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Conjuntura Econômica e Mercado Parte II Macroeconomia Conjuntura Econômica e Mercado Parte II Conteúdo Aula: Agentes Econômicos Medidas de Crescimento Econômico Políticas Econômicas Produto Real x Produto Nominal Moeda, Inflação e Crédito Crescimento x Desenvolvimento econômico AGENTES ECONÔMICOS Famílias, Consumidores Consumo (C) e Poupança (S) Empresas/ Firmas Investimento (I) Governo Gastos (G) e Impostos (T) Resto do Mundo Exportações (X), Importações (M) e Balanço de Pagamentos (BP) Áreas/ Curto e Longo Prazo Áreas de Interesse da Macroeconomia: Produto/ Rendimento – PIB Emprego/ Desemprego Preços/ Inflação Horizonte Temporal: Curto Prazo: Trata dos chamados Ciclos Econômicos: flutuações de emprego/ desemprego; inflação/ deflação (expansão e recessão); Longo Prazo: Crescimento Econômico: países ricos versus países pobres; Desenvolvimento Econômico; condições de vida; distribuição de renda; desigualdades. Medidas de Crescimento Econômico Contabilidade Social ou Nacional: estudo da mensuração da atividade econômica. Seu objetivo é observar o desempenho macroscópico da economia em determinado período de tempo. Ou seja, quanto ela produz, consome e investe. Medidas de Crescimento Econômico Produto Nacional Bruto (PNB): É o valor dos bens e serviços finais produzidos por fatores de produção de propriedade de agentes econômicos residentes no país, não importando se esses fatores estão localizados dentro ou fora do país em questão, em determinado período de tempo. Produto Interno Bruto (PIB): É o valor dos bens e serviços finais produzidos por fatores de produção localizados dentro das fronteiras geográficas do país, não importando assim a propriedade dos referidos fatores, se de residentes ou de não residentes no país , em determinado período de tempo.. Medidas de Crescimento Econômico Ex. A produção da Petrobrás na Bolívia será contabilizada: No PIB da Bolívia ou do Brasil? No PNB da Bolívia ou do Brasil? Medidas de Crescimento Econômico Óticas de mensuração do PIB/ PNB I)Produto Agregado: O PIB é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos na economia durante determinado período de tempo. Σ(Produção Final x Preços) Valor Adicionado: definido, como o valor que foi, em cada etapa produtiva, acrescido ao valor dos bens intermediários, mas sem incorrer em dupla contagem. Medidas de Crescimento Econômico Óticas de mensuração do PIB/ PNB II ) Despesa Agregada (DA): Aquisição ou consumo de bens e produtos finais produzidos na economia, em um determinado período, sendo tal aquisição realizada pelas famílias, empresas, governos. Despesa Agregada = Consumo DA = C Medidas de Crescimento Econômico Óticas de mensuração do PIB/ PNB III ) Renda Agregada (Y): Representa a remuneração dos fatores de produção da economia (salários, juros, lucros e aluguéis). Salários: remuneração do fator trabalho; Juros: remuneração do capital monetário; Lucros: remuneração dos riscos incorridos pelo empresário; Aluguéis: Remuneração pelo capital físico do proprietário. Renda Agregada = Salários + Juros + Lucros + Aluguéis PRODUTO RENDA DEMANDA (Despesa) Variáveis Macroeconômicas Consumo (C): Bens e serviços comprados pelos consumidores. O principal determinante do consumo é a chamada renda disponível. Assim o consumo é função da renda: C = C(Yd) Yd = Renda Disponível Investimento (I): aquisição de bens de produção ou bens de capital, cujo objetivo é aumentar a capacidade produtiva, ou seja, a oferta de produtos no período seguinte. Os bens de produção são: máquinas e equipamentos, edifícios e a acumulação de estoques. Poupança Agregada (S): Parcela da renda (agregada) não consumida pelas famílias em um dado período de tempo. Materializa-se na aquisição de títulos financeiros. Economia Fechada e sem Governo Relações obtidas: Y = C + S DA = C + I Sendo: Y = Renda Agregada DA = Despesa Agregada C = Consumo global da economia I – Investimento S = Poupança Global da economia Como Y = DA C + S = C + I S = I Economia Fechada e sem Governo Sobre Investimentos: Depreciação: parcela dos bens de capital consumida a cada período de tempo Investimento Bruto (IB) Investimento Líquido (IL) IL = IB - depreciação Ou Produto Bruto (PB) Produto Líquido (PL) PL = PB - Depreciação Economia fechada e com Governo Governo: Bens públicos Impostos diretos: IPTU, IPVA, IR Impostos indiretos: ICMS, IPI. Com a inclusão do governo: Y = C + S + T Sendo: T = Impostos e G = Gastos do Governo DA = C + I + G DA = Y C + S + T = C + I + G S + T = I + G S – I = T – G Economia fechada e com Governo G > T – Déficit orçamentário G < T - Superávit orçamentário Em geral, quando: G > T, A situação S > I, ou seja, excesso de poupança do setor privado para financiar o governo. Medidas Econômicas Outros Conceitos Produto a custo de fatores (Pcf): sem impostos Produto a preço de Mercado (Pcm): com impostos Ppm = Pcf + impostos indiretos – subsídios Economia Aberta e com Governo O resto do mundo são todos os agentes não-residentes que transacionam com os residentes. Exportações (X) – venda de parte de nossa produção ao exterior Importações (M) – aquisição de produção realizada em outros países Renda Líquida enviada ao exterior (RLEE): diferença entre o que é pago por fatores de produção externos utilizados internamente e o que é recebido do exterior por fatores de produção nacionais empregados em outros países. RLEE = RE – RR Se RLEE > 0 – o país envia mais renda do que recebe. Se RLEE < 0 – o país recebe mais renda do que envia. Economia Aberta e com Governo Demanda agregada global passa agora a incluir as exportações (X). Y = C + I + G + X – M X – M = gastos líquidos do setor externo Com a introdução do setor externo, ou do Resto do Mundo, passamos a ter as seguintes identidades: Y = C + S+ T DA = C + I + G + X - M Sendo renda igual à despesa: S + T + M = I + G + X (X – M) = (T – G) + (S – I) Outras identidades Produto interno (PI): Produção cuja renda é gerada dentro dos limites do território do país: Produto Nacional (PN): produção cuja renda é de propriedade dos residentes do país, mesmo q esta renda tenha sido gerada em outro país. O produto nacional representa a diferença entre o Produto Interno e a Renda Líquida Enviada ao Exterior: PN = PI – RLEE PNB = PIB - RLEE PIB per-capita: É o PIB de um determinado país dividido pela sua população total. É uma medida do nível de bem-estar econômico de um país, pois informa qual seria a renda de cada habitante do país se o PIB fosse igualmente distribuído entre todos os habitantes. PIB Real X PIB Nominal Quando o PIB está crescendo duas coisas podem estar ocorrendo: a economia pode estar produzindo mais bens e serviços ou os preços podem estar subindo O PIB real é, portanto, o valor, a preços constantes (preços em um “ano base”), de todos os bens e serviços produzidos por uma economia em um ano. O PIB nominal é o valor destes mesmos bens e serviços medidos a preços correntes. BALANÇO DE PAGAMENTOS O Balanço de Pagamentos (BP) Representa o resumo contábil das transações econômicas que um país faz com outros países, durante certo período de tempo. De forma generalizada pode-se considerar que toda entrada de divisas, representam créditos, e as saídas, débitos BALANÇO DE PAGAMENTOS Estrutura do Balanço de Pagamentos: a) balança DE TRANSAÇÕES CORRENTES. A1-Balança comercial : Exportações e Importações (FOB) A2-Balança de serviços: Transportes e seguros; Viagens internacionais e turismo; Rendas de capital (lucros/juros); Diversos. A.3-transferências Unilaterais. b) BALANÇO DE MOVIMENTO DE CAPITAIS Investimentos; Reinvestimentos; Empréstimos e financiamentos a médio e longo-prazo; Empréstimos e financiamentos a curto- prazo; Amortizações; Capitais a curto- prazo. c) ERROS E OMISSÕES. TRANSAÇOES COMPENSATÓRIAS: Variação de reservas; Operações de regularização; Atrasados comerciais. (A+B+C) = D INSTRUMENTOS DE INTERVENÇÃO GOVERNAMENTAL Política Fiscal: Ação do governo em relação aos seus próprios gastos e receitas: Crescimento e o emprego: o Governo deve gastar mais, ou reduzir a carga de impostos; Para reduzir a inflação, o governo deve gastar menos, ou aumentar a carga tributária. Política Monetária: Controle da oferta de moeda e da taxa de juros, assegurando assim, a liquidez do sistema econômico. Para promover o crescimento: o governo deve aumentar o estoque monetário; Para conter a inflação: deve diminuir o estoque monetário (oferta de moeda). INSTRUMENTOS DE INTERVENÇÃO GOVERNAMENTAL Política Cambial: administração das taxas de câmbio nas transações econômicas com o exterior – valorização/ desvalorização da moeda do país. As transações internacionais são influenciadas pelos preços internacionais. Taxa de câmbio Nominal: é a taxa pela qual se pode trocar a moeda de um país pela de outro país. Taxa de Câmbio Real: é a taxa à qual se pode trocar os bens e serviços de um país pelos bens e serviços de outro país, ou seja, compara os preços domésticos com os internacionais. Tipos de Câmbio Fixo: definido pela compra e venda de moeda estrangeira pelo Banco Central Flutuante: Definido pelo mercado Mini bandas cambiais: flutuante: dentro dos limites estabelecidos pelo banco central. INSTRUMENTOS DE INTERVENÇÃO GOVERNAMENTAL Política Comercial Internacional: Estímulo ou contenção do comércio exterior. Pode ser: Fiscal - Tarifas sobre importação; Quantitativas - definição de cotas de importação. Política de Rendas: transferências unilaterais de renda, políticas de distribuição de renda. Moeda, Inflação e Crédito Moeda A principal função da moeda é a mensuração (ato ou efeito de medir) do valor das mercadorias. O conceito A palavra "Moeda" vem do latim => moneta. A palavra "Dinheiro" vem do latim => denarius, tem sua origem em uma moeda romana. Funções da Moeda Moeda como meio de troca: Intermediação das trocas Moeda como unidade de conta: fornece um padrão para que as mercadorias e serviços expressem seus valores Moeda como Reserva de Valor: Separação temporal entre os atos de compra e venda. Permite a “promessa” futura de consumo e de pagamento. Evolução das Formas de Moeda Escambo Moeda Metálica Papel-Moeda: com e sem lastro Moeda Fiduciária Moeda Escritural OFERTA DE MOEDA Transfere-se o poder de compra do depositante ao tomador de empréstimo, sem que o titular do depósito perca o direito de sacar seus recursos sempre que desejar. Nesse processo, os bancos comerciais criam moeda ou meios de pagamentos. Banco Central Meios de Pagamento: Quantidade de Moeda Papel-moeda emitido pelos bancos Papel moeda nas mãos do público Depósitos Sistema Financeiro O Sistema Financeiro divide-se em: Sistema Bancário ou Monetário: poder de criar moeda, seja pela emissão, seja pelo multiplicação de depósitos Sistema Não-Monetário: apenas realiza a intermediação de recursos. Ex. BNDES Bancos Comerciais Fonte de recursos: Recursos próprios (patrimônio líquido); Depósitos à vista e à prazo captados junto ao público; Os empréstimos obtidos do exterior; Recursos do BACEN (operações de redesconto, assistência à liquidez); Repasses do BNDES, Caixa Econômica, BNB, etc. Bancos Comerciais Reservas: Moeda Corrente: Encaixes do Sistema Bancário; Reservas voluntárias do BACEN: atender excesso de pagamentos frente a recebimentos na compensação de cheques; Reservas compulsórias ou obrigações: recolhidas junto ao Banco Central como proporção dos depósitos à vista. Para garantir uma segurança mínima ao sistema bancário Banco Central Funções do Banco Central Banco dos bancos; Depositários de reservas internacionais do país; Banqueiro do governo (tesouro nacional); Emissor de papel-moeda (política monetária) Instrumentos de Controle Monetário Utilizado pelo Banco Central As reservas compulsórias: afetam o tamanho do multiplicador dos meios de pagamentos, ao determinar qual a massa de recursos ficará disponível para os bancos comerciais emprestarem A política de redesconto: a variável importante é a taxa de juros cobrada pelo Banco Central em seus empréstimos aos Bancos Comerciais, ou seja, a taxa de juros de redesconto. Operações de Open-Market: Esta operação se dá através da compra e venda de títulos públicos Demanda por Moeda Determinantes Motivo Transação: moeda vista basicamente como meio de troca. Divide-se em: Demanda de moeda por transação propriamente dita. Demanda de moeda por precaução: gastos não previstos Motivo Portfólio: Considera-se a moeda como um ativo financeiro. Inflação Aumento no nível geral de preços Causas Excesso de gasto (Inflação de Demanda). Ocorre quando consumidores e empresários aumentam gastos rapidamente, provavelmente com base em crédito, sem que haja quantidade suficiente de bens e serviços disponível. Os compradores passam a competir pela oferta, que é escassa. Aumento de salários mais rápido do que da produtividade. Fica mais caro para a empresa produzir cada unidade e, ainda que o aumento seja justo, ela pode querer repassá-lo aos preços para não perder lucro. Aumento dos lucros. Se a concorrência diminuir na economia, empresas podem aumentar os preços sem perder clientes Aumento nos preços das matérias-primas, especialmente quando elas são muito usadas como insumos, como é o caso do petróleo. Inércia. Em uma economia já tomada pela inflação ela pode se alimentar. Inflação Implicações: Perda de poder aquisitivo Desvalorização da Moeda Impossibilidade de Planejamento Inflação Mecanismo de Transmissão: forma pela qual a oferta de moeda afeta o nível de preços Aumento na oferta de moeda; Ampliação da demanda por bens; Oferta não correspondente: excesso de demanda por bens; Aumento dos preços para restaurar o equilíbrio do mercado de bens. Outra variável que afeta a demanda por moeda: Taxa de juros. Quanto maior a taxa de juros, menor a demanda por moeda. Crescimento x Desenvolvimento Econômico Crescimento Econômico é o aumento do Produto Interno Bruto (PIB), ou seja uma elevação da produção da região estudada. O PIB é calculado através da soma de todos os produtos e serviços finais de uma região para um determinado período. Já o conceito de Desenvolvimento Econômico está relacionado a melhoria do bem estar da população. Como se mede o desenvolvimento? Através de indicadores de educação, saúde, renda, pobreza, etc. Atualmente o Índice de Desenvolvimento Humano - IDH é o critério mais utilizado para comparar o desenvolvimento de diferentes economias. O IDH varia entre 0 e 1
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