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DIREITO ADMINISTRATIVO MANUAL PARA O XXIII EXAME DE ORDEM 10 temas quentes para a sua prova Princípios da Administração Atos administrativos Poderes administrativos Responsabilidade Civil do Estado Agentes públicos Serviços públicos Concessão e caducidade Licitação Modalidades de licitação Intervenção do Estado na Propriedade 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO MANUAL PARA O XXIII EXAME DE ORDEM ● LIMPE – art. 37 da CF ● Princípio da Supremacia do Interesse Público sobre o Particular ● Princípio da Continuidade dos Serviços Públicos ● Princípio da Autotutela ● Princípio da Indisponibilidade do Interesse Público Princípios da Administração Fonte: Manual de Direito Administrativo. Licínia Rossi. Saraiva. 2016. 2ª ed. p.227. ATOS ADMINISTRATIVOS MANUAL PARA O XXIII EXAME DE ORDEM Atos administrativos: formação dos atos – classificação ATOS SIMPLES ATOS COMPOSTOS ATOS COMPLEXOS Extinção dos atos administrativos ANULAÇÃO: ATOS ILEGAIS REVOGAÇÃO: ATOS INCONVENIENTES OU INOPORTUNOS SÚMULAS 346 E 473 DO STF ATOS ILEGAIS Administração Pública Art. 54, Lei n. 9.784/99 PRAZO: até 5 anos, se o ato gerou efeitos favoráveis ao destinatário Súmulas: 346 e 473 do Supremo Tribunal Federal Poder Judiciário Art. 5º, XXXV da Constituição Federal “A lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito” Anulação Fo nt e: M an ua l d e Di re ito A dm in ist ra tiv o. Li cín ia R os si. S ar ai va . 2 01 6. 2 ª e d. p .7 0. PODERES ADMINISTRATIVOS MANUAL PARA O XXIII EXAME DE ORDEM Poderes em Espécie: ● Poder Vinculado (ou regrado) ● Poder Discricionário ● Poder Disciplinar ● Poder Hierárquico ● Poder de Polícia ● Poder Regulamentar Poderes da Administração: Abuso de Poder VÍDEO SOBRE O TEMA: https://www.youtube.com/watch?v=k392QRH0Npo RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO MANUAL PARA O XXIII EXAME DE ORDEM Responsabilidade Civil do Estado Art. 37, §6º da CF: As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. Responsabilidade Civil do Estado Fonte: Manual de Direito Administrativo. Licínia Rossi. Saraiva. 2016. 2ª ed. p.263. Ação Regressiva (ação regressiva) Fonte: Manual de Direito Administrativo. Licínia Rossi. Saraiva. 2016. 2ª ed. p. 312 AGENTES PÚBLICOS MANUAL PARA O XXIII EXAME DE ORDEM Agentes públicos Agentes Públicos Agentes políticos Servidores estatais Servidores públicos Servidor de ente governamental de direito privado Particulares em colaboração Improbidade Administrativa MANUAL PARA O XXIII EXAME DE ORDEM Atos de improbidade administrativa ● Enriquecimento ilícito – art. 9 da Lei 8429/92 ● Dano ao erário – art. 10 da Lei 8429/92 ● Nova modalidade – art. 10-A da Lei 8429/92 ● Violação aos princípios da Administração – art.11 da Lei 8429/92 VÍDEO SOBRE O TEMA: https://www.youtube.com/watch?v=Md1qhtSJu0U SERVIÇOS PÚBLICOS MANUAL PARA O XXIII EXAME DE ORDEM Ponto importante: GREVE! • art. 37, VII da CF – STF, MI 670, 708 e 712 – utilização da Lei da greve do setor privado • STF, RCL 17.358 – greve policiais federais • Greve dos policiais civis – STF, ARE 654.432 Greve dos policiais federais VIDEO SOBRE O TEMA: https://www.youtube.com/watch?v=B5H0SnR3nN4 Categorias de serviços públicos 1. Serviços prestados pelo Estado de forma exclusiva; 2. Serviços públicos que o Estado tem a obrigação de prestar, mas, por determinação constitucional, o particular também terá sua titularidade e poderá prestá-lo; 3. Serviços que o Estado até poderia prestar, mas, pelas características peculiares do serviço, a iniciativa privada é que deverá prestá-los; 4. Serviços que o Estado tem a incumbência de promover (ou de forma direta, ou por meio da descentralização de sua prestação). Lei 8987/95 PERMISSÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS: Permissionário de serviços públicos Art.2°, IV - permissão de serviço público: a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco. Art. 40. A permissão de serviço público será formalizada mediante contrato de adesão, que observará os termos desta Lei, das demais normas pertinentes e do edital de licitação, inclusive quanto à precariedade e à revogabilidade unilateral do contrato pelo poder concedente. Parágrafo único. Aplica-se às permissões o disposto nesta Lei. Descontinuidade do serviço público VÍDEO SOBRE O TEMA: https://www.youtube.com/watch?v=8zpUMMT3jP0 Artigo 6º, § 3º, Lei 8987 Fonte: Manual de Direito Administrativo, Licínia Rossi, Saraiva, 2ª edição, 2016. Ponto de Atenção: Caducidade na Lei 8987/95 ART. 38 DA LEI 8987/95 A inexecução total ou parcial do contrato acarretará, a critério do poder concedente, a declaração de caducidade da concessão ou a aplicação das sanções contratuais, respeitadas as disposições deste artigo, do art. 27, e as normas convencionadas entre as partes. VÍDEO SOBRE O TEMA: https://www.youtube.com/watch?v=k5Vlw7yH2O0 Caducidade § 1o A caducidade da concessão poderá ser declarada pelo poder concedente quando: I - o serviço estiver sendo prestado de forma inadequada ou deficiente, tendo por base as normas, critérios, indicadores e parâmetros definidores da qualidade do serviço; II - a concessionária descumprir cláusulas contratuais ou disposições legais ou regulamentares concernentes à concessão; III - a concessionária paralisar o serviço ou concorrer para tanto, ressalvadas as hipóteses decorrentes de caso fortuito ou força maior; IV - a concessionária perder as condições econômicas, técnicas ou operacionais para manter a adequada prestação do serviço concedido; V - a concessionária não cumprir as penalidades impostas por infrações, nos devidos prazos; VI - a concessionária não atender a intimação do poder concedente no sentido de regularizar a prestação do serviço; e VII - a concessionária não atender a intimação do poder concedente para, em 180 (cento e oitenta) dias, apresentar a documentação relativa a regularidade fiscal, no curso da concessão, na forma do art. 29 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993. Caducidade da concessão: § 2o A declaração da caducidade da concessão deverá ser precedida da verificação da inadimplência da concessionária em processo administrativo, assegurado o direito de ampla defesa. § 3o Não será instaurado processo administrativo de inadimplência antes de comunicados à concessionária, detalhadamente, os descumprimentos contratuais referidos no § 1º deste artigo, dando-lhe um prazo para corrigir as falhas e transgressões apontadas e para o enquadramento, nos termos contratuais. § 4o Instaurado o processo administrativo e comprovada a inadimplência, a caducidade será declarada por decreto do poder concedente, independentemente de indenização prévia, calculada no decurso do processo. § 5o A indenização de que trata o parágrafo anterior, será devida na forma do art. 36 desta Lei e do contrato, descontado o valor das multas contratuais e dos danos causados pela concessionária. § 6o Declarada a caducidade, não resultará para o poder concedente qualquer espécie de responsabilidade em relação aos encargos, ônus, obrigações ou compromissoscom terceiros ou com empregados da concessionária. O que é reversão? Art. 36 da Lei 8.987/95 A reversão no advento do termo contratual far- se-á com a indenização das parcelas dos investimentos vinculados a bens reversíveis, ainda não amortizados ou depreciados, que tenham sido realizados com o objetivo de garantir a continuidade e atualidade do serviço concedido. Lei 11.079/2004 – Concessão especial - PPP MODALIDADES DE PPP: Art. 2o Parceria público-privada é o contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa. § 1o Concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado. Lei 11.079/2004 MODALIDADES DE PPP: § 2o Concessão administrativa é o contrato de prestação de serviços de que a Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens. § 3o Não constitui parceria público-privada a concessão comum, assim entendida a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando não envolver contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado. Lei 11.079/2004 VEDAÇÕES EM SEDE DE PPP: art.2°,§ 4o É vedada a celebração de contrato de parceria público-privada: I – cujo valor do contrato seja inferior a R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais); II – cujo período de prestação do serviço seja inferior a 5 (cinco) anos; ou III – que tenha como objeto único o fornecimento de mão-de-obra, o fornecimento e instalação de equipamentos ou a execução de obra pública. LICITAÇÃO MANUAL PARA O XXIII EXAME DE ORDEM Obrigatoriedade de licitação Art. 37, XXI da CF Ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações. Princípios da Licitação Art. 3o A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos. (Redação dada pela Lei nº 12.349, de 2010) Modalidades de Licitação Art. 22. São modalidades de licitação: I - concorrência; II - tomada de preços; III - convite; IV - concurso; V - leilão. Modalidades de licitação § 1o Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto. § 2o Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação. Modalidades de licitação § 3o Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas. § 4o Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias. Modalidades de licitação § 5o Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994) Modalidades de licitação Pregão – Lei 10.520/2002 Art. 1º Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei. Parágrafo único. Consideram-se bens e serviços comuns, para os fins e efeitos deste artigo, aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado. INTERVENÇÃO DO ESTADO NA PROPRIEDADE MANUAL PARA O XXIII EXAME DE ORDEM Intervenção do estado na propriedade: desapropriação Artigo 5º, CRFB/88 XXIV - estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição; Artigo 182, CRFB/88 A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem- estar de seus habitantes. § 4º É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de: I - parcelamento ou edificação compulsórios; II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo; III - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais. Intervenção do estado na propriedade: desapropriação Artigo 184, CRFB/88 Compete à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel rural que não esteja cumprindo sua função social, mediante prévia e justa indenização em títulos da dívida agrária, com cláusula de preservação do valor real, resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir do segundo ano de sua emissão, e cuja utilização será definida em lei. Artigo 243, CRFB/88 – As propriedades rurais e urbanas de qualquer região do País onde forem localizadas culturas ilegais de plantas psicotrópicas ou a exploração de trabalho escravo na forma da lei serão expropriadas e destinadas à reforma agrária e a programas de habitação popular, sem qualquer indenização ao proprietário e sem prejuízo de outras sanções previstas em lei, observado, no que couber, o disposto no art. 5º. Parágrafo único. Todo e qualquer bem de valor econômico apreendido em decorrência do tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins e da exploração de trabalho escravo será confiscado e reverterá a fundo especial com destinação específica, na forma da lei. Bons estudos queridos! MANUAL PARA O XXIII EXAME DE ORDEM
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