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Processamento da Soja

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Processamento da Soja
Acadêmicos: Alice, Larissa Évely, Renan Naon
Thamara Cristina.
Discente: Fabrício Schuamz
UNIVERSIDADEDO ESTADO DE MATO GROSSO
CAMPUSUNIVERSITÁRIO “DEP. EST. RENÊ BARBOUR”
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃOAGROINDUSTRIAL
Estrutura
Introdução 
Origem da soja
Maiores Produtores
Maiores Exportadores
Maiores Importadores
Estados Produtores
Classificação Científica
Estrutura
Tipo de Soja
Estrutura do Grão
Colheita
Operações pós-colheita
Processamento do Óleo
Processamento do Leite
Processamento da Margarina
Considerações Finais
Referências
Introdução
Neste trabalho apresentaremos os processamentos do soja e suas características de origem ,dando ênfase nos processos de produção dos seus subprodutos. Como o leite do soja que é O é utilizado como substituto do leite animal, o óleo do soja que é utilizado desde a indústria alimentícia ate no uso domestico para preparação de alimentos e a margarina que é classificada como uma emulsão de água em óleos contendo gordura de origem vegetal, e outros ingredientes destinados à alimentação humana. Mostraremos assim todos os passos do processo de cada um ate produto final pronto para consumo humano.
Origem da Soja
 A soja é de origem Asiática, sua evolução começou com o aparecimento de plantas oriundas de cruzamentos naturais e hoje é cultivada mundo afora. 
Fonte: EMBRAPA, 2004
Maiores Produtores 
Países
2008/09
2009/10
2010/11
2011/12
2012/13 (¹)
Brasil
57,80
69,00
75,50
66,50
81,00
EUA
80,75
91,42
90,61
84,19
77,84
Argentina
32,00
54,50
49,00
41,00
55,00
China
15,54
14,98
15,10
13,50
12,60
Índia
9,10
9,70
9,80
11,00
11,50
Paraguai
3,65
7,38
8,31
4,00
8,10
Canadá
3,34
3,51
4,35
4,25
4,30
Outros
9,46
10,61
12,02
13,67
13,94
Total
211,64
261,08
264,68
238,11
264,28
Tabela 1 – Principais países produtores – Safra 2008/09 a 2012/13
(Em milhões t)
Fonte: : USDA (Outubro/2012) 
Maiores Exportadores
Países
2008/09
2009/10
2010/11
2011/12
2012/13 (¹)
Brasil
29,99
28,58
29,95
36,32
37,40
EUA
34,82
40,80
40,85
37,01
34,43
Argentina
5,59
13,09
9,21
7,60
12,00
Paraguai
2,28
5,66
6,70
3,10
5,40
Canadá
2,02
2,25
2,94
2,93
2,90
Outros
2,20
2,50
3,02
3,49
4,08
Total
76,89
92,87
92,67
90,45
96,20
Tabela 2 – Principais países exportadores – Safra 2008/09 a 2013/13
Em milhões t
Fonte: USDA (Outubro/2012) 
Maiores Importadores
Países
2008/09
2009/10
2010/11
2011/12
2012/13 (¹)
China
41,10
50,34
52,34
58,00
61,00
UniãoEuropéia
13,21
12,67
12,48
10,80
10,70
México
3,33
3,52
3,50
3,40
3,35
Japão
3,40
3,40
2,92
2,78
2,60
Taiwan
2,22
2,47
2,45
2,25
2,20
Indonésia
1,39
1,62
1,90
1,99
2,00
Outros
12,75
12,82
13,21
11,54
11,61
Total
77,39
86,84
88,80
90,76
93,46
Tabela 3 – Principais países importadores – Safra 2008/09 a 2013/13
Em milhões t
Fonte: USDA (Outubro/2012)
Estados Produtores
Estados
2008/09
2009/10
2010/11
2011/12
2012/13 (¹)
Mato Grosso
17,96
18,77
20,41
21,85
23,70
Paraná
9,51
14,08
15,42
10,94
15,08
Rio Grande do Sul
7,91
10,22
11,62
6,53
11,96
Goiás
6,84
7,34
8,18
8,25
8,79
Mato Grosso do Sul
4,18
5,31
5,17
4,63
6,17
Bahia
2,42
3,11
3,51
3,18
3,76
Minas Gerais
2,75
2,87
2,91
3,06
3,25
Tabela 4 – Soja – Principais estados produtores – Safra 2008/09 a 2013/13
Em milhões t
Fonte: Conab (Outubro/2012)
Maranhão
0,98
1,33
1,60
1,65
1,73
São Paulo
1,31
1,59
1,71
1,60
1,72
Santa Catarina
0,97
1,35
1,49
1,09
1,53
Piauí
0,77
0,87
1,14
1,26
1,40
Tocantins
0,86
1,07
1,23
1,38
1,38
Outros
0,72
0,79
0,92
0,96
0,97
Total
57,17
68,69
75,32
66,38
81,44
Continuação da tabela 4
Fonte: Conab (Outubro/2012)
Classificação Científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Fabales
Família: Fabaceae
Subfamília: Faboideae
Género: Glycine  
Tipos de Soja
I - BRS 283
II - BRS 284
III - BRS 294RR
IV - BRS 316RR
Estrutura do grão
Figura01: estrutura do grão
Fonte: FIESP, 2013
Figura 1: Grão da Soja
Quantidade de Proteínas
1 kg de soja = 2 Kg de carne de vaca
 = 5 Kg de Arroz
 = 3 Kg de feijões/grãos
 = 11 litros de leite
Colheita
Figura 2: Colhedora de grãos
Fonte: DEERE,2013
Operações pós-colheita
Recepção
Limpeza
Secagem
Armazenagem
Expedição
Transporte
Processamentos de Subprodutos
Leite de soja
 
 O leite de soja é utilizado como substituto do leite animal, e tem sido largamente usado por pessoas que tem intolerância a lactose.(EMBRAPA)
Soja em Grãos
Descascamento
Vaca mecânica
Trituração
Filtração 
Formulação 
Pasteurização 
Desodorização 
Pré-resfriamento
Resfriamento 
Leite de soja pasteurizado
Figura 3:Fluxograma da Produção do leite de soja
Fonte: Autores
Descascamento 
Figura 04 - Equipamento de Descasque.
Fonte: EXTECH-LINK, 2013.
Vaca Mecânica
Figura 05: Vaca Mecânica
Fonte: lacto soja,2013
Triturador 
Figura 05: Triturador
Fonte: sojamac,2013
Filtração 
Figura 06: filtração 
Fonte:alibaba.com
Formulação 
O leite é enviado da centrífuga para os tanques de formulação. Nesta fase, o leite recebe açúcar cristal, corante, base mascarante, antiespumante e é agitado.(LACTOSOJA)
Pasteurização 
Figura 07: Pasteurização
Fonte: alibaba.com 
Desodorização 
Figura 08: desodorização
Fonte: alibaba.com 
Pré-resfriamento e Resfriamento
Figura 09:Pré-resfriamento e Resfriamento
Fonte: alibaba.com 
Embaladeira 
Figura 10: embaladeira
Fonte: alibaba.com 
Figura 11:embalagem final
Fonte: pack.com
Leite de soja
Considerando a quantidade de 200 ml (um copo) temos que: 
Tipos deleite/ analise
Leite de vaca
Leite de soja
Funçãono corpo
Proteína
3,95g
4,48g
Construção dos músculos
Fósforo
112mg
55mg
Gerarenergia
Potássio
182mg
124mg
Concentrações musculares
Cálcio
143mg
98mg
Fortalece oesqueleto
Tabela 5 - Comparação entre o leite de vaca e o leite de soja
Fonte: Líria Alves,2013 
Tecnologia para produção do óleo de soja: descrição das etapas,
equipamentos, produtos
e subprodutos.
Para (MANDARINO) o processo de industrialização do óleo da soja, de maneira geral, divide-se em duas etapas principais:
A produção de óleo bruto, tendo como resíduo o farelo.
 
Refino do óleo bruto produzido.
Divisão em 3 etapas.
1) armazenamento dos grãos
2) preparação dos grãos
3) extração do óleo bruto.
Armazenamento dos Grãos. 
Segundo (ROESSING) quando as sementes oleaginosas são armazenadas em más condições, podem ocorrer problemas, tais como: aquecimento da semente, chegando até a carbonização, caso esteja com umidade acima da crítica, aumento de acidez, escurecimento do óleo contido na semente, tornando difícil a refinação e a clarificação,, influenciando no sabor e no aroma dos farelos e óleos produzidos, e modificações estruturais, como a diminuição do índice de iodo após armazenamento prolongado da semente de soja.
Preparação 
Descascamento: Os grãos limpos, dos quais se deseja separar os cotilédones (polpas) dos tegumentos (cascas), não devem sofrer compressão durante o descascamento, pois nesse caso, parte do óleo passaria para a casca e se perderia, uma vez que as cascas, normalmente, são queimadas nas caldeiras destinadas à geração de calor ou vapor nas indústrias. 
Condicionamento: Os cotilédones separados (duas metades) após o descascamento sofrem um aquecimento para produção do óleo de soja com o aquecimento entre 55 e 60º C.
Trituração e laminação: A extração de óleo dos grãos é facilitada pelo rompimento dos tecidos e das paredes das células. A trituração e laminação diminui a distância entre o centro do grão e sua superfície e aumentando, assim, a área de saída do óleo. E o Cozimento , O processo de cozimento visa o rompimento das paredes celulares para facilitar a saída do óleo o
processo acontece entre 75°C E 110°C.
Extração do Óleo Bruto
(ROESSING 2001)
Nas plantas de indústrias esmagadoras mais antigas, o óleo é parcialmente extraído por meio mecânico de pressão em prensas contínuas ou “expelers”, seguido de uma extração com solvente orgânico.
A torta que deixa a prensa é submetida à ação do solvente orgânico, que dissolve o óleo residual da torta, deixando-a praticamente sem óleo.
O solvente é recuperado e o óleo separado do solvente é misturado ao óleo bruto que foi retirado na prensagem. Essa mistura dos dois óleos é submetida a uma filtração para eliminar suas impurezas mecânicas, que são partículas arrastadas dos cotilédones dos grãos.
A torta ou farelo extraído, contendo menos de 1% de óleo, é submetido a uma moagem e é em seguida armazenado em silos ou ensacado.
Prensagem Mecânica
A prensagem mecânica é realizada em prensas contínuas onde, ocorre a remoção parcial do óleo, seguida pela extração com o solvente orgânico, constituindo o chamado “processo misto”.
Extração com solvente orgânico
Nesse processo, o óleo é obtido por meio de extração com solvente químico orgânico. O solvente utilizado atualmente é o hexano, com ponto de ebulição próximo de 70ºC.
Processo de refinação do óleo bruto
A refinação pode ser definida como um conjunto de processos que visam transformar os óleos brutos em óleos comestíveis
São retirados componentes como substâncias coloidais, e substâncias inorgânicas.
Refinação 
Em uma Série de Análises (MANDARINO) observou que os principais métodos de refinação utilizados nas plantas de agroindústrias de transformação do grão de soja são a desadificação e o branqueamento.
Margarina 
No Brasil, a margarina é classificada como uma emulsão de água em óleos contendo gordura de origem vegetal, e outros ingredientes destinados à alimentação humana com cheiro e sabor característica (CAVALCANTI; BRETAS, S.d).
Fase oleosa
Fase aquosa
Emulsificação 
Resfriamento 
Cristalização 
Envase 
Temperatura 
Armazenamento 
Figura 12: Fluxograma do processo de extração da margarina
Fonte:UFRGS.BR
Procedimentos da Margarina 
Cristalização: Ocorre em trocadores de calor tubulares de superfície raspada .(JORGE,2013) 
Procedimentos da Margarina 
Temperatura: Também chamada maturação, consiste em um armazenamento especial de margarinas para panificação e uso industrial .(JORGE,2013) 
Procedimentos da Margarina 
Embalagem: Para impedir a evaporação da umidade do produto;
Procedimentos da Margarina 
Armazenamento:Após o envase ou temperatura o produto deve ser armazenado em câmara fria até sua comercialização.(JORGE,2013) 
Maquina envasadora
Figura 13:maquina envasadora
Margarina
Fase Aquosa
Componentes
(%)
Água
16,0 (máximo)
Leite em Pó Desnatado
0,2-0,5
Sal
1,0-2,5 (máximo 3,0)
Conservantes
0,025-0,1 (máximo 0,1)
Acidulante
0,01 -0,02 (máximo 0,05)
Tabela 06 : tabela fase aquosa da margarina
Fonte: UFRGS.BR
Margarina 
Fase Oleosa
Componentes
(%)
Gorduras
82,0 (mínimo)
Estabilizantes
0,1-0,5 (máximo)
Flavorizantes
0,01-0,04
Conservantes
0,025-0,05 (máximo 0,1)
Antioxidantes
0,01
Corantes
0,02-0,05
Tabela 07: tabela fase oleosa da margarina
Fonte: UFRGS.BR
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
KEPLER WEBER/KEPLER WEBER. Armazenagem de Grãos. Kepler Weber. 2013. Disponível em: <http://www.kepler.com.br/view/pt/produto.aspx?Prod=Modelo-Aberto&idProduto=11&idCategoria=6&idSegmento=1>. Acesso em: 03 nov. 2013.
FAUTH. P/UFRGS. Processamento da Margarina. UFRGS. 2004. Disponível em: <http://www.ufrgs.br/Alimentus/feira/prlegum/margarina/processamento_base.htm>. Acesso em: 03 nov. 2013.
EMBRAPA. Tecnologias de produção de soja – Paraná 2004. Embrapa. 2013. Disponível em: <http://www.cnpso.embrapa.br/producaosojaPR/SojanoBrasil.htm >. Acesso em: 04 nov. 2013
BERGEROT. C. Soja. Pesquisa.com. 2004-2012. Disponível em: <http://www.suapesquisa.com/alimentos/soja.htm>. Acesso em: : 04 nov. 2013
VIEIRA. M. Figura 4 – Figura 5. Centro- Oeste brasil. 2013. Disponível em: <http://vfco.brazilia.jor.br/ferrovias/Ferrovia-Norte-Sul-FNS/Colinas-caminhoes-soja.shtml>. Acesso em: 05 nov. 2013.
KEPLER WEBER/KEPLER WEBER. Armazenagem de Grãos figura. Kepler Weber. 2013. Disponível em: <http://www.kepler.com.br/view/pt/produto.aspx?Prod=Modelo-Aberto&idProduto=11&idCategoria=6&idSegmento=1>. Acesso em: 03 nov. 2013.
FOLHA WEB. Embrapa apresenta 4 tipos de soja. Iepec. 2013. Disponível em: <http://www.iepec.com/noticia/embrapa-apresenta-quatro-tipos-de-soja>. Acesso em: 04 nov. 2013
FIESP. Soja e suas riquezas. Fiesp. 2011. Disponível em: <http://www.fiesp.com.br/sindimilho/sobre-o-sindmilho/curiosidades/soja-e-suas-riquezas-historia/>. Acesso em: 04 nov. 2013
LACTOSOJA. Processo de Fabricação do Leite da Soja. Lactosoja. 2013. Disponível em: <http://www.lactosoja.com.br/index.asp?InCdSubSecao=41>. Acesso em: 05 nov. 2013.
SEDRAF. Custo de financiamento para armazéns será menor esse ano. Sedraf-MT. 2013. Disponível em: <http://www.seder.mt.gov.br/html/ind_modelo.php?CX=noticia_miolo&codigoNoticia=3120>. Acesso em: 03 nov. 2013.
MANDARINO, J. M.; ROESSING, A. C. EMBRAPA, oleaginosas e dicotiledônias. Tecnologia para produção do óleo de soja: descrição das etapas, equipamentos, produtos e subprodutos, Campinas, n. 100, p. 30-40, 2001.

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