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CADERNO DE DIREITO TRIBUTÁRIO II

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CADERNO DE DIREITO TRIBUTÁRIO II
E-mail: leonardoztovar@gmail.com
09/03/2017
Crédito Tributário (Art. 139 à 150)
1) Conceito
O fato gerador ocorre, dá nascimento à obrigação tributária que passa pelo procedimento de quantificação (chamado de lançamento tributário). A partir do momento da quantificação (onde se verifica qual a base de cálculo, onde ocorreu, qual a entidade competente para cobrar, etc), nasce o crédito tributário.
fato gerador obrigação tributária lançamento crédito execução fiscal
Antes da propositura da execução fiscal, o crédito tributário é inscrito em dívida ativa, que dá origem à certidão de dívida ativa que é um título executivo, exeqüível mediante uma ação de execução fiscal.
O crédito tributário, para ser cobrado, deve passar por um procedimento específico, neste caso, a execução fiscal. Apenas a Fazenda Pública pode executar uma certidão de dívida ativa.
O prazo para ajuizar a execução fiscal é de 5 anos a partir do 1º dia do exercício seguinte do débito cobrado (prazo prescricional).
Na constituição da obrigação tributária em lançamento, o prazo é decadencial.
Conceito do professor: O crédito tributário é a obrigação tributária devidamente quantificada mediante um procedimento administrativo denominado lançamento tributário. O lançamento tributário é um ato privativo da Fazenda Pública. Receita Federal: auditores fiscais.
2) Natureza Jurídica do crédito tributário: pública, levado à efeito por autoridade pública.
	
- Dever de ofício (art. 141/CTN)
Praticado o fato gerador, nasce a obrigação tributária e a fazenda pública tem o dever funcional de apurar o crédito mediante o lançamento, tem o dever de lançar, se não realizar, estará passível de crime de prevaricação.
Art. 141. O crédito tributário regularmente constituído somente se modifica ou extingue, ou tem sua exigibilidade suspensa ou excluída, nos casos previstos nesta Lei, fora dos quais não podem ser dispensadas, sob pena de responsabilidade funcional na forma da lei, a sua efetivação ou as respectivas garantias.
	- Caráter híbrido
A natureza é pública, mas tem caráter híbrido.
A 1ª corrente entende o lançamento como procedimento meramente declaratório, o que não se sustenta.
Já a 2ª corrente diz que o lançamento é constitutivo, mas não se sustenta porque a obrigação tributária já nasceu anteriormente.
Com isso, prevalece a corrente de que o lançamento tributário tem caráter híbrido, pois tem uma clara obrigação tributária previamente ocorrida e, ainda, constitui o crédito tributário.
	- Súmula 473/STF
O lançamento é uma atividade privativa da autoridade lançadora. Nem o judiciário e nem ninguém pode lançar crédito tributário.
A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
	
- Vinculação (art. 142, § único/CTN)
O lançamento por ser um procedimento administração de apuração de crédito que embasa uma cobrança tributária, é um ato vinculado.
Art. 142
Parágrafo único. A atividade administrativa de lançamento é vinculada e obrigatória, sob pena de responsabilidade funcional.
	- Completude
O lançamento tributário se torna completo quando o sujeito passivo for notificado de sua feitura, ou seja, se quando vira o ano de 2017 o contribuinte não recebe o carnê (notificação) para pagamento do IPTU até 2022, não poderá haver mais cobrança desse tributo.
	- Execução fiscal e cópia do processo administrativo
	
	- Notificação (art. 23, §4º, Dec. 70.235/72)
A notificação se faz por diversos meios: carta, edital (não podendo ser por qualquer hipótese, só se tiver endereço incerto e não sabido ou não atualizado).
	- Alteração do lançamento (art. 145-149/CTN)
Realizado o lançamento, só pode ser modificado em situações específicas. O lançamento é um procedimento administrativo, assegurado o direito de contraditório e ampla defesa. O prazo para impugnar é de 30 dias. Vencendo a impugnação, o crédito é desconstituído.
As hipóteses para alteração do lançamento estão previstas nos incisos do artigo 145/CTN.
Art. 145. O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só pode ser alterado em virtude de:
        I - impugnação do sujeito passivo;
        II - recurso de ofício;
        III - iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos previstos no artigo 149.
Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos seguintes casos:
        I - quando a lei assim o determine;
        II - quando a declaração não seja prestada, por quem de direito, no prazo e na forma da legislação tributária;
        III - quando a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado declaração nos termos do inciso anterior, deixe de atender, no prazo e na forma da legislação tributária, a pedido de esclarecimento formulado pela autoridade administrativa, recuse-se a prestá-lo ou não o preste satisfatoriamente, a juízo daquela autoridade;
        IV - quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento definido na legislação tributária como sendo de declaração obrigatória;
        V - quando se comprove omissão ou inexatidão, por parte da pessoa legalmente obrigada, no exercício da atividade a que se refere o artigo seguinte;
        VI - quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo, ou de terceiro legalmente obrigado, que dê lugar à aplicação de penalidade pecuniária;
        VII - quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu com dolo, fraude ou simulação;
        VIII - quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado por ocasião do lançamento anterior;
        IX - quando se comprove que, no lançamento anterior, ocorreu fraude ou falta funcional da autoridade que o efetuou, ou omissão, pela mesma autoridade, de ato ou formalidade especial.
        Parágrafo único. A revisão do lançamento só pode ser iniciada enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública.
3) Espécies
Para definir a espécie, depende da quantidade de participação que o sujeito passivo vai ter na constituição do crédito tributário.
	a) Direto
É quando o fisco faz tudo, é o lançamento direto ou, também chamado de ofício. Exemplo: quando o fisco não concorda com alguma informação prestada pelo contribuinte na declaração do imposto de renda e faz o lançamento de ofício (já com juros e multa).
	
	b) Declaração
	Também chamado de misto, pois existe uma participação conjunta do contribuinte e do Fisco.
Exemplo: ao final de um processo de inventário, deve haver avaliação dos bens antes de haver a partilha. O Fisco é quem homologa (ou não) o valor da avaliação para, em seguida, serem emitidos os DUAs para pagamento dos impostos de transferência (ITBI).
	c) Homologação
A atividade do fisco é meramente homologatória. Prazo máximo para homologação: 5 anos. (art. 150, §4º/CTN).
Art. 150
§ 4º Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele de cinco anos, a contar da ocorrência do fato gerador; expirado esse prazo sem que a Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-se homologado o lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação.
A homologação pode ser expressa: vem antes dos 5 anos.
Ou tácita: quando completa 5 anos sem manifestação do Fisco.
Somente em apenas uma hipótese, poderá o Fisco exceder os 5 anos, quando há dolo, fraude ou simulação por parte do contribuinte (art. 173, I/CTN).
 Art. 173. O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após 5 (cinco) anos, contados:
        I - do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado;
Exemplo típico: imposto de renda. Uma vez que o contribuinte informa todos os ganhos e gastos, o fisco apenas promove a checagem do que foi informadoe, caso não caia na “malha fina”, a declaração é homologada.
	15/03/2017
Crédito Tributário
Hipóteses:
- Art. 151, CTN
- Art. 146 da CF, todas as hipóteses de crédito tributário tem que ser criadas a partir de uma lei Complementar, no caso, somente Leis GERAIS. 
- Obs. Obrigações acessórias (obrigação de Fazer ou Não Fazer). Diferente da obrigação Principal que é ligada a obrigação de Dar, Pagar ou restituir financeiramente.
Moratória (Parcelamento de pagamento tributário, REFIS)
- Geral: A Lei Concede;
- Específica: A Lei fixa Requisitos;
É dado pelo chefe do executivo, podendo conter a lei apenas matérias específicas sobre o ato.
- Obs: Direito Adquirido?
- A quem compete?
Cada Ente tributante, seja ele Municipal, Estadual ou Federal;
Obs. Art. 14, Lei Comp. 101, sempre terá uma medida compensatória, sob pena de descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal.
Obs. Moratória Heterônoma
- Abrangência (Art. 154, CTN)
Depósito do Montante Integral (Tributo+Juros+Multa, em dinheiro ou fiança bancária, prazo indeterminado)
- Súmula 112, STJ
- Certidão Positiva de Débito com Efeito de Negativa (Art. 206 do CTN)
- Autorização Judicial?
- Repasse do Depósito (Lei Federal 9.703/98), o Estado pode sacar este depósito, tendo que restituir o valor em 30 dias caso sucumba no processo.
- Levantamento pelo contribuinte só é dado após o transito e julgado (Sum. 18, 
TRF 4ª)
- Depósitos em títulos
- Art. 32, §1º e 5º do Dec. 70.235/72: Depósito de 30% do valor devido (ADI 1976), vai de encontro ao Direito de Petição.
Reclamações/ Recursos
Limiares
Parcelamento
	16/03/2017
Extinção do Crédito Tributário
Hipóteses
- Legais
- Vícios (acarreta a extinção do crédito tributário)
- Art. 156, CTN, rol não taxativo.
Ex. A Confusão não está prevista no rol do Art. 156.
- Pagamento Parcial (Não presume a extinção)
- Local do Pagamento (Depende do serviço e da situação, sendo a própria Lei que estabelece)
- Prazo para Pagamento (Não está previsto em lei, sendo em decreto ou instrução normativa, mas em Regra é 30 dias, caso não há fixação (Art. 160, caput)).
- Desconto (Art. 160, § único)
Sansão premial = Em São Paulo, caso não se tome multa ganha-se desconto no IPVA, aqui em Vitória tem o NOTA VITÓRIA. 
- Mora Automática (Regra geral, a mora vem após o vencimento, mas existem casos específicos que é necessário a notificação. No caso tributário o juro advém do não pagamento do tributo)
- Juros (Art. 161, §1º, CTN)
- Consulta (Art. 161, §2º) – Na dúvida, pode ser protocolado um procedimento para que se observe se é necessário o pagamento de tributos ou não. Através desta medida o Estado não pode cobrar juros ou multa da instituição que protocolou a consulta. 
- Pagamento em Cheque (Só se considera realizado após a Compensação)
- Imputação (Art. 163, CTN) – Existindo dois ou mais débitos vencidos, segue a ordem do art. 163.
Repetição de Indébito (não há necessidade que se apresente o erro ou vício de pagamento para haver a restituição)
- Art. 165, CTN (Prova do Erro)
- Correção – Data do Pagamento indevido (Súmula 162, STJ)
- Juros de mora = a Sumula 188 do STJ;
- Prazo: Art. 168, CTN (o prazo começa da data do recolhimento equivocado, sendo restituído com correção monetária) – 5 anos;
- A Fazenda Pública só pagará juros e mora depois do transito julgado.
Obs. É de escolha do cidadão o recebimento em dinheiro ou o abatimento da tributação de mesma espécie (Municipal, Estadual e Federal);
- Art. 169 do CTN, pode ser feito pedido administrativo de restituição dentro do prazo de 2 anos.
	22/03/2017
Repetição de Indébito Tributário
O contribuinte de Direito é o sujeito que pratica o fato descrito na hipótese de incidência tributária e que faz nascer a obrigação tributária.
O contribuinte de fato é aquele que suporta o encargo econômico financeiro do tributo. Representado pelo consumidor final
Tributos Indiretos
- Conceito – É aquele que há uma transferência do encargo econômico financeiro do tributo para o consumidor final, ex. ICMS, IPI, ISS pode ser tributo indireto, salvo nas sociedades de médicos, advogados, somente em ambientes uniprofissionais, Lei complementar 116/03, Regulamentada pela Lei estadual 6.015...
- EXS
- Súmula 71, STF
O entendimento que diz que não cabe a restituição indevidamente paga FOI CANCELADO, sendo editada no seu ligar a Súmula 546.
- Súmula 546, STF
- TRT 166, CTN, O STJ considera Condição da ação 
-> Requisitos Alternativos;
1- Existe uma autorização fornecida pelo contribuinte de fato 
2- O contribuinte de direito comprovar que ele absorveu e não repassou o custo tributário. 
Compensação – A lei não autoriza compensação de tributos de natureza diferentes Lei 9.430, regulamenta a compensação de créditos federais.
- Art. 170, CTN
- Créditos Vincendos (Descontos de 1%)
- Súmulas 212 – A compensação tributaria não pode ser deferida por ação cautelar ou liminar, pois a extinção é irreversível e 213 diz que eu posso pedir a compensação tributária através de mandado de segurança, isso porque o Mandado de Segurança não é ação de cobrança no período pretérito, STJ
- Art. 170-A, CTN
- Art. 78, §2º, ADCT, precatórios de título da dívida agrária, Emenda Constitucional 30/00, a união fez um parcelamento compulsório e não pagou, podendo apenas estes serem compensados como tributos mesmo não sendo pagos em dinheiro.
- Art.73 e 74, Lei 9.430/96
Transação
- Art. 171, CTN
- Pode ser implementado, mesmo sendo pouco utilizado, pois somente em Lei específica que será criada no âmbito de cada entidade federativa para realizar a transação, sempre observando a Lei de Responsabilidade fiscal em seu Art. 14. Esta Lei específica deverá constar a autoridade competente para realizar a ação bem como os valores envolvidos. 
- Inexistência de Discricionariedade por conta de seguir os parâmetros legislativos elencados na Lei específica.
Remissão
- Art. 172, CTN, é o perdão total ou parcial da dívida tributária. Já a anistia é o perdão do pagamento de taxas. Devem ser cumpridas as Exigências do Art. 172 do CTN. 
- É necessária Autorização por Lei.
Prescrição e Decadência
Prescrição existe uma relação com o direito a uma prestação de
Decadência existe uma relação com o direito potestativo.
- Até o Lançamento: Prazo DECADENCIAL;
- Após o Lançamento: Prazo PRESCRICIONAL;
	=> Decadência
Art. 173, inciso I, CTN
Art. 150, §4º, CTN
Lançamento Anulado (Art. 173, inciso II, CTN)
	=> Prescrição
Constituição Definitiva
Suspensão e Interrupção
Art. 174, § único, CTN
Lei Complementar 118 de 09.06.05
Art. 2º, §3º, LEF
Art. 219, §1º, CPC/73
Art. 8º, §2º, LEF
Art. 174, § único, I, CTN
Obs. Protesto judicial (Art. 174, § único, IV)
Obs. Parcelamento Descumprido
Art. 400, LEF (Suspensão por 01 ano)
	29/03/2017
Causas de Interrupção:
Art. 174, § único, CTN;
LC 118, 09/06/05, Art. 174, § único, inciso I;
Súmula 106 do STJ
Obs. Nas ações ajuizadas após 09/06/05, o despacho interrompe a prescrição, diferente do que ocorria antes (só interrompia após a citação válida).
Art. 2º, §3º, Lei de Execução Fiscal
Art. 8º, §2º, LEF (Despacho que ordena citação)
Protesto
Parcelamento descumprido
Art. 40, LEF (Arquivamento Provisório, dado por decisão judicial, o processo ficará suspenso durante 1 ano, caso não seja encontrado bens a penhora, haverá um prazo de 5 anos para haver a prescrição intercorrente.)
Pendência de Impugnação ou Recurso (Súmula 153, TFR)
Conversão do Depósito em Renda
Obs. Leis 9.703/98, 10.482/02, 10.819/03
Consignação em Pagamento (Art. 164, CTN)
- Suspensão?
- Sentença reconhecendo saldo em favor do fisco.
Decisão administrativa irreformável
- Coisa julgada administrativa.
Dação de Bens Imóveis
- Auto-aplicável?
- Art. 24, LEF (adjudicação)
	30/03/2017
EXCLUSÃO DE CRÉDITO TRIBUTÁRIO
- Art. 175, CTN;
Imunidade tributária – É decorrente de Lei, semelhante 
Isenção tributária - O Fato não alcançado pela regra tributária, fato Atípico.- Obrigações acessórias (§ único, Art. 175)
Obs. Um tributo instituído por Lei ordinária, onde tenha sido criado uma ISENÇÃO por Lei Complementar, poderá ter a revogação desta por uma Lei Ordinária. 
ISENÇÃO
- Legalidade
- Obsta a incidência
Obs. Isenção contratual (Art. 176) => Concedida sob condições
- Abrangência: Impostos (Regra)
- Revogação (Art. 178, CTN)
	=> Anterioridade? NÃO
	=> Vide Art. 104, III, CTN, Patrimônio/Renda
	=> Revogação da Isenção
Contratual (onerosa) => Art. 178, CTN, Sumula 544 do STF;
Isenções Gerais 
A isenção é tratada sempre de forma literal, não pode haver analogia. A lei já dita, não precisa de requerimento.
Certas pessoas ou objetos
	Viúva de ex-combatente tem isenção tributária de IPTU, pessoas portadoras de enfermidade grave, alguma isenção tributária sobre automóvel. É feito por requerimento.
Ausência de Regulamentação
Isenções Especiais
Requisitos Aferidos
Requerimento a se Renovado (Art. 179, § 1º)
Classificações das Isenções:
Pessoais ou Subjetivas
Características individuais de cada pessoa física ou jurídica. Objetivas (Atos, bens e serviços).
Bilaterais ou Onerosa ou Contratual.
Possui uma contra prestação de ambas partes, retira tributos para trazer empresas e fomentar o comércio, indústria e serviços. Não é revogável a qualquer tempo.
Unilaterais
Só concede isenção tributária, sem possuir uma contrapartida. Ex. Isenção para alguém doente.
Autônoma
Município, Estado e União só dizem respeito a sua categoria de impostos, mantendo a autonomia tributária.
Heterônoma
Quando a nível internacional (Art. 151, inciso III da CF) é dado alguma isenção pela União em relação a tributos estaduais ou municipais.
Obs. A revogação da isenção tributária não equivale à instituição de tributo para efeito de obediência ao princípio da anterioridade tributária salvo se a isenção disser respeito a impostos que incidem sobre patrimônio e renda (art. 104 do CTN)
	12/04/2017
ANISTIA
Conceito: Perdão da Multa 
Posterior à Infração, se refere a fatos pretéritos
Art. 180, CTN
Difere da Remissão
Irrelevante ter Ocorrido o Lançamento...
Art. 150, §6º, CF/88
- Geral
- Limitada
- Não se Aplica a casos de Dolo (Sonegador)
GARANTIAS E PRIVILÉGIOS
- Na garantia a legislação garante instrumentos processuais adequados a melhor satisfação do crédito tributário, já nos privilégios a lei confere ao crédito uma posição de vantagem deste em relação a outros.
- Diferenças
- Rol não taxativo (Art. 183)
- Não alteram a natureza (Não deixa de ser um crédito tributário)
- Todo patrimônio (Art. 184, CTN)
-> Caráter Pessoal (não esta limitada ao valor do bem, caso tenha atraso, vai haver multa e juros)
-> Bens Impenhoráveis
-> Art. 833, NCPC	x Art. 649, CPC/73
 “Impenhoráveis” “Absolutamente Impenhoráveis”
- Negócio Processual
- Obs. Restituição de IR
Presunção de Fraude
- A presunção é absoluta a partir da inscrição.
- Ajuizamento
- Súmula 375, STJ
- CND para aquisição de Bens
Obs. Art. 185, § único
- Penhora On-line
-> Art. 185-A
-> Dív. Tributária
-> Art. 854, NCPC
-> Súmula 560, STJ
	20/04/2017 Início da matéria para AV2
Garantas e Privilégios do Crédito Tributário
Exigência de Prova de Quitação de Tributos (garantias indiretas)
Art. 191, CTN;
Art. 191-A, CTN c/c Art. 151 (suspensão), 205 (certidão negativa de débito) e 206 (certidão positiva com efeito de negativa, quando um débito está com a exigibilidade suspensa) do CNT;
Art. 192, CTN - Nenhuma sentença de julgamento de partilha ou adjudicação será proferida sem prova da quitação de todos os tributos relativos aos bens do espólio, ou às suas rendas.
Art. 639 c/c 659, §2º, CPC/15 - A partilha amigável, celebrada entre partes capazes, nos termos da lei, será homologada de plano pelo juiz, com observância dos arts. 660 a 663. Lembrando que posteriormente deverá ser pago o tributo.
Art. 193, CTN - Salvo quando expressamente autorizado por lei, nenhum departamento da administração pública da União, dos Estados, do Distrito Federal, ou dos Municípios, ou sua autarquia, celebrará contrato ou aceitará proposta em concorrência pública sem que o contratante ou proponente faça prova da quitação de todos os tributos devidos à Fazenda Pública interessada, relativos à atividade em cujo exercício contrata ou concorre.
Art. 29, III, Lei 8.666/93 - A documentação relativa à regularidade fiscal e trabalhista, conforme o caso consistirá em:
III - prova de regularidade para com a Fazenda Federal, Estadual e Municipal do domicílio ou sede do licitante, ou outra equivalente, na forma da lei;
É necessária o Certidão Negativa de Débito (CND) ou Certidão Positiva de Débitos com Efeito de Negativa (CPD-EN)
Privilégios: Art. 186, CTN (Acidente de Trabalho),  O crédito tributário prefere a qualquer outro, seja qual for sua natureza ou o tempo de sua constituição, ressalvados os créditos decorrentes da legislação do trabalho ou do acidente de trabalho. 
Sucessão Falimentar
Extra concursal – Aqueles gastos normais (Recursos Humanos, Água, Luz, Aluguel) após o pedido de Recuperação Judicial.
Bens Passíveis a Restituição (Súm. 307, STJ e Súm. 417, STF) aquelas compras a prazo com credores quirografários deve haver restituição do bem ou da pecúnia devida.
Trabalhista (150 salários) e de Acidente do Trabalho.
Garantia Real até o valor do Bem
Obs. Multas Tributárias – Vem ser cobrados após os próprios tributos.
Obs. Autonomia da Execução Fiscal
Art. 187, CTN - A cobrança judicial do crédito tributário não é sujeita a concurso de credores ou habilitação em falência, recuperação judicial, concordata, inventário ou arrolamento.
	03/05/2017
Privilégios
Art. 186, CTN;
Art. 187, CTN;
Concurso de Preferências
- Art. 187, § único;
- Súmula 563, STJ;
Fiscalização Tributária
- Art. 195, CTN;
- Art. 145, § 1º, CF;
Por força destes artigos a fiscalização tributária tem acesso a todos livros fiscais e documentos contábeis, não podendo o contribuinte invocar sigilo civil e comercial de qualquer natureza.
- Súmula 439, STF;
(Não Obrigatórios?)
- Art. 197, CTN
(Pessoas que devem contribuir)
- Rol?
Obs. Art. 6º, Lei Complementar 105/01 (ADI 2390)
Obs. Força Pública (Art. 200)
Obs. Termo de início (Art. 196)
Vide Art. 138
Vide Art. 173, § único
Obs. Crimes contra a Administração e Crimes Tributários (Súmula Vinculante 24)
(Art. 198, § 3º)
Obs. Permuta (Art. 199) 
	10/05/2017 Processo Tributário
Introdução
- Previsão
- Título: CDA
- Dívida Ativa – Art. 2 da LEF, Lei 6.830/80
Principal – Tributo e Multa
Acessórios – Juros
Procuradoria da Fazenda Nacional é quem fiscaliza as dividas ativa perante a federação.
Requisitos: Art. 2, §5º da LEF
- Protesto – É plenamente Constitucional. Anteriormente se dizia Unilateral e trazia consigo vários privilégios para o ente público, sendo assim inconstitucional, porém este discurso já esta ultrapassado por entendimento do STF.
Legitimidade
- Ativa
- Passiva (Contribuinte/Responsável)
Obs. OAB, diferenciada por ser uma instituição suigeneres constitucionalmente falando, diferente de todas os outros conselhos profissionais.
- Devedor Responsável (Art. 2º, §5º, inciso I)
- Redirecionamento 	(Art. 135, do CTN, da execução fiscal)
			(Art. 50, CC)
A certidão de Dívida Ativa como habita administrativo que é dotada de presunção de legitimidade. Portanto se o nome do sócio nela constar ocorre à presunção da prática de ato abusivo, de forma que cabe ao sócio demonstrar que não praticou. Se o nome do sócio não constar na CDA o fisco deverá provar a prática do ato fraudulento.
Competências
- Concorrentes
- Domicílio do Devedor
- Lugar do ato ou do fato
- Súmula 40, TFR
- Art. 114, inciso I, VII, IX, da CF
Obs. Conselho de Fiscalização
- Falência
- Citação
- AR
- Oficial de Justiça
- Art. 8, §2º, LEF e Art. 174, § único, CTN
- Citado – 05 dias para pagarou garantir todo o valor (Art. 11 da LEF)
Obs. Art. 15 pode pedir a substituição da penhora independentemente da indicação de garantia.
- Intimação da Penhora
- Prazo para Embargar (Art. 16 da LEF)
- Intervenção do MP
- Art. 16, §1º - Embargos e garantia
- Assistência judiciária
- Efeitos dos Embargos
- Matérias a serem deduzidas (Art. 16, § 2º da LEF)
- Exceção de Pré-executividade
Outros Pontos
	17/05/17
- Efeito dos Embargos
Embargos da Execução Fiscal é NECESSÁRIO garantir o Juízo no montante total da dívida tributária, sabendo que esta NÃO garante o efeito suspensivo, a não ser que o juiz acredite que seja necessário ao processo. 
- Matéria (Art. 16, §2º da LEF)
- São VEDADAS MATÉRIAS DE: Reconvenção/ Compensação (Art. 16, §3º, LEF)
- Em sede de Embargo de Devedor pode ser respondido qualquer matéria, menos Reconvenção ou Compensação.
- Ação de Anulação de Débito Fiscal é um tipo de ação que pode atacar uma execução, sendo dado o nome de (DEFESA HETEROTÓPICA). Lembrando que estas só podem ser ajuizadas SEM GARANTIA DO JUÍZO antes na Execução Fiscal, por haver o entendimento que esta deverá ser recebida como se Embargos de devedor fosse.
- Ações Autônomas de impugnação e Exceção (DEFESA) ou Objeção (ATAQUE) de Pré-executividade
- A Exceção de Pré-executividade => Uma peça processual que o executado ataca o título judicial ou extrajudicial, mediante apresentação de matérias de ordem pública. Ex. Atacar uma Execução pelo acontecimento de uma prescrição, decadência, inconstitucionalidade (Qualquer matéria de ordem pública que tenha prova pré-constituida).
- Art. 38, LEF (Interpretação conforme a CF, ou seja, de um dispositivo legal, das várias interpretações da letra da Lei deve ser acolhido o sentido mais compatível com diminuição de texto, segundo a CF/88)
- Propositura ANTERIOR de Ação Autônoma
- Propositura POSTERIOR de Ação Autônoma
- Conexão (Causa de Pedir e Pedido COMUM)
- Recursos na Execução Fiscal (Art. 34, LEF)
- Execução de Multa de Tribunal de Contas
- Execução de Multa Penal
- 1ª Corrente: Natureza Penal
	- Sanção Delito
	- Não há Incrição em Dívida Ativa Não
	- Sucessores Não alcançaria
	- Competência Juízo Criminal
	- Destinação: FPN (LC 79/94)
- 2ª CORRENTE, MAJORITÁRIA
É considerada como DÍVIDA DE VALOR. 
	18/05/17
MANDADO DE SEGURANÇA TRIBUTÁRIO
Tratamento Legislativo
Lei 1.533/51
Lei 12.016/09
Art. 5º, LXIX
Direito Liquido e Certo
- Complexidade Da Matéria (Súmula 625, STF)
- Prova Documentada
- Condição da Ação?
Obs. Direito Líquido e Certo - É aquele que é certo em sua existência, uma vez que demonstrado, por prova pré-constituída que é aquela que prescindi de dilação probatória posterior. Não será um Direito líquido e certo aquele que necessita de dilação probatória, seja pericial ou testemunhal. Estes casos seria melhor propor uma Ação Ordinária com Antecipação de Tutela.
Obs.¹ Se for apresentado o Mandado de Segurança e este for julgado improcedente por FALTA DO DIREITO LÍQUIDO E CERTO, deverá ser constatado se foi por falta do DIREITO (impossibilitando o ajuizamento de uma ação ordinária) ou se foi por FALTA DE PROVA PRÉ-CONSTITUIDA, neste caso cabe a proposição de uma Ação Ordinária com o pedido de dilação probatória, podendo assim criar a prova necessária para sustentar a pretensão do autor.
- Lei em Tese (Súmula 266, STF)
- Ato Omissivo e Pronunciamento do Juiz
- Ato Legislativo
É cabido quando uma proposta de Emenda Complementar tendente a abolir Direitos Fundamentais por parlamentar do mesmo órgão, não podendo nem ter deliberação/discussão sobre tal proposta.
- Art. 1º, §§ 1º e 2º, LMS;
Ato de Gestão – A Caixa Econômica Federal possui atos de gestão comercial (quando é algum ato que atinge o meu cheque especial, minha conta corrente, por algum fato ocorrido) e atos de autoridade pública (fixação de um contrato pelo Diretor da empresa), neste último caso pode haver o Mandado de Segurança. 
- Atos Colegiado (Súmula 627, STF)
- Desistência da Ação (Art. 485, § 4º, CPC)
Pode se dar a qualquer tempo, independente da vontade da parte contrária. No Mandado de segurança é diferente do CPC, pois na teoria não existe contestação, é uma defesa dos atos praticados pela autoridade pública.
	24/05/2017
Legitimidade
- Ativa
Capacidade Judiciária (possibilidade reservada pela Lei a um determinado órgão dotado de autonomia e de funções próprias reservadas pelo texto constitucional de ingressar em juízo, por exemplo, as Câmaras Municipais, as Assembléias Legislativas, os Tribunais de Contas) e Personalidade Jurídica;
Falecimento do Impetrante
- Hipóteses:
1ª Hipótese - Com transito em Julgado – Se admite a habilitação dos Herdeiros;
2ª Hipótese - Sem Transito em Julgado – O processo é extinto;
- Passiva
PJDP - É a parte que deverá arcar com o ônus financeiros do ilícito.
Autoridade “Coatora”
Remoção
Natureza das Informações
Litisconsórcio (VIDE Art. 24, LMS) (VIDE Súmula 631, STF)
- Art. 6º e 7º, I e II, Lms;
(Litisconsórcio?)
- Indicação equivocada
- Art. 338 e 339 do CPC
- Enunciado 42, Fórum Permanente de Processualistas Civis
- MP no MS
(Art. 12 da Lms e 178, CPC)
Competência
- Não se admite Mandado de Segurança
- Prazo para Impetração
Obs. Pedido de Reconsideração
Natureza da Liminar
Sentença
- Súmula 271 e 269, STF
	31/05/2017
Ação Declaratória
- (In) Existência de Relação
- Legitimidade (Contribuinte) x Poder
O Potestativo do Fisco não pode ser inibido por ação declaratória.
- Efeito Dúplice
 Pedido de Inconstitucionalidade do Tributo (SOMENTE por controle DIFUSO / INCIDENTAL)
 Suspensão de Exigibilidade
	01/06/2017
Disciplina Normativa
Art. 153, inciso III, CF;
Art. 43 e 55 do CTN;
Decreto 3.000/99 (Decreto que regulamente todo o IR)
Leis nº 7.713/88 e 9.250/95 (Imposto de renda Pessoa Física)
Leis nº 8.981/95 e 9.430/96
	BASE TRIBUTÁVEL
- Renda, proventos
- Capital / Trabalho
- Acréscimos Patrimoniais
- Art. 110, CTN; Recurso Extraordinário 188.684-6
	CASOS
- Reembolso de despesas
- Utilização de veículos próprios
- Férias e Licença prêmio não gozadas (Natureza indenizatória, pois não se pode usufruir por necessidade do serviço público, sendo isentas de imposto de renda)
- Auxílio creche 
- Súmulas 125 e 136 do STJ;
- Desapropriação (INDENIZAÇÃO)
- Juros
- Correção
- Danos Morais (INDENIZAÇÃO)
- Danos Materiais (Os Danos Emergentes não são tributáveis, mas os Lucros Cessantes TÊM QUE SER LANÇADOS no que tange o Imposto de Renda)
- Complemento de Aposentadoria (Deve ser cobrado IR)
- Local do Fundo de Garantia (Art. 43, §1º e §2º)
- Incorporação de bens em capital social
	
	OUTRAS QUESTÕES
- Participação nos Lucros (Incide IR)
- Correção da tabela
- Restituição de IR
- Acordo Trabalhista
- Retenção de Servidores Municipais e Estaduais (Súmulas 447, STJ)
- Juros de Mora Trabalhista 
Obs. Para melhor análise se faz a pergunta:
Houve algum gasto do particular para o recebimento do montante pecuniário? Tem Natureza Indenizatória?

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