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01.07 Emprego

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Depois de um 2015 complicado para o mercado de trabalho, muita gente começou o ano procurando emprego novo. Com a disputa cada vez mais apertada, o candidato precisa se atentar a detalhes que certamente farão a diferença na hora da seleção – e o currículo é o primeiro deles, segundo apontam especialistas em recursos humanos consultados por O Diário.
Em Mogi das Cruzes, o balanço de contratações e demissões divulgado pelo Ministério do Trabalho, em uma série histórica iniciada em 2002, registrou o primeiro deficit em 2015, com a perda de 2.498 vagas entre janeiro e novembro do ano passado. Em 2014, o saldo foi positivo em 2.145 vagas. O ano de 2007 foi o mais próspero da série, com a geração de 6.996 empregos; e mesmo 2009, quando a economia mundial vivia uma grande recessão, o balanço fechou positivo, com 100 cargos criados.
Segundo a psicóloga Ivone Mello, consultora da agência de empregos Nic Recursos Humanos, o número de vagas disponíveis hoje continua muito baixo, enquanto a procura por parte dos candidatos está “altíssima”. Os cargos disponíveis hoje são, geralmente, para substituição de mão de obra, às vezes necessária em virtude da redução de altos salários.
A consultora afirma que tem recebido uma média diária de 300 currículos e sugere que os candidatos não percam as esperanças. “Não sabemos ainda como vai ser 2016, mas as pessoas precisam arriscar”, pondera. Para ela, elaborar um bom currículo – e, destaca ela, a apresentação pessoal na hora de entregar o documento - pode fazer a diferença para quem procura um emprego.
Para Alberto Muffalo Rabassa Junior, sócio-diretor do Grupo Setem, de recrutamento de mão de obra, o currículo deve ser encarado como o cartão de visitas do candidato. “Nosso primeiro contato é em cima de papeis ou do cadastro online. As informações repassadas é que farão o cliente aprovar ou não o candidato”, acrescenta.
Segundo Larissa Meiglin, assessora de carreira da Catho, uma das principais empresas brasileiras de intermediação entre mão de obra e empregador, o maior deslize na elaboração do currículo é a presença de erros ortográficos ou falhas de digitação. Esses aspectos demonstram falta de conhecimento do português e também desatenção do candidato.
Características pessoais não precisam constar no currículo. Para a especialista, a entrevista é o momento mais adequado para esse tipo de informação. A pretensão salarial é algo que só deve ser informado quando solicitado na descrição da vaga.
Assim como há itens que não devem constar no currículo, há também informações indispensáveis. O objetivo profissional, com nome do cargo que o trabalhador deseja alcançar, é um desses itens.
Proficiência em línguas estrangeiras e noções em informáticas devem ser mencionadas, desde que o candidato realmente tenha as habilidades. 
Um resumo da experiência profissional do candidato também precisa constar no currículo. É importante especificar o período em que o trabalhador esteve empregado – em vez de apenas o número de meses.
Vagas no Emprega Mogi
O programa de recolocação profissional Emprega Mogi está com 115 vagas disponíveis para trabalhadores com ou sem experiência. Do total, 70 são apenas para operador de telemarketing. Há ainda oportunidades para ajudante de cozinha, motoboy, motorista de ônibus, tapeceiro, entre outras (veja relação completa nesta página).

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