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DESENHO ARQUITETONICODESENHO ARQUITETONICO CURSO DE DESIGN DE INTERIORES 02/08/2016 1 PLANO DE ENSINO Curso: Design de Interiores Disciplina: Desenho Arquitetônico Período: 2º Semestre/2016 2 Período: 2º Semestre/2016 Carga Horária: 60 horas Professora: Luciana Kurack PLANO DE ENSINO Competências a serem Desenvolvidas: - Proporcionar os meios necessários para que os estudantes de design de interiores possam conhecer a forma de representação de desenho, de acordo com as normas técnicas brasileiras Profª Luciana Kurack 3 Habilidades a serem Desenvolvidas: - Domínio do uso dos equipamentos de desenho; - Domínio do vocabulário técnico básico; - Produção de um projeto arquitetônico utilizando as representações gráficas; EMENTA •Aplicação de conhecimentos sobre materiais, instrumentos e aparelhos de desenhar. •Utilização correta das Normas técnicas de representação em desenho técnico e arquitetura dando ênfase nos detalhes, especificações, reforma 4 técnico e arquitetura dando ênfase nos detalhes, especificações, reforma e ampliação e técnicas de representação. BIBLIOGRAFIA BÁSICA MONTENEGRO, Gildo A. Desenho Arquitetônico. 4ª.Edição – São Paulo/SP: Edgar Blucher, 2006. NEUFERT, Ernest. Arte de projetar em Arquitetura, princípios, normas e prescrições sobre construção. São Paulo/SP: Editora Gustavo Gilli do Brasil, 2006 5 Gustavo Gilli do Brasil, 2006 NEUFERT, Peter, NEFF, Ludwig. Casa, apartamento, jardim: projetar com conhecimento, construir corretamente. Barcelona: Editora Gustavo Gilli do Brasil, 2007 MATERIAL E INSTRUMENTOS DE DESENHO PRANCHETA Tampo de madeira 0.90x1.2 1.00x1.50 6 Banco giratório e de altura ajustável MATERIAL E INSTRUMENTOS DE DESENHO PRANCHETA 7 Peças móveis para ajuste do tampo (altura e inclinação) Prancheta com tampo em posição vertical MATERIAL E INSTRUMENTOS DE DESENHO POSTURA 1 a 2h de desenhoO tampo ou prancheta serve para o apoio da folha de desenho. Há quem diga que o tampo em posição vertical provoca menos cansaço no 8 3 a 4h de desenho Fim do expediente de trabalho 8h provoca menos cansaço no desenhista; Pode-se informar que para desenhos em formato grande a posição vertical é mais cômoda; MATERIAL E INSTRUMENTOS DE DESENHO ILUMINAÇÃO Se a luz estiver colocada em nossa frente, reflete-se no papel diretamente para a nossa vista, provocando em pouco tempo cansaço. 9 tempo cansaço. MATERIAL E INSTRUMENTOS DE DESENHO ILUMINAÇÃO •Se a luz vem da direita, provoca sombra da mão e dos esquadros, escurecendo o campo de trabalho e prejudicando a visibilidade. 10 prejudicando a visibilidade. •Tampo de vidro para iluminação. MATERIAL E INSTRUMENTOS DE DESENHO RÉGUAS A régua –tê serve, principalmente para traçar linhas paralelas horizontais. 11 Bordas transparentes MATERIAL E INSTRUMENTOS DE DESENHO RÉGUAS O substituto mais moderno da régua-tê é a régua paralela que desliza e é presa por fios paralelos nas bordas superior e inferior do tampo. Fios de náilon 27/08/13 12 inferior do tampo. Bordas transparentes MATERIAL E INSTRUMENTOS DE DESENHO RÉGUAS A escala ou escalímetro, facilita a medição de desenhos em escalas diferentes, mas exige grande atenção para que se utilize apenas a graduação Graduação numerada Deve-se rejeitar a graduação 13 se utilize apenas a graduação correta. Escala humana O escalímetro tem 3 faces e 6 escalas ou graduações. É também um triplo decímetro MATERIAL E INSTRUMENTOS DE DESENHO ESQUADROS No par de esquadros a hipotenusa de 1 é igual ao cateto de 2 Graduação numerada Esquadro a 45° 1 2 14 Graduação numerada Esquadro a 60°e de 30° recomenda-se para o comprimento 30 a 37cm 2 Deve-se rejeitar a graduação MATERIAL E INSTRUMENTOS DE DESENHO LÁPIS O desenhista deverá escolher três tipos: A- lápis para desenho técnico de prisma sextavado de madeira com grafite no eixo. A 15 madeira com grafite no eixo. B- lapiseira ou porta –minas: usando minas (grafites) permutáveis. C- lapiseira profissional: usa minas de plástico (polímeros) em substituição ao grafite. Mina de� 2/3mm B C MATERIAL E INSTRUMENTOS DE DESENHO COMPASSOS O compasso serve para, traçar circunferências. Quando ele não possui articulações, a agulha e o lápis do compasso encontram o papel em direções cabeça 16 encontram o papel em direções oblíquas: ao ser traçada a circunferência, o pequeno furo do centro vai se alargando. perna articulação COMO USAR OS INSTRUMENTOS DE DESENHO ONDE COLOCAR O PAPEL? 2 a 3cm papel 1 2 3 4 ONDE COLOCAR O PAPEL? 17 Um desenhista se faz com doses elevadas de três coisas: persistência, treinamento e observação. MATERIAL E INSTRUMENTOS DE DESENHO LÁPIS O lápis deve ser segurado entre o polegar e o dedo indicador a cerca de 4 a 5cm da ponta, de modo que a mão fique apoiada no dedo mínimo e a ponta do lápis 18 no dedo mínimo e a ponta do lápis esteja bem visível. Sempre puxa o lápis e nunca empurra. dedo mínimo 4 a 5cm COMO USAR OS INSTRUMENTOS DE DESENHO A RÉGUA -TÊ A régua é manejada pela mão esquerda. O tórax fica paralela a direção do traço. papel 19 Régua movimento pressão Não se usa o tê apoiado na borda inferior para traços verticais. MATERIAL E INSTRUMENTOS DE DESENHO ESCALÍMETRO É um instrumento de medição e não deve ser usado para traçar retas. Marquem as medidas por meio de pequenos traços sobre uma reta já Escala 20 traços sobre uma reta já desenhada. Assim: Não assim: MATERIAL E INSTRUMENTOS DE DESENHO ESQUADROS Usa-se o esquadro apoiando-o na régua –Tê para o traçado de retas paralelas. Movimentação 21 Traçando linhas paralelas NORMAS DE DESENHOS TÉCNICOS FORMATOS O ponto de partida é o formato A0, que tem 1m² de superfície. Todos os formatos são semelhantes e resultam da multiplicação ou da divisão 22 multiplicação ou da divisão por 2. NORMAS DE DESENHOS TÉCNICOS DOBRAGEM A NBR 6492, mostra uma seqüência de dobragem, porém o carimbo ou título fica na face posterior , nestas gravuras estão as dobraduras praticadas 23 estão as dobraduras praticadas nos escritórios com o título no canto inferior direito. NORMAS DE DESENHOS TÉCNICOS DOBRAGEM 24 NORMAS DE DESENHOS TÉCNICOS DOBRAGEM 25 NORMAS DE DESENHOS TÉCNICOS DOBRAGEM 26 ESCALAS NUMÉRICAS E GRÁFICAS ESCALAS Como são representados os desenhos de prédios, apartamentos, casa, comércio...? Vista superior escala 1:1 27 Vista superior escala 1:1 Escala 1:5 Escala 1:10 ���� ��� � � � � � �� � ��� ��� �� � �� 1 = D 5 R ��� � ���� � ���� � � � � ��� � ���� � ��� � �� � ����� � �� ���� � ! � � � ��" ��� � ��� � ���� � � � � � �#� ��� ��" � �� � � � � $ ESCALAS NUMÉRICAS E GRÁFICAS ESCALAS Escalas mais usuais 1/2; 1/5; 1/10; 1/20; 1/25; 1/50; 1/75; 1/100; 1/200; 1/250 e 1/500. 28 Escala gráfica- Desenho a grafite NORMAS DE DESENHOS TÉCNICOS MARGEM -Margens são limitadas pelo contorno externo da folha e quadro. O quadro limita o espaço para o desenho; -As margens esquerda e direita, bem como as larguras das linhas, devem ter as dimensões da tabela abaixo; -A margem esquerda serve para ser perfurada e utilizada no arquivamento. 29 arquivamento. NORMAS DE DESENHOS TÉCNICOS CONFIGURAÇÃO DA FOLHA -A região acima da legenda é reservada para marcas de revisão, para observações, convenções e carimbos de aprovação de órgãos públicos. 30 NORMAS DE DESENHOS TÉCNICOSPOSIÇÃO DE LEITURA -Os desenhos devem ser lidos da base da folha de desenho ou de sua direita. As posições inversas a estas (leitura de cima para baixo ou da esquerda para a direita) são consideradas “de cabeça para baixo”. 31 NORMAS DE DESENHOS TÉCNICOS CARIMBO (OU QUADRO) Conteúdo mínimo da legenda: -Designação e emblema da empresa que está elaborando o projeto ou a obra; -Nome do responsável técnico pelo conteúdo do desenho, com sua 32 conteúdo do desenho, com sua identificação (inscrição no órgão de classe) e local para assinatura; -Local e data; -Nome ou conteúdo do projeto; -Conteúdo da prancha(quais desenhos estão presentes na prancha) -Escala(s)adotada(s)no desenho e unidade; -Número da prancha; -Áreas (construída, terreno). NORMAS DE DESENHOS TÉCNICOS CARIMBO (OU QUADRO) -O local de cada uma das informações da legenda pode ser escolhido pelo projetista, destacar as informações de maior relevância; 33 maior relevância; -O número da prancha deve ser posicionado sempre no extremo inferior direito da legenda; -O nome da empresa localiza-se na região inferior esquerda da legenda. NORMAS DE DESENHOS TÉCNICOS CARIMBO (OU QUADRO) As folhas devem ser dobradas levando em conta a fixação da aba em pastas e deixando visível o carimbo destinado à 34 visível o carimbo destinado à legenda. NORMAS DE DESENHOS TÉCNICOS REPRESENTAÇÃO GRÁFICA Tipos de letras e números- manual Letras- Sempre maiúsculas e não inclinadas 35 Números- Não inclinados NORMAS DE DESENHOS TÉCNICOS REPRESENTAÇÃO GRÁFICA Tipos de letras e números- por instrumento (cpu) Letras 36 Números NORMAS DE DESENHOS TÉCNICOS REPRESENTAÇÃO GRÁFICA COTAS -As cotas devem ser indicadas em metro(m) para as dimensões iguais e superiores a 1m; -Em centímetro (cm) para as dimensões inferiores a 1m; -Milímetros (mm) devem ser indicados como se fossem expoentes. 37 -Milímetros (mm) devem ser indicados como se fossem expoentes. NORMAS DE DESENHOS TÉCNICOS REPRESENTAÇÃO GRÁFICA COTAS 1- As linhas de cota devem estar sempre fora do desenho, salvo em casos de impossibilidade; 2- As linhas de chamada devem parar de 2mm a 3mm do ponto dimensionado; 3- As cifras devem ter 3mm de altura, e o espaço entre elas e a linha de 38 3- As cifras devem ter 3mm de altura, e o espaço entre elas e a linha de cota deve ser de 1,5mm; 4- Quando a dimensão a cotar não permitira cota na sua espessura, colocar a cota ao lado, indicando seu local exato com uma linha. 1 2 3 4 NORMAS DE DESENHOS TÉCNICOS REPRESENTAÇÃO GRÁFICA LINHAS Linhas de contorno – Contínuas: A espessura varia com a escala e a natureza do desenho.; Linhas internas – Contínuas : Firmes e menor valor que as linhas de contorno; Linhas situadas além do plano do desenho – Tracejadas: Mesmo valor que as linhas de eixo. +- 0,6mm +- 0,4mm +- 0,2mm +- 0,2mm 39 valor que as linhas de eixo. Linhas de projeção –Traço e dois pontos: indicadas para representar projeções de pavimentos superiores, marquises, balanços. Linhas de eixo ou coordenadas- Traço e ponto: Firmes, definidas, com espessura inferior às linhas internas e com traços longos. Linhas de cotas– Contínuas: Firmes, definidas, com espessura igual ou inferior à linha de eixo ou coordenadas. Linhas auxiliares– Contínuas: Para construção de desenhos, guia de letras e números, com traço; o mais leve possível. +- 0,2mm +- 0,2mm +- 0,2mm +- 0,1mm NORMAS DE DESENHOS TÉCNICOS REPRESENTAÇÃO GRÁFICA LINHAS Linhas de indicação e chamadas – Contínuas. Mesmo valor que as linhas de eixo. 40 Linhas de silhueta– Mesmo valor que as linhas de eixo. Linhas de interrupção de desenho – Mesmo valor que as linhas de eixo. NORMAS DE DESENHOS TÉCNICOS REPRESENTAÇÃO GRÁFICA NUMERAÇÃO E TÍTULOS DO DESENHO 41 NORMAS DE DESENHOS TÉCNICOS REPRESENTAÇÃO GRÁFICA REPRESENTAÇÃO DOS MATERIAIS MAIS USADOS 42
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