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Aluna: Cláudia Inês Bicalho Resende
Curso: Direito – Noturno – 6º período
Campus: Dorival Caymmi
Plano de Aula 07
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DE UMA DAS VARAS CÍVEIS DA COMARCA DE ARAÇATUB A-SP
(Conforme Art. 46, NCPC e Organização Judiciária da UF)
MARIA, brasileira, viúva e representante legítima de Marcos, profissão, inscrita no CPF sob o no, endereço eletrônico, residente e domiciliada na Rua Bérgamo, nº 123, apt. 205, na cidade de Araçatuba – SP, vem, respeitosamente, que receberá intimações por seu advogado infra-assinado, procuração anexa (doc. X), no endereço completo (art. 77,V, CPC), vem a este juízo propor: 
AÇÃO INDENIZATÓRIA DE REPARAÇÃO DE DANOS MORAIS E MATERIAIS, CUMULADO COM PENSÃO POR MORTE
Pelo rito comum, em face de Roberto, nacionalidade, estado civil, inscrito no CPF sob o no, endereço eletrônico, residente e domiciliado residente na Rua dos Diamantes, n° 123, Recife – PE, pelos seguintes fatos e fundamentos jurídicos que passa a expor:
I – DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA
De início, cumpre a parte autora requerer que Vossa Excelência se digne de CONCEDER-LHE OS BENEFÍCIOS DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA, conforme Arts. 98 a 102 do NCPC, pois não possui recursos para custeio de despesas processuais, sem prejuízo do sustento e de seus familiares, conforme se pode comprovar pelos contracheques que seguem em anexo (doc. X)
II. DOS FATOS 
O presente caso tem como tem como início o f ato de que o Sr. Marcos, esposo da Senhora Maria, ora Autora, enquanto caminhava por uma Rua na cidade de Recife – PE, fora a tingido por um aparelho de ar -condicionado que era manejado pelo S r. Roberto, ora Réu, que é comerciante e proprietário de uma padaria localizada no local aludido. O Sr. Marcos, ainda vivo, mas gravemente ferido, fora encaminhado a um hospital particular. Contudo, em virtude da gravidade dos ferimentos, o mesmo veio a falecer após e star internado por um dia. A senhora Maria, esposa de Marcos, profundamente abalada pela perda repentina e trágica do seu esposo, tivera que se deslocar até a cidade de Recife – PE para poder efetivar o translado do corpo de volt a para casa, na cidade de Araçatuba – SP, onde ocorrera o sepultamento. O falecido não deixou filhos, sendo que o mesmo já possuía 50 anos de idade , era o único responsável pelo seu sustento e de sua esposa, com uma renda nunca superior a um salário mínimo, obtida através de muita valentia com serviços de pedreiro. Todo o desenrolar do caso resultou em gastos hospitalares que somaram o total de R$ 3.000,00, junto com os gastos com transporte do corpo e funeral cujo valor consolidou -se em mais R$ 3.000,00. Cumpre relatar que no desfecho do inquérito policial que fora instaurado por ocasião do fato, o laudo da perícia técnica apontou como causa da morte o traumatismo craniano decorrente da queda do aparelho de ar-condicionado. O Senhor Paulo fora indiciado, sendo posteriormente denunciado e condenado em primeira instância como autor de homicídio culposo. É a suma dos fatos, passa -se agora à exposição d os fundamentos do direito material. 
III – DOS FUNDAMENTOS
Excelência, no caso exposto, há uma inequívoca responsabilidade do Sr. Paulo sobre o ocorrido, quando deixou de manejar com prudência seu aparelho de ar-condicionado. Sendo um objeto sabidamente pesado, que a depender da altura em que caia, pode d e todo certo machucar gravemente a quem atingir. E este fora o evento trágico que ocorrera. Por exclusiva culpa do Réu, o referido objeto veio a despencar de uma altura considerável, atingindo em cheio o Sr. Marcos, que por um triste e infeliz acaso do destino vinha passando n aquele exato momento. Aqui se demonstra o ato ilícito em que incorreu o réu , nos termos do artigo 186 do código civil brasileiro , valendo ainda ressaltar o teor das disposições nos artigos 927 e 938 do mesmo regramento, vejamos:
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a 
outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. 
 
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito ( arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. 
 
Art. 938. Aquele que habitar prédio, ou parte dele, responde pelo dano proveniente das coisas que dele caírem ou forem lançadas em lugar indevido. (CC) 
 
O f ato é extremamente triste e toma contornos ainda mais lamentáveis quando a vítima, um senhor já de 50 anos, era o único provedor financeiro de sua companheira, a Sra. Maria. O parco dinheiro que conseguia, que jamais ultrapassava o valor de um salário mínimo, fruto de muito esforço de trabalhos como pedreiro, não trouxe qualquer luxo ou conforto na vida do casal. E naquele momento, depois de ter perdido tão repentinamente o seu marido, a Senhora Maria vira-se devedora de u m valor de R$. 6.000,00, já se incluindo os gastos com funeral e translado do corpo.
IV – DA AUDIÊNCIA DO ART. 334, NCPC
Conforme determina o art. 319, VII do CPC, o autor não requer a realização da audiência de conciliação ou mediação.
V – DO PEDIDO
Pelo exposto, pede e requer a autora a V. Exa.:
a) O ressarcimento das despes as sofridas no valor de R$ 6.000,00, nos termos do artigo 
948 do CC, devidamente corrigidos com juros e correção monetária, acrescido com 
o estabelecimento de obrigação de indenizá-la pelas perdas e danos materiais suportados; 
A concessão de pensão alimentícia em valor equivalente ao salário mínimo ou conforme o Magistrado julgar adequado, contanto que este não chegue a ser Menor; que a pensão deva permanecer até a data em que o falecido completaria 74 anos d e idade, qual seja no dia em que seria o seu aniversário no ano 2041;
Protestar em provar o alegado por todos os meios de provas em direito admitidos;
Condenação ao pagamento dos Honorários advocatícios em 20% sobre o valor da causa (art. 85 do CPC), b em como nas custas processuais a serem fixadas. 
citação do réu para integrar a relação processual; 
Condenação ao pagamento dos Honorários advocatícios em 20% sobre o valor da causa (art. 85 do CPC), b em como nas custas processuais a serem fixadas.
O deferimento do pedido d e justiça gratuita, visto que a mesma é pobre na forma da lei.
a condenação do réu nos ônus sucumbência.
VI – DO VALOR DA CAUSA
Dar-se-á o valor da causa em R$ 6.000,00 (seis mil reais). 
 
Nestes termos, pede e espera deferimento. 
Fortaleza-Ce, segunda-feira, 21 de abril de 2017. 
 
 
Cláudia Resende
OAB/CE XX.XXX-X
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