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Revisão de Português Instrumental I

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Revisão de Português Instrumental I.
Aula 1 e 2: Acentuação gráfica, uso do hífen, os 4 porquês e para eu/mim.
São elas, palavras proparoxítonas, paroxítonas e oxítonas:
Proparoxítonas: Silaba tônica é a antepenúltima, são todas acentuadas graficamente. (Ex. Árvore, trágico, patético).
Paroxítonas: Sílaba tônica é a penúltima, as paroxítonas terminadas em l, n, r, x, ã, ão, ps, ditongo oral seguido ou não de ‘‘s’’, e ‘’n’’ são acentuadas, mas terminadas em ‘’ens’’ não são. (Ex. Hífen e hifens, fêmur, ímã, júri, bíceps, órgão, fácil, órfã e órfãos).
Oxítona: Sílaba tônica é a última, acentua-se as oxítonas com uma só sílaba terminadas em ‘’a, e, o’’, seguidos ou não de ‘‘s’’ - fé, pó, pás. Acentua-se as oxítonas terminadas em: a (s), e (s), o (s), em (ens) – sofá, sofás, jacaré, vocês, paletó, avós, ninguém, armazéns.
Acentos facultativos: por, pôr, pode, pôde, forma, fôrma.
Acentos abolidos no novo acordo: leem, creem, veem, voo, perdoo, tranquilo, linguiça (trema), feiura, ideia, geleia.
Emprego do hífen:
Letras iguais, separa, e diferentes, junta. (Ex. arqui-inimigo e extraoficial). 
Sentido denotativo – animal (com hífen): Cachorro-do-mato.
Sentido figurado (sem hífen): João tem um bico de pato.
Dobra o ‘’r’’ quando a primeira palavra termina em vogal. (Ex. Ultrarradical).
Porquês:
Por que: usa-se quando faz uma pergunta, direta ou indireta. (Ex. Por que você se atrasou ontem?).
Porque: usa-se quando respondemos uma pergunta, ou em uma explicação, pode ser substituído por ‘’pois’’. (Ex. Ele foi embora porque está tarde).
Por quê: Usa-se em final de frase, ou quando a expressão estiver isolada. (Ex. Você não foi ontem, por quê?).
Porquê: trabalha como substantivo, o mesmo que causa, motivo. (Ex. Ele não quis saber o porquê da ausência de seu pai).
Para eu/mim:
Para eu: Deve ser utilizado sempre que o sujeito for seguido de um verbo no infinitivo que indique ação. (Ex. Preciso de férias para eu descansar. Faltam 15 dias para eu viajar).
Para mim: ‘’Mim’’ é pronome pessoal oblíquo tônico e deve estar sempre precedido por uma preposição, só será utilizado quando desempenhar a função de complemento em uma oração. (Ex. Pode comprar o ingresso para mim? / Aquele convite é para mim).
Aula 3: Qualidades da comunicação escrita.
Elementos:
Clareza: Palavras simples, padrão culto. Ordem direta – suj. + verbo + predicado.
Concisão: Escrever somente o necessário, cortar o que for desnecessário, eliminar redundâncias e os pleonasmos.
Correção gramatical.
Adequação vocabular.
Exemplos:
A imagem da empresa ficará obnubilada caso a entrega do projeto seja mais uma vez procrastinada. 
Resolução: Faltou clareza. A imagem da empresa ficará prejudicada caso a entrega do projeto seja mais uma vez adiada.
No caso de um grande número, não ter a capacidade de chegar a uma decisão é preferível que, em data posterior, um pequeno número, leve a efeito a tentativa de resolução do problema.
Resolução: Não foi conciso. Se muitos não decidirem é preferível que, após, poucos tentem resolver o problema.
Os empregados pediram ao diretor que não ajudasse os empregados, mas o diretor não permitiu que os empregados elaborassem os trabalhos iniciais sozinhos.
Resolução: Os empregados pediram ao diretor que não os ajudasse, mas ele não lhes permitiu que elaborassem os trabalhos iniciais sozinhos.
Aula 4: Concordância Verbal.
Concordar o verbo com o sujeito (Ex. Os corredores (plural) chegaram (plural) ao Rio ontem).
Houve muitas razões para ele agir dessa forma.
Houve = existir. Verbo haver é impessoal. Verbo transitivo direto. Substituível por aconteceram, existiram, ocorreram. 
Existem muitas razões para ele agir dessa forma.
Existem = Verbo pessoal intransitivo, plural.
Muitas razões = Sujeito, plural.
Não pede complemento.
Obs. para prova: Concordância entre haver e existir. Verbo existir escrito concorda com o sujeito. Haver significando sempre o mesmo tempo verbal.
Faz 5 meses que não o vejo. Há 5 meses que não o vejo.
Faz 5 meses = 1ª O.
Que não o vejo = 2ª O.
Faz no tempo passado, decorrido.
Sempre que fazer = tempo passado = não pode ir para o plural, verbo impessoal e é 3ª P.S.
Tempo futuro = a. / tempo passado = há.
 Aula 5: Concordância Nominal.
Substantivos concordam em gênero (F ou M) e numeral (Singular ou Plural).
Termos determinantes = Adjetivo, artigos, pronomes, numerais e pronome adjetivos.
Regras:
Adjetivos pospostos aos substantivos (depois do substantivo).
Quando os substantivos tiverem o mesmo gênero, o adjetivo irá para o plural desse mesmo gênero, ou então, concordará com o mais próximo (concordância atrativa). – Ex. Paulo estava com um paletó e colete, bonitos ou bonito? Bonito.
Quando os substantivos tiverem gêneros diferentes, o adjetivo irá para o masculino plural ou concordará com o mais próximo (atrativos). – Ex. Rosas e cravos, cheirosos ou cheirosas? Cheirosos.
Adjetivo anteposto dos substantivos só poderá concordar com o substantivo mais próximo.
Ex. Escolheste boa hora e local para o nosso encontro (boa hora).
 Escolheste bom local e hora para o nosso encontro (bom local).
Advérbio Não flexionam. Não varia em gênero e numeral.
Preposição Concorda com o verbo, adjetivo e advérbio.
Conjunção Ex. Meio dia e meia.
Bastante: Flexiona quando acompanha substantivo. Quando for advérbio pode ser substituído por ‘’muito’’. Não flexiona.
Havia bastantes razões (Pronome adjetivo indefinido). 
 Aula 6 e 7: Regência Verbal e Nominal.
Verbal: 
Comprei uma blusa. (Comprou o que? / Comprei = VTD, regente. / Uma blusa = OD, regido). Não necessita de preposição, RV = zero.
Necessito de Ajuda. (Necessita de que? / Necessito = VTI / Ajuda = OI / RV = de).
Dei um livro ao aluno. (Deu o que? Deu a quem? / Dei = VTDI / Livro = OD / Aluno = OI). – Verbos com dupla regência, aceita OD e OI.
Regência verbal de chegar e ir: A. (Chegar e ir a algum lugar).
Agradar = satisfazer (RV = a; agradar = VTI).
Ela deseja mais atenção. (Deseja = VTD / Mais atenção = OD).
Desejo = querer – Não pede preposição, RV = zero. (Ex. Sempre lhe quis muito bem).
Querer = estimar – Pede preposição, ‘’a’’. (Ex. Ele quer bem a ela).
Observação: Quando houver mudança de sentido, muda a regência verbal.
Aspirar = sugar, solver (Aspiro o pó do tapete – Aspiro: VTD; O pó do tapete: OD; RV = zero).
Aspiro = almejar, desejar (Aspiro a um cargo melhor – Aspiro: VTI; RV = a; um cargo melhor = OI).
Assistir = ver, enxergar (Assisti a novela, assisti ao filme; RV = a, ao; assisti = VTI).
Assistir = prestar auxílio (Assisto o doente; assisto = VTD).
Assistir = morar, residir (Assisto em Niterói há dois anos; RV = em; assisto = VTI).
Verbos assistir e aspirar não aceitam ‘’lhe’’.
Verbos de sentimento aceitam OD com proposição:
Amar a Deus (RV = a, OD Preposicionado).
Sempre lhe quis muito bem (Lhe = preposição ‘’a’’ ela).
Verbos com dupla regência:
Avisei o aluno do ocorrido (Avisou quem? De que?; avisei = VTDI; o aluno = OD; do ocorrido = OI).
Avisei ao aluno o ocorrido (Avisou a quem? Avisou o que?; ao aluno = OI; o ocorrido = OD; avisei = VTD).
Certifiquei-o de que o prazo se esgotara (Certifiquei = VTDI; o = OD; de que o prazo se esgotara = OI Oracional).
 Certifiquei a ele que o prazo se esgotara (Certifiquei = VTDI; a ele – lhe = OI; que o prazo se esgotara = OD Oracional).
Informei-lhe os resultados (Informei = VTDI; lhe = OI; os resultados = OD).
Informei-o dos resultados (Informei = VTDI; o = OD; dos resultados = OI).
Nominal: Regência nominal é o nome da relação existente entre um nome (substantivo, adjetivo ou advérbio) e os termos regidos por esse nome. Relação é sempre intermediado por uma preposição.
Substantivo/Adjetivo/Advérbio
O fumo é prejudicial à saúde.
Prejudicial = adjetivo; à saúde = complemento nominal. R.N. = à.
Pedro agiu contrariamenteà lei.
Contrariamente = adverbio; à lei = C.N. R.N. = à.
Todos têm necessidade de carinho.
Necessidade = substantivo; de carinho = C.N. R.N.= de.

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