Buscar

Resumo de Penal I.

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

Resumo de Penal I
Conceitos de Direito Penal (Aula 1) / Princípios Norteadores (Aula 2). Teoria da Norma Penal (Aula 3). /Aplicação da Lei Penal (Aula 4). Teoria do Delito (Aula 5). Fato Típico: Conduta Dolosa ou Culposa (Aula 6 e 7) / Nexo Causal (Aula 8) /Resultado (Aula 9) / Tipicidade (Aula 10).
Ilicitude: Causas Excludentes, Legítima Defesa, Estado de Necessidade (Aula 11) /Causas Excludentes II (Aula 12). Culpabilidade: Imputabilidade, Potencial consciência da Ilicitude, Exigibilidade de conduta diversa (Aula 13). / Teoria do Erro I e II (Aula 14 e 15).
Aula 1 e 2: Conceitos de Direito Penal.
DP Objetivo: Criminalização Primária/Previsão de conduta/Criação dos tipos penais.
DP Subjetivo: Criminalização Secundária/Pena/Sanção.
DP Comum: Erga Omnes/Leis dirigidas a todos sem exceção (Ex. CTB).
DP Especial: Leis dirigidas a determinado grupo (Ex. Cód. Penal Militar).
DP Substantivo: Direito Material/Leis Penais.
DP Adjetivo: Processo Penal (Ramo autônomo do Direito).
DP Fundamental: O Próprio CP.
DP Complementar: Leis Extravagantes, estão fora do CP, não são leis complementares, mas tem a mesma força. (Ex. Lei Mª da Penha).
Importante vínculo com o Direito Const. no que tange as garantias fundamentas: Direitos Humanos, Liberdade.
Funções/Missões do DP:
Imediata/Direta: Proteção aos bens jurídicos (Funcionalismo de Claus Roxin).
Mediata/Indireta: Controle Social/Regular Condutas/Garantismo Penal (Garantia dos cidadãos contra o poder punitivo do Estado).
Fontes do DP:
Material: A união que legisla sobre o DP, Estados só com permissão. (União, Art. 22, I, CF – Art. 22, inciso único, CF).
Formal (Doutrina Clássica): Imediata - Lei/ Mediata - Costumes e Princípios.
Formal (Doutrina Moderna): Imediata – Lei (Incriminadora), CF 88 (Mandatos Constitucionais de criminalização), Princípios, Jurisprudência, Atos Adm., Tratados Internacionais. / Mediata – Doutrina.
Informal: Costumes.
Princípios: 
Dignidade da Pessoa Humana (Art. 1º, III, CF): Cláusula Geral de Proteção.
Legalidade (Art. 5º, XXXIX, CF – Art. 1º do CP):
Nullum Crimen Nulla Poena Sine Lege Praevia (Anteriodade): Não há crime nem pena sem lei anterior que o defina, Lei antecede a conduta.
Nullum Crimen Nulla Poena Sine Lege Scripta (Reserva Legal): Só quem pode definir crimes e condenar penas é a lei, de forma restrita.
Nullum Crimen Nulla Poena Sine Lege Stricta (Vedação a analogia ‘’in mallam partem’’ – Prejudicial ao Réu): Uso de Analogia – Usar leis que abrange um caso semelhante, apenas em casos que se pode beneficiar o réu, ‘’in bonam partem’’. 
Nullum Crimen Nulla Poena Sine Lege Certa (Taxatividade): Legislador deve ser bem preciso na hora de criar crimes/leis, para que haja apenas uma única interpretação.
Irretroatividade in pejus da Lei Penal (Art. 5º, XL, CF – Art. 2º, CP): Leis penais só retroagem para beneficiar o réu.
Mínima Intervenção: Estado só pode intervir minimamente em nossa liberdade.
Fragmentariedade: O DP interfere apenas nos fragmentos ilícitos. 
Subsidiariedade: O DP deve ser usado em última instância, Ultima Ratio.
Lesividade/Ofensividade: Só haverá crime quando houver lesão ou ameaça de lesão a bem jurídico de terceiros. 
Culpabilidade: Para alguém ser punido, deverá ter praticado a ação por dolo ou culpa.
Adequação Social: Ações aceitas como comuns pela sociedade (Ex. MMA, Carrinho no futebol).
Insignificância/Bagatela: O DP não deve intervir em condutas irrelevantes, condutas que não causem nenhuma lesão ou ameaça de lesão expressiva no bem jurídico de outrem. 
OBS: Pessoas são absolvidas por conduta atípica. A Tipicidade é o material da conduta. 
Tipicidade: 
Formal: Adequação do fato a norma. 
Material: Só será crime se for condutas relevantes, que causar expressiva lesão ou ameaça de lesão, de dano. 
Aula 3: Teoria da Norma Penal (Teoria de Binding – Lei x Norma).
Características da Norma Penal:
Exclusividade: Ligada ao princípio da legalidade, só a lei pode condenar crimes e sanções penais.
Imperatividade: Não se pode afastar as normas penais, elas são impositivas.
Impessoalidade/Generalidade: Normas voltadas a coletividade, de forma impessoal e genérica.
Anterioridade: Para definir tal conduta, a lei deve ser anterior ao fato.
Classificação das Normas Penais:
Incriminadora: Conteúdo Proibitivo (Condutas que devem ser evitadas) e Conteúdo Mandamental (Condutas que devem ser feitas, e quando não feitas geram atos ilícitos).
Preceito Primário (Descrição da Conduta) x Preceito Secundário (Pena)
Não Incriminadoras: Normas que não irão prever crimes, nem punição.
Permissivas:
Justificantes (Ex. Art. 23; 24; 25; 128, CP) – Afastam a ilicitude, fazem com que certas ações não sejam punitivas.
Exculpantes (Ex. Art. 26; 28 §1º; 121 §5º, CP) – Afastam a culpabilidade, ‘’desculpas’’ para não punir o réu (Ex. Inimputabilidade, Incapacidade mental, Homicídio Culposo que gera grande dano emocional no qual a pena é considerada desnecessária – Perda de um filho deixado sozinho no carro por horas).
Explicativas/Interpretativas (Ex. Art. 150 §4º; 327; CP): Servem para trazer definições e complementos. No caso do Art. 150, o §4º traz definições ao o que está descrito no artigo, traz um complemento para que não haja dúvida em sua aplicação.
Diretivas (Ex. Art. 1º, CP): Normas que irão trazer princípios norteadores, do CP – Ex. Legalidade, Anterioridade...
Norma Penal em Branco: Traz um complemento no preceito primário, na descrição da conduta.
Homogênea:
Homovitelina: Lei Penal, complemento está previsto em uma lei penal.
Heterovitelina: Lei Extrapenal, complemento fora da instância penal, e dentro dos outros ramos do Direito (Ex. Civil, Administrativo...).
Heterogênea: Não busca complementos na lei, mas em portarias, resoluções, em algum ato normativo ou administrativo da lei.
Há uma ofensa ao princípio da legalidade? Não há, pois, as condutas são previstas em lei, os complementos trazem apenas esclarecimentos.
Norma Penal em branco ás avessas (Imperfeita/Incompleta): Traz um complemento no preceito secundário, na pena.
Ex. Art. 1º, Lei 2.889/56 – No Art. 1º faltou dizer a pena para determinada conduta, a lei 2.889/56 trouxe o complemento, trouxe a pena que faltou no Art. 1º.
Interpretação e Integração:
Interpretação Extensiva: 
Em sentido estrito (Ex. Art. 235, CP): Utilizada para buscar o verdadeiro sentido da norma, a intenção do legislador.
Analógica (Ex. Art. 121, §2º, I, III, IV, CP): Utilizado nos casos em que o legislador traz encerramento genérico – ‘’Abrangendo Hipóteses’’.
 Forma de Integração da Norma/Mediante lacuna na lei, quando determinado caso não tiver previsão legal.
Conflito Aparente de Normas: Solucionado por meio de princípios.
Vedação ao bis in idem: Proibido a dupla penalização de uma mesma conduta.
Princípio da Especialidade (Ex. Art. 121, CP x Art. 123, CP / Art. 121, §3º, CP x Art. 302, CTB): Norma Especial prevalece a Norma Geral. Usado para evitar a dupla valorização, será escolhida a norma que irá detalhar determinada conduta, a mais específica. 
Princípio da Subsidiariedade (Ex. Art. 132, CP x Art. 121, CP): Será aplicado nas hipóteses que houver mais de uma norma penal tutelando o mesmo bem jurídico em graus distintos. 
Subsidiariedade Expressa: Casos que há menor gravidade a bens jurídicos (Art. 132: ‘’Se o fato não constitui crime mais grave’’.).
Subsidiariedade Tácita: Art. 121: Homicídio Doloso. Quando fere gravemente o bem jurídico, quando põe fim a este. 
Princípio da Consunção/Absorção = crime-meio e crime-fim (Ex. Art. 297, CP x Art. 171, CP): Crime-meio (Art. 297), os métodos usados para chegar ao seu objetivo; Crime-fim (Art. 171), objeto principal, a vontade, o fim desejado.
Súmula 17, STJ: O Crime-meio será absolvido, o indivíduo responderá apenas pelo crime-fim.
Princípio da Alternatividade (Ex. Art. 122, CP; Art. 213, CP): Se aplica diante de tipos penais que tenham mais de 1 núcleo.
Art. 213, CP: O indivíduo força sexo oral, anal, coito vagínico, mas só será punido uma únicavez por um único delito, o estupro.
Aula 4: Aplicação da Lei Penal.
No tempo (Art. 4º, CP) – Teoria da Atividade: Aplicasse a lei que estiver em vigor no momento da ação ou omissão.
Sucessão de Leis:
Novatio Legis incriminadora: Tal conduta não era crime, após surgimento de uma nova lei passou a ser. Não poderá condenar ação anterior, ela não retroage.
Novatio Legis in pejus: Não retroage, lei posterior não retroage a crime/ação anterior.
Novatio Legis in mellius: Surgimento de uma nova lei que beneficia o réu, ela retroage.
Abolitio Criminis (Art. 2º, CP): Quando o fato deixa de ser crime, lei retroage, é aplicada, o réu é absolvido e o crime deverá ser excluído da ficha do réu. Cessam os efeitos penais e surgem efeitos extrapenais (Ex. Indenização da Vítima). 
Continuidade Típico-Normativa: O que o legislador fez não foi dizer que constranger pessoas com atos libidinosos não era crime, ele apenas juntou ao Art. 213 e chamou de estupro.
Art. 214, CP: Revogado todo o conteúdo, não houve abolitio criminis nesse artigo, quem estava preso continua preso, ele foi acrescentado no Art. 213º, antes da revogação, o Art. 214 não era considerado estupro, após inclusão do Art. 213, passou a ser.
Leis temporárias e excepcionais (Art. 3º, CP): São leis ultrativas, continuam fazendo efeito mesmo após sua revogação. As leis temporárias já trazem o tempo em que irão vigorar (Ex. Lei da Copa/14), as leis excepcionais regulam situações específicas (Ex. tabela de Preço).
Súmula 711, STF: Lei Penal mais grave, Crime Continuado, Crime Permanente, Imputabilidade.
Crime Continuado/Crime Permanente/Imputabilidade:
Crime Continuado: Um indivíduo pratica o mesmo crime num espaço de tempo. No primeiro dia que ele praticou era uma lei, com pena de por exemplo 2 a 4 anos, ele voltou a cometer mais vezes o mesmo crime, no dia em que ele foi flagrado pela polícia, tinha uma outra lei, com uma pena de 6 a 10 anos. Ele será condenado pela última lei, a lei em vigor no momento do flagrante, não por ser a maior.
Crime Permanente: Sua conduta se prolonga no tempo, seus efeitos fazem com que se prolonguem. Exemplo: Moça sequestrada no final de 2010 até o final de 2012, se no início do crime (2010) houver uma lei, e no final do crime (2012) houver outra, o indivíduo será condenado pela última, pois leva-se em conta a lei que vigora no momento em que há o fim da conduta.
Imputabilidade: Possibilidade de atribuir a alguém a responsabilidade de um crime, ter 18 anos ou mais, responder por si. Nos crimes cometidos antes dos 18 anos, o indivíduo responde pelo ECA, e não pelo Cód. Penal. Menor não comete crime, comete ato inflacionário análogo. No crime continuado, será verificado a imputabilidade em cada conduta, em cada crime separado. E no crime permanente, a imputabilidade será verificado ao final, no exemplo de sequestro, será verificado a idade do infrator no momento em que a vítima for libertada.
No Espaço:
Art. 5º, CP – Princípio da Territorialidade: Tudo que acontecer em território brasileiro, será aplicado a lei brasileira. Complemento nos §1, §2 (O que se considera território brasileiro) do Art. 5º
Art. 6º, CP – Teoria da Ubiquidade ou Teoria Mista: Considera-se crime no lugar, tanto se a ação ou omissão, ocorre no território nacional ou o resultado dele.
Art. 7º, CP – Extraterritorialidade: lei brasileira será aplicada mesmo em casos que ocorrerem fora do território brasileiro.
Extraterritorialidade Incondicionada (Art. 7º, I, §1º, CP): Não precisa preencher requisitos, apenas a pessoa estar no Brasil.
Extraterritorialidade Condicionada (Art. 7º, II, §2º e 3º, CP): Precisa preencher requisitos para a aplicação da lei brasileira.
Princípios:
Justiça Penal Universal ou Cosmopolita – Gravidade do crime e relevância do bem jurídico (Art. 7º, I, d, CP; Art. 7º, II, a, CP): Todo Estado tem o direito de punir qualquer crime, seja qual for a nacionalidade do delinquente e da vítima, ou o local de sua prática, desde que o criminoso esteja dentro de seu território.
Defesa ou Proteção – Ofensa a bem jurídico nacional de natureza pública (Art. 7º, I, a, b, c, CP): Ofensa a algum bem jurídico nacional de alguém de origem pública, que afete algum interesse nacional (Ex. Presidente, Deputado, alguém a serviço do País.).
Personalidade ou Nacionalidade Ativa - Crime Praticado por brasileiro (Art. 7º, II, b, CP): Crime Praticado por brasileiro no estrangeiro.
Personalidade ou Nacionalidade Passiva - Crime Praticado contra brasileiro (Art. 7º, §3º, CP): Vítima brasileira, Autor estrangeiro, crime praticado fora do Brasil.
Representação ou Bandeira (Art. 7º, II, c, CP): A lei penal brasileira também é aplicável aos delitos cometidos em aeronaves e embarcações privadas quando realizados no estrangeiro e aí não venham a ser julgados.
Art. 8º, CP – Pena cumprida no estrangeiro: Só se aplica as hipóteses de extraterritorialidade incondicionada, são as hipóteses que não importa se foi punido ou não no estrangeiro, usa-se a compensação da pena.
LUTA:
L: Lugar do Crime.
U: Ubiquidade
T: Tempo do Crime.
A: Teoria da Atividade.
Aula 5: Teoria do Delito.
Conceito de Crime: Conceito Analítico: Aquele que define o crime a partir de seus elementos.
Teoria bipartida: Crime é Fato Típico e Ilícito.
Teoria tripartida (Teoria adotada no Brasil): Crime é Fato Típico, Ilícito e Culpável (Culpabilidade é o elemento do crime). 
	Crime
	Contravenção Penal (Art. 1º, L, CP) – Lei de Introdução 3914 / Dec. Lei 3.688/41.
	Tentativa Punível/ Ação Penal Pública ajuizada pelo MP/Ação Penal Privada ajuizada pela vítima/ Pena Máxima de 30 anos/Detenção (Regime semiaberto ou aberto) e Reclusão (Regime fechado, semiaberto ou aberto). / São tratados nas Varas Criminais, Tribunais dos Juris e JECRIM.
	
Tentativa Impunível/Ação Penal Pública ajuizada pelo MP/Pena Máxima de 5 anos/Prisão Simples. / São tratados no JECRIM.
Obs.: Art. 28º, Lei 11.343/2006? 
Lei de Drogas (Leg. Especial), Segundo Luís Flavio Gomes, tudo o que não sabemos o que é, ‘’ Não é crime? Nem contravenção? ’’, então é suigeneres: significa que a pena aplicada não é a mesma prevista no Código Penal para os crimes ou contravenções cometidas, sendo esta, após deliberamento jurídico, concebida única e particularmente para o caso em questão. 
Sujeitos da Infração Penal:
Sujeito Ativo - Agente do Crime.
Autor e Coautor: Tem participação de grande relevância, praticam o núcleo do tipo.
Partícipe: Presta algum auxílio.
Pessoa Jurídica? A pessoa jurídica, de acordo com uma corrente de pensamento, não poderia responder de forma criminal. Mas de acordo com outra corrente, ela pode responder, a responsabilidade é independente da pessoa jurídica (Art. 225, §3º, CF), seus dirigentes poderiam responder. Pessoa Jurídica pode responder por crime ambiental (Lei Complementar 9.605 – Art. 3º).
Sujeito Passivo – Quem sofre/Vítima.
Classificação dos Delitos:
Quanto ao Sujeito:
Crime Comum: O crime que pode ser praticado por todos, não requer qualidade especial.
Crime Próprio: Requer do agente uma qualidade especial (Ex. Art. 319, CP).
Puro (Ex. Art. 319, CP – Crime do funcionário público a seu favor): Quando a ausência de qualidade especial acarretar a atipicidade da conduta.
Impuro (Ex. Art. 312, CP – Crime direcionado a funcionário público > Art. 168, CP – Mesma conduta, mesmo crime direcionado a não funcionário público). A ausência da qualidade especial acarreta na desclassificação para outro delito.
Crime de Mão Própria: Crime mais do que próprio. Admite autoria e partícipe. (Ex. Art. 124: Aborto provocado pela gestante ou com seu consentimento, permissão para realizar o aborto nela).
Quanto a conduta e ao resultado:
Crime Material: Só se consuma com a produção do resultado naturalístico, como a morte no homicídio.
Crime Formal (Ex. Art. 158, CP – Extorsão; Súmula 96, STJ – Tentativa de extorsão sem êxito também é crime, ele se consuma com ou sem o resultado): Não exige a produção de resultado para que ele se consume, ainda que possível que ele ocorra(Ex. Art. 147 – Ameaça).
Crime de Mera Conduta (Ex. Art. 135 – Omissão de Socorro; Art. 150 – Violação de Domicílio; Art. 233 – Ato Obsceno): a lei descreve apenas uma conduta, e não um resultado. Sendo assim, o delito consuma-se no exato momento em que a conduta é praticada, independente da ocorrência de qualquer resultado naturalístico.
Quanto a intensidade do resultado pretendido:
Crime de Dano: Pressupõe efetiva lesão ao bem jurídico tutelado – No homicídio, há a morte da vítima, sendo a vida o bem jurídico tutelado.
Crime de Perigo: Não exige produção de dano, apenas uma prática de conduta típica que possa produzir perigo/lesão ao bem jurídico.
Crime de Perigo Concreto (Ex. Art. 130, 131, 132, CP): O delito dependerá do resultado. A configuração do crime vai depender de uma comprovação concreta de que existiu risco de perigo e de lesão ao bem jurídico.
Crime de Perigo Abstrato (Ex. Art. 14, Lei 1.086/03; Art. 33, Lei 11.343/06): Presumido pelo legislador. É o perigo que já é considerado pela lei, de maneira abstrata/presumida, por simplesmente praticar conduta típica. O legislador aplica uma pena aquela conduta por considerar que ela seja perigosa, ainda que não venha a existir o perigo real no caso concreto. A consumação do crime se dá com a conduta, o juiz entende que há proximidade do perigo ao bem jurídico.
Princípio da Lesividade x Proteção Eficiente: Na proteção eficiente, a ameaça já configura o crime, é crime mesmo antes de lesionar terceiros. 
Quanto ao momento da consumação:
Crime Instantâneo (Ex. Art. 155, CP): Se consuma em apenas um instante, de imediato sem produzir resultado que se prolongue no tempo, embora sua ação possa perdurar. É o que ocorre o crime de furto, se consuma no momento que a coisa furtada é retirada da vigilância da vítima.
Crime Permanente (Ex. Art. 148; Art. 159, CP): Aquela cujo momento da consumação se prolonga no tempo por vontade do agente, como acontece no crime de sequestro (Art. 148, CP), se consuma com a retirada da liberdade da vítima, mas o delito continua se consumando no tempo em que a vítima estiver no poder do agente.
Crime Instantâneo de efeito Permanente (Ex. Art. 121, CP): Se consuma em determinado instante, mas seus efeitos são irreversíveis, permanentes; No caso de homicídio, é instantâneo pois se consuma no ato da morte, e permanente porque a morte é irreversível.
Crime Habitual (Ex. Art. 282; Art. 284, CP): Aqueles cuja realização pressupõe prática de conjunto de atos sucessivos, de modo que cada conduta isolada constitui um indiferente penal, delitos que reclamam habitualidade, traduzem um modo de vida do autor – Art. 282: Exercício Ilegal da Medicina; Art. 284: Curandeirismo.
Crime de Ação Múltipla: Aquele que a lei descreve várias condutas, em relação a mesma vítima, constitui crime único.
 Aula 6: Fato Típico – Conduta.
Fato Típico – Elemento; Conduta – Subelemento.
Teorias:
Clássica/Causalista ou Naturalista: Dolo ou culpa analisados no final do processo, não trazia a intenção para definir a conduta e isso dificultava a saber a real intenção do indivíduo. Conduta – movimento humano voluntário que causa mudança no mundo exterior, exige a ocorrência de resultado. 
Crime = Fato Típico, Ilícito e Culpável (Dolo/Culpa).
Neoclássica/Neokantiana: Conduta reprovável = culpável; 
Conduta não reprovável = não há culpabilidade, não há ilicitude.
Reprovabilidade = conduta reprovável é aquela que o sujeito poderia seguir de acordo com a lei, mas opta por não segui-la. Nos crimes sob pressão/coação, há o dolo, mas a conduta não é culpável (Ex. Pai comete crime, por mando de bandido que tenha sequestrado seu filho).
Finalista: Conduta = comportamento humano voluntário e consciente, dirigido a um determinado fim, determinada intenção da conduta.
Crime = Fato Típico (Dolo/Culpa), Ilícito e Culpável.
Dolo e culpa não podem ser confundidos com culpabilidade. Dolo e culpa verificado no Fato típico, sem dolo e sem culpa não há conduta.
Formas de Conduta:
Conduta Comissiva: Feitas com vontade, com intenção.
Conduta Omissiva: Deixar de fazer o que a lei manda (Ex. 135, CP – Omissão de socorro). 
Crimes Omissivos:
Crimes Omissivos Próprios: Responde pela típica omissão dos tipos penais.
Crimes Omissivos Impróprios/Comissivo por omissão (Ex. Art. 13, §2º, a, b, c, CP): Responde pelo resultado. Dirigido as pessoas que tem obrigação de fazer e deixa de fazer, direcionado aos agentes garantidores (Ex. Mãe sabe que filha é estuprada e nada faz, ela responde como se também tivesse praticado.
Aula 7: Conduta dolosa e Conduta culposa.
Dolo (Ex. Art. 18, I, CP): Condutas feitas com vontade, com intenção.
Dolo Direto: Quando o sujeito quer um resultado.
Dolo de 1º Grau: a conduta é orientada para atingir um ou vários resultados, previamente pretendidos. O agente sabe o que quer fazer, qual bem jurídico atingir e qual é seu resultado.
Dolo de 2º Grau: Também conhecido como consequências necessárias, seu resultado gera efeitos colaterais.
Dolo Indireto: Feito de forma Indireta, quando quer um resultado.
Dolo Ind. Alternativo: Tanto faz o resultado, ele quer algo, quer o resultado de um ou de outro (Ex. Homicídio ou Lesão Corporal).
Dolo Ind. Eventual (Art. 18, I, 2ª Parte, CP): Quando se assume o risco do resultado, não importa se o resultado ocorra ou não. (Ex. Lesionar alguém sabendo que pode gerar um homicídio).
Dolo de Propósito x Dolo de Ímpeto: 
 Crime Pretendido/Planejado. No impulso.
Culpa (Ex. Art. 18, II, § único, CP): Quando não há intenção.
Elementos:
Conduta.
Inobservância do dever de cuidado (Art. 18, II, CP): Imprudência (quando se quebra uma regra de conduta), Negligência (quando se deve fazer algo e não faz), Imperícia (falta de aptidão).
Resultado não pretendido.
Previsibilidade/Prever possíveis resultados.
Nexo Causal (Conduta Resultado).
Tipicidade (Previsão legal – Art. 18, § único).
Espécies de Culpa:
Culpa Inconsciente: Sujeito não prevê o resultado previsível, se manifesta na imprudência, negligência e imperícia (Ex. Atingir alguém involuntariamente ao atirar um objeto pela janela do carro).
Culpa Consciente: Sujeito prevê o resultado previsível mas acredita que não vá acontecer (Ex. Dirigir sobre efeito de álcool e atropelar alguém).
Dolo Eventual (Assume o risco, não se importa se o resultado acontecer ou não) x Culpa Consciente (Sabe que pode acontecer e faz mesmo assim, teoria que costuma ser adotada nos tribunais).
Crime Agravado pelo Resultado (Ex. Art. 19, CP):
Crime doloso agravado por crime culposo - Crime preterdoloso (Ex. Art. 129, §3º, CP – Lesão corporal seguida de morte): A intenção era de lesionar, doloso na lesão e culposo na morte.
Crime doloso agravado por crime doloso (Ex. Art. 157, §3º; Art. 159, §2º e 3º, CP): Roubo seguido de morte ou lesão (Art. 157, §3º, CP), Extorsão mediante sequestro seguido de lesão corporal ou morte (Art. 159, §3º, CP).
Crime culposo agravado por crime culposo (Ex. Art. 251, §3º; Art. 252, § único c/c Art. 258, CP): Outro exemplo – Começar um incêndio de forma culposa agravado por homicídio culposo.
Crime culposo agravado por crime doloso (Ex. Art. 302, §1º, III; Art. 303, § único, CTB): Atropelar culposamente (Art. 303, CTB), e omitir socorro dolosamente (Art. 302, §1º, III, CTB).
Aula 8: Fato Típico – Nexo Causal.
Nexo Causal: É a ligação entre a conduta do indivíduo e o resultado (Art. 13, CP).
Regra: Teoria da Equivalência dos Antecedentes (Causa é todo fato que influenciou na produção do resultado), considerar tudo aquilo que já aconteceu como causa.
N.C. = é a análise dessa relação entre a conduta do indivíduo e o resultado.
Processo hipotético de Eliminação:
Suprime o fato e o resultado desaparece = causa do crime. Nesse processo, todos que passaram pelo objeto do crime antes do autor, também seriam culpados. Esse sistema não é suficiente para a solução do resultado, esse processo causa uma regressão ao infinito. (Ex. Comprar arma, ir ao local de trabalho da vítima, comeralgo num bar enquanto a vítima não sai, a vítima sai e ele atira na vítima, e ela morre. A compra da arma é uma causa desse crime.
Teoria da Imputação Objetiva:
Serve para analisar quem deve responder pelo delito/Analisar 3 condições para ensejar o fato como causa, se faltar uma das 3 (a, b ou c), o fato não pode ser identificado como causa (Ex. No caso do homicídio a arma de fogo, se quem irá responder é quem vendeu a arma ou quem atira).
Teoria da Equivalência das Condições/Teoria dos antecedentes: Tudo que aconteceu antes que levou o autor, que levou a causa do delito (Ex. Origem da arma).
Imputação Objetiva (Risco Proibido ou Risco Permitido): 
Risco Proibido – É aquele em que a sociedade irá se impor, de modo a não permitir a prática de qualquer conduta que possa eventualmente produzi-lo. Poderia ser até o mesmo risco permitido, porém, a conduta do agente o tornaria contrário ao ordenamento. Pode-se mencionar, por exemplo, a condução de um veículo por um sujeito alcoolizado.
Risco Permitido (Não é causa) – Atitudes como fabricar armas, ingerir álcool, entre outras, podem ser consideradas arriscadas. Em síntese, pode-se definir o risco permitido como: aquele que, embora perigoso, é absorvido pela sociedade, e esta o absorve mesmo sabendo que pode vir a causar danos.
Dolo ou Culpa: Causalidade psíquica – Ex. Um homem chega ao bar dirigindo, o garçom vê que ele está de carro, o homem pede mais bebida e o garçom continua servindo, o homem sai do bar de carro, atropela e mata alguém. O garçom tem culpa? Não plena, mas ele não pode ser responsabilizado.
Concausas: Todas as causas que de certa forma concorreram para o resultado.
Dependentes: Todas aquelas que estão na esfera de vontade do agente. Tudo dentro do que o agente imaginou para executar o crime.
Independentes: São causas imprevisíveis e externas a vontade do agente, que concorrem para determinado resultado. Fatos que acontecem sem a elaboração do agente do crime.
Absolutamente independentes: Causas completamente alheias, não guardam relação com a conduta do agente, ocorreram independente da vontade da pessoa.
Preexistentes (antes): São causas que acontecem antes do fato.
Ex. A dispara sobre B, B morreu. Mas a causa de sua morte não foi o tiro, e sim envenenamento, que já estava em seu organismo. A responde só pelos atos já praticados, e ele vai responder por tentativa de homicídio. 
Causas: Disparo. Envenenamento – que acontece antes (Causa alheia).
Nexo causal rompido.
Concomitante (durante): Causas que acontecem durante o fato. 
Ex. A dispara sobre B, B morreu. Mas o local que a bala tirada por A atingiu não era letal, B morreu com o tiro de outra arma, de bala perdida. A responde só pelo o que ele fez até ali, ele vai responder por tentativa de homicídio.
Causas: Disparo. Bala Perdida – que acontece durante (Causa alheia).
Nexo causal rompido.
Superveniente (depois): Causas que acontecem depois do fato.
Ex. A envenena B, B morre. Enquanto o veneno não faz efeito, B é atingido por uma bala perdida. A responde pelos atos praticados até ali, vai responder por tentativa de homicídio.
Causas: Envenenamento. Bala Perdida – que acontece depois (Causa alheia).
Nexo causal rompido.
Relativamente independentes: Guardam alguma relação com a conduta do agente.
Preexistente (antes): Perícia – morte por diabetes. 
Ex. A atira em B, o tiro foi de raspão, B foi socorrido, mas por ter diabetes B acaba morrendo devido ao ferimento. Como um fato leva ao outro, A responde por homicídio.
Causas: Disparo. Diabetes. Como os 2 tiveram relação com o resultado.
Nexo causal mantido.
Concomitante (durante): Perícia – morte por atropelamento. 
Ex. A dispara sobre B, B corre e acaba sendo atropelado. Se A não tivesse disparado, B não teria corrido. Como uma coisa leva a outra, A responde por homicídio.
Causas: Disparo. Atropelamento. Como os 2 tiveram relação com o resultado. Nexo causal mantido.
Superveniente (depois): Que por si só não produz resultado. 
Ex. A atira em B, pega de raspão e B vai para o hospital, demora 5 horas para ser atendido, o hospital pega fogo e B morre carbonizado. Se B tivesse sido atendido rápido, não estaria mais ali na hora do incêndio.
Causas 1: Disparo. Falta de atendimento. Tem relação entre eles, então o nexo causal é mantido, pois um fato leva ao outro.
Causas 2: Disparo. Incêndio. Nexo causal rompido, pois o incêndio produz o resultado sozinho. (Por si só produziu o resultado).
Teoria da Causalidade Adequada: Que por si só produz o resultado (Art. 13, §1º) - Só será considerado causa o que for adequado a ensejar o resultado. O que de alguma forma possa produzi-lo.
Aula 9: Fato Típico – Resultado.
Iter Criminis: É o caminho, o desdobramento, etapas percorridas pelo agente até que o crime seja praticado.
Fase interna – cogitação: Na cogitação ainda não existe a preparação do crime, o autor apenas mentaliza, planeja em sua mente como vai praticar o delito, nesta etapa não existe punição, pois o fato dele pensar não configura fato típico e antijurídico, ilícito pela lei.
Fase externa:
Atos preparatórios: É a prática dos atos imprescindíveis a execução do crime. Não são puníveis, salvo quando configurarem crimes autônomos. Passa da cogitação para a ação objetiva (Ex. Arma-se dos instrumentos necessários, procura o local mais adequado, hora favorável).
Atos executórios: São aqueles que se dirigem à prática do crime, quando o sujeito começa a executar o núcleo do tipo.
Consumação: Momento de conclusão do delito, quando a agente pratica todos os elementos que compõem o crime.
Exaurimento (Ex. Súmula 96, STJ): Também chamado de crime esgotado/exaurido, é o delito em que após a consumação, subsistem efeitos lesivos derivados da conduta do autor. É o que acontece após o caminho do crime. Quando o bem jurídico já foi afetado pela conduta do agente, mas ainda há outros prejuízos evidenciados. (Ex. Quando se toma por exemplo a extorsão mediante sequestro (art. 159, CP), vê-se que a privação da liberdade da vítima é suficiente para a consumação do delito. Entretanto, se o agente, além disso, consegue pôr as mãos no dinheiro do resgate, diz-se estar exaurido o delito) – Nesse caso o exaurimento é o recebimento do dinheiro.
Tentativa (Art. 14, II, § único, CP): Conduta dolosa (Não existe na conduta culposa) / Início da execução (atos executórios) / Ausência de consumação por circunstâncias alheias a vontade do agente. Sua tentativa efetiva crime, mas por não ter tido efetividade no crime responderá por uma pena inferior. Se não houver circunstâncias alheias não é tentativa.
Formas de tentativa:
Imperfeita: Interrupção do processo executório. O agente não chega a praticar todos os atos de execução do crime, por circunstâncias alheias à sua vontade.
Perfeita ou acabada (Crime falho): O agente pratica todos os atos de execução do crime, mas não o consuma por circunstâncias alheias à sua vontade.
Branca ou incruenta: É a tentativa na qual a vítima não é atingida no processo de execução e por conta disso não sofre nenhum ferimento.
cruenta: É justamente o contrário da tentativa incruenta. Aqui, a vítima é atingida e sofre lesão. A tentativa cruenta, assim como a branca, pode ser perfeita ou imperfeita.
(Art. 15, CP): Desistência Voluntária e Arrependimento Eficaz: A diferença é que no arrependimento eficaz, o autor do crime esgota os atos executórios, e na desistência voluntária não.
Desistência voluntária (Conduta dolosa, o indivíduo inicia a execução, não consuma o crime, o sujeito voluntariamente não prosseguiu com o crime, mas ele responde pelos atos já praticados. O agente para de realizar os atos executórios do delito porque quer, e não por circunstâncias alheias à sua vontade (o que caracteriza a tentativa) ou pela impossibilidade da consumação do delito (crime impossível, tentativa falha) – Ex. Desferir sobre a pessoa 2 tiros, ainda restando balas na arma, o sujeito desiste de prosseguir com o crime por vontade própria; cônjuge que envenena o café de sua parceira e o serve.Antes de a parceira beber, porém, ele joga a xícara no chão, desistindo do crime). 
Arrependimento eficaz (Se a vítima falecer não adianta. Após ter esgotado os meios, os atos executórios de que dispunha para a prática do crime, o agente voluntariamente arrepende-se e evita que o resultado ocorra (por exemplo, ministra antídoto à pessoa envenenada, retira da água a vítima que pretendia afogar, atirar na vítima e posteriormente levar ao hospital, etc.).
Arrependimento posterior (Art. 16, CP): O artigo 16 do Código Penal descreve o arrependimento posterior como uma das causas de redução de pena, que pode incidir no caso de o acusado de crime cometido sem violência ou grande ameaça a vítima se arrepender e decidir reparar o dano ou devolver o objeto. No entanto, para que seja válido, ele deve ocorrer antes que haja uma acusação formal, que pode ser feita pelo Ministério Público, chamada de denúncia, ou por outra pessoa, por meio da queixa-crime, e desde que aceita pelo juiz. (Ex. Ladrão devolve objeto roubado).
Crime impossível (Art. 17, CP): Tentativa inadequada, quase crime ou ainda quase morte, é aquele ato que jamais poderia ser consumado em razão da ineficácia absoluta do meio empregado ou pela impropriedade absoluta do objeto. Em resumo, é um crime impossível de se realizar, cujas duas hipóteses legais estão previstas no artigo 17 do código penal. (Ex. Atirar em alguém que já está morto).

Outros materiais

Materiais relacionados

Perguntas relacionadas

Perguntas Recentes