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Disserte sobre odontogênese.
A odontogênese é o processo de formação dos dentes. O processo se dá de forma muito semelhante para todos os dentes, embora cada um tenha um grupo específico. 
O epitélio oral entra em contato com o ectomesênquima, formando a banda epitelial primaria. A banda epitelial, por sua vez, entra em contato com o ectomesenquima, e dá origem ao botão, que vai se desenvolver: no capuz, na campanula, coroa e raiz, e então vai haver o dente propriamente dito.
O desenvolvimento do órgão dental se inicia na quarta semana de vida intrauterina, quando há apenas uma cavidade oral primitiva. Essa cavidade oral primitiva é revestida por duas ou três camadas de células, e recobre um tecido que é invadido por células ectodérmicas provenientes da crista neural, e que migram lateralmente para formar as futuras regiões de crânio e face.
Essa cavidade possui um fator indutor que estimula a proliferação celular, fazendo com que a célula cresça. A camada que era delgada, passa a ser espessa, formando a banda epitelial contínua. Esta banda epitelial se desenvolve e se separa em duas partes: lâmina vestibular (desenvolvida pela parte externa da banda epitelial) e lâmina dentária (desenvolvida pela parte interna da banda epitelial).
A lâmina vestibular começa a se desenvolver antes, pela quinta semana de vida intrauterina. Nela há proliferação, o que faz com que aumente o número de células. Porém, há uma área central de degeneração, na qual a proliferação para e se cria um espaço, que dá origem ao sulco vestibular. 
A lâmina dentária começa a se desenvolver pela sexta e sétima semana de vida intrauterina. É nela que se inicia a formação dos arcos dentários, tanto inferior como superior. 
Na fase de botão se inicia a formação dos dentes. Há a presença de lâmina dentária, sulco vestibular já formado, e a proliferação segue acontecendo. Porém, essa proliferação não se da mais de forma uniforme, em algumas áreas específicas ela aumenta. 
Por volta da oitava semana de vida intrauterina, ocorre o desenvolvimento de dez esférulas para cada lâmina dentária (superior e inferior), ou seja, uma esférula para cada futuro dente decíduo. Outro processo que ocorre concomitantemente, é a condensação do ectomesênquima próximo a região mais profunda de cada esférula. 
Apesar de todos os dentes passarem pelo mesmo processo de formação, existe uma diferença no período em que cada um vai se formar.
Na fase de capuz, a condensação do ectomesenquima na região mais profunda de cada esférula segue ocorrendo, e a proliferação do epitélio também. Essa condensação cria uma resistência, que faz com que as células não consigam proliferar naquela área, o que as leva a proliferar nas bordas. Essa conformação cria uma área côncava central e bordas laterais. O ectomesenquima condensado é quem dá origem às papilas dentárias. 
Uma vez estabelecida a fase de capuz, há a presença de germes dentários. Há um germe dentário pra cada esférula, que dará origem a cada um dos vinte dentes decíduos. Cada germe é composto por: epitélio externo e epitélio interno do órgão do esmalte, folículo que o rodeia, reticulo estrelado e papilas dentarias. 
O órgão do esmalte é quem dá origem ao esmalte. O epitélio externo do órgão do esmalte fica voltado para o ectomesênquima, o epitélio interno do órgão do esmalte para o lado oposto, e o reticulo estrelado fica entre os dois. O retículo possui células com formato estrelado devido aos vários prolongamentos estabelecidos entre elas via desmossomos. 
O folículo dentário isola o germe dentário do restante do ectomesênquima, e é quem dá origem ao cemento, ao ligamento periodontal, e ao osso alveolar. Ainda nessa fase, os capilares penetram o folículo dentário, especialmente na região adjacente ao epitélio externo do órgão do esmalte. Então, a nutrição da porção epitelial do germe dentário é proveniente da vascularidade do folículo dentário. 
Na fase de campânula as células ganham volume e se distanciam, há uma maior quantidade de água e uma serie de moléculas entre elas. Assim, o retículo estrelado ganha volume, e, em um corte histológico, ele apresenta uma coloração branca devido a presença de agua. 
Há o aparecimento do estrato intermediário entre o epitélio externo e o reticulo estrelado, e também de duas alças cervicais para cada dente, que posteriormente darão origem a bainha raticular de Hertwig. O órgão do esmalte mantém contato do germe dentário com a lâmina dentária, até que ocorre a perda de comunicação dos dois, e, com o desintegração da alça, o folículo dentário passa a rodear o germe por inteiro. Concomitante a isso, se desenvolve ao redor do germe dentário o osso alveolar, que o alojará até que ele se rompa.
As células seguem a proliferar, mas em algumas áreas específicas a proliferação para. A área que está em proliferação faz força contra a que não está proliferando, causando uma dobra. Essa é a razão pela qual esta fase também possa ser chamada de morfohistodiferenciação. Para cada futuro dente, essa dobra se dá de uma maneira diferente, determinando a morfologia de cada um deles.
A medida que os dentes vão se desenvolvendo o retículo estrelado vai sendo reabsorvido e vai diminuindo, o que faz com que o epitélio externo e o epitélio interno entrem em contato, e dêem origem ao epitélio reduzido do órgão do esmalte. Também de acordo com o surgimento das dobras, as células do epitélio interno que eram cubicas ou cilíndricas achatadas e com núcleo centralizado, passam a ser cilíndricas altas com núcleo afastado do ectomesenquima. Isso faz com que elas passem a ser chamadas de pré-ameloblastos.
Concomitantemente a isso, as células do ectomesenquima – pré-odontoblastos – se desenvolvem e diferenciam em odontoblastos, para formar a dentina como um todo. Quando eles depositam a dentina do manto, eles interagem com os pré-ameloblastos e os estimulam a se diferenciarem em ameloblastos. Os ameloblastos, então, secretam a matriz orgânica do esmalte. 
Na fase de raiz, há a deposição de dentina e esmalte. A deposição da dentina se da de forma centrípeta, e a do esmalte de forma centrífuga. Ainda nessa fase, a diferenciação das células passa a se estender da região de cúspide para as alças cervicais.
Na fase de coroa a cripta óssea envolve todo o germe dentário e a proliferação celular dá origem ao diafragma epitelial e à bainha raticular de Hertwig. Quando a proliferação cessa, a dentina segue sendo depositada, isso faz com que criem-se espaços entre a bainha raticular de Hertwig, a fragmentando-a. Após ser fragmentada, ela passa a ser chamada de restos epiteliais de Malassez. 
Com essa deposição, a dentina da raiz aumenta e permite que o ectomesenquima entre em contato com ela para formar o cemento, com a diferenciação das células do ectomesenquima em cementoblastos. A região mais externa do ectomesenquima se diferencia em osteoblastos para auxiliar na formação do tecido ósseo, e a região intermediária se diferencia em tecidos vão dar origem ao ligamento periodontal. 
O epitélio que recobre o esmalte desaparece, e, com a erupção dos dentes, o epitélio reduzido do órgão do esmalte contribui para a formação do epitélio juncional da gengiva.
A odontogênese é o processo de formação dos dentes. Embora cada dente pertença a um grupo específico, todos passam por um processo muito semelhante de formação. 
O epitélio oral entra em contato com o ectomesênquima, formando a banda epitelial primária. A banda epitelial, por sua vez, entra em contato com o ectomesenquima, dando origem ao botão. O botão se desenvolve na fase de capuz, de campanula, coroa e raiz e então vai haver o dente propriamente dito.
O ínicio da formação do órgão dental se da pela quarta semana de vida intrauterina, onde há uma cavidade oral primitiva. Essa cavidade é revestida por duas ou três camadas de células, e recobre um tecido que é invadido por células ectodérmicas provenientes da crista neural e que migram lateralmente para formar as futuras regiões de crânio e face.
Essa cavidade possui um fator indutor queestimula a proliferação celular, fazendo com que a célula cresça. Assim, a camada que era delgada passa a ser espessa, dando origem a banda epitelial continua. A banda epitelial se desenvolve e se separa em duas partes: lamina vestibular (desenvolvida pela parte externa), e lamina dentaria (desenvolvida pela parte interna).
A lamina vestibular começa a se desenvolver antes, lá pela quinta semana de vida intrauterina. Nela a proliferação segue acontecendo, e há um aumento muito grande de células. Porém, há uma área de degeneração em que a proliferação para, e cria-se um espaço. Este espaço formado é quem da origem ao sulco vestibular.
A lamina dentária começa a se desenvolver em torno da sexta e sétima semana de vida intrauterina. Nela se inicia a formação dos arcos dentários, tanto inferior como superior.
Na fase de botão, se inicia a formação dos dentes. Nesta fase, há a presença de lamina dentaria, sulco vestibular já formado, e a proliferação segue acontecendo. Porem, essa proliferação não se da mais de forma uniforme, em algumas áreas ela aumenta. 
Em torno da oitava semana de vida intrauterina, ocorre o desenvolvimento de dez esférulas para cada lamina dentaria (superior e inferior), ou seja, uma esférula para cada futuro dente decíduo. 
Além disso, se inicia a condensação do ectomesenquima próximo a área mais profunda de cada uma das esférulas. 
Embora todos os dentes passem por um processo de formação igual, varia o período em que cada um deles se forma. 
Na fase de capuz a condensação do ectomesenquima segue acontecendo, e a proliferação do epitélio também. A área condensada do ectomesenquima cria uma resistência, fazendo com que as células não consigam proliferar lá e passem a proliferar nas bordas. Essa conformação cria uma área côncava central e bordas laterais. O ectomesenquima condensado é quem dá origem as papilas dentárias.
Assim que estabelecida a fase de capuz, já há germes dentários. Há um germe dentário para cada esférula, que originara cada um dos dentes decíduos. Cada germe dentário é composto por: epitélio externo e epitélio interno do órgão do esmalte, folículo dentário que o envolve, reticulo estrelado e papilas dentarias. 
O órgão do esmalte é quem dá origem ao esmalte, seu epitélio externo fica voltado para o ectomesenquima, seu epitélio interno para o lado oposto e o reticulo estrelado se localiza entre os dois. O reticulo estrelado possui células com formato estrelado devido aos diversos prolongamentos que estabelecem entre si via desmossomos. 
O folículo dentário envolve o germe dentário do restante do ectomesenquima, e é ele quem vai atuar na formação do cemento, do ligamento periodontal e do osso alveolar.
Ainda nessa fase, capilares penetram o folículo dentário, especialmente na região subjacente ao epitélio externo. Assim, a nutrição da porcao epitelial do germe dentário provêm da vascularidade do folículo dentário.
Na fase de campânula, as células crescem em volume e se distanciam, apresentam uma maior quantidade de água e uma série de moléculas entre si. O retículo estrelado, então, também ganha volume, e ao analisar um corte histológico, ele apresenta uma coloração branca devido a presença de água.
Há o aparecimento de um estrato intermediário entre o epitélio externo e o retículo estrelado, e também de duas alças cervicais para cada dente, que posteriormente darão origem a Bainha Raticular de Hertwig. 
O folículo dentário mantem contato do germe dentário com a lamina dentária, até que há a perda de comunicação dos dois. Com a desintegração da alça, o folículo passa a envolver o germe por completo. Concomitantemente a isso, há o desenvolvimento de osso alveolar ao redor de todo o germe dentário, que o alojará até que ele rompa.
A proliferação segue acontecendo, porém em algumas áreas ela para. As áreas em que a proliferação segue, fazem força contra a qual parou a mesma, causando uma dobra. Por esse motivo esta fase também pode ser chamada de morfohistodiferenciação. Para cada dente a dobra se da de uma maneira diferente, determinando a morfologia especifica de cada um deles. 
Conforme os dentes vão se formando, o retículo estrelado vai sendo reabsorvido e vai desaparecendo, o epitélio externo e o epitélio interno entram em contato, e dão origem ao epitélio reduzido do órgão do esmalte. 
E de acordo com o surgimento das dobras, as células do epitélio interno que eram cubicas ou cilíndricas achatadas e com núcleo centralizado, passam a ser cilíndricas altas com núcleo afastado do ectomesenquima, passando a ser chamadas de pré-ameloblastos.
Concomitantemente a isso, as células do ectomesenquima – pré-odontoblastos – crescem e se diferenciam em odontoblastos para formar a dentina como um todo. Assim que os odontoblastos depositam a dentina do manto, eles interagem e estimulam os pré-ameloblastos a se diferenciarem em ameloblastos. Os ameloblastos, então, secretam a matriz orgânica do esmalte. 
Na fase de raiz, há uma deposição concomitante de dentina e esmalte, porém a deposição da dentina se dá de forma centrípeta (de fora para dentro), e a do esmalte se dá de forma centrífuga (de dentro para fora). Além disso, a diferenciação das células passa a se estender da região de cúspide para as alças cervicais. 
Na fase de coroa a cripta óssea passa a rodear o germe dentário todo e a proliferação dá origem ao diafragma epitelial e a bainha raticular de Hertwig. Quando a proliferação cessa, a dentina segue sendo depositada, e isso faz com que criem-se espaços entre a bainha raticularde hertwig, fragmentando-a. Após ser fragmentada, ela passa a ser chamada de Restos Epiteliais de Malassez. 
Com a deposição, a dentina da raiz ganha volume e entra em contato com o ectomesenquima para formar o cemento, com a diferenciação das células do ectomesenquima em cementoblastos. 
A região mais externa do ectomesenquima se diferencia em osteoblastos para auxiliar na formação do tecido ósseo, e a região intermediária se diferencia em tecidos que darão origem ao ligamento periodontal. 
O epitélio que recobre o esmalte desaparece, e, com a erupção do dente, o epitélio reduzido do órgão do esmalte auxilia na formação do epitélio juncional da gengiva.

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