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CURSO FORMAÇÃO PELA ESCOLA
ATIVIDADE FINAL COMPETÊNCIAS BÁSICAS
PROGRAMAS DE TRANSPORTE DO ESCOLAR – PTE
ELIANA SILVA SANTANA DE ALMEIDA
MARCOS PAULO FREIRE
TUTOR: JORGE RICARDO
IGUAÍ-BAHIA
2017
INTRODUÇÃO
O trabalho trata de uma pesquisa sobre o Programa Nacional do Transporte Escolar-PNAT: Caminho, o qual foi criado em 2007, com o objetivo de renovar a frota de veículos escolares, garantir a segurança e qualidade ao transporte dos estudantes e contribuir para a redução da evasão escolar nos âmbitos dos entes Federativos. O referido programa é destinado para os educandos matriculados na educação básica, da zona rural das redes públicas de ensino. É um programa do governo Federal, com veículos padronizados, e adequados às condições de trafegabilidade das vias rurais e urbanas.A Constituição Federal de 1988 disponibiliza sobre a educação elevando-a a categoria de princípio e de pilar para o desenvolvimento da sociedade brasileira, apontando, como objetivo essencial, o pleno desenvolvimento do indivíduo, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Destaca-se, entre os princípios apontados para o desenvolvimento do ensino, a promoção de ações que assegurem a igualdade de condições para o acesso e a permanência à escola. No artigo 208 e inciso VII encontram-se as obrigações do Estado, no que se refere ao oferecimento do ensino público. Ou seja, garantias asseguradas aos educandos, que tem como finalidade o efetivo exercício do direito à educação, e uma dessas garantias é o transporte escolar. Sabe-se que o contexto social brasileiro é permeado pela desigualdade e pela falta de oportunidades ao exercício de muitos dos direitos fundamentais do cidadão. Muitas vezes o aluno, principalmente o mais carente, possui inúmeras dificuldades para manter-se na escola, tais como alimentação, transporte, vestuário e material didático para uso do dia a dia. Por essas razões, o oferecimento do ensino público gratuito, muitas vezes, não é suficiente para permitir o acesso desse aluno na escola ou mesmo para assegurar a sua permanência no ensino. Nesses termos, a preocupação com a política do transporte do escolar é um dos grandes desafios do FNDE em conhecer as reais condições do transporte do escolar nos estados e municípios brasileiros. Essa preocupação com a qualidade de tal serviço ofertado no país levou a autarquia a promover, ao longo dos últimos anos, estudos para conhecer melhor essa realidade, a fim de repensar seus programas do transporte do escolar, para que os serviços oferecidos sejam cada vez mais efetivos seguros e de qualidade. No entanto, de acordo com a pesquisa realizada, foi observado que a preocupação com a política do transporte do escolar em nosso município precisa ser repensada quanto ao ensino público de qualidade. Pois existe a necessidade da ampliação e melhoria da frota do transporte escolar, do melhoramento de caminhos e acesso às comunidades dos alunos – tanto as próximas quanto as distantes– e outras tomadas de decisões em relação ao Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar – PNATE.
ANÁLISE DOS DADOS
Para o apoio da atividade em questão, teve-se como pesquisados, alunos, professores, comunidades e a secretaria municipal de educação. Onde foi detectado através dos dados da pesquisa e dos depoimentos, problemas que é a realidade do transporte escolar do nosso município, pois é realizado por veículos em péssimo estado de conservação, onde constam carros sem assoalho, sem janelas, com pneus em péssimo estado para uso, dentre outros problemas. Verificamos ainda que os condutores destes veículos não têm habilitação compatível com o previsto na lei e motoristas sem habilitação, conduzindo veículos pondo em risco a vida de todos. Poucos transportes circulam lotados seria necessário a ampliação da frota e essencial o melhoramento de caminhos e acesso às comunidades dos alunos – tanto as próximas quanto as distantes – e outras tomadas de decisões que cabem às pessoas envolvidas direta ou indiretamente com o PNATE. Em primeiro lugar, de acordo com a gestora municipal de educação, o município dispõe de vários veículos para o transporte escolar, sendo que a maioria não estão em bom estado de conservação e segurança, a menoria desses são alugados; em segundo lugar a quantidade de alunos que necessitam dessa condução para o acesso às unidades de ensino é bem maior do que a prevista pelas autarquias municipais, e em terceiro, o acesso a esses alunos, na maioria dos casos, dependem também do melhoramento de caminhos para se chegar àquelas comunidades. Simplificando, nas comunidades circunvizinhas à sede do município-afastadas das estradas principais de acessíveis ao transporte aproximadamente 3 km ou mais– comumente podem ser observados, a olho nu, alunos indo e vindo das suas comunidades para a escola a pé, com sol quente ou no lamaçal, enquanto os que habitam as comunidades situadas às margens da estrada recebem tratamento diferenciado. Como nosso município é de grande extensão territorial, fica difícil falar dos alunos que moram nas comunidades longínquas da sede, e que necessitam muitas vezes de outros municípios mais próximos para a permanência na escola. Segundo a gestora municipal de educação, este não é um caso isolado, e que o município já traça metas para a superação do problema. Ainda, na opinião da gestora, o município precisa ampliar a sua frota quanto ao Pnate. Ou seja, muito tem se feito, mas precisa ser feito mais para que os serviços oferecidos sejam cada vez mais efetivos, seguros e de qualidade. 
PROPOSTA DE SOLUÇÃO
A compra de mais veículos para o transporte escolar seria uma das saídas para os problemas mais emergentes, mas para isso teria que haver melhoramento de caminhos e acesso bem pavimentados – para segurar inverno e verão – às comunidades, principalmente as circunvizinhas à sede do município. Portanto, para o melhoramento de caminhos e acesso nossa proposta seria a utilização dos recursos do PNATE, das Associações dos Pequenos Agricultores e Produtores Rurais dessas comunidades, assim como também das parcerias do nosso município entre os municípios próximos àquelas comunidades mais distantes.
CONCLUSÃO
Diante da pesquisa realizada, conclui-se que o transporte escolar ajuda muitos alunos brasileiros, porém ainda deve ser melhorado. Principalmente, mais fiscalizados pelos órgãos responsáveis, para que haja segurança no translado desses alunos. Ainda há a necessidade de um maior número de veículos à disposição do município para que faça o atendimento a toda a população carente em idade escolar. Há de se destacar que os governantes devem priorizar além da educação de qualidade que é direito de todo cidadão, as condições necessárias para que as nossas crianças, jovens e professores usufruam do ensino para melhores condições de vida educacional, cultural e profissional. Por fim, há a necessidade de implementação no ensino fundamental de uma disciplina que ensine sobre Educação do Trânsito, pois somente com aprendizado adequado é que poderemos ter o trânsito melhorado em nosso País.
REFERÊNCIA BRASIL. Ministério da Educação. Programas de Transporte do Escolar – 3.ed.,atual.–Brasília:MEC,FNDE,2010. http://jus.com.br/revista/texto/9239/transporte-escolar-a-obrigacao-do-poder-publicomunicipal-no-desenvolvimento-do-programa#ixzz1xxyojlN4 Acessado em 16/06/2012.

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