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METODOLOGIA
 A história das infecções hospitalares (IH) está marcada por problemas intimamente ligado às mãos. As mãos dos profissionais de saúde são consideradas suas principais ferramentas de trabalho porque é através delas que se executam suas atividades, por isso o nível de segurança dos pacientes nos serviços de saúde esta acometido principalmente na higienização cuidadosa, correta e frequente das mãos desses profissionais (SANTOS, 2011).
Contexto histórico (Mão X Infecção)
A importância das mãos na transmissão de infecções e doenças já era observada na Grécia em 460 a.C. por Hipócrates com seus registros dos fenômenos biológicos. Ele ressaltava a cura das feridas com a lavagem das mãos antes da cirurgia e o uso da água fervida e vinho na limpeza dos ferimentos (OLIVEIRA et al, 2005). Em 1846, Ignaz Semmelweis, médico húngaro, realizou a primeira evidencia cientifica através da higienização das mãos, prevenindo a transmissão de febre puerperal, vários cientistas e filósofos também comprovaram a eficiência desta técnica, porém, alguns profissionais da saúde ignoravam esta técnica, pois não conseguiam compreender sua importância relacionada aos mecanismos da transmissão de infecções e doenças (SANTOS 2011). Além de proteger o paciente, os processos de higienização das mãos, apresentam uma importante barreira de biossegurança, pois evitam também a disseminação de microrganismos nos artigos e superfícies hospitalares.
Segundo SANTOS 2011 a descoberta da técnica antisséptica teve como base os estudos de Pasteur, e demonstraram que os microrganismos podem estar presentes na matéria não-viva, sobre sólidos, líquidos e no ar. Em 1860, Joseph Lister um cirurgião europeu, aplicou a teoria do germe da doença citava que os microrganismos têm certa ligação específica com seus hospedeiros, para seus procedimentos médicos. Joseph Lister, tinha ciência das técnicas utilizadas por Semmelweis dos trabalhos de Pasteur, associando micróbios às doenças animais bem como conhecia o poder bactericida do fenol. Então Lister começou a tratar ferimentos cirúrgicos com essa solução, reduzindo a incidência de infecções e mortes naquela época. 
1.2 História da infecção hospitalar na enfermagem
Uma das percursoras da Enfermagem Moderna, Florence Nightingale (1820-1910) jovem de família nobre foi considerada uma grande precursora da enfermagem, que teve uma grande contribuição para a promoção e prevenção de infecções nas práticas de saúde. De acordo com ANVISA (2008), p.12:
Em 1854, foi convidada para ir a Guerra da Criméia, com objetivo de reformular a assistência aos doentes. 
A enfermaria da guerra encontrava-se em situação precária: sem conforto, medicamentos e assistência insuficientes, sem acesso e transporte aos doentes, com vários casos de infecção pós-operatória, como tifo e cólera, sem vestimenta limpa, sem água potável e alimentação, esgoto a céu aberto, com o porão infestado por ratos e insetos.
Portanto, estas precariedades proporcionaram o agravo à saúde dos doentes. Florence e sua equipe de enfermeiras tiveram a visão holística da situação, assim tomaram como medida de controle e prevenção à organização da enfermaria através da higiene pessoal de cada enfermo, também proporcionou o uso de utensílios individual, instalação de cozinha, preparo de dieta indicada, lavanderia e desentupimento de esgoto. Graças a sua genialidade, implantou medidas básicas melhorando a assistência na saúde, obtendo avanços positivos diminuindo os índices de mortes (ANVISA, 2008). As ideias de Florence ajudaram a transformar a saúde e principalmente, trazer melhorias nas instituições de saúde, favorecendo uma assistência com qualidade para a saúde do ser humano.
 HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS E A EQUIPE DE SAÚDE
A higienização das mãos é uma pratica de assepsia simples que contribui na prevenção e controle de infecções causadas pela transmissão de microrganismos, nestes casos é relevante à adesão desta técnica asséptica nos ambientes de saúde devido aos benefícios que favorecem nos processos de cuidado, sendo assim cabe a todos os profissionais ter como um habito a lavagem das mãos realizando-as antes e após qualquer procedimento, seja ele invasivo ou não (GENZ, 1998; TIMBY, 1996). 
Segundo TAYLOR et al. (2007), mesmo que a equipe de saúde tenha conhecimento sobre a importância e a necessidade de uma boa higienização das mãos, estudos revelam que está técnica considerada simples ainda não é aderida corretamente pelos profissionais não sendo realizado com frequência O ideal não é substituir a lavagem das mãos somente pelo uso de luvas, pois elas não garantem totalmente a proteção contra organismos infecciosos e não eliminam a necessidade de higienizar manualmente as mãos, o calor e a umidade provocada pelas luvas faz com que crie um local apropriado para a multiplicação de bactérias, sendo indispensável à higienização correta das mãos antes e após o uso das luvas .
 A equipe de enfermagem é o grupo mais numeroso e que fica maior tempo em contato com o paciente internado. A natureza do seu trabalho, que inclui a prestação de cuidados físicos e a execução de procedimentos e diagnósticos terapêuticos, a torna um elemento fundamental nas ações de prevenção, detecção e controle dos riscos de infecção relacionado à saúde. Embora a formação dos enfermeiros inclua conteúdos que circundam essa problemática, o mesmo não é realizado com os demais profissionais de enfermagem o técnico e o auxiliar de enfermagem que, sob a supervisão do enfermeiro, exercem suas atividades, ficando a cargo deste, a vigilância sobre as infecções hospitalares através da higienização das mãos (COUTO, 2003). Há muitos motivos que levam ao comprometimento na higienização das mãos pela equipe de enfermagem, como por exemplo, o aumento de atividades em hospitais e postos de saúde, crença dos profissionais por pensar que somente com a utilização das luvas irá garantir sua proteção e a do cliente, situações de emergência e quantidade insuficiente de profissionais atuando. 
Se as mãos não forem higienizadas corretamente, como consequência, aumentará a colonização de microorganismos que causará danos à integridade fisiológica do paciente, levando a maior tempo de internação e até mesmo a morte. Por isso, mesmo em condições difíceis do dia a dia no trabalho, a higienização das mãos é um procedimento necessário na assistência. 
Quando os profissionais da saúde têm o costume de lavar as mãos, ele esta prevenindo as infecções hospitalares causadas por microrganismos patogênicos, afinal as mãos que estão em constante contato com o ambiente. Neste caso, vale lembrar, que a pele apresenta grande capacidade em armazenar microorganismos que são transferidos de um ambiente para o outro, por contato direto pele com pele, onde o profissional será o transmissor e o paciente o hospedeiro ou de maneira indireta através de equipamentos contaminados. 
Segundo SANTOS (2004), é de grande relevância o conhecimento da equipe quanto à execução das técnicas corretas de higienização das mãos juntamente com produtos antissépticos que ajudam a impedir os processos infecciosos nos pacientes, assim sendo realizado antes e após qualquer procedimento seja ele invasivos ou não, antes e após calçar as luvas, também estabelecendo como medida preventiva a desinfecção dos equipamentos de trabalho que dão suporte aos cuidados de saúde e superfícies de móveis para que sejam eliminados os organismos infecciosos.
1.4 Técnicas e produtos para higienização das mãos
 O conhecimento da equipe de saúde quanto à execução das técnicas corretas de higienização das mãos juntamente com produtos antissépticos é de grande relevância e ajudam a impedir os processos infecciosos nos pacientes, assim sendo realizado antes e após qualquer procedimento seja ele invasivos ou não, antes e após calçar as luvas, também estabelecendo como medida preventiva a desinfecção dos equipamentos de trabalho que dão suporte aos cuidados de saúde e superfícies de móveis para que sejam eliminadosos organismos infecciosos. (SANTOS 2004).
Para MARTINEZ et al (2009) a pessoa doente apresenta-se com seu estado imunológico prejudicado, por isso os microorganismos tornam uma ameaça constante às infecções. Portanto, se o profissional utiliza jóias, anéis, pulseiras, relógios e unhas longas, o ato de higienizar as mãos para a remoção de bactérias tornará invalido, pois estes objetos são considerados verdadeiros alojamentos que abrigam microorganismos responsáveis por doenças infecciosas, assim dando continuidade à multiplicação e transmissão de bactérias. 
Como precaução contra esses microorganismos capazes de produzir infecção, cabe ao pessoal da equipe de saúde a conscientização quanto à retirada de objetos e manter unhas curtas, pois através dessa ação impedindo a aglomeração de bactérias, e com a execução da higienização correta das poderá ser mãos assegurarem a assistência e um baixo percentual de riscos de infecção aos usuários. 
Para uma boa lavagem das mãos, deve se fazer o uso adequado de água, utilizando como componentes fundamentais produtos químicos antissépticos que apresentam substancias antimicrobianas que são adicionados sobre a pele, sendo o sabão liquido, alcoóis, compostos de iodo, clorohexidina, triclosan, estes atuam removendo a flora microbiana que colonizam nas camadas superficiais da pele (SILVA et al 2008 p.4 ). Conforme o Anexo I .
Na atualidade existem produtos químicos que auxiliam e muito na eficaz higienização das mãos, aqui apresentaremos alguns:
Para ANVISA 2008, dentre os produtos anti-sépticos utilizados para a higienização das mãos, encontram-se a solução alcoólica, a clorexidina, os iodoforos e o triclosan, sendo que o primeiro é seguro e eficaz em sua ação, pois ajuda a diminuir bactérias e microorganismos da pele. Desse modo, o álcool á 70% é o mais eficiente por apresentar efeito rápido, não deixando efeito residual, causando menor ressecamento de pele. 
Em relação a clorexidina é uma solução degermante que se apresenta nas concentrações 2% e 4% não havendo diferença da ação antisséptica das soluções, o produto é indicado para a lavagem das mãos dos profissionais antes e após qualquer procedimento, utilizado para a anti-sepsia da pele do paciente antes da realização de procedimentos invasivos, e na degermação das mãos e antebraços da equipe cirúrgica. 
Com isso, é necessário que os profissionais estejam cientes do cuidado que devem ter com o frasco de clorexidina, pois antes de utilizá-lo, deverá atentar-se para a data de abertura, e depois de utilizado, o produto deve ser mantido corretamente fechado, a fim de impedir a contaminação do produto. 
Cabe ressaltar, que o uso contínuo da solução degermante pode causar ressecamento de pele, e a aplicação de cremes hidratantes que contem substancia catiônica pode inativar a eficácia da clorexidina. 
Os Iodóforos que também são conhecidos como polivinilpirrolidona (PVPI) tem ação residual é de 30 a 40 minutos, é uma solução pouco solúvel em água mas solúvel em álcool, glicerol, óleos, benzeno e clorofórmio, os iodóforos estão existentes nas formulas degermantes, alcoólica e aquosa nas concentrações 10% com 1% de iodo livre, pode ser utilizada sobre a pele e mucosas, em casos de higienização de sítios cirúrgicos, degermação das mãos e antebraços dos profissionais cirúrgicos, anti-sepsia da pele antes de ser realizado procedimentos invasivos. 
Este produto apresenta fácil penetração na parede das células de microorganismos, impedindo sua síntese vital, contendo ação micro bactericida, fungicida e viricida. 
Os iodóforos devem atingir aproximadamente dois minutos de contato com a pele para liberar o iodo livre para que se torne eficaz em sua ação, devido a liberação lenta, apresenta efeito residual de 2 a 4 horas, caso permaneça por período prolongado em contato com a pele poderá ocasionar queimaduras químicas. 
Este produto anti-séptico deve ser cuidadosamente armazenado, evitando que o mesmo tenha contato com a luz solar e temperaturas elevadas, quanto ao uso de almotolias, cabe a equipe autoclava-las ou desinfetadas antes do uso. 
O Triclosan é conhecido como éter, um anti-séptico se apresenta na concentração de 0,5% a 2%, sua ação é lenta, assim como a clorexidina, contém efeito residual na pele.
	INSUMOS NECESSÁRIOS
	
ÁGUA
A água utilizada em serviços de saúde deve ser livre de contaminantes químicos e biológicos, obedecendo aos dispositivos da Portaria n. 518/GM, de 25 de março de 2004(21), que estabelece os procedimentos relativos ao controle e à vigilância da qualidade deste insumo.
Os reservatórios devem ser limpos e desinfetados, com realização de controle microbiológico semestral.
SABÕES
Nos serviços de saúde, recomenda-se o uso de sabão líquido, tipo refil, devido ao menor risco de contaminação do produto. Este insumo está regulamentado pela resolução ANVS n. 481(22), de 23 de setembro de 1999.
Recomenda-se que o sabão seja agradável ao uso, possua fragrância leve e não resseque a pele. A adição de emolientes à sua formulação pode evitar ressecamentos e dermatites.
A compra do sabão padronizado pela instituição deve ser realizada segundo os parâmetros técnicos definidos para o produto e com a aprovação da Comissão de Farmácia e Terapêutica (CFT) e da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH). Para confirmar a legalidade do produto, pode-se solicitar ao vendedor a comprovação de registro na Anvisa/MS.
AGENTES ANTI-SÉPTICOS
São substâncias aplicadas à pele para reduzir o número de agentes da microbiota transitória e residente.
Entre os principais anti-sépticos utilizados para a higienização das mãos, destacam-se: Álcoois, Clorexidina, Compostos de iodo, Iodóforos e Triclosan.
As características dos principais anti-sépticos utilizados para a higienização das mãos estão descritas no quadro a seguir:
Quadro 1: Espectro antimicrobiano e características de agentes anti-sépticos utilizados para higienização das mãos.
+++ excelente
++ bom
+ regular
- nenhuma atividade antimicrobiana ou insuficiente.
Fonte: Adaptada de CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION. Guideline for hand hygiene in health-care settings: recommendations of the Healthcare Infection Control Practices Advisory Committee and HICPAC/SHEA/APIC/IDSA Hand Hygiene Task Force. MMWR v. 51, n. RR-16, p. 1-45, Outubro/2002(9).
PAPEL-TOALHA
O papel-toalha deve ser suave, possuir boa propriedade de secagem, ser esteticamente aceitável e não liberar partículas(23). Na utilização do papel-toalha, deve-se dar preferência aos papéis em bloco, que possibilitam o uso individual, folha a folha(24).
O QUE É HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS?
É a medida individual mais simples e menos dispendiosa para prevenir a propagação das infecções relacionadas à assistência à saúde(3). Recentemente, o termo “lavagem das mãos” foi substituído por “higienização das mãos” devido à maior abrangência deste procedimento(9). O termo engloba a higienização simples, a higienização anti-séptica, a fricção anti-séptica e a anti-sepsia cirúrgica das mãos, que serão abordadas mais adiante. voltar
POR QUE FAZER?
As mãos constituem a principal via de transmissão de microrganismos durante a assistência prestada aos pacientes, pois a pele é um possível reservatório de diversos microrganismos, que podem se transferir de uma superfície para outra, por meio de contato direto (pele com pele), ou indireto, através do contato com objetos e superfícies contaminados(9).
A pele das mãos alberga, principalmente, duas populações de microrganismos: os pertencentes à microbiota residente e à microbiota transitória(10). A microbiota residente é constituída por microrganismos de baixa virulência, como estafilococos, corinebactérias e micrococos, pouco associados às infecções veiculadas pelas mãos. É mais difícil de ser removida pela higienização das mãos com água e sabão, uma vez que coloniza as camadas mais internas da pele.
A microbiota transitória coloniza a camada mais superficial da pele, o que permite sua remoção mecânica pela higienizaçãodas mãos com água e sabão, sendo eliminada com mais facilidade quando se utiliza uma solução anti-séptica. É representada, tipicamente, pelas bactérias Gram-negativas, como enterobactérias (Ex: Escherichia coli), bactérias não fermentadoras (Ex: Pseudomonas aeruginosa), além de fungos e vírus.
Os patógenos hospitalares mais relevantes são:Staphylococcus aureus, Staphylococcus epidermidis,Enterococcus spp., Pseudomonas aeruginosa, Klebsiellaspp., Enterobacter spp. e leveduras do gêneroCandida(11). As infecções relacionadas à assistência à saúde geralmente são causadas por diversos microrganismos resistentes aos antimicrobianos(12), tais como S. aureus e S. epidermidis, resistentes a oxacilina/meticilina; Enterococcus spp., resistentes a vancomicina; Enterobacteriaceae, resistentes a cefalosporinas de 3a geração e Pseudomonas aeruginosa, resistentes a carbapenêmicos(13).
As taxas de infecções e resistência microbiana aos antimicrobianos são maiores em Unidades de Terapia Intensiva (UTI), devido a vários fatores: maior volume de trabalho, presença de pacientes graves, tempo de internação prolongado, maior quantidade de procedimentos invasivos e maior uso de antimicrobianos(14,15).
voltar
PARA QUE HIGIENIZAR AS MÃOS?
A higienização das mãos apresenta as seguintes finalidades:
• Remoção de sujidade, suor, oleosidade, pêlos, células descamativas e da microbiota da pele, interrompendo a transmissão de infecções veiculadas ao contato; 
• Prevenção e redução das infecções causadas pelas transmissões cruzadas. voltar
QUEM DEVE HIGIENIZAR AS MÃOS?
Devem higienizar as mãos todos os profissionais que trabalham em serviços de saúde, que mantém contato direto ou indireto com os pacientes, que atuam na manipulação de medicamentos, alimentos e material estéril ou contaminado(16).voltar 
COMO FAZER? QUANDO FAZER?
As mãos dos profissionais que atuam em serviços de saúde podem ser higienizadas utilizando-se: água e sabão, preparação alcoólica e anti-séptico.
A utilização de um determinado produto depende das indicações descritas abaixo(8,9,16):
USO DE ÁGUA E SABÃO
Indicação:
Quando as mãos estiverem visivelmente sujas ou contaminadas com sangue e outros fluidos corporais.
Ao iniciar o turno de trabalho.
Após ir ao banheiro.
Antes e depois das refeições.
Antes de preparo de alimentos.
Antes de preparo e manipulação de medicamentos.
Nas situações descritas a seguir para preparação alcoólica.
USO DE PREPARAÇÃO ALCOÓLICA
Indicação
Higienizar as mãos com preparação alcoólica quando estas não estiverem visivelmente sujas, em todas as situações descritas a seguir:
Antes de contato com o paciente
Objetivo: proteção do paciente, evitando a transmissão de microrganismos oriundos das mãos do profissional de saúde.
Exemplos: exames físicos (determinação do pulso, da pressão arterial, da temperatura corporal); contato físico direto (aplicação de massagem, realização de higiene corporal); e gestos de cortesia e conforto.
Após contato com o paciente
Objetivo: proteção do profissional e das superfícies e objetos imediatamente próximos ao paciente, evitando a transmissão de microrganismos do próprio paciente.
Antes de realizar procedimentos assistenciais e manipular dispositivos invasivos
Objetivo: proteção do paciente, evitando a transmissão de microrganismos oriundos das mãos do profissional de saúde.
Exemplos: contato com membranas mucosas (administração de medicamentos pelas vias oftálmica e nasal); com pele não intacta (realização de curativos, aplicação de injeções); e com dispositivos invasivos (cateteres intravasculares e urinários, tubo endotraqueal).
Antes de calçar luvas para inserção de dispositivos invasivos que não requeiram preparo cirúrgico
Objetivo: proteção do paciente, evitando a transmissão de microrganismos oriundos 
das mãos do profissional de saúde.
Exemplo: inserção de cateteres vasculares periféricos.
Após risco de exposição a fluidos corporais
Objetivo: proteção do profissional e das superfícies e objetos imediatamente próximos ao paciente, evitando a transmissão de microrganismos do paciente a outros profissionais ou pacientes.
Ao mudar de um sítio corporal contaminado para outro, limpo, durante o cuidado ao paciente
Objetivo: proteção do paciente, evitando a transmissão de microrganismos de uma determinada área para outras áreas de seu corpo.
Exemplo: troca de fraldas e subseqüente manipulação de cateter intravascular.
Ressalta-se que esta situação não deve ocorrer com freqüência na rotina profissional. Devem-se planejar os cuidados ao paciente iniciando a assistência na seqüência: sítio menos contaminado para o mais contaminado.
Após contato com objetos inanimados e superfícies imediatamente próximas ao paciente
Objetivo: proteção do profissional e das superfícies e objetos imediatamente próximos ao paciente, evitando a transmissão de microrganismos do paciente a outros profissionais ou pacientes.
Exemplos: manipulação de respiradores, monitores cardíacos, troca de roupas de cama, ajuste da velocidade de infusão de solução endovenosa.
Antes e após remoção de luvas (sem talco)
Objetivo: proteção do profissional e das superfícies e objetos imediatamente próximos ao paciente, evitando a transmissão de microrganismos do paciente a outros profissionais ou pacientes.
As luvas previnem a contaminação das mãos dos profissionais de saúde e ajudam a reduzir a transmissão de patógenos. Entretanto, elas podem ter microfuros ou perder sua integridade sem que o profissional perceba, possibilitando a contaminação das mãos.
Outros procedimentos
Exemplo: manipulação de invólucros de material estéril.
	Importante
	
	Use luvas somente quando indicado.
	
	Utilize-as antes de entrar em contato com sangue, líquidos corporais, membrana mucosa, pele não intacta e outros materiais potencialmente infectantes.
	
	Troque de luvas sempre que entrar em contato com outro paciente.
	
	Troque também durante o contato com o paciente se for mudar de um sítio corporal contaminado para outro, limpo, ou quando esta estiver danificada.
	
	Nunca toque desnecessariamente superfícies e materiais (tais como telefones, maçanetas, portas) quando estiver com luvas.
	
	Observe a técnica correta de remoção de luvas para evitar a contaminação das mãos.
	
	Lembre-se: o uso de luvas não substitui a higienização das mãos!
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USO DE ANTI-SÉPTICOS
Estes produtos associam detergentes com anti-sépticos e se destinam à higienização anti-séptica das mãos e degermação da pele.
Indicação:
Higienização anti-séptica das mãos
Nos casos de precaução de contato recomendados para pacientes portadores de microrganismos multirresistentes.
Nos casos de surtos.
Degermação da pele
No pré-operatório, antes de qualquer procedimento cirúrgico (indicado para toda equipe cirúrgica).
Antes da realização de procedimentos invasivos. Exemplos: inserção de cateter intravascular central, punções, drenagens de cavidades, instalação de diálise, pequenas suturas, endoscopias e outros.
	APRESENTAÇÃO
	
Atualmente, programas que enfocam a segurança no cuidado do paciente nos serviços de saúde tratam como prioridade o tema higienização das mãos, a exemplo da “Aliança Mundial para Segurança do Paciente”, iniciativa da Organização Mundial de Saúde (OMS), firmada com vários países, desde 2004. Embora a higienização das mãos seja a medida mais importante e reconhecida há muitos anos na prevenção e controle das infecções nos serviços de saúde, colocá-la em prática consiste em uma tarefa complexa e difícil.
Estudos sobre o tema avaliam que a adesão dos profissionais à pratica da higienização das mãos de forma constante e na rotina diária ainda é insuficiente. Dessa forma, é necessária uma especial atenção de gestores públicos, administradores dos serviços de saúde e educadores para o incentivo e a sensibilização do profissional de saúde à questão. Todos devem estar conscientes da importância da higienização das mãos na assistência à saúde para a segurança e qualidade da atenção prestada.No sentido de contribuir com o aumento da adesão dos profissionais às boas práticas de higienização das mãos, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa/MS) publica as orientações sobre “Higienização das Mãos em Serviços de Saúde”, que oferece informações atualizadas sobre esse procedimento.
Espera-se com esta publicação proporcionar aos profissionais e gestores dos serviços de saúde conhecimento técnico para embasar as ações relacionadas às práticas de higienização das mãos, visando à prevenção e redução das infecções e promovendo a segurança de pacientes, profissionais e demais usuários dos serviços de saúde.
		REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
	
1. DE COSTA, C.M. The Contagiousness of Childbed Fever: a short history of puerperal of puerperal sepsis and its treatment. The Medical journal of Australia, Australia, 2002; v.177, p. 668-671.
2. JUMAA, P.A Hand hygiene: simple and complex. International Journal of Infectious Diseases, United Arab Emirates, 2005, v.9, p.3-14.
3. LARSON, E. L. Hygiene of skin: When is clean too clean. Emerging Infectious Diseases, New York, v.7, n. 2, p. 225-230, 2001.
4. TRAMPUZ, A.; WIDMER, F. A. Hand Hygiene: A Frequently Missed Lifesaving Opportunity During Patient Care. Mayo Clinic proceedings, v. 79, p. 109-116, 2004.
5. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº. 2.616, de 12 de maio de 1998. Estabelece diretrizes e normas para a prevenção e o controle das infecções hospitalares. Diário Oficial [da União da República Federativa do Brasil], Brasília, DF, 13 maio. 1998.
6. BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC nº. 50, de 21 de fevereiro de 2002. Dispõe sobre o Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde. Diário Oficial da União [da União da República Federativa do Brasil], Brasília, 20 mar. 2002.
7. HUGONNET S.; PITTET, D. Hand hygiene – Beliefs or Science? Clinical Microbiology and Infection, v.6, p.348-354, 2000.
8. WORLD HEALTH ORGANIZATION - WHO. Guidelines on Hand Hygiene in Health Care. (Advanced Draft). Global Patient Safety Challenge 2005–2006: “Clean Care is Safer Care”, 2006.
9. CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION. Guideline for Hand Hygiene in Health-Care Settings: recommendations of the Healthcare Infection Control Practices Advisory Committee and the HICPAC/SHEA/APIC/IDSA Hand Hygiene Task Force. MMWR 2002; 51(No. RR-16). p.1-45.
10. ROTTER, M.L. Hand Washing and hand disinfection. In: MAYALL, C.G., Hospital Epidemiology and Infection Control. Philadelphia: Lippincott, 1999, p. 1339-1355.
11. WEINSTEIN, R. A. Epidemiology and Control of Nosocomial Infections in Adult Intensive Care Units. The American Journal of Medicine. Estados Unidos, 1991, v. 91, p. 179-184.
12. MUTO, C. A.; SISTROM, M. G.; FARR, B. M. Hand hygiene rates unaffected by installation of dispensers of a rapidly acting hand antiseptic. American Journal of Infection Control, 2000, v. 28, n. 3, p. 273-276.
13. MURRAY, P. R.; BARON, E. J.; JORGENSEN, J. H.; PFALLER, M. A.; YOLKEN, R. H. Manual of Clinical Microbiology. 8a ed. Washington: ASM Press, 2004, 1212p.
14. ASSOCIATION FOR PROFESSIONALS IN INFECTION CONTROL AND EPIDEMIOLOGY – APIC. Infection control and applied epidemiology principles and practice. In: RUSSEL, N.O. Mosby Year Book, 1996, 173-186.
15. CAVALCANTE, N.J.F.; FACTORE, L.A.P.; FERNANDES, A.T.; DE BARROS, E.R. Unidade de Terapia Intensiva. IN: FERNANDES A.T. Infecção Hospitalar e suas Interfaces na Área da Saúde. Atheneu, São Paulo, 2000, 749-750.
16. WORLD HEALTH ORGANIZATION - WHO. Hand Hygiene: Why, How and When. Summary Brochure on Hand Hygiene. World Alliance for Patient Safety, p. 1-4, 2006.
17. RESOLUÇÃO CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM (Brasil). Resolução n°. 240 de 30 de agosto de 2000. Aprova o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem e dá outras providências.
18. RESOLUÇÃO CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM (Brasil). Resolução n°. 247 de 24 de outubro de 2000. Amplia os efeitos da Resolução COFEN-240/2000.
19. RESOLUÇÃO CONSELHO FED0ERAL DE FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL (Brasil). Resolução n°. 10 de 03 de julho de 1978. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, 22 out. 1978). Seção I, Parte II, Págs. 5265-5268. Aprova o Código de Ética Profissional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional.
20. RESOLUÇÃO CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA. Resolução n°. 1.246 de 08 de janeiro de 1988. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, 26 jan. 1988.
21. BRASIL. Ministério da saúde. Portaria nº. 518, de 25 de março de 2004. Estabelece os procedimentos e responsabilidades relativas ao controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade, e dá outras providencias. Diário Oficial [da União da República Federativa do Brasil], Brasília, 26 mar. 2004.
22. BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução nº. 481, de 23 de setembro de 1999. Estabelece os parâmetros de controle microbiológico para os produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes conforme o anexo desta resolução. Diário Oficial [da União da República Federativa do Brasil], Brasília, DF, 27 set.1999.
23. AYLIFFE, G.A.J.; FRAISE, A.P.; GEDDES, A.M.; MITCHELL, K. Control of hospital infection: a practical handbook. Fourth Edition, London: Arnold, 2000.
24. BRASIL, Ministério da Saúde. Boletim Informativo do Ministério da Saúde. Programa de Controle de Infecção Hospitalar. Lavar as mãos: Informações para profissionais de saúde. Brasília, 1989.
25. LIRA, M.C.; HINRICHSEN, S.L.; ANJOS, A.B.; BORGES, M.G.A.; PEREIRA, M.G.B.; DANDA, G.J.N. Higienização das Mãos. In: HINRICHSEN, S.L. Biossegurança e Controle de Infecções. Risco Sanitário Hospitalar. Rio de Janeiro: MEDSI, 2004. Cap.6, p. 38-43.
26. REDWAY, K.; KNIGHTS, B. Hand Drying: Studies of the Hygiene and
Efficiency of Different Hand Drying Methods. University of Westminster, London, 1998.
27. BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC nº. 306, de 07 de dezembro de 2004. Dispõe sobre o Regulamento técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. Diário Oficial [da União da República Federativa do Brasil], Brasília, DF, dez. 2004.
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A lavagem das mãos é uma ação simples e importante na prevenção da infecção. Estudos apontam as mãos dos profissionais como reservatórios de organismos patógenos, capazes de tornarem-se grandes vilões para o paciente e para os próprios agentes de saúde, outro ponto são os gastos para o sistema de saúde. Apesar de todas as evidências mostrarem a importância das mãos na cadeia de transmissão das infecções hospitalares e os efeitos dos procedimentos de higienização na diminuição destas taxas, muitos profissionais têm uma atitude passiva diante do problema. Portanto, este estudo objetivou-se em identificar na literatura científica a importância da higienização das mãos para prevenção de doenças, analisarem o nível de evidência dos estudos levantados, identificar dentre as medidas de prevenção e de tratamentos propostos na literatura, aqueles que estão relacionados ao escopo das intervenções de enfermagem; analisar criticamente os resultados desses estudos e suas implicações para a prática de enfermagem. 
PALAVRAS-CHAVE: Lavagem de mãos. Infecção Hospitalar. Profissionais
Considerações finais
Diante dos estudos realizados por estes pesquisadores, pode-se afirmar que a higienização das mãos é uma pratica de enfermagem que deve ser considerada como medida principal para o controle de infecções de microrganismos multirresistentes. Entretanto, a adesão das técnicas de higienização das mãos pelos profissionais de saúde permanece baixa, por isso é necessário o incentivo dos gestores públicos, educadores, diretores e administradores quanto á importância dessa técnica nas praticas de saúde, fazendocom que os profissionais se conscientizem quanto à priorização desta técnica na assistência e segurança do paciente. 
Assim, a higienização das mãos, tornou-se um importante aliado da saúde nos hospitais, tema de grande relevância tanto na vida acadêmica quanto na profissional, com fundamentação teórica e pratica dando ênfase na assistência qualitativa do paciente e favorecendo a redução de infecções nos serviços de saúde.
ANEXO IPassos para uma correta higienização das mãos
ANEXO II
Cabe ressaltar, que o uso contínuo da solução degermante pode causar ressecamento de pele, e a aplicação de cremes hidratantes que contem substancia catiônica pode inativar a eficácia da clorexidina. 
Os Iodóforos que também são conhecidos como polivinilpirrolidona (PVPI) tem ação residual é de 30 a 40 minutos, é uma solução pouco solúvel em água mas solúvel em álcool, glicerol, óleos, benzeno e clorofórmio, os iodóforos estão existentes nas formulas degermantes, alcoólica e aquosa nas concentrações 10% com 1% de iodo livre, pode ser utilizada sobre a pele e mucosas, em casos de higienização de sítios cirúrgicos, degermação das mãos e antebraços dos profissionais cirúrgicos, anti-sepsia da pele antes de ser realizado procedimentos invasivos. 
Este produto apresenta fácil penetração na parede das células de microorganismos, impedindo sua síntese vital, contendo ação micro bactericida, fungicida e viricida. 
Os iodóforos devem atingir aproximadamente dois minutos de contato com a pele para liberar o iodo livre para que se torne eficaz em sua ação, devido a liberação lenta, apresenta efeito residual de 2 a 4 horas, caso permaneça por período prolongado em contato com a pele poderá ocasionar queimaduras químicas. 
Este produto anti-séptico deve ser cuidadosamente armazenado, evitando que o mesmo tenha contato com a luz solar e temperaturas elevadas, quanto ao uso de almotolias, cabe a equipe autoclava-las ou desinfetadas antes do uso. 
O Triclosan é conhecido como éter, um anti-séptico se apresenta na concentração de 0,5% a 2%, sua ação é lenta, assim como a clorexidina, contém efeito residual na pele.
A lavagem das mãos é uma ação simples e importante na prevenção da infecção. Estudos apontam as mãos dos profissionais como reservatórios de organismos patógenos, capazes de tornarem-se grandes vilões para o paciente e para os próprios agentes de saúde, outro ponto são os gastos para o sistema de saúde. Apesar de todas as evidências mostrarem a importância das mãos na cadeia de transmissão das infecções hospitalares e os efeitos dos procedimentos de higienização na diminuição destas taxas, muitos profissionais têm uma atitude passiva diante do problema. Portanto, este estudo objetivou-se em identificar na literatura científica a importância da higienização das mãos para prevenção de doenças, analisarem o nível de evidência dos estudos levantados, identificar dentre as medidas de prevenção e de tratamentos propostos na literatura, aqueles que estão relacionados ao escopo das intervenções de enfermagem; analisar criticamente os resultados desses estudos e suas implicações para a prática de enfermagem. 
PALAVRAS-CHAVE: Lavagem de mãos. Infecção Hospitalar. Profissionais
Considerações finais
Diante dos estudos realizados por estes pesquisadores, pode-se afirmar que a higienização das mãos é uma pratica de enfermagem que deve ser considerada como medida principal para o controle de infecções de microrganismos multirresistentes. Entretanto, a adesão das técnicas de higienização das mãos pelos profissionais de saúde permanece baixa, por isso é necessário o incentivo dos gestores públicos, educadores, diretores e administradores quanto á importância dessa técnica nas praticas de saúde, fazendo com que os profissionais se conscientizem quanto à priorização desta técnica na assistência e segurança do paciente. 
Assim, a higienização das mãos, tornou-se um importante aliado da saúde nos hospitais, tema de grande relevância tanto na vida acadêmica quanto na profissional, com fundamentação teórica e pratica dando ênfase na assistência qualitativa do paciente e favorecendo a redução de infecções nos serviços de saúde.

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