendo sido o acusado 
pronunciado no dia 2 de março de 2016. Assim, o julgamento em Plenário ocorreu 
efetivamente no dia 9 de dezembro de 2016. Após a oitiva das testemunhas arroladas para 
o julgamento em Plenário, como tese defensiva, o acusado, orientado por seu advogado, 
optou por exercer a garantia constitucional prevista no art. 5º, LXIII da CRFB/88. Em 
sede de debates orais o MP sustentou a acusação nos limites da denúncia, sendo certo que 
a defesa técnica sustentou a tese de legítima defesa e a ausência de provas nos autos que 
comprovassem o que fora sustentado pela acusação. Em réplica, o ilustre membro do 
Parquet apontou para o acusado e sustentou para os jurados que se o acusado fosse 
inocente ele não teria ficado calado durante o interrogatório, que não disse nada porque 
não tem argumentos próprios para se defender e que, portanto, seria efetivamente o 
responsável pela morte da vítima, pois, afinal, quem cala consente. A defesa reforçou 
seus argumentos de defesa em tréplica, contudo, George foi condenado pelo Conselho de 
Sentença e o Juiz Presidente fixou a reprimenda estatal em 15 anos de reclusão em 
regime inicialmente fechado por homicídio qualificado por motivo fútil (art.121, §2º, II, 
CP).
Na condição de advogado de George, adote a medida cabível para impugnar a 
decisão utilizando todos os argumentos cabíveis, e indique o último dia do prazo.
2- Em 20/05/2016, Cláudio foi preso em flagrante pela prática do crime previsto no artigo 
33 da Lei 11.343/2006. Regularmente processado, ao fim da instrução criminal o mesmo 
foi condenado com fulcro no art. 33 § 4º da referida lei, a pena base de 05 anos, que foi 
reduzida em 2/3 em razão do § 4º, sendo a pena final de 01 anos e 08 meses de reclusão, 
em regime semiaberto. Somente o Ministério Público recorreu da decisão, buscando 
afastar a aplicação do § 4º do art. 33 da Lei 11.343/2006. O Tribunal de Justiça, ao julgar 
o referido recurso, proferiu a seguinte decisão: Nego provimento ao recurso e abrando o 
regime prisional para o aberto, com expedição do alvará de soltura , substituindo a pena 
privativa de liberdade por restritivas de direitos, a ser fixada pelo juízo da execução. 
Diante essa situação hipotética, mencione: 
a) qual foi o recurso interposto pelo Ministério Público? 
b) a decisão proferida pelo Tribunal de Justiça está correta? Justifique sua resposta.
Exercício Suplementar
(Magistratura DF/2007) Técio, submetido a julgamento pelo Tribunal do Júri de Brasília, 
foi condenado, por incursão no artigo 121, § 2º, II, do Código Penal (homicídio 
qualificado por motivo fútil), à pena privativa de liberdade mínima, vale dizer, de 12 
(doze) anos de reclusão. Com fundamento no artigo 593, III, "d", do Código de Processo 
Penal, interpôs recurso de apelação para uma das Turmas Criminais do Tribunal de 
Justiça do Distrito Federal, limitando-se a sustentar que a decisão dos jurados, no que 
concerne ao motivo fútil, foi manifestamente contrária à prova dos autos. A posição 
prevalente é a de que, reconhecendo que, efetivamente, a decisão dos jurados é 
manifestamente contrária à prova dos autos, que não ampara o motivo fútil, a Turma 
Criminal:
a) deve dar provimento ao recurso para anular o julgamento, determinando a submissão 
de Técio a novo julgamento pelo Tribunal do Júri. E desse novo julgamento, em que 
poderá Técio ser novamente condenado pelo Tribunal do Júri por homicídio qualificado 
por motivo fútil, não se admitirá, pelo mesmo motivo, segunda apelação;
b) deve dar provimento ao recurso para anular o julgamento, determinando a submissão 
de Técio a novo julgamento pelo Tribunal do Júri. E desse novo julgamento, em que 
poderá Técio ser novamente condenado pelo Tribunal do Júri por homicídio qualificado 
por motivo fútil, se admitirá, pelo mesmo motivo, segunda apelação;
c) deve dar provimento ao recurso para anular a sentença condenatória do juiz 
presidente do Tribunal do Júri, determinando que ele profira nova, excluído o motivo 
fútil;
d) deve dar provimento ao recurso, excluindo o motivo fútil, desde logo condenando 
Técio por incursão no artigo 121, caput, do Código Penal, homicídio, fixando a pena 
mínima privativa de liberdade de 6 (seis) anos de reclusão. 
Desenvolvimento

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