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Doença Diverticular
Fisiopatologia e Dietoterapia I
Divertículo
• Uma protusão sacular da mucosa do
cólon através da camada muscular.
• A protrusão ocorre em áreas de fragilidade
da parede intestinal onde vasos sanguíneos
podem penetrar.
Doença Diverticular
Localização:
• Estômago
• Duodeno
• Cólon
Doença Diverticular
• Aparecem mais comumente: no cólon 
sigmóide (área de alta pressão do cólon), 
pessoas obesas e com constipação 
intestinal.
Doença Diverticular
Consiste de:
• Diverticulose → presença de 
divertículos no cólon.
• Diverticulite → inflamação de um 
divertículo.
Doença Diverticular
Tipos:
• Simples → 5% não têm complicações.
• Complicadas → 5% apresentam 
abscessos, fístulas, obstruções, peritonite 
ou sepse.
Etiologia
• Fragilidade muscular (idosos).
• Dieta pobre em fibras (quanto menor o 
conteúdo intestinal maior terá que ser a 
contração para esvaziá-lo).
• Constipação
• Má-alimentação (alimentos refinados, 
industrializados) 
• Trânsito intestinal lento.
Quadro Clínico
• Desconforto abdominal
• Mudança de hábitos intestinais
• Plenitude
• Flatulência
• Dor no quadrante inferior esquerdo (diverticulite)
Complicações
• Diverticulite
• Abscesso
• Obstrução intestinal
• Hemorragia
• Perfuração com peritonite
• Pneumatúria (fístula vésico-sigmóide)
• Fístulização para outras áreas (pele perianal).
Tratamento
• Preventivo: Dieta rica em fibras e treino 
intestinal. 
• Complicações: Antibióticoterapia e cirurgia.
Dietoterapia
• Semelhante à usada na constipação intestinal,
variando se atônica (diverticulose) ou espástica
(diverticulite).
Dietoterapia
Tipos de Constipação:
• Atônica: devido ao sedentarismo, inibição da vontade de
evacuar, alimentação inadequada, deficiência de vitamina B1, de
potássio, uso abusivo de laxantes, insuficiência da musculatura
abdominal, predisposição genética, entre outras.
• Espástica: consiste na resistência do intestino grosso para a
progressão de seu conteúdo, por espasticidade da musculatura
colônica e pouca excitabilidade do nervo vago, o qual favorece a
motilidade intestinal.
Fístulas Digestivas
Definição
• São conceituadas como sendo o estabelecimento de
uma comunicação anormal entre o tubo digestivo e
qualquer outra víscera oca intra-abdominal ou em
cavidade livre (fístula interna), ou, ainda, com a
superfície cutânea (fístula externa), através da qual
ocorre drenagem de secreção digestiva.
Definição
• Comunicação anormal entre dois órgãos 
digestivos, ou entre um órgão digestivo e a pele 
ou entre outro órgão (não digestivo).
• ASPEN, 2002.
Etiologia
• 75-85% dos casos: Pós-operatório de cirurgia GI.
• 15-25% dos casos: Fístulas espontâneas (DII, 
CA, Doença Diverticular, Doença Actínica, 
Úlcera Perfurada).
Fatores de Risco
• Desnutrição
• Incompetência imunológica
• Infecção
• Peritonite bacteriana
• DII
• Insuficiência Hepática e Renal
• Isquemia mesentérica
• Cirurgia prévia ou de emergência
• Falha na sutura
• Presença de corpos estranhos deixados na cavidade 
acidentalmente
Prognóstico
Melhor Prognóstico
• Externa
• Tardia
• Adquirida
• Pós-operatória
• Baixo débito
• Simples
Pior Prognóstico
• Interna
• Precoce
• Congênita
• Espontânea
• Alto débito
• Complexa
Fístulas Digestivas
• Interna • Externa
Fístulas Digestivas
• Simples • Complexas
Fístulas Digestivas
• Espontânea • Pós-operatória
Classificação – Quanto ao Débito
Alto Débito
• Pâncreas 
≥ 200mL/dia
• Intestinal 
≥ 500mL/dia Baixo Débito
• Pâncreas 
< 200mL/dia
• Intestinal 
< 500mL/dia
Makhodoom, 2000.
Fatores que influenciam favoravelmente o 
fechamento espontâneo:
• Paciente nutrido adequadamente
• Ausência de obstrução
• Sem sepse
• Baixo Débito
• Mesmo hospital
Campos e cols., 1996.
Fístula Digestiva-Esofágica
• Congênita ou adquirida
• Sepse
• Mais frequente: pós-operatório
Fístula da Anastomose Esôfago-jejunal
Fístula Digestiva Gastro-Duodenal
• Redução do risco de mortalidade: 62 p/23,5%
• Sepse: maior causa de mortalidade
• 70-90% é iatrogênica
• Locais:
o Grande curvatura: baixo débito
oDuodeno terminal: baixo débito, fechamento 
espontâneo
o Duodeno lateral: alto débito
Fístula Digestiva Jejuno-ileal
• Alta frequência de mortalidade se de alto débito.
• Sepse e desnutrição: alta incidência.
• Alto débito: precoce, infecção, fechamento <;
• Baixo débito: tardia, benigna, fechamento >;
• Íleo: localização mais comum.
• 70-90% dos casos pós-cirurgia.
Fístula Digestiva do Cólon
• Mais frequente em pós-operatório;
• Em geral: baixo débito;
• Fechamento espontâneo;
• Baixa mortalidade.
Terapia Nutricional
• O objetivo primário da terapia nutricional
na fístula digestiva é impedir que o paciente
se desnutra ou, se já estiver desnutrido, que
esse estado não se agrave.
Terapia Nutricional
Objetivos:
•Minimizar o trânsito pela região da fistula para acelerar
a cicatrização e promover fechamento espontâneo;
•Dar TN para eventual operação corretiva da fístula num
segundo tempo;
• Modular a reação imuno-inflamatória diminuindo o
excesso de inflamação (SIRS) e de imunossupressão.
Terapia Nutricional
• Previsão: possibilidade imediata de uso do tubo 
digestivo.
• Sem suspeita de má-absorção (ausência de 
esteatorréia, etc.)
• 1 – Dieta via oral;
• 2 – Sondas gástricas;
• 3 – Sondas enterais;
Quando a TN está indicada em pacientes 
com fístula digestiva?
• Na maioria dos casos.
• Geralmente os pacientes necessitam de TNP ou 
TNE ou de ambas em associação.
• O início da TN deve ser imediato ao diagnóstico 
da fístula desde que o paciente esteja 
hemodinamicamente estável.
Quando a TN está indicada em pacientes 
com fístula digestiva?
• Inicialmente, o paciente deve permanecer em 
dieta oral zero (para mensurar-se 
adequadamente o débito da fístula) e a TNP deve 
ser instituída. 
• Uma vez que o debito diário seja conhecido e a 
origem da fistula seja esclarecida, a TNP pode 
ser mudada para TNE ou mesmo para via oral.
Terapia Nutricional - Debito
Terapia nutricional Baixo Débito (<500 mL/dia) Alto Débito (>500 mL/dia)
Via Geralmente enteral Geralmente parenteral
Calorias Com sepse: 20-25 kcal/kg/d
Sem sepsis: 25-30 kcal/kg/d
Com sepse: 20-25 kcal/kg/d
Sem sepsis: 30-35 kcal/kg/d
Proteínas 1,2-1,5 kcal/kg/d 1,5-1,8 kcal/kg/d
Lipídeos 20%-30% do total de calorias 20%-30% do total de calorias
Vitaminas RDA, 2 vezes RDA para vitamina C 2 vezes as RDAs
Minerais Geralmente rotina. Doses maiores 
para zinco.
Controlar magnésio, potássio e 
fósforo. Doses maiores que as RDA 
para zinco e selênio.
Terapia Nutricional - Localização
Local TNE TNP
Esôfago 1ª opção:
Sonda gástrica ou pós-pilórica, gastrostomia, 
jejunostomia
2ª opção
Estômago 1ª opção:
Sonda nasojejunal, jejunostomia
2ª opção
Jejuno 2ª opção: 1ª opção
Íleo 2ª opção geralmente
(1ª opção se for de baixo débito)
1ª opção geralmente
Cólon 1ª opção 2ª opção

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