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MATEMATICA FINANCEIRA ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

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ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
MATEMÁTICA FINANCEIRA
 PROF. EDSON THÓ RODRIGUES
profedson_tho@yahoo.com.br
MERCADO FINANCEIRO
TAXA SELIC
A taxa Selic é a taxa básica da economia brasileira, criada e administrada pelo COPOM – Comitê de Política Monetária, órgão normativo diretamente subordinado ao Presidente do Banco Central. 
Esse comitê usa o IPCA – Índice de Preços ao Consumidor Amplo, que é calculado pelo IBGE, para estabelecer as metas nas variações dos preços.
Qualquer alteração na taxa Selic tem que ser aprovada pelos membros componentes do Comitê nas suas reuniões ordinárias.
ESTABELECIMENTO DA TAXA SELIC – COPOM
A taxa de juros Selic é estabelecida em função da situação geral da economia do país, em particular com relação à estabilidade da moeda, isto é, da inflação (ou deflação).
Ao primeiro sinal de alta na taxa inflacionária, por qualquer razão que seja, o COPOM aumenta a taxa Selic, que por ser a taxa básica da economia induz os agentes financeiros a subirem imediatamente as suas taxas ativas e nisso todos eles são muito rápidos, encarecendo o custo do dinheiro e inibindo o consumo. 
A mesma coisa se passa quando o sinal é de desaquecimento da economia e por consequência o remédio agora é baratear o custo do dinheiro, só que aqui, os agentes já não são tão rápidos assim, aliás, como lhes convém. 
USOS DA TAXA SELIC
A taxa Selic é a taxa teto (maior taxa) usada para se financiar os títulos do Governo Federal que estão custodiados no SELIC – Sistema Especial de Liquidação e Custódia do Bacen. Serve de balizador para as instituições que operam esses papéis e é a referência para todas as operações financeiras no país. 
CAOS NA ECONOMIA
Nada pior do que assistir os preços dos bens de que se necessita subirem de valor, os salários praticamente congelados, as dificuldades dos empresários em conseguir receitas suficientes para conservar as atividades da empresa funcionando e o governo impotente para corrigir estas distorções tão graves, às vezes tendo até que aumentar ainda mais a carga tributária sobre a população, com o intuito de se conseguir, pelo menos, o equilíbrio fiscal das suas contas, uma vez que gastar menos do que arrecada não faz parte dos seus objetivos. 
INFLAÇÃO
Inflação é a alta exagerada dos preços além do que se pode aceitar como normal, causada por vários motivos em que o mais fácil de se entender é a falta da quantidade adequada de bens e produtos em “confronto” com excesso de meios de pagamento – depósitos à vista nos Bancos Comerciais e CEF e moeda em poder do público. 
Normalmente, a inflação aparece quando existem condições de facilidade na compra dos bens ofertados pelo mercado, seja por excesso dos meios de pagamento, seja por condições de se obter financiamento barato para tal, enfim, quando por algum motivo a economia está aquecida ou pode se aquecer.
TIPOS DE INFLAÇÃO
 Inflação de demanda – decorrente do excesso de meios de pagamento para pouca oferta de produtos;
 Inflação de custo – o aquecimento da economia provoca aumentos de custos de mão de obra e de insumos em geral e o industrial sabe que quanto mais produzir, mais ele vai vender e a preços compatíveis, dado que o mercado está aquecido e a procura pelos bens se torna grande, com o alto preços dos produtos passando a ter menor importância;
 Inflação inercial – resultante da indexação dos valores dos bens, que tende a repassar a inflação passada para o futuro. 
DEFLAÇÃO
Deflação é a queda dos preços dos produtos além do normal, decorrente de pouco dinheiro para fazer frente a uma quantidade excessiva de produtos e mercadorias.
Importante:
Todos os países do mundo capitalista possuem um Banco Central ou que nome seja, que é a Autoridade competente para monitorar o mercado, tendo como principal atribuição ser o “guardião da moeda nacional”, isto é, conservar o poder de compra da moeda e evitando então que aconteçam os fenômenos da inflação ou deflação ou ainda pior, da estagflação, que é a inflação associada à recessão na economia. 
BACEN
O Banco Central do Brasil (Bacen) formula, executa e monitora a chamada Política Monetária, que nada mais é do que o controle da taxa de juros na economia, através dos três instrumentos clássicos: 
a) alteração da alíquota dos Depósitos Compulsórios;
b) alteração da taxa de custo da Assistência Financeira de Liquidez;
c) as operações de Mercado Aberto (“Open Market Operations”).
Atenção:
Os três instrumentos acima citados apontam para o controle da taxa de juro praticada no país, procurando adequá-la às necessidades do momento e assim evitar com maiores possibilidades de sucesso, o aparecimento e manutenção da inflação provocada pelo desequilíbrio do montante dos meios de pagamentos na economia. 
BACEN
No caso brasileiro, o Bacen usa também a venda de títulos públicos indexados ao dólar como meio de mostrar que a desvalorização do real chegou no limite.
INFLAÇÃO MENSAL
A inflação mensal é medida pelos índices calculados por Institutos e Fundações. 
Assim temos:
os IGP’s – Índice Geral de Preços da FGV.
o INPC – Índice Nacional de Preços ao Consumidor.
o IPCA – Índice de Preços ao Consumidor Amplo, ambos calculados pelo IBGE.
O IPC – Índice de Preços ao Consumidor da FIPE.
APLICAÇÕES COM RENDA PREFIXADA
Títulos e valores mobiliários:
Certificados de Depósitos Bancários (CDB) – São títulos emitidos pelos bancos comerciais, de investimentos ou desenvolvimento e pelas caixas econômicas. É o instrumento mais utilizado para a captação de recursos normalmente destinados ao financiamento de capital fixo e de giro das empresas.
Recibos de Depósitos Bancários (RDB) – São recibos de depósito a prazo fixo, emitidos pelas mesmas instituições financeiras, com a mesma finalidade e com os mesmos prazos.
Letras de Câmbio (LC) – São títulos emitidos pelas chamadas “Financeiras”, as Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento, para captação de recursos destinados ao financiamento de bens e serviços, para pessoas físicas e jurídicas, operação conhecida no mercado por “crédito direto ao consumidor”.
APLICAÇÕES COM RENDA PREFIXADA
Títulos e valores mobiliários:
Bônus do Banco Central (BBC) - São títulos de curto prazo emitidos pelo Banco Central do Brasil para a captação de recursos destinados ao atendimento das necessidades de caixa do Tesouro Nacional.
Letras do Tesouro Nacional (LTN) – São títulos idênticos ao anterior. A única diferença é que são emitidos pelo Tesouro Nacional.
FÓRMULAS
PROBLEMAS ENVOLVENDO CDB, RDB ou LC
Exemplo 1:
Um investidor aplica R$ 36.000,00 num CDB, com 30 dias de prazo. Sabendo-se que o Banco emitente paga uma taxa de 39% a.a. e a alíquota (a) do Imposto de Renda é 15%, determinar:
o valor de resgate (VR);
o valor do Imposto de Renda (IR);
o valor de resgate líquido (VRL);
a taxa efetiva bruta (TEB);
a taxa efetiva líquida (TEL).
PROBLEMAS ENVOLVENDO CDB, RDB ou LC
Exemplo 2:
A aplicação de R$ 12.500,00 em RDB (Recibo de Depósito Bancário) resulta num valor de resgate (antes do IR), o valor de R$ 12.934,00 no final de 32 dias e a alíquota (a) do Imposto de Renda é 15%, calcular:
o valor do Imposto de Renda (IR);
o valor do resgate líquido (VRL);
a taxa efetiva bruta (TEB)
a taxa efetiva líquida (TEL).

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