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1 FUNDAMENTO EPIDEMIOLOGIA

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FUNDAMENTO EPIDEMIOLOGIA
CID (classificação internacional da doença)
A Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (também conhecida como Classificação Internacional de Doenças – CID 10) é publicada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e visa padronizar a codificação de doenças e outros problemas relacionados à saúde. A CID 10 fornece códigos relativos à classificação de doenças e de uma grande variedade de sinais, sintomas, aspectos anormais, queixas, circunstâncias sociais e causas externas para ferimentos ou doenças. A cada estado de saúde é atribuída uma categoria única à qual corresponde um código CID 10.
Letalidade (numero de óbito): 
COEFICIENTE DE MORTALIDADE GERAL
Número total de óbitos, no período População total, na metade do período X 1.000
 COEFICIENTE DE MORTALIDADE POR SEXO 
Número de óbitos de um dado sexo, no período População do mesmo sexo, na metade do período X 1.000 COEFICIENTE DE MORTALIDADE POR IDADE mero de óbitos no grupo etário, no período População do mesmo grupo etário, na metade do período X 100.000 
COEFICIENTE DE MORTALIDADE POR CAUSA Número total de óbitos por determinada causa, no período População na metade do período X 100.000
 COEFICIENTE DE MORTALIDADE MATERNA Número de óbitos por causas ligadas à gravidez, parto e puerpério, no período Número de nascidos vivos no período X 100.000 
COEFICIENTE DE MORTALIDADE INFANTIL Número de óbitos de crianças menores de um ano de idade, no período Número de nascidos vivos no período X 1.000 
COEFICIENTE DE MORTALIDADE NEONATAL Número de óbitos de crianças nos primeiros 28 dias de vida, no período Número de nascidos vivos no período X 1.000
 COEFICIENTE DE MORTALIDADE NEONATAL PRECOCE Número de óbitos de crianças nos primeiros 7 dias de vida, no período Número de nascidos vivos no período X 1.000 
COEFICIENTE DE MORTALIDADE NEONATAL TARDIA Número de óbitos de crianças entre 7 e 28 dias de vida, no período Número de nascidos vivos no período X 1.000
COEFICIENTE DE MORTALIDADE PÓS-NEONATAL Número de óbitos de crianças de 28 dias até 1 ano de idade, no período Número de nascidos vivos no período X 1.000 
COEFICIENTE DE MORTALIDADE PERINATAL Número de óbitos fetais (com 22 semanas ou mais de gestação) acrescido do número de óbitos na primeira semana de vida, no período Número de nascidos vivos e de natimortos, no período X 1.000 COEFICIENTE DE NATIMORTALIDADE Número de natimortos, no período Número de nascidos vivos e de natimortos no período X 1.000 COEFICIENTE DE LETALIDADE (OU FATALIDADE) Número de óbitos por determinada doença Número de casos da mesma doença X 100 (ou 1.000) MORTALIDADE PROPORCIONAL, POR CAUSAS Número de óbitos por determinada causa, no período Todos os óbitos no período X 100 MORTALIDADE PROPORCIONAL DE MENORES DE UM ANO Número de óbitos de crianças menores de um ano, no período Todos os óbitos no período X 100 MORTALIDADE PROPORCIONAL DE 50 ANOS OU MAIS Número de óbitos de maiores de 50 anos, no período Todos os óbitos no período
INDICADORES DE SAÚDE (sentido mais amplo incluir o coeficiente e índices, Indicadores positivos e negativos. 
 “positivos”, bem-estar, qualidade de vida. 
 “negativos”, mortalidade e morbidade ) Os indicadores de saúde passam a ser utilizados, na prática, quando se mostram relevantes, ou seja, quando são capazes de retratar com fidedignidade e praticidade, seguidos os preceitos éticos, os aspectos da saúde individual ou coletiva para os quais foram propostos. A escolha do indicador mais apropriado depende dos objetivos de cada situação, em especial, da questão científica formulada, assim como de aspectos metodológicos, éticos e operacionais. São critérios para a seleção e avaliação de indicadores de saúde:
Validade: alto grau de validade refere-se à adequação do indicador para medir ou representar, sinteticamente, o fenômeno considerado. O indicador deve ser capaz de discriminar corretamente um dado evento de outros, assim como detectar as mudanças ocorridas com o passar do tempo. Exemplo: se formos mensurar a anemia, a medida da hemoglobina no sangue periférico pode ser indicador de escolha, já que alcança níveis de validade julgados apropriados. Nesse caso, a questão sobre validade consiste em verificar se, de fato, a dosagem de hemoglobina no ponto de corte fixado, reflete corretamente a presença de anemia de modo a ser utilizada em avaliações populacionais.
 •  Confiabilidade (reprodutibilidade ou fidedignidade): alto grau de confiabilidade significa a obtenção de resultados semelhantes, quando a mensuração é repetida. Um indicador de “baixa confiabilidade” não tem utilidade prática, enquanto um de "alta confiabilidade” só tem utilidade se for também de “alta validade”. Estas duas questões metodológicas, validade e confiabilidade, têm de ser adequadamente resolvidas para que o indicador reflita, com propriedade, a característica objeto de mensuração. 
•  Cobertura (representatividade): um indicador sanitário será tanto mais apropriado quanto maior cobertura populacional alcançar. Quando o indicador provém de um sistema de amostragem, a sua representatividade é garantida pela utilização de um processo adequado de seleção de unidades componentes da amostra1 e por um trabalho de campo que alcance todas, ou quase todas, as unidades que foram selecionadas. 
• Questão ética: é imperativo ético que a coleta de dados não acarrete malefícios ou prejuízos às pessoas investigadas. A questão ética também se impõe no tocante ao “sigilo” dos dados individuais, embora este aspecto seja mais importante em clínica do que em diagnósticos epidemiológicos, pois, neste caso, a informação divulgada refere-se ao conjunto da população sob a forma anônima de estatística. 
•  Ângulo técnico-administrativo: do ponto de vista técnico-administrativo, o emprego de indicadores exige consideração detalhada de outras características, como simplicidade, flexibilidade, facilidade de obtenção, custo operacional compatível e oportunidade. As características mencionadas são fundamentais em condições habituais de funcionamento dos serviços e, nestes casos, a obtenção dos dados não deve causar perturbações ou inconvenientes, sob a pena de limitar a colaboração dos profissionais de saúde, o que pode resultar em baixa cobertura e confiabilidade dos dados obtidos.
A preparação de indicadores envolve a contagem de unidades, como doentes, inválidos, acidentados, óbitos, episódios, entre outros, ou a medição de alguma característica, em indivíduos e no ambiente: peso, altura, nível de pressão arterial, de glicose, de colesterol, de mercúrio e de chumbo, por exemplo.
Mortalidade (taxa de mortalidade) (A taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um índice demográfico que reflete o número de mortes registradas, em média por mil habitantes, em uma determinada região em um período de tempo. A taxa é expressa comumente em unidades de morte por 1000 pessoas ao ano.) O Coeficiente geral de mortalidade (CGM) se refere a toda uma população. Também denominado taxa bruta de mortalidade, ele é o quociente entre o total de óbitos e a população de uma área, em um determinado período de tempo (MEDRONHO et al, 2009). Representa o risco de óbito na comunidade. É expresso por uma razão, e pode ser calculado, como todos os demais coeficientes, também através de regra de três simples (se numa população de 70.000 habitantes tenho 420 óbitos, em 1.000 habitantes terei “x”, sendo 1000 o parâmetro que permitirá comparar com outros locais ou outros tempos).
Mortalidade infantil: causa- calculo
Mortalidade infantil: COEFICIENTE DE MORTALIDADE INFANTIL Número de óbitos de crianças menores de um ano de idade, no período Número de nascidos vivos no período X 1.000
Causa – calculo COEFICIENTE DE MORTALIDADE POR CAUSA Número total de óbitos por determinada causa, no período População na metade do período X 100.000
Mortalidade : COEFICIENTE DE MORTALIDADE GERAL
Número total de óbitos, no período População total, na metade do período X 1.000.
Saúde coletiva : A epidemiologia éuma disciplina básica da saúde pública voltada para a compreensão do processo saúde-doença no âmbito de populações, aspecto que a diferencia da clínica, que tem por objetivo o estudo desse mesmo processo, mas em termos individuais.
preocupa-se com o desenvolvimento de estratégias para as ações voltadas para a proteção e promoção da saúde da comunidade.  epidemiologia preocupa-se com a saúde coletiva de grupos de indivíduos que vivem numa comunidade ou área. Historicamente, o primeiro indicador utilizado em avaliações de saúde coletiva, e ainda hoje o mais empregado, é o de mortalidade. Isso pode ser explicado pelas facilidades operacionais: a morte é objetivamente definida, ao contrário das doenças. Ressalta-se, entretanto, que os índices baseados em dados sobre mortalidade não são isentos de erro. Como a situação atual dos sistemas de informação em saúde existentes só permite cobertura parcial e não-homogênea sobre o registro da ocorrência de casos de doenças a partir de estatísticas ambulatoriais, hospitalares, de notificação compulsória5 de agravos às saúde etc., as estatísticas de mortalidade constituem fonte essencial para a construção de indicadores de saúde (MEDRONHO et al., 2009). Estas, por utilizarem uma mesma metodologia, isto é, informações registradas na declaração de óbito (DO),
slides: epidemiologia principais indicadores saúde 4
Determinante social: O objetivo primordial dos serviços de saúde é produzir um impacto positivo nas condições de saúde da população, tornando-se determinante na redução da dor, sofrimento e da mortalidade. Assim, a epidemiologia nos ambientes de serviços de saúde, colabora com a sociedade brasileira através da construção de indicadores e parâmetros de avaliação de qualidade desses serviços. 
determinantes da saúde pública e aplicou o conhecimento adquirido na prevenção e no controlo de doenças.
De acordo com definição da Organização Mundial de Saúde (OMS), os determinantes sociais da saúde estão relacionados às condições em que uma pessoa vive e trabalha. Também podem ser considerados os fatores sociais, econômicos, culturais, étnicos/raciais, psicológicos e comportamentais que influenciam a ocorrência de problemas de saúde e fatores de risco à população, tais como moradia, alimentação, escolaridade, renda e emprego.
Iluminar senhor.

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