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ICSA – Departamento de Ciências Econômicas
Disciplina: IH 222 – Introdução à Economia I
Professor: José Antônio
SÚMULA DE AULA 
N. 2
BENS E SERVIÇOS[2: Transcrito do livro Princípios de Economia, de Carlos Roberto Martins Passos e Otto Nogami, publicado pela Editora Thomson.]
De modo geral, pode-se dizer que Bem é tudo aquilo que permite satisfazer uma ou várias necessidades humanas. Por essa razão, um bem é procurado: porque é útil.
Os bens são classificados, quanto à raridade, em Bens Livres e Bens Econômicos.
Os Bens Livres são aqueles que existem em quantidade ilimitada e podem ser obtidos com pouco ou nenhum esforço humano.
Nessa categoria está a luz solar, o ar, o mar, dentre outros, que são bens porque satisfazem necessidades, mas cuja utilização não implica relações de ordem econômica. A principal característica dos Bens Livres é a de que não possuem preço (têm preço zero).
O s Bens Econômicos, ao contrário, são relativamente escassos e supõem a ocorrência de esforço humano na sua obtenção. Tais bens apresentam como característica básica o fato de terem um preço (preço maior do que zero).
Quanto à natureza, os Bens Econômicos são classificados em dois grupos: Bens Materiais, ou bens propriamente ditos, e Bens Imateriais ou Serviços.
Os primeiros são de natureza material, sendo, portanto, tangíveis, e a eles podemos atribuir características como peso, altura, volume, etc. Alimentos, roupas, livros, são exemplos de bens materiais.
Os Bens Imateriais ou Serviços, ao contrário, são intangíveis, ou seja, não podem ser tocados. Fazem parte dessa categoria de bens os cuidados de um médico, os serviços de um advogado, os serviços de transporte, que acabam no mesmo momento de sua produção. Isso significa que a prestação de serviços e sua utilização são praticamente instantâneas. Outra característica dos bens imateriais é a de que eles não podem ser estocados.
Quanto ao destino, os Bens Materiais classificam-se em Bens de Consumo e Bens de Capital.
Bens de Consumo são aqueles diretamente utilizados para a satisfação das necessidades humanas. Podem ser de uso não-duravél, ou seja, desaparecem uma vez utilizados (alimentos, cigarros, gasolina), ou de uso durável, que têm como característica o fato de que podem ser usados por muito tempo (móveis, eletrodomésticos).
Os Bens de Capital (ou Bens de Produção), por sua vez, são aqueles que permitem produzir outros bens. São exemplos de Bens de Capital as máquinas, computadores, equipamentos, instalações, edifícios, etc.
Tanto os Bens de Consumo quanto os Bens de Capital são classificados como Bens Finais, uma vez que já passaram por todos os processos de transformação possíveis, significando que estão acabados.
 Além dos Bens Finais existem os Bens Intermediários (insumos matérias-primas), que são aqueles que ainda precisam ser transformados para atingir sua forma definitiva. Eles são produtos utilizados no processo de produção de outros produtos. A título de exemplo, podemos citar o fertilizante utilizado na agricultura, ou o aço, o vidro e a borracha utilizados na produção de carros.
Os bens podem a ser classificados ainda em Bens Privados e Bens Públicos. 
Os Bens Privados são os produzidos e possuídos privadamente. Como exemplo tem os automóveis, os eletrodomésticos, etc.
Os Bens Públicos referem-se ao conjunto de bens geris fornecidos pelo setor público: educação, justiça, segurança, transporte público, etc.
CONCEITOS PRELIMINARES: BENS[3: Transcrito do livro Economia: passo a passo, de Maura Montella, publicado pela Editora Qualitymark.]
Bens são ativos reais utilizados na satisfação de necessidades humanas. Nesse sentido, a casa é um bem que satisfaz a necessidade que o homem tem de abrigar-se; o pão satisfaz a necessidade de alimentar-se, etc.
Até hoje, os bens receberam várias classificações por parte dos economistas, mas a mais comum é a classificação que segue.
 Os bens são abundantes, livres ou não-econômicos se a eles não se pode atribuir preços, não podendo, portanto, transacioná-los no mercado. É o caso do ar que se respira, da luz solar, das águas dos rios etc. Vale ressaltar que ultimamente este conceito vem sendo bastante questionado, porque bens que já foram livres, como a água mineral, não o são mais.
Analogamente, os bens econômicos são aqueles que, por terem preço, podem ser transacionados no mercado. Os bens econômicos dividem-se em intangíveis (que são os serviços) e tangíveis (que são os bens propriamente ditos). 
Os bens tangíveis dividem-se em intermediários e finais. Os primeiros são aqueles que entram na produção de outros bens e serviços. Os bens finais ainda se dividem em bens de capital e bens de consumo. Tal como os bens intermediários, os bens de capital também entram na produção de outros bens e serviços. A diferença é que os bens intermediários (insumos e matérias-primas) se consomem totalmente no processo produtivo, ao passo que os bens de capital apenas se desgastam. Os bens de consumo, por fim, são aqueles que se destinam ao atendimento direto das necessidades humanas. Eles se distinguem uns dos outros em função da durabilidade, quer dizer, os bens de consumo podem ser duráveis (como geladeiras, fogões, automóveis) e não-duráveis (como produtos alimentícios, de higiene e limpeza etc.).

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