Buscar

Apostila Macroeconomia - Complementar

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Conjuntura Econômica e Mercado 
Macroeconomia 
Apostila 
 
Profa. Karina Lima Oliveira 
CONTEÚDO 
 
PARTE I 
Estudo Introdutório da Macroeconomia 
Contabilidade Nacional 
PARTE II 
A Moeda e o Crédito 
O Banco Central 
Inflação 
 
PARTE I 
 
 
1 ESTUDO INTRODUTÓRIO DA MACROECONOMIA 
 
Macroeconomia: Estudo do comportamento da Economia como um todo, ou seja, estuda o que 
determina e o que modifica o comportamento de variáveis agregadas, tais como, a produção total de 
bens e serviços, as taxas de inflação e de desemprego, o volume total de poupança, as despesas 
totais de consumo, de investimentos, de governo etc. 
 
A Macroeconomia pode também ser definida como o estudo das variáveis econômicas agregadas, 
como a produção total de uma economia (produto agregado), ou o preço médio de todos os bens e 
serviços (nível de preço agregado). 
 
 
1.1 ANTECEDENTES 
 
Antiguidade Grega 
Idéias econômicas fragmentadas em estudos filosóficos e políticos. Mas sem representatividade 
 
Antiguidade Romana: 
Economia de troca mais intensa. Mas a preocupação limitava-se à política 
 
Idade Média 
Entre os séculos XI e XV surge o comércio regional e inter-regional. Porém de caráter prático, não 
subordinado à filosofia ou à política 
 
 2 
Mercantilismo (1450-1750): Esta corrente de pensamento defendia a administração pública, na 
qual os governantes deveriam usar seus instrumentos para acumular a riqueza de uma nação, 
preocupando-se com a acumulação de metais preciosos. Este foi um período marcado por 
transformações intelectuais, religiosas, no padrão de vida das pessoas, mudanças políticas e 
geográficas. 
 
 
1.2 O SURGIMENTO DA MACROECONOMIA ENQUANTO CIÊNCIA: EVOLUÇÃO E 
SITUAÇÃO ATUAL 
 
Fisiocracia: Doutrina de Ordem Natural (1760-1780) 
 
Toda riqueza provém da terra, a indústria apenas diversifica o produto e o comércio distribui. 
Corrente Contrária ao intervencionismo mercantilista. 
 
 
Escola Clássica: (Fins do Século XVIII e início do século XIX) 
 
A Escola Clássica de teoria econômica começou em 1776 com a publicação do grande trabalho de 
Adam Smith, A Riqueza das Nações. A obra enfatiza a terra, o trabalho e o capital como os três 
fatores de produção e maior contribuição para a riqueza de uma nação. 
 
Principais autores: 
 Adam Smith 
 Thomas Malthus 
 David Ricardo 
 John Stuart Mill 
 Jean Baptist Say 
 
A Escola Clássica de teoria econômica começou em 1776 com a publicação do grande trabalho de 
Adam Smith, A Riqueza das Nações. A obra enfatiza a terra, o trabalho e o capital como os três 
fatores de produção e maior contribuição para a riqueza de uma nação. De acordo com Smith, o 
ideal é uma economia auto-reguladora do mercado que automaticamente satisfaça as necessidades 
econômicas da população. 
 
Descreveu o mecanismo de mercado como uma mão invisível que leva a um somatório de ações 
individuais bem sucedidas beneficiando a sociedade com um todo. Smith incorporou algumas idéias 
dos Fisiocratas dentro de suas próprias teorias econômicas incluindo o laissez-faire, mas rejeitou a 
idéia de que apenas a agricultura era produtiva. 
 
A base do pensamento da Escola Clássica é o liberalismo econômico, que ao contestar a 
regulamentação comercial do sistema mercantilista, acreditava que a concorrência produz como 
resultado o desenvolvimento econômico, que por sua vez é utilizado por toda a sociedade. Deve-se 
ressaltar que a teoria clássica surgiu do estudo dos meios de manter a ordem econômica através do 
liberalismo e da interpretação das inovações tecnológicas provenientes da Revolução Industrial. 
 
 3 
Escola Neoclássica: (1870-1929) 
 
De acordo com Teoria Neoclássica, o homem adota decisões racionais e, portanto, equilibraria seus 
ganhos e seus gastos. É nela que se dá a consolidação do pensamento liberal. Segundo esta corrente, 
o ideal é a adoção de sistemas econômicos competitivos, que tenderiam automaticamente para o 
equilíbrio, a um nível pleno de emprego dos fatores de produção. 
 
Fatores de produção: mão-de-obra, terra, capital. 
 
Defende que as economias de mercado têm a capacidade de sem a interferência do governo, utilizar 
de maneira eficiente todos os recursos disponíveis, ou seja, produzir com pleno emprego. A ação do 
Governo deveria se restringir à oferta dos chamados bens públicos: segurança, educação, saúde, 
entre outros. Formalização dos modelos econômicos, através da matemática. Principal precursor: 
Alfred Marshall. 
 
Principais Escolas 
 Escola de Viena - teoria do valor, baseada na utilidade. 
 
 Escola de Lausanne ou Escola Matemática - Teoria do Equilíbrio Geral. Enfatizava a 
interdependência de todos os preços do sistema econômico para manter o equilíbrio. 
 
 Escola de Cambridge A Teoria do Equilíbrio Parcial - a economia seria uma ciência do 
comportamento humano e não da riqueza (comportamento do consumidor e do produtor). 
 
 Escola Neoclássica Sueca. - responsável pela tentativa da integrar a análise monetária à 
análise real, o que posteriormente foi realizado por Keynes. 
 
Teoria Keynesiana: (década de 1930) 
 
Surge na figura de John Maynard Keynes: considerado o precursor da Teoria Macroeconômica. A 
obra de destaque e abertura foi a “Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda”. De acordo com 
essa Teoria as economias capitalistas não tinham a capacidade de promoverem automaticamente o 
pleno emprego, abrindo espaço para ação do governo e de seus instrumentos de política econômica. 
 
A discussão ganha maiores proporções durante a Crise de 1929, causada principalmente pelo 
aumento da produção norte-americana, não sendo esta acompanhada pelo aumento dos salários; a 
expansão da mecanização industrial, gerando aumento nas taxas de desemprego; e a recuperação 
das Economias Européias após a 1.a Guerra, fazendo com que os EUA perdessem mercado 
consumidor. Ocorre então o fenômeno da Crise de superprodução, ou seja, uma contínua produção, 
gerada pela euforia norte-americana associada à falta de consumidores. 
 
Os agricultores tomavam empréstimos para armazenar a produção, perdendo as terras. As indústrias 
diminuíram a produção, demitindo os funcionários, agravando mais ainda a crise. Os preços das 
ações na Bolsa de Nova York, um dos maiores centros capitalistas/ financeiros, despencaram, 
ocasionando o crash (quebra). Com isso, milhares de bancos, indústrias e empresas rurais foram à 
falência e pelo menos 12 milhões de norte-americanos perderam o emprego. 
 
 4 
Foram adotadas as seguintes medidas: 
 
 Redução da compra de produtos estrangeiros e suspensão de empréstimos a outros países, 
ocasionando uma crise mundial. 
 
 Para solucionar a crise, o presidente Roosevelt, modifica a política de intervenção 
americana: Forte intervenção do Estado na Economia com a realização de grandes obras de 
infra-estrutura, salário-desemprego, assistência aos trabalhadores, concessão de 
empréstimos, etc. 
 
Analisando a crise e as teorias clássica e neoclássica, a teoria keynesiana defende o pleno emprego, 
em uma economia capitalista, não é uma situação permanente ou única de equilíbrio. O 
desemprego involuntário pode ser uma condição persistente, que se estenda ao longo do tempo, o 
que o caracterizaria como sendo de equilíbrio, sendo causa endógena da economia, justificando 
ações governamentais que façam a economia retornar ao equilíbrio. 
 
As situações de pleno emprego ou de desemprego involuntário de trabalho e de capital físico 
(capacidade ociosa) são geradas, na visão keynesiana, pelo comportamento da demanda efetiva, que 
é afetada, na tomada de decisões(baseadas em expectativas), pela existência de incerteza intrínseca 
a uma economia monetária da produção, na qual a moeda tem papel determinante. 
 
A moeda passa a ser mais do que um instrumento de intermediação de trocas, que não afetava 
significativamente outras variáveis econômicas, como a taxa de juros e o nível de emprego. É 
também reserva de valor, mantida não só para fins transacionais, atendendo as oportunidades de 
especulação. 
 
Políticas Econômicas 
 
 Políticas fiscais – gasto público e impostos. 
 
 Política monetária – taxa de juros e volume de crédito. 
 
De forma resumida: Clássicos/ neoclássicos x Keynes 
 
 Economia Clássica: para os clássicos, a economia de mercado era auto-regulável e tendia 
quase que automaticamente ao pleno emprego. O desemprego era sempre de caráter 
transitório, explicável pelas flutuações naturais no ciclo de negócios que caracteriza a 
economia capitalista. 
 A livre competição contribui no direcionamento do pleno emprego; 
 Se os bens não são vendidos, seus preços caem até que sejam comprados; 
 Os desempregados, oferecendo sua força de trabalho por salários mais baixos, 
encontrarão empregos; 
 As firmas ao pagarem menores salários, obteriam maiores lucros, podendo assim, 
contratar mais trabalhadores, conduzindo a economia ao pleno emprego; 
 A tendência natural seria a economia operar à pleno emprego; 
 Toda a renda do trabalhador é gasta em bens e serviços; 
 Se houver poupança, esta objetiva um maior consumo futuro; 
 5 
 Lei de Say: a produção que cria a oferta gera renda, criando, então, uma demanda 
equivalente. E sendo toda a renda gasta, a oferta e demanda são iguais (equilíbrio). 
 
 Crise 1929: A crise na economia mundial disseminada pela quebra da Bolsa de Nova York, 
em 1929, provoca uma depressão, inflação e quedas significativas dos salários mínimos dos 
países desenvolvidos (EUA e países europeus). 
 
 Teoria Keynesiana: Em 1936, Keynes (Precursor da Macroeconomia) publicou seu livro 
“Teoria Geral do Emprego, Juros e da Moeda”, que provocou uma revolução na teoria 
econômica predominante até então. Keynes procurou mostrar que o equilíbrio da economia 
numa situação de pleno emprego era apenas uma das situações possíveis e que, na realidade, 
provavelmente o equilíbrio se daria numa situação em que houvesse desemprego no mercado 
de trabalho; 
 Keynes defende a existência de equilíbrio, mesmo em situações de desemprego; 
 O capitalismo por si só não tem a capacidade de garantir o pleno emprego, 
necessitando de intervenção governamental; 
 Os preços não são flexíveis, como defende a Escola Clássica. Um exemplo disso 
seria ação dos sindicatos sobre a determinação dos salários; 
 O nível de produto e de emprego é determinado pela demanda agregada (demanda 
dos consumidores, das firmas, dos governos e demandas estrangeiras); 
 Quando há insuficiência de demanda não há pleno emprego, e o governo deve 
intervir através de políticas fiscal, monetária, cambial e de comércio internacional; 
 
 
Síntese Neoclássica 
 
Previsões acerca do comportamento das variáveis agregadas até 1960. Dicotomia: comportamento 
da economia no pleno emprego e abaixo do pleno emprego. 
 
Curva de Phillips: Trade-off: inflação X desemprego 
 
Quanto maior o desemprego, menor seria a taxa de inflação. 
 
Versão Aceleracionista (após década de 1960) 
 
Aceleração da inflação, para manter a economia próxima ao pleno emprego, esperando que os 
trabalhadores demorassem um pouco para perceber. 
 
 
 
1.3 INSTRUMENTOS DE INTERVENÇÃO GOVERNAMENTAL 
 
 Política Fiscal: Ação do governo em relação aos seus próprios gastos e receitas: 
o Para estimular o crescimento e o emprego o Governo deve gastar mais, ou reduzir a 
carga de impostos; 
 6 
o Para reduzir a inflação, o governo deve gastar menos, ou aumentar a carga tributária, 
inibindo o consumo ou a demanda. 
 
 Política Monetária: Controle da oferta de moeda e da taxa de juros, assegurando assim, a 
liquidez do sistema econômico. Controle da emissão de moeda, abertura do mercado, 
controle seletivo de crédito. É desenhada, no Brasil, pelo Conselho Monetário Nacional 
(CMN) e executada pelo Banco Central (BACEN). 
o Para promover o crescimento, o governo deve aumentar o estoque monetário; 
o Para conter a inflação: deve diminuir o estoque monetário (oferta de moeda). 
 
 Política Cambial: administração das taxas de câmbio nas transações econômicas com o 
exterior – valorização/ desvalorização da moeda do país. As transações internacionais são 
influenciadas pelos preços internacionais. Os dois preços internacionais mais importantes 
são: 
 - Taxa de câmbio Nominal: é a taxa pela qual se pode trocar a moeda de um país pela de 
outro país. 
- Taxa de Câmbio Real: é a taxa à qual se pode trocar os bens e serviços de um país pelos 
bens e serviços de outro país, ou seja, compara os preços domésticos com os 
internacionais. 
Tipos de Câmbio 
a) Fixo: definido pela compra e venda de moeda estrangeira pelo Banco Central 
b) Flutuante: Definido pelo mercado 
c) Mini bandas cambiais: flutuante: dentro dos limites estabelecidos pelo banco central. 
 
 Política Comercial Internacional: Estímulo ou contenção do comércio exterior. Pode ser: 
o Fiscal - Tarifas sobre importação; 
o Quantitativas - definição de cotas de importação. 
 
 
1.4 INTRODUZINDO A MACREOECONOMIA 
 
Agentes Econômicos: 
 
Famílias, Consumidores  Consumo (C) e Poupança (S) 
Empresas/ Firmas  Investimento (I) 
Governo  Gastos (G) e Impostos (T) 
Resto do Mundo  Exportações (X), Importações (M) e Balanço de Pagamentos (BP) 
 
Áreas de Interesse da Macroeconomia: 
 Produto/ Rendimento – PIB 
 Emprego/ Desemprego 
 Preços/ Inflação 
 
 
 
 7 
Horizonte Temporal: 
 
 Curto Prazo: Trata dos chamados Ciclos Econômicos: flutuações de emprego/ desemprego; 
inflação/ deflação (expansão e recessão); 
 Longo Prazo: Crescimento Econômico: países ricos versus países pobres; condições de 
vida; distribuição de renda; desigualdades. 
 
 
 
2 AGREGADOS MACROECONÔMICOS: CONTABILIDADE SOCIAL E BALANÇO 
DE PAGAMENTOS 
 
CONTABILIDADE NACIONAL OU CONTABILIDADE SOCIAL 
 
Conceito: estudo da mensuração da atividade econômica. Seu objetivo é observar o desempenho 
macroscópico da economia em determinado período de tempo. Ou seja, quanto ela produz, consome 
e investe. Como os fatores de produção são mensurados. 
 
Conceitos Preliminares: 
 
Produto Nacional Bruto (PNB): É o valor dos bens e serviços finais produzidos por fatores de 
produção de propriedade de agentes econômicos residentes no país, não importando se esses fatores 
estão localizados dentro ou fora do país em questão. 
 
Produto Interno Bruto (PIB): É o valor dos bens e serviços finais produzidos por fatores de 
produção localizados dentro das fronteiras geográficas do país, não importando assim a propriedade 
dos referidos fatores, se de residentes ou de não residentes no país. Pode ser conceituado também 
como a soma dos bens e serviços finais produzidos em uma economia, em um determinado período. 
Deve-se enfatizar que nessa conta entram apenas os bens e serviços finais produzidos na economia, 
pois do contrário haveria dupla contagem. 
 
A medida do produto agregado das contas nacionais é o chamado Produto Interno Bruto (PIB). 
Existem três óticas de concepção do PIB de uma economia. Vejamos cada um deles: 
 
I Produto Agregado: O PIB é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos na 
economia durante determinado período de tempo, geralmente o ano civil. 
 
Outra forma de contabilizar o produto se dá por meio do chamadoValor Adicionado, definido, 
como o valor que foi, em cada etapa produtiva, acrescido ao valor dos bens intermediários, mas sem 
incorrer em dupla contagem. 
 
Exemplo 1: Produção de automóveis 
Valor do Automóvel: R$ 32.000,00 
Valor do Aço (intermediário): R$ 26.000,00 
Na contabilização do PIB entra apenas R$ 32.000,00, sendo que o valor do aço já está embutido à 
produção do carro. 
 
Assim temos mais dois conceitos: 
 
Valor Adicionado (VA): Corresponde ao valor da produção do bem final. 
Valor Bruto da Produção: (VBP): é a soma do valor de cada um dos bens da economia, 
apresentando o problema da dupla contagem. 
 8 
 
Produto Agregado = VA = VBP – consumo de bens e serviços intermediários 
 
 
 
 
 
 
II Despesa Agregada (DA): Aquisição ou consumo de bens e produtos finais produzidos na 
economia, em um determinado período, sendo tal aquisição realizada pelas famílias, empresas, 
governos. 
 
Despesa Agregada = Consumo 
DA = C 
 
 
III Renda Agregada (Y): Representa a remuneração dos fatores de produção da economia 
(salários, juros, lucros e aluguéis). 
Salários: remuneração do fator trabalho; 
Juros: remuneração do capital monetário; 
Lucros: remuneração dos riscos incorridos pelo empresário; 
Aluguéis: Remuneração pelo capital físico do proprietário. 
 
Renda Agregada = Salários + Juros + Lucros + Aluguéis 
 
Os conceitos de Produto, Despesa e Renda são equivalentes. Esta equivalência pode ser explicada 
pelo Fluxo Circular de Renda, que consiste na interação das famílias e das empresas no mercado de 
fatores e de produtos. As famílias vendem para as firmas os fatores de produção e são remuneradas 
em forma de salários, juros, aluguéis. As empresas vendem os bens ou produtos para os 
consumidores e recebem sua remuneração, dessa forma denominamos esse processo como fluxo 
circular da renda. 
 
 
Figura 1 – Produção, Renda e Demanda por bens. 
 
 
 
 
 
 
 
PRODUTO 
 
RENDA 
DEMANDA 
(Despesa) 
 9 
Figura 2 – Fluxo da Atividade Econômica 
 
 
Figura 3 – Fluxo Circular de Renda 
 
Fonte: Manual de Macroeconomia – USP, 2000. 
DECOMPOSIÇÃO DO PIB 
 
 
Firmas 
 
Famílias 
Compra de Bens e serviços 
Despesa Agregada = Consumo 
Oferta de bens e serviços 
Produto Agregado 
Serviços dos Fatores de Produção 
Trabalho, Terra e Capital. 
Renda Agregada = Remuneração dos Fatores de produção 
(Aluguéis, Lucros, juros e salários). 
 
 
 
 
 
 
Famílias 
 
 
 
 
 
 
Firmas 
Pagamentos por bens e serviços Despesa Nacional 
Fluxo Real de fatores: Trabalho, Terra e Capital. 
Fluxo Real de bens e serviços: Produto Nacional 
Renda Nacional: Pagamentos pelos salários, 
juros, aluguéis e lucro 
 10 
A) Considerando uma economia fechada e sem governo, ou seja, sem os setores externo e 
público. 
 
Consumo (C): Bens e serviços comprados pelos consumidores. Variam de alimentos, passando por 
passagens aéreas, até a compra de um novo carro. O principal determinante do consumo é a 
chamada renda disponível. Assim o consumo é função da renda: 
 
C = C(Yd) 
Yd = Renda Disponível 
 
Investimento (I): aquisição de bens de produção ou bens de capital, cujo objetivo é aumentar a 
capacidade produtiva, ou seja, a oferta de produtos no período seguinte. Os bens de produção são: 
máquinas e equipamentos, edifícios e a acumulação de estoques. 
 
Poupança Agregada (S): Parcela da renda (agregada) não consumida pelas famílias em um dado 
período de tempo. Materializa-se na aquisição de títulos financeiros. As empresas ao emitirem estes 
títulos tomam empréstimos no sistema financeiro. 
 
Relações obtidas: 
 
Y = C + S 
DA = C + I 
 
Sendo: 
Y = Renda Agregada 
DA = Despesa Agregada 
C = Consumo global da economia 
I – Investimento 
S = Poupança Global da economia 
 
Como Y = DA 
C + S = C + I 
S = I 
 
Ao se considerar os investimentos surgem outros conceitos: 
Depreciação: parcela dos bens de capital consumida a cada período de tempo 
Investimento Bruto (IB) 
Investimento Líquido (IL) 
IL = IB - depreciação 
Ou ainda: 
Produto Bruto (PB): inclui a depreciação 
Produto Líquido (PL) 
PL = PB - Depreciação 
 
 
B) Incluindo o setor público (governo): 
Governo: entende-se as funções de administração direta, judiciário, legislativo, segurança nacional, 
entre outros, todos dependendo do orçamento público. Outra função é exercida pelas empresas 
estatais q oferecem bens e serviços no mercado, cobrando um preço ou tarifa. 
 
Bens públicos: aqueles que não podem ser oferecidos mecanismos de mercado: justiça, segurança 
nacional. Estes precisam ser financiados, através dos impostos, que podem ser de duas categorias: 
 11 
 
 Impostos diretos: Incidem diretamente sobre a renda ou propriedade: IPTU, IR, Imposto 
Territorial Rural; 
 Impostos indiretos: Incidem sobre a venda de bens e serviços. ICMS, IPI. 
 
Com a inclusão do governo: 
 
Y = C + S + T 
Sendo: 
T = Impostos 
 
DA = C + I + G 
G = Gastos do Governo 
 
DA = Y 
C + S + T = C + I + G 
S + T = I + G 
S – I = T – G 
 
Sendo 
G > T – Déficit orçamentário 
G < T - Superávit orçamentário 
 
Em geral, quando G > T, S > I, ou seja, excesso de poupança do setor privado para financiar o 
governo. 
 
Outros Conceitos 
Produto a custo de fatores (Pcf): sem impostos 
Produto a preço de Mercado (Pcm): com impostos 
 
Ppm = Pcf + impostos indiretos – subsídios 
 
Impostos indiretos: fazem com que os preços de mercado sejam maiores que os preços a custo de 
produção. Os subsídios algumas vezes são concedidos pelo Governo para diminuir os custos de 
produção. 
 
C) Resto do Mundo – Economia aberta ao setor externo. 
 
O resto do mundo são todos os agentes (famílias, empresas e governos de outros países), também 
chamados de não-residentes que transacional com os residentes. Tais transações são divididas: 
 Exportações (X) – venda de parte de nossa produção ao exterior 
 Importações (M) – aquisição de produção realizada em outros países 
 Renda Líquida enviada ao exterior (RLEE): diferença entre o q é pago por fatores de 
produção externos utilizados internamente e o que é recebido do exterior por fatores de 
produção nacionais empregados em outros países. Entra no Balanço de Serviços de 
Pagamentos, como veremos mais adiante. 
 
 
RLEE = RE – RR 
RE = Renda enviada 
 12 
RR = Renda recebida 
 
Se RLEE > 0 – o país envia mais renda do que recebe. 
Se RLEE < 0 – o país recebe mais renda do que envia. 
 
A inserção do Resto do Mundo traz algumas alterações nas identidades macroeconômicas vistas 
até agora. Oferta agregada global é a produção interna (Y) mais importações (M). A demanda 
agregada global passa agora a incluir as exportações (X). 
 
Y + M = C + I + G + X 
 
Sendo: 
Y + M = Oferta agregada global 
C + I + G + X – M = demanda agregada global 
 
Y = C + I + G + X – M 
 
X – M também é chamado de gastos líquidos do setor externo, ou transferências líquidas de 
recursos ao exterior. 
 
Com a introdução do setor externo, ou do Resto do Mundo, passamos a ter as seguintes identidades: 
 
Ótica da Renda: 
 
Y = C + S+ T 
 
Ótica da despesa: 
 
DA = C + I + G + X - M 
 
Sendo renda igual à despesa: 
 
S + T + M = I + G + X 
(X – M) = (T – G) + (S – I) 
 
Obs.: no caso de superávit das exportações sobre as importações (X > M), deve também 
ocorrer superávit ou no setor privado (S – I) > 0, ou no Governo (T – G) > 0, ou nos dois. 
 
Outras identidades: 
 
Produto interno(PI): Produção cuja renda é gerada dentro dos limites do território do país: 
Produto Nacional (PN): produção cuja renda é de propriedade dos residentes do país, mesmo q esta 
renda tenha sido gerada em outro país. O produto nacional representa a diferença entre o Produto 
Interno e a Renda Líquida Enviada ao Exterior: 
 
PN = PI - RLEE 
Outros produtos: 
 13 
• PIBpm = PIB a preço de mercado 
• PIBcf = PIB a custo de fatores 
• PILcf = Produto Interno Líquido a custo de fatores: PIBcf – depreciação 
• PNBpm = Produto Nacional Bruto a preço de mercado: PIBpm – RLEE 
 
PIB per-capita: 
É o PIB de um determinado país dividido pela sua população total. É uma medida do nível de bem-
estar econômico de um país, pois informa qual seria a renda de cada habitante do país se o PIB 
fosse igualmente distribuído entre todos os habitantes. Via de regra, quanto maior o PIB per capita, 
maior é o nível de bem-estar econômico de um determinado país. 
 
Deficiência de contabilização do PIB: 
O PIB não mede adequadamente desenvolvimento, qualidade do meio-ambiente, lazer, existência 
de trabalho voluntário que contribua para o bem-estar da sociedade, educação familiar, etc. 
 
 
PIB Real X PIB Nominal: 
• Quando o PIB está crescendo duas coisas podem estar ocorrendo: a economia pode estar 
produzindo mais bens e serviços ou os preços podem estar subindo; 
• Por conta disto, os economistas usam o conceito de PIB real, isto é, o valor dos bens e 
serviços produzidos neste ano se nos fixássemos os preços de algum ano específico no 
passado. 
 
O PIB real é, portanto, o valor, a preços constantes (preços em um “ano base”), de todos os bens 
e serviços produzidos por uma economia em um ano. 
 
O PIB nominal é o valor destes mesmos bens e serviços medidos a preços correntes. 
 
• O PIB real é uma medida melhor do que o nominal para medir a satisfação das pessoas; 
• Quando falamos em crescimento, utilizamos a variação percentual do PIB real em relação a 
um determinado período; 
• Deflator do PIB: Mede o nível corrente dos preços em relação aos mesmos num ano base. 
Ou seja, quanto do crescimento do PIB se deve à variação nos preços. 
 
Deflator = (PIB nominal/PIB real) x 100 
 
Como o que observamos é o Produto Nominal, para retirar os efeitos da inflação, usamos os 
chamados índices de preços para proceder ao deflacionamento, ou seja, retirar os efeitos da inflação 
sobre a evolução do produto. O índice utilizado é o deflator implícito do PIB, abordado 
anteriormente. 
 
Produto Real = (Produto Nominal/ deflator) x 100 
 
 
 
 
 
 
 
 
 14 
 
BALANÇO DE PAGAMENTOS 
 
O Balanço de Pagamentos (BP): 
É a representação das negociações de um país com o resto do mundo. Representa o resumo contábil 
das transações econômicas que um país faz com outros países, durante certo período de tempo. No 
caso do Brasil, o BP é elaborado pelo Banco Central com base nos registros das transações 
efetuadas entre residentes no país e residentes em outras nações. De forma generalizada pode-se 
considerar que toda entrada de divisas, representam créditos, e as saídas, débitos: 
 
 
 
 
 
Créditos Débitos 
• Exportações de bens e serviços; 
• Recebimento de doações e indenizações de 
estrangeiros; 
• Recebimento de empréstimos de estrangeiros; 
• Recebimento de reembolso de capital 
estrangeiro. 
 
• Importações de bens e serviços; 
• Pagamentos de doações e indenizações de 
estrangeiros; 
• Pagamentos de empréstimos de estrangeiros; 
• Reembolso de capital estrangeiro; 
• Compras de ativos estrangeiros; 
• Pagamentos de fretes. 
 
A utilização do balanço de pagamentos pode ser através de transações internacionais de duas 
espécies: 
 
Transações Autônomas: realizadas de forma espontâneas, ou por si mesmas. Motivadas pelos 
interesses dos agentes econômicos. 
Transações Compensatórias: destinadas a financiar o saldo final das transações autônomas. 
 
Estrutura do Balanço de Pagamentos: 
 
A- BALANÇA DE TRANSAÇÕES CORRENTES. 
A1-Balança comercial. 
 A.1.1-Exportações FOB 
 A.1.2-Importações FOB 
A2-Balança de serviços. 
 A.2.1-Transportes e seguros. 
 A.2.2-Viagens internacionais e turismo. 
 A.2.3-Rendas de capital (lucros/juros). 
 A.2.4-Diversos. 
A.3-transferências Unilaterais. 
 
B- BALANÇO DE MOVIMENTO DE CAPITAIS. 
B1 - Investimentos. 
B2 - Reinvestimentos. 
B3 - Empréstimos e financiamentos a médio e longo-prazo. 
B4 - Empréstimos e financiamentos a curto- prazo. 
B5 - Amortizações. 
B6- Capitais a curto- prazo. 
 
 15 
C- ERROS E OMISSÕES. 
 
D- TRANSAÇOES COMPENSATÓRIAS. 
D1- Variação de reservas. 
D2 - Operações de regularização. 
D3 - Atrasados comerciais. 
 
 (A+B+C) = D. 
 
 
 
A BALANÇA DE TRANSAÇÕES CORRENTES (TC) 
 
Resumo da diferença entre o total das Exportações e das Importações das mercadorias físicas; dos 
serviços, e das transferências unilaterais (doações). Se esta balança for superavitária, implica que o 
país pode usar estes recursos, na diminuição da dívida externa, na realização de investimentos no 
exterior, e na ampliação de reservas. Se por outro lado, for deficitária, significa que esta economia 
necessita contrair empréstimos no exterior; atrair investimentos estrangeiros no país e diminuir as 
reservas monetárias da nação. O saldo da Balança de Transações Correntes é também chamada de: 
Poupança Externa do país. 
 
Poupança Externa Positiva  Déficit nas transações correntes (saída > entrada) 
Poupança Externa Negativa  Superávit nas transações correntes (entrada > saída) 
 
 
A.1 Balança comercial (BC): 
Inclui basicamente as exportações e as importações de produtos. 
Se Exportações > Importações = Superávit na BC 
Se Exportações < Importações = Déficit na BC 
 
Aqui são apenas consideradas: 
A.1.1-Exportações FOB – Free on Board 
A.1.2-Importações FOB – Free on Board 
Ou seja, as despesas incorporadas ao preço das mercadorias são as contabilizadas até o embarque – 
não entram as despesas com fretes, e seguros de transporte (CIF – Cost, insurance and freight), pois 
estas fazem parte da Balança de Serviços, a seguir: 
Os principais dete5rminantes da BC são: 
 Nível de renda da economia e do resto do mundo: maior renda implica em maior 
demanda por produtos estrangeiros; 
 Taxa de câmbio: moeda mais desvalorizada, produtos internos mais competitivos. 
 Termos de troca: quanto mais caros os produtos exportados, maior o saldo da BC. 
 
A.2 Balança de serviços (BS): 
Representa as negociações ou transações internacionais dos chamados bens intangíveis e a 
remuneração dos investimentos. Possui as seguintes subcontas: 
 
A.2.1-Transportes e seguros: receitas e despesas com fretes e seguros. 
 16 
A.2.2-Viagens internacionais e turismo: saldo das despesas e receitas realizadas pelos turistas. 
A.2.3-Rendas de capital (lucros/juros): Juros pagos ou recebidos ao exterior, devido a realização 
e/ou concessão de empréstimos e financiamentos. Também são incluídos os lucros enviados por 
empresas nacionais no exterior (crédito), e os lucros remetidos por empresas estrangeiras que 
operam em uma nação aos seus países de origem (débito). 
A.2.4-Diversos: saldo de diversas transações, tais como, recebimentos e pagamentos de royalties. 
 
A.3 Transferências Unilaterais: 
Pagamentos ou transferência de recursos, sem contrapartida, de um país a outro. 
 
B MOVIMENTO DE CAPITAIS (MK): 
Agrega as contas q representam modificações nos direitos e deveres dos residentes de um país para 
com os não-residentes. 
 
B.1 Investimentos: 
Capital de não-residentes de umpaís, aplicados no país, e/ ou capital de residentes aplicados no 
exterior. Esses investimentos podem ser diretos ou de carteira. 
 
B.2 Reinvestimento: 
Investimento de lucros de empresas estrangeiras já instaladas no país. 
 
B.3 Empréstimos e Financiamentos: 
A longo e médio prazo (entre 5 a 10 anos). 
 
B.4 Empréstimos a curto prazo: 
Registra os empréstimos recebidos do exterior e concedidos para outros países. Estes são para 
empresas, governos, ou mesmo, indivíduos. Englobam também financiamentos concedidos na 
cobertura de importação e concedidos no caso de exportações. Em geral, os empréstimos de curto 
prazo têm prazo de menos de 01 ano. 
 
B.5 Amortizações: 
Pagamento do principal da dívida, referentes a empréstimos e financiamentos. Podem ser realizados 
por residentes ao exterior, ou por não-residentes ao país. 
 
B.6 Capitais a curto prazo: refere-se aos capitais especulativos, aplicados no mercado financeiro, e 
caracterizados pela alta volatilidade. 
 
 
 
C Erros e Omissões 
Surgem a partir de equívocos existentes no registro das operações de um país com o exterior. Tais 
equívocos ocorrem por serem inúmeras contas, apenas estimadas, impedindo uma perfeita 
equivalência entre os débitos e os créditos. 
 
Resultado do Balanço de Pagamentos: A + B + C 
 
 
D Transações Compensatórias ou Financiamento Oficial Compensatório 
Corresponde ao valor igual a (A + B + C), porém com sinal negativo, na conta de transações 
compensatórias, no sentido de equalizar os débitos e os créditos. 
 
 17 
D.1 Variação de reservas: 
Refere-se à variação de haveres em moeda estrangeira e ouro possuídas em reserva pelo país. 
 
D.2 Operações de regularização: 
Operações realizadas com instituições internacionais, como o Fundo Monetário Internacional 
(FMI). Em situações deficitárias do BP, recorre-se a empréstimos estrangeiros para cobrir este 
déficit. 
 
D.3 Atrasados Comerciais: 
Não pagamento de um compromisso no prazo acordado. 
 
 
3.4 OUTRAS IDENTIDADES MACROECONÔMICAS EM ECONOMIAS ABERTAS 
 
Com a introdução do Balanço de Pagamentos (BP): 
 
a) PIB = C + I + G + X – M 
 
b) PNB = PIB – RLEE 
 
Sendo: 
PNB = Produto Nacional Bruto 
PIB = Produto Interno Bruto 
RLEE = Renda Líquida Enviada ao Exterior 
 
c) Incorporando a renda (poupança e pagamento de impostos): 
 
C + S + T + M = C + I + G + M 
S + T + M = I + G + M 
Onde: 
S = Poupança do setor privado 
T = Arrecadação de impostos 
 
(S – I) + (T – G) = (X – M – RLEE) 
 
Quando (X – M – RLEE) > 0, pode-se afirmar que este país é exportador de capital, ou seja, 
transfere a poupança interna ao exterior. 
Quando (X – M – RLEE) < 0, pode-se afirmar que este país é importador de capital, ou seja, recebe 
a poupança interna de outros países. 
 
Assim: 
S + (T – G) + (M + RLEE – X) = I 
Sendo: 
S = Poupança Interna 
(T – G) = Poupança do Governo 
(M + RLEE – X) = Poupança Externa 
S + (T – G) + (M + RLEE – X) = Poupança Global 
Poupança Global = Investimento Global 
 18 
 
Saldo do Balanço de Pagamentos: 
BP = TC + MK 
TC = Transações Correntes 
MK = Movimento de Capitais 
 
Por definição: 
BP = 0 
MK é dividido em capitais autônomos (MKa) e capitais compensatórios (MKc). 
 
Então: 
BP = TC + MKa + MKc 
 
Também, por definição: 
TC = - MK 
TC = - (Mka – MKc) 
TC + Mka = -MKc 
 
Se TC + Mka > 0  Há acúmulo de reservas 
Se TC + Mka < 0 Haverá perda de reservas. 
 
 
A contabilidade Nacional permite a agregação e mensuração das atividades econômicas, mas não 
explica quais as variáveis as determinam. A partir da utilização dos modelos, passa-se de fato à 
Teoria, sendo que estes diferenciados pelas visões de curto e longo prazo, no que se referem aos 
comportamentos de preços e salários. 
 
Oferta Agregada: Corresponde a quanto as empresas, em conjunto, estão dispostas a oferecer 
(produzir) de “produto” a cada nível de preços. 
Demanda Agregada: Corresponde a quanto os agentes estão dispostos a adquirir de produto a cada 
nível de preços. 
 
 
 
 
 19 
PARTE II 
 
MOEDA E CRÉDITO 
 
O sistema monetário 
 
Representado pelo conjunto de moedas legais em circulação. 
 
Moeda 
A principal função da moeda é a mensuração (ato ou efeito de medir) do valor das mercadorias. 
Hoje em dia, incluem-se no seu conceito todos os instrumentos de crédito utilizáveis pelo sistema 
econômico: os depósitos, títulos de créditos, cartões de crédito e fundos do tesouro. 
 
O conceito 
A palavra "Moeda" vem do latim => moneta. 
 
A palavra "Dinheiro" vem do latim => denarius, tem sua origem em uma moeda romana. 
 
Funções da Moeda 
 Moeda como meio de troca: Intermediação das trocas 
 Moeda como unidade de conta: fornece um padrão para que as mercadorias e serviços 
expressem seus valores 
 Moeda como Reserva de Valor: Separação temporal entre os atos de compra e venda. 
Permite a “promessa” futura de consumo e de pagamento. 
 
Evolução das Formas de Moeda: 
 Escambo 
 Moeda Metálica 
 Papel-Moeda: com e sem lastro 
 Moeda Fiduciária 
 Moeda Escritural 
 
 
 
 
 
 
 
 20 
1.1 OFERTA DE MOEDA 
 
O processo de desenvolvimento do sistema bancário e a crescente aceitação de suas moedas 
mostrou que os bancos não precisariam manter em reservas a totalidade dos recursos que lhes eram 
confiados, uma vez que a probabilidade de saque simultâneo de todos os depósitos é muito pequena. 
Transfere-se o poder de compra do depositante ao tomador de empréstimo, sem que o titular do 
depósito perca o direito de sacar seus recursos sempre que desejar. Nesse processo, os bancos 
comerciais criam moeda ou meios de pagamentos, uma vez que a mesma unidade monetária que 
possui liquidez para o depositante é transferida ao recebedor de empréstimo (mutuário que utiliza 
seu poder de compra). 
 
Meios de Pagamento: Quantidade de Moeda 
1. Papel-moeda emitido pelos bancos 
2. Papel moeda nas mãos do público: (moeda manual) 
3. Depósitos 
 
Mecanismo Multiplicador de Meios de Pagamento: 
Os bancos comerciais compartilhando com as autoridades monetárias o poder de criação da moeda. 
 
O desenvolvimento do sistema financeiro tem permitido a ampliação da liquidez dos ativos, dando 
origem a outras formas de meios de pagamentos (ou quase-moedas) 
 
Formas de Oferta de Moeda: 
M1 = Papel moeda em poder do público + depósitos à vista; 
M2 = M1 + Títulos públicos em poder do setor privado; 
M3 = M2 + DEPÓSITOS DE POUPANÇA 
M4 = M3 + depósitos a prazo e outros títulos privados 
 
A Contabilização dos M1, M2, M3 e M4 devem evitar a dupla contagem. Assim, 
 No M1 deve ser considerado apenas a moeda manual e os depósitos à vista, e não a moeda 
sob a guarda do sistema financeiro. 
 Ao considerar o M2 deve-se desconsiderar os títulos públicos mantidos pelo BACEN, ou 
nos Bancos comerciais. 
 No M3, deve-se desconsiderar as poupanças mantidas pelos próprios bancos. 
 
 
 
 
 
 21 
O Sistema Financeiro divide-se em: 
 
 Sistema Bancário ou Monetário: poder de criara moeda, seja pela emissão, seja pelo 
multiplicação de depósitos. 
 Sistema Não-Monetário: apenas realiza a intermediação de recursos. 
 
O Sistema não-monetário inclui: 
 Instituições do sistema de poupança e empréstimo integrantes do SFH (Sistema Financeiro 
de Habitação); 
 Sociedades de crédito e financiamento 
 Bancos de investimento; 
 Bancos estaduais de desenvolvimento e o BNDES; 
 Instituições ligadas ao mercado de capitais 
 
Identidades: 
 
Papel moeda e circulação = Papel moeda emitido– Caixa das Autoridades Monetárias. 
 
Papel moeda em poder do público = papel moeda emitido – caixa dos bancos comerciais 
 
 
O Sistema Monetário do Brasil 
 
Até 1986, o Banco do Brasil, junto com o BACEN fazia parte das Autoridades Monetárias. 
 
O Sistema Monetário do Brasil 
 
Os bancos comerciais possuem em seu passivo (fonte de recursos): 
 Recursos próprios (patrimônio líquido); 
 Depósitos à vista e à prazo captados junto ao público; 
 Os empréstimos obtidos do exterior; 
 Recursos do BACEN (operações de redesconto, assistência à liquidez); 
 Repasses do BNDES, Caixa Econômica, BNB. 
 
As reservas formadas pelos Bancos são de três tipos: 
 Moeda Corrente guardada pelos bancos: Encaixes do Sistema Bancário; 
 Reservas voluntárias do BACEN: atender excesso de pagamentos frente a recebimentos na 
compensação de cheques; 
 22 
 Reservas compulsórias ou obrigações (legais): recolhidas junto ao Banco Central como 
proporção dos depósitos à vista, são utilizadas, entre outras coisas, para garantir-se uma 
segurança mínima ao sistema bancário 
 
 
1.2 BANCO CENTRAL 
 
Funções do Banco Central 
1. Banco dos bancos; 
2. Depositários de reservas internacionais do país; 
3. Banqueiro do governo (tesouro nacional); 
4. Emissor de papel-moeda (política monetária) 
 
Balancete do Banco Central: 
 
ATIVO 
Sistema Monetário: Oferta de Moeda 
PASSIVO 
 
Reservas Internacionais 
Empréstimos ao Tesouro 
Empréstimos a outros órgãos 
Redescontos 
Títulos públicos federais 
Caixa 
Empréstimo ao setor privado 
Imobilizado 
Outras aplicações 
Papel moeda emitido 
Depósitos do Tesouro Nacional 
Depósitos dos bancos comerciais (voluntários 
e compulsórios) 
Empréstimos Externos 
Recursos Especiais 
Outras Exigibilidades 
Recursos Próprios 
 
 
Deve-se ressaltar a Conta “Passivo” do Banco Central. Esta divide-se em: 
 
 Passivo Monetário do Banco Central: papel moeda em poder do público + reservas dos 
bancos comerciais = Base Monetária 
 Passivo Não-Monetário: Demais itens do Banco Central 
 
Fatores de Expansão e Contração da Base Monetária 
 
As variações na Base monetária são dadas pela diferença entre as variações do ativo e do passivo 
não monetário do Bacen. 
Expansão: 
 23 
 Um aumento do ativo não compensado por uma elevação do passivo não-monetário das 
autoridades monetárias ampliará a base monetária; 
 Uma queda no passivo não-monetário não acompanhado por redução do ativo, também 
aumentará a base monetária. 
 
Contração 
 
Diminuição das reservas internacionais; 
Venda de títulos públicos; 
Recebimento de empréstimos concedidos ao tesouro, etc. 
Balancete dos Bancos Comerciais 
 
ATIVO PASSIVO 
Encaixes 
 Caixa 
 Depósitos no Bacen 
 Voluntários 
 Compulsórios 
Empréstimos aos setores público e privado 
Títulos Públicos e Privados 
Imobilizado 
Outras aplicações 
Depósitos à vista 
Depósitos à Prazo 
Redesconto e outros recursos do BACEN 
Empréstimos Externos 
Outras exigibilidades 
Recursos próprios (patrimônio líquido) 
 
 
 
Instrumentos de Controle Monetário Utilizado pelo Banco Central: 
 
1. As reservas compulsórias; 
2. As políticas de redesconto; 
3. As operações de open-market 
 
1. As reservas compulsórias: afetam o tamanho do multiplicador dos meios de pagamentos, ao 
determinar qual a massa de recursos ficará disponível para os bancos comerciais emprestarem 
 
2. A política de redesconto: a variável importante é a taxa de juros cobrada pelo Banco Central em 
seus empréstimos aos Bancos Comerciais, ou seja, a taxa de juros de redesconto. 
São duas as operações de redesconto no Brasil: redescontos de liquidez ou especiais. 
 24 
 Os especiais são refinanciamentos de operações específicas, previstas por lei como 
financiamentos de produtos agrícolas, à exportação de manufaturados, etc. 
 O Redesconto de empréstimo de liquidez trata-se de uma operação eventual, para cobrir o 
caixa de bancos com problemas momentâneos de liquidez. 
 
Exemplo: caso um banco se programe para um volume de saque líquido de R$ 1.000.000,00 
na compensação de um determinado dia, e, na verdade ele foi superior a esta quantia, para 
que as operações deste banco sejam honradas, o Bacen empresta o valor necessário a este 
banco, cobrando uma taxa de juros superior à taxa média cobrada no mercado financeiro 
 
3. Operações de Open-Market: Principal instrumento utilizado pelo Brasil desde 1960. 
Esta operação se dá através da compra e venda de títulos públicos. Quando o BACEN tem por 
objetivo contrair a Base Monetária, vende parcela dos títulos públicos. Quando o objetivo é ampliar 
a base, o Governo compra títulos, ampliando sua carteira e monetizando a economia. 
 
 
Sobre Inflação: Alta Generalizada dos Preços 
 
Em épocas de elevadas taxas de inflação, as Autoridades Monetárias diminuem o grau de 
Monetização da economia, pois a coletividade, para defender-se, procura aplicar recursos que 
rendam juros, retendo menos moeda e depósitos à vista. Quando a inflação diminui, ocorre o 
contrário, havendo uma Remonetização da economia. 
 
 
 
DEMANDA POR MOEDA 
 
Razões que levam a coletividade, ou os agentes econômicos a optarem por reter moeda. 
 
 Motivo Transação: moeda vista basicamente como meio de troca; 
 Motivo Portfólio: Considera-se a moeda como um ativo financeiro. 
 Motivo Transação: moeda vista basicamente como meio de troca. 
“Quanto maior o volume de trocas, maior a necessidade de moedas. A demanda de moeda varia 
positivamente com o nível de renda” 
 
O Motivo-Transação divide-se em: 
 Demanda de moeda por transação propriamente dita; 
 Demanda de moeda por precaução: gastos não previstos. 
 Motivo Portfólio ou Motivo Especulação: Considera-se a moeda como um ativo financeiro 
 
 25 
“A característica da moeda como um ativo financeiro, é que ela não rende juros (não rende juros 
reais – associado ao poder de compra), apenas apresenta liquidez absoluta. A taxa de juros pode ser 
vista como um custo de oportunidade: preço que se paga pela retenção de moeda”. (Vasconcelos, 
2006) 
 
Demanda por encaixes reais 
A preocupação dos indivíduos é com o poder de compra da moeda, e não com o seu valor nominal. 
Supõe-se que os indivíduos não sofrem de ilusão monetária, ou seja, se apenas o nível de preços da 
economia se alterar, o comportamento dos agentes permanecerá inalterado. 
Inicialmente a demanda por moeda pode ser considerada como: 
 
(M/ P)d = f (y, r) 
Sendo, 
(M/ P)d = Demanda por encaixes reais 
Sendo, 
M = quantidade nominal de moeda 
P = nível geral de preços 
Y = nível geral de renda 
R = taxa real de juros 
 
 
INFLAÇÃO 
 
Inflação: aumento no nível geral de preços. 
Causas para inflação: 
 Excesso de gasto (Inflação de Demanda). Ocorre quando consumidores e empresários 
aumentam gastos rapidamente, provavelmente com base em crédito, sem que haja 
quantidade suficiente de bens e serviços disponível. Os compradores passam a competir pela 
oferta, que é escassa. 
 Aumento de salários mais rápido do que da produtividade. Fica mais caro para a 
empresa produzir cada unidade e, ainda que o aumento seja justo, ela pode querer repassá-lo 
aos preços para não perder lucro. Isso pode ser mais fácil se não houver concorrentes. 
 
 Aumento dos lucros. Se a concorrência diminuir na economia, empresas podem aumentar 
os preços sem perder clientes 
 
 Aumento nos preços das matérias-primas, especialmente quando elas são muito usadas 
como insumos, comoé o caso do petróleo. Como as causas, em geral, são mundiais, é muito 
difícil que um país consiga contornar esse tipo de inflação individualmente. 
 
 26 
 Inércia. Em uma economia já tomada pela inflação ela pode se alimentar. É o que ocorre 
quando cada um tenta se proteger dela: trabalhadores exigem aumento salarial, empresas 
tentam garantir o lucro, etc. 
 
Mecanismo de Transmissão: forma pela qual a oferta de moeda afeta o nível de preços 
1. Aumento na oferta de moeda; 
2. Ampliação da demanda por bens; 
3. Oferta não correspondente: excesso de demanda por bens; 
4. Aumento dos preços para restaurar o equilíbrio do mercado de bens. 
 
Taxa de Juros e Demanda por moeda 
Outra variável que afeta a demanda por moeda: Taxa de juros. 
 
Quanto maior a taxa de juros, menor a demanda por moeda. 
Taxa de Juros Nominal: O indivíduo ganha em termos de moeda, um aumento percentual sobre o 
rendimento aplicado. 
 
Taxa de Juros Real: Retorno em termos de poder de compra de uma aplicação. Corresponde à 
diferença entre a taxa nominal de juros e a variação do poder aquisitivo da moeda ao longo do 
período, isto é, à taxa de inflação: 
r = i – π 
Sendo: 
r = Taxa de juros real 
i = Taxa de juros nominal 
Π = Taxa de inflação 
r = i – π 
r – (- π) = i 
 
 
 - Over Selic: É a média das taxas das operações diárias do mercado com títulos públicos 
federais; 
- CDI Over: Taxa de juro diário que é a média das taxas cobradas nos empréstimos entre os 
próprios bancos; 
 - TBF (Taxa Básica Financeira): Seu cálculo é baseado na amostra das taxas cobradas pelas 
30 maiores instituições financeiras por volume de captação de depósitos; 
 - TR (Taxa Referencial): Taxa calculada pelo Banco Central com base nas taxas de juros 
praticados pelo mercado bancário, como os que são pagas nos CDB; 
 - TJLP (Taxa de Juro de Longo Prazo): Taxa criada para as operações de longo prazo do 
BNDES. Seu cálculo é feito com base na expectativa de inflação e na média ponderada dos 
títulos da dívida externa e interna. 
 27 
O CRÉDITO 
 
A partir de 2000 a política monetária empreendida pelo Banco Central do Brasil (Bacen) expandiu a 
oferta de crédito na economia brasileira. Até 2000 o crédito apresentava pouca participação no PIB 
nacional. A relação que era de 28% crédito/PIB no início de 2000 passou para 47% crédito/PIB no 
final de 2009. 
 
Historicamente a população brasileira não está acostumada a uma política efetiva de crédito. No 
entanto com a estabilização da economia, acompanhada de políticas como a redução das taxas de 
juros, a entrada de novas instituições de crédito internacionais, e com o alongamento da dívida 
pública dentre outras razões possibilitaram uma política de crédito mais agressiva na economia 
brasileira. No entanto, a crise americana (2008-2009) precipitou uma política monetária de uma 
maior liquidez na economia brasileira. 
 
Uma política de crédito de médio prazo apenas sustenta-se pelo lado da oferta. A demanda é 
induzida pelo crédito às famílias, caracterizado pelo consumo, como um movimento de curto prazo. 
A oferta por outro lado é induzida pelo crédito às empresas, caracterizada pelo investimento, tendo 
efeito em médio e longo prazo. Uma política de crédito só é sustentável quando o incremento da 
demanda é compatível com o incremento da oferta. 
 
Quando a demanda está sendo estimulada de forma mais intensa do que a oferta, espera-se inflação. 
Tais eventos inflacionários geralmente são tratados via aumento da taxa Selic, além de aumento nas 
alíquotas dos depósitos compulsórios pelo Banco Central. 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 BLANCHARD, Olivier. Macroeconomia: Teoria e política econômica. Rio de Janeiro, Editora 
Campus, 1999. 623 p. 
 DATHEIN, Ricardo. Uma introdução à teoria monetarista. Disponível em: < 
http://www.ufrgs.br/decon/publionline/textosprofessores/ricardo/012002.doc>. Acesso em: 10 jun. 
2009. 
 DORNBUSCH, R; FISCHER, et alli. Macroeconomia. 8ª ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2003. 
 FEIJÓ, Carmem Aparecida et alli. Contabilidade Social - O Novo Sistema de Contas Nacionais do 
Brasil. Editora Campus. Rio de Janeiro, 2001. 
 GERMER, C. M. “Economia monetária” ou “economia capitalista”. Estudos Econômicos, São Paulo, 
v. 26, Número Especial, 1996. 
 GREMAUD, Amaury Patrick et. al. Diva Benedito Pinho, Marcos Antonio Sandoval de Vasconcelos 
(Org.) Manual de Economia. 4 ed. São Paulo: Saraiva, 2003. 
 HADDAD, Paulo Roberto. Contabilidade Social e Economia Regional - Análise de Insumo-
Produto. Ed. Zahar. 
 IBGE, Sistemas de Contas Nacionais - Brasil. Contas Nacionais, n. 1, Rio de Janeiro, 1998. 
 Instituto Nacional de Estatística, Sistema de Contas Nacionais (SCN-93). Rio de Janeiro, 1998 
 LOPES, Luiz Martins; SANDOVAL Marco Antonio (Org.). Manual de Macroeconomia: nível 
básico e intermediário. São Paulo: Editora Atlas, 2000. 388 p. 
 MANKIW, N. Gregory. Introdução è Economia: princípios de macro e microeconomia. Ed. 
Campus, Rio de Janeiro, 2003. 
 MELO, Marcelo M. A política de crédito no Brasil: um percurso breve. Disponível em 
http://opovo.uol.com.br/opovo/economia/974073.html. Acesso em: 12 mai/ 2010. 
 28 
 PAULANI, Leda M. e BRAGA, M. B.. A Nova Contabilidade Social. Ed. Saraiva, São Paulo, 2000. 
 ROSSETTI, J. Paschoal. Contabilidade Social. Ed. Atlas. São Paulo, 1992. 
 SACHS, Jeffrey D. LARRAIN, Felipe. Macroeconomia. São Paulo, Makron Books, 1995, 904 p. 
 SIMONSEN, M.H. Dinâmica Macroeconômica, São Paulo, McGraw-Hill, 1983. 
 SNOWDON, Brian; VANE, Howard; WYNARCZYK, Peter. A modern guide to macroeconomics: 
an introdution to competing schools of thought. Vermont, Brookfield, 1994. 460 p. 
 STONE, Richard; STONE, G. Sistema de Contabilidade Social. Rio de Janeiro: ED. Zahatr, 1964. 
 WESSELS, Walter J. Economia. 2. ed. Trad. Sara Gedanke. São Paulo: Saraiva, 1998.

Outros materiais