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Em 26 de março de 1991 foi criado o Mercado Comum do Sul pelos seguintes países: Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. O MERCOSUL desde o seu início conta com um objetivo ousado em promover a “livre circulação de bens, serviços e fatores produtivos entre os países, através, entre outros, da eliminação dos direitos alfandegários, e restrições não tarifárias à circulação de mercadorias”.
TEMA 1 - COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA
A República Federativa do Brasil é formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, conforme o Art. 1º da Constituição Federal. 
Assim, a federação brasileira é constituída pela União, Estados Membros, Municípios e Distrito Federal. Cada qual conta com sua competência para realização de políticas públicas e, para fazer frente a essas obrigações, a Constituição também prevê a competência tributária desses entes. Ora, não bastaria prever as áreas que cada ente atuaria, é necessário que também se indique como se dará o custeio dessas atividades.
A Constituição Federal, por si, não cria imposto algum, pois apenas determina qual ente tem a competência para criar determinado tributo.
A competência tributária é exercida, em regra, exclusivamente por um Ente. Quando assim ocorrer, será denominada de privativa
Art. 154. A União poderá instituir: I - mediante lei complementar, impostos não previstos no Art. anterior, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição;
II - na iminência ou no caso de guerra externa, impostos extraordinários, compreendidos ou não em sua competência tributária, os quais serão suprimidos, gradativamente, cessadas as causas de sua criação.
Art. 7º CTN: A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra, nos termos do § 3º do Art. 18 da Constituição. §
 1º A atribuição compreende as garantias e os privilégios processuais que competem à pessoa jurídica de direito público que a conferir. §
 2º A atribuição pode ser revogada, a qualquer tempo, por ato unilateral da pessoa jurídica de direito público que a tenha conferido. § 
3º Não constitui delegação de competência o cometimento, a pessoas de direito privado, do encargo ou da função de arrecadar tributos.
O clássico exemplo de delegação de arrecadação do tributo é o caso do ITR (Imposto sobre Território Rural), imposto de competência da União, mas que pode ser administrado, arrecadado e fiscalizado pelo Município onde se encontra a propriedade, sendo da totalidade da arrecadação pertencente ao Município que assim o fizer (Art. 153, § 4º, e Art. 158, II, ambos da Constituição Federal). 
 70% de todos os tributos arrecadados pertencem à União
 25% pertencem aos Estados e apenas 
5% são de competência dos Municípios.
TEMA 2 - COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA NO COMEX
A tributação do comércio exterior está praticamente inteiramente centrada na União. A União é a pessoa jurídica de direito pública que detém a competência para criar os tributos incidentes na importação e exportação: Imposto de Importação (II), Imposto de Exportação (IE), Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), e PIS/PASEP e Cofins. Apenas o Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS) foge desta regra geral, pois é tributo de competência dos Estados.
TEMA 3 - LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
A legislação tem especial destaque como fonte do direito tributário em razão do princípio da legalidade. 
No âmbito tributário, além do critério de hierarquia acima exposto, cada espécie normativa é dotada de uma funcionalidade própria.
 A Constituição Federal delineia todo o sistema tributário: delimita a competência tributária, estabelece os princípios, limita o poder de tributação do Estado e define a regra matriz de incidência dos tributos. É a Constituição que também definirá a atribuição de cada espécie normativa. 
Art. 146. Cabe à lei complementar: I - dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios;
 II - regular as limitações constitucionais ao poder de tributar;
 III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre:
a) definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos impostos discriminados nesta Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes; 
b) obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários;
 c) adequado tratamento tributário ao ato cooperativo praticado pelas sociedades cooperativas. 
d) definição de tratamento diferenciado e favorecido para as microempresas e para as empresas de pequeno porte, inclusive regimes especiais ou simplificados no caso do imposto previsto no Art. 155, II, das contribuições previstas no Art. 195, I e §§ 12 e 13, e da contribuição a que se refere o Art. 239. (Incluído pela emenda constutucional n42 de 19.12.2003
as normas infraconstitucionais anteriores à Constitucional são recepcionadas pela nova ordem constitucional, salvo no que contrariarem preceitos substantivos do novo ordenamento. Quanto à forma de elaboração da norma, obviamente não se aplica a Constituição nova; ter-se-á aplicado a velha, e a lei ou terá nascido formalmente como perfeita sob a antiga Constituição, ou desde então já não se legitimaria e padeceria de inconstitucionalidade formal. (Amaro, 2010, p. 195)
Portanto, o Código Tributário Nacional apesar de originariamente ser uma lei ordinária, foi recepcionado pela Constituição Federal de 1988 como uma lei complementar.
 Já a lei ordinária será a responsável por criar o tributo, enquanto os atos infralegais (Decretos regulamentadores, Instruções Normativas, etc.) servem para regulamentar a aplicação da lei ordinária.
TEMA 4 - ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA
O Código Tributário Nacional estabelece no Título IV (Art. 194 e seguintes) as regras sobre a Administração Tributária
A Autoridade Tributante sempre atuará na formação do crédito tributário, mesmo que em menor medida no lançamento por homologação. Portanto, os poderes de tributação, assim como a fiscalização, são regulados pela legislação pertinente.
O fisco tem direito de ter acesso a todas as informações de interesse fiscal, podendo examinar mercadorias, livros, arquivos, documentos, papéis e efeitos comerciais ou fiscais, dos comerciantes industriais ou produtores. Por isso, o contribuinte tem o dever de guardar todos os documentos pelo prazo prescricional do tributo.
Entretanto, o acesso à documentação não é livre e irrestrito. A Súmula 439 do Supremo Tribunal Federal expressa limita o acesso aos livros nos pontos específicos da investigação. O Código Tributário Nacional também determina que todo o procedimento de fiscalização seja documentado, devendo ser reduzido a termo todas as diligências efetuadas. 
Diante do amplo acesso da autoridade fazendária e do dever de documentar todo o processo de fiscalização, exige-se o dever de sigilo dos servidores público quanto às informações obtidas na investigação, nos termos do Art. 197 do CTN
Outra área de atuação da Administração Tributária refere-se à inscrição dos eventuais débitos em dívida ativa. Após a fluência do prazo de pagamento do tributo, o débito deverá ser inscrito em dívida ativa, que passará a gozar de presunção de liquidez e certeza (Art. 204 do CTN
 Para ser válido, o termo de dívida ativa deverá conter (Art. 202 do CTN)
1. o nome do devedor e dos co-responsáveis, e, sempre que possível, o domicílio ou a residência destes; 
 2. o montante devido e a maneira de calcular os juros de mora 
3. a origem e natureza do crédito, indicada a base legal; 
4. a data em que foi inscrita;
 5. o número do processo administrativo de que se originar o crédito.
Por fim, a expedição de certidões comprova a situação do contribuinte perante o fisco.
TEMA 5 - MERCOSUL E TRIBUTOSO estabelecimento de uma Tarifa Externa Comum (TEC) para a criação de uma política externa comum é um dos principais objetivos do MERCOSUL.
a TEC na verdade se refere a uma tabela com alíquotas para o imposto sobre importação de procedência extrabloco
 As alíquotas variam entre zero a vinte por cento, excepcionalmente, o Conselho do Mercado Comum (CMC) pode autorizar alíquotas superiores.
Atualmente, o MERCOSUL é considerado como uma união aduaneira imperfeita, pois ainda existem exceções à aplicação da mesma alíquota sobre a importação extrabloco e por ainda incidir tributação em alguns produtos intrabloco (Meira, 2011).
Outra medida que visa uma maior integração regional foi a criação do Código Aduaneiro do Mercosul, que embora conte com a promessa dos Estado Partes, até o momento não foi internalizado por nenhum Estado.

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