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DIREITO PROCESSUAL CIVIL I 
DOS SUJEITOS DO PROCESSO 
 
PARTE II 
 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL - Prof. ANA PAULA L. SAKAUIE 1 
• O MAGISTRADO: PODERES E DEVERES 
 
 
 
 
• CONDUTAS ARROLADAS NO ART. 139 SÃO DECORRÊNCIA NATURAL DO PRINCÍPIO 
DO IMPULSO OFICIAL; 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL - Prof. ANA PAULA L. SAKAUIE 2 
Art. 2o O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve 
por impulso oficial, salvo as exceções previstas em lei. 
Art. 139. O juiz dirigirá o processo conforme as disposições deste Código, incumbindo-
lhe: 
I - assegurar às partes igualdade de tratamento; (DECORRÊNCIA NATURAL DO PRINCÍPIO 
DA ISONOMIA, DEVENDO O JUIZ ASSEGURÁ-LO) 
 
II - velar pela duração razoável do processo; (Art. 4o As partes têm o direito de obter em 
prazo razoável a solução integral do mérito, incluída a atividade satisfativa. 
 
 
Princípio da razoável duração do processo 
 
III - prevenir ou reprimir qualquer ato contrário à dignidade da justiça e indeferir 
postulações meramente protelatórias; (ART. 77 – ATO ATENTATÓRIO À DIGNIDADE DA 
JUSTIÇA, PASSÍVEL DE MULTA DE ATÉ 20% DO VALOR DA CAUSA, OU ATÉ 10 VEZES O SALÁRIO 
MÍNIMO) 
 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL - Prof. ANA PAULA L. SAKAUIE 3 
IV - determinar todas as medidas indutivas, coercitivas, mandamentais ou sub-
rogatórias necessárias para assegurar o cumprimento de ordem judicial, inclusive 
nas ações que tenham por objeto prestação pecuniária; (ATUAÇÃO MAIS ATIVA 
DO JUIZ NAS AÇÕES QUE TENHAM COMO OBJETO O DESCUMPRIMENTO DO 
DIREITO OBRIGACIONAL) 
 
V - promover, a qualquer tempo, a autocomposição, preferencialmente com 
auxílio de conciliadores e mediadores judiciais; (MEDIADORES E CONCILIADORES, 
PREFERENCIALMENTE, OU COM O PRÓPRIO MAGISTRADO) 
 
 NOVIDADE LEGISLATIVA 
VI - dilatar os prazos processuais e alterar a ordem de produção dos meios de 
prova, adequando-os às necessidades do conflito de modo a conferir maior 
efetividade à tutela do direito; (ART. 190 – NEGÓCIO JURÍDICO PROCESSUAL) 
 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL - Prof. ANA PAULA L. SAKAUIE 4 
VII - exercer o poder de polícia, requisitando, quando necessário, força policial, 
além da segurança interna dos fóruns e tribunais; (CONFERE SEGURANÇA AO 
AMBIENTE FÍSICO) 
 
VIII - determinar, a qualquer tempo, o comparecimento pessoal das partes, para 
inquiri-las sobre os fatos da causa, hipótese em que não incidirá a pena de 
confesso; (NÃO SE CONFUNDE COM O DEPOIMENTO PESSOAL, POIS A INICIATIVA 
É DO PRÓPRIO JUIZ E NÃO É COLHIDO NA AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E 
JULGAMENTO) 
 
IX - determinar o suprimento de pressupostos processuais e o saneamento de 
outros vícios processuais; (O LEGISLADOR DE 2015 FIXOU REGRAS CAPAZES DE 
DAR O MÁXIMO APROVEITAMENTO DO PROCESSO, COM AMPLA POSSIBILIDADE 
DE CORREÇÃO DE RUMOS E SANAÇÃO DE VÍCIOS – ART. 276 E S.S.) 
 
 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL - Prof. ANA PAULA L. SAKAUIE 5 
X - quando se deparar com diversas demandas individuais repetitivas, oficiar o 
Ministério Público, a Defensoria Pública e, na medida do possível, outros 
legitimados a que se referem o art. 5o da Lei no 7.347, de 24 de julho de 1985, e o 
art. 82 da Lei no 8.078, de 11 de setembro de 1990, para, se for o caso, promover 
a propositura da ação coletiva respectiva. (INTERESSANTE INOVAÇÃO, 
PERMITINDO QUE O JUIZ OFICIE OS LEGITIMADOS PARA O PROCESSO COLETIVO, 
MAIS ESPECIFICAMENTE O MP E A DP, PARA QUE PROPONHAM AÇÃO COLETIVA 
A RESPEITO DO TEMA QUE ESTEJA SENDO TRATADO EM SUCESSIVAS DEMANDAS 
INDIVIDUAIS REPETITIVAS. 
 
 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL - Prof. ANA PAULA L. SAKAUIE 6 
RSPONSABILDIADE 
• RESPONSABILIDADE CIVIL DO JUIZ 
 
 
 
 
• TRATA-SE DE RESPONSABILIDADE DO JUIZ, PELO EXERCÍCIO INDEVIDO DE SUAS 
FUNÇÕES, SE PROCEDER COM DOLO OU MEDIANTE FRAUDE; 
• A CULPA (ELEMENTO SUBJETIVO) NÃO É SUFICIENTE PARA JUSTIFICAR O 
NASCIMENTO DA RESPONSABILIDADE PESSOAL DO JUIZ, SEGUNDO TERESA 
ARRUDA ALVIM WAMBIER; 
• O CASO DO INCISO II, A PARTE INTERESSADA DEVERÁ INTERPOR AÇÃO EM FACE 
DO ESTADO QUE PODERÁ, REGRESSIVAMENTE, BUSCAR O RESSARCIMENTO 
DAQUILO QUE TENHA DESPENDIDO COM A INDENIZAÇÃO, DIANTE DO 
MAGISTRADO E DE SEU PATRIMÔNIO PESSOAL. 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL - Prof. ANA PAULA L. SAKAUIE 7 
Art. 143. O juiz responderá, civil e regressivamente, por perdas e danos quando: 
I - no exercício de suas funções, proceder com dolo ou fraude; 
II - recusar, omitir ou retardar, sem justo motivo, providência que deva ordenar de ofício ou a requerimento da parte. 
Parágrafo único. As hipóteses previstas no inciso II somente serão verificadas depois que a parte requerer ao juiz que 
determine a providência e o requerimento não for apreciado no prazo de 10 (dez) dias. 
• PRECONCEITO SOCIAL 
 
• Juiz que adiou audiência porque lavrador usava chinelos terá que pagar R$ 12 mil 
 
• Embora o Estado responda objetivamente pelos danos causados 
por seus agentes, ele pode exigir o ressarcimento pelas 
indenizações que tiver de pagar se os servidores tiverem agido 
com dolo ou culpa. Com base nessa regra, a 1ª Vara Federal de 
Paranaguá (PR) condenou o juiz da 21ª Vara Trabalhista de 
Curitiba, Bento Luiz de Azambuja Moreira, a ressarcir a União em 
R$ 12,4 mil por adiar audiência porque o lavrador Joanir Pereira 
calçava chinelos. 
• Justiça Federal considerou que juiz agiu de forma imprudente ao proibir que lavrador usasse chinelos 
em audiência. Na sessão, ocorrida em 2007, o então juiz da 3ª Vara do Trabalho de Cascavel (PR) 
afirmou que não iria “realizar esta audiência, tendo em vista que o reclamante compareceu em Juízo 
trajando chinelo de dedos, calçado incompatível com a dignidade do Poder Judiciário”. 
• A atitude de Moreira foi repudiada por profissionais do Direito. O então presidente da Associação 
Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), Cláudio Montesso, disse que “a decisão 
está em desacordo com o pensamento da maioria dos juízes do trabalho comprometidos com o 
exercício da cidadania e a preservação dos direitos mais elementares”. 
• “Não se pode considerar que a roupa do trabalhador, muitas vezes a única que possui, atenta contra a 
dignidade da Justiça, pois assim se está dizendo que os mais humildes não são dignos da atenção dos 
juízes e que apenas os bem vestidos a merecem”, disse. 
 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL - Prof. ANA PAULA L. SAKAUIE 8 
• MINISTÉRIO PÚBLICO 
 
 
 
 
 
 
 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL - Prof. ANA PAULA L. SAKAUIE 9 
Art. 127, CF. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a 
defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis. 
MINISTÉRIO PÚBLICO 
MINISTÉRIO PÚBLICO 
DA UNIÃO 
MINISTÉRIO PÚBLICO 
FEDERAL 
MINISTÉRIO PÚBLICO 
DO ESTADO 
MINISTÉRIO PÚBLICO DO 
TRABALHO 
MINISTÉRIO PÚBLICO DO DF 
E TERRITÓRIOS 
MINISTÉRIO PÚBLICO 
MILITAR 
• MINISTÉRIO PÚBLICO NO DIREITO PROCESSUAL CIVIL 
• QUANDO PARTE PRINCIPAL, PODERÁ ATUAR TANTO COMO LEGITIMADO 
ORDINÁRIO E EXTRAORDINÁRIO; 
• PODERÁ ATUAR COMO PARTE PRINCIPAL OU PARTE SECUNDÁRIA (CUSTOS LEGIS - 
FISCAL DA LEI ); 
 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL - Prof. ANA PAULA L. SAKAUIE 10 
 
Art. 178. O Ministério Público será intimado para, no prazo de 30 (trinta) dias, intervir como fiscal da ordem 
jurídica nas hipóteses previstas em lei ou na Constituição Federal e nos processos que envolvam: 
I - interesse público ou social; 
II - interesse de incapaz; 
III - litígios coletivos pela posse de terra rural ou urbana. 
 
Art. 626. Feitas asprimeiras declarações, o juiz mandará citar, para os termos do inventário e da partilha, o 
cônjuge, o companheiro, os herdeiros e os legatários e intimar a Fazenda Pública, o Ministério Público, se houver 
herdeiro incapaz ou ausente, e o testamenteiro, se houver testamento. 
 
 
• AUSÊNCIA DE INTIMAÇÃO DO MEMBRO DO MINISTÉRIO PÚBLICO PARA ATUAR 
COMO FISCAL DA LEI 
 
 
 
 
 
• CLASSIFICAÇÃO DO VÍCIO: NULIDADE ABSOLUTA , QUE PODERÁ SER CONHECIDA 
DE OFÍCIO; 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL - Prof. ANA PAULA L. SAKAUIE 11 
Art. 279. É nulo o processo quando o membro do Ministério Público não for 
intimado a acompanhar o feito em que deva intervir. 
§ 1o Se o processo tiver tramitado sem conhecimento do membro do Ministério 
Público, o juiz invalidará os atos praticados a partir do momento em que ele 
deveria ter sido intimado. 
§ 2o A nulidade só pode ser decretada após a intimação do Ministério Público, 
que se manifestará sobre a existência ou a inexistência de prejuízo. 
• DECRETABILIDADE DO VÍCIO: DEVE-SE LEVAR EM CONTA O PRINCÍPIO DA 
SANABILIDADE DOS VÍCIOS PROCESSUAIS, OU SEJA, SE FOR POSSÍVEL, OS VÍCIOS SE 
SANAM, INDEPENDENTEMENTE DE SUA GRAVIDADE 
 
 
 
• A NULIDADE SÓ SERÁ DECRETADA APÓS O MP SER OUVIDO E, SE ESTE MANIFESTAR 
ACERCA DA EXISTÊNCIA DE PREJUÍZO (NOVIDADE LEGISLATIVA). NÃO HÁ 
DISCRICIONARIEDADE DO JUIZ OU DECISÃO ACERCA DA DECISÃO DO MP. CASO O 
PARQUET PEÇA A NULIDADE DOS ATOS PROCESSUAIS, DEVERÁ O JUIZ ACATAR (TRATA-
SE DE EXCEÇÃO À REGRA) 
 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL - Prof. ANA PAULA L. SAKAUIE 12 
Art. 938. § 1o Constatada a ocorrência de vício sanável, inclusive aquele que possa ser 
conhecido de ofício, o relator determinará a realização ou a renovação do ato processual, no 
próprio tribunal ou em primeiro grau de jurisdição, intimadas as partes. 
CONTINUAÇ~~AO 
 
 
 
CONTINUAÇÃO 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL - Prof. ANA PAULA L. SAKAUIE 13 
• ADVOCACIA PRIVADA 
 
 
 
 
 
• A ATIVIDADE DO ADVOGADO CONSTITUI REQUISITO INDISPENSÁVEL PARA A VALIDADE 
DO PROCESSO, MUITO EMBORA O IUS POSTULANDI SEJA TRANSFERIDA DIRETAMENTE 
À PARTE, COMO POR EXEMPLO, NAS HIPÓTESES DE HABEAS CORPUS, JUIZADO 
ESPECIAL ESTADUAL (ATÉ 20 SALÁRIOS MÍNIMOS), ALIMENTOS ETC. DIREITO PROCESSUAL CIVIL - Prof. ANA PAULA L. SAKAUIE 14 
SEÇÃO III 
DA ADVOCACIA E DA DEFENSORIA PÚBLICA 
SEÇÃO III 
DA ADVOCACIA 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 80, de 2014) 
Art. 133. O advogado é indispensável à administração da justiça, sendo inviolável por seus 
atos e manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei. 
• MISSÃO DO ADVOGADO: 
 
• DEFESA DE DIREITOS, EM JUÍZO OU DORA DELE, PARA FAZER PREVALECER OS IDEAIS DE 
JUSTIÇA. CABE A ESSE PROFISSIONAL UM IMPORTANTE PAPEL PROCESSUAL E 
COLABORAÇÃO COM O PODER JUDICIÁRIO, JÁ QUE DELIMITA CORRETAMENTE O 
DIREITO DO JURISDICIONADO, DEDUZINDO-O DE FORMA INTELIGÍVEL, ATRAVÉS DA 
ESCOLHA DO PROCEDIMENTO ADEQUADO, A IDENTIFICAÇÃO DO RECURSO CABÍVEL, 
UTILIZANDO-SE DO VERNÁCULO ESCORREITO, APLICANDO A LEGISLAÇÃO CABÍVEL AO 
CASO CONCRETO, PESQUISANDO DOUTRINAS E JURISPRUDENCIAS, SEM PREJUÍZO DO 
CONHECIMENTO DE INFORMÁTICA , EM DECORRÊNCIA DO PROCESSO ELETRÔNICO (LEI 
Nº 11.419/2006) 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL - Prof. ANA PAULA L. SAKAUIE 15 
• DEVERES DECORRENTES DO EOAB: 
• PARA O DESENVOLVIMENTO DA FUNÇÃO JURISDICIONAL O ADVOGADO DEVERÁ 
RESPEITAR O EOAB (LEI 8.906/94), BEM COMO O CÓDIGO DE ÉTICA E DISCIPLINA DA 
OAB (publicado no DJU, em 01/03/1995). EVENTUAIS APURAÇÕES DE 
INCOMPATIBILDADES E IMPEDIMENTOS PARA O EXERCÍCIO DA ADVOCACIA, DEVERÃO 
SER RIGIDAMENTE VERIFICADAS PELA OAB. 
 
• ALGUNS IMPEDIMENTOS: ENCORAJAR INDIVÍDUOS AO AJUIZAMENTO DE DEMANDAS , 
COM PROPÓSITOS MANIFESTAMENTE INFUNDADOS; FALSEAR A VERDADE DOS FATOS; 
AGIR DE MÁ-FÉ; ADVOGAR CONTRA LITERAL DISPOSIÇÃO DE LEI ETC. 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL - Prof. ANA PAULA L. SAKAUIE 16 
• ATO PROCESSUAL PRATICADO SEM A ASSINATURA DO ADVOGADO OU SEM A 
PROCURAÇÃO NOS AUTOS: 
 
 
 
 
 
• O ATO PROCESSUAL PRATICADO SEM QUE HAJA ASSINATURA DO ADVOGADO É 
CONSIDERADO INEXISTENTE. 
 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL - Prof. ANA PAULA L. SAKAUIE 17 
Art. 104. O advogado não será admitido a postular em juízo sem procuração, salvo para evitar preclusão, 
decadência ou prescrição, ou para praticar ato considerado urgente. 
§ 1o Nas hipóteses previstas no caput, o advogado deverá, independentemente de caução, exibir a procuração 
no prazo de 15 (quinze) dias, prorrogável por igual período por despacho do juiz. 
§ 2o O ato não ratificado será considerado ineficaz relativamente àquele em cujo nome foi praticado, 
respondendo o advogado pelas despesas e por perdas e danos. 
• ADVOCACIA PÚBLICA: 
 
 
 
 
 
 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL - Prof. ANA PAULA L. SAKAUIE 18 
TÍTULO VI 
DA ADVOCACIA PÚBLICA 
Art. 182. Incumbe à Advocacia Pública, na forma da lei, defender e promover os interesses públicos da União, dos Estados, 
do Distrito Federal e dos Municípios, por meio da representação judicial, em todos os âmbitos federativos, das pessoas 
jurídicas de direito público que integram a administração direta e indireta. (LEI ORGÂNICA DA ADVOCACIA GERAL DA 
UNIÃO (LC nº 73/93) 
Art. 183. A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público 
gozarão de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais, cuja contagem terá início a partir da intimação 
pessoal. 
§ 1o A intimação pessoal far-se-á por carga, remessa ou meio eletrônico. 
§ 2o Não se aplica o benefício da contagem em dobro quando a lei estabelecer, de forma expressa, prazo próprio para o 
ente público. 
Art. 184. O membro da Advocacia Pública será civil e regressivamente responsável quando agir com dolo ou fraude no 
exercício de suas funções 
• REQUISITOS: 
1. PRAZO EM DOBRO PARA MANIFESTAR-SE NOS AUTOS, CONTADOS A PARTIR DE SUA 
INTIMAÇÃO PESSOAL (CARGA, REMESSA OU POR MEIO ELETRÔNICO); 
 
2. EXCEÇÃO À REGRA, QUANDO A LEI EXPRESSAMENTE DETERMINAR: ART. 9º, DA LEI 
10.259/2001 – JUIZADO ESPECIAL FEDERAL; ART. 7º DA LEI 12.153/2009 – JUIZADOS 
ESPECIAIS FAZENDÁRIOS ESTADUAIS); 
 
3. OU QUANDO A PRÓPRIA LEI EXPRESSAMENTE ESTABELECER PRAZO PRÓPRIO: Art. 535. A 
Fazenda Pública será intimada na pessoa de seu representante judicial, por carga, remessa 
ou meio eletrônico, para, querendo, no prazo de 30 (trinta) dias e nos próprios autos, 
impugnar a execução, podendo arguir: 
 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL - Prof. ANA PAULA L. SAKAUIE 19 
• REQUISITOS: 
1. PRAZO EM DOBRO PARA MANIFESTAR-SE NOS AUTOS, CONTADOS A PARTIR DE SUA 
INTIMAÇÃO PESSOAL (CARGA, REMESSA OU POR MEIO ELETRÔNICO); 
 
2. EXCEÇÃO À REGRA, QUANDO A LEI EXPRESSAMENTE DETERMINAR: ART. 9º, DA LEI 
10.259/2001 – JUIZADO ESPECIAL FEDERAL; ART. 7º DA LEI 12.153/2009 – JUIZADOS 
ESPECIAIS FAZENDÁRIOS ESTADUAIS); 
 
3. OU QUANDO A PRÓPRIA LEI EXPRESSAMENTE ESTABELECER PRAZO PRÓPRIO: Art. 535. A 
Fazenda Pública será intimada na pessoa de seu representante judicial, por carga, remessa 
ou meio eletrônico, para, querendo, no prazo de 30 (trinta) dias e nos próprios autos, 
impugnar a execução, podendo arguir: 
 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL - Prof. ANA PAULA L. SAKAUIE 20 
4. POSSIBILIDADE DE RESPONSABILIZAÇÃO CIVIL DO MEMBRO DA ADVOCACIA PÚBLICA, 
EM CASO DE DOLO OU CULPA, MUITO EMBORA APENAS REGRESSIVAMENTE 
(RESPONSABILIDADE SUBJETIVA E OBJETIVA DO ESTADO E DA UNIÃO); 
 
5. TODOS OS DEVERES IMPOSTOS À ADVOCACIA PRIVADA SÃO IMPOSTOS AOS MEMBROS 
DA ADVOCACIA PÚBLICA. TAL RESPONSABILIDADE JUSTIFICOU A CRIAÇÃO DA NORMA 
QUE AUTORIZA QUE OS MEMBROSPOSSAM FICAR COM OS HONORÁRIOS 
SUCUMBENCIAIS ( ART. 85, § 19º) 
 
 
 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL - Prof. ANA PAULA L. SAKAUIE 21 
Art. 85. A sentença condenará o vencido a pagar honorários ao advogado do vencedor. 
§ 19. Os advogados públicos perceberão honorários de sucumbência, nos termos da lei. 
• A DEFENSORIA PÚBLICA 
 
 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL - Prof. ANA PAULA L. SAKAUIE 22 
TÍTULO VII 
DA DEFENSORIA PÚBLICA 
Art. 185. A Defensoria Pública exercerá a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa dos direitos 
individuais e coletivos dos necessitados, em todos os graus, de forma integral e gratuita. 
Art. 186. A Defensoria Pública gozará de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais. 
§ 1o O prazo tem início com a intimação pessoal do defensor público, nos termos do art. 183, § 1o. (CARGA, REMESSA, MEIO 
ELETRÔNICO) 
§ 2o A requerimento da Defensoria Pública, o juiz determinará a intimação pessoal da parte patrocinada quando o ato processual 
depender de providência ou informação que somente por ela possa ser realizada ou prestada. 
§ 3o O disposto no caput aplica-se aos escritórios de prática jurídica das faculdades de Direito reconhecidas na forma da lei e às 
entidades que prestam assistência jurídica gratuita em razão de convênios firmados com a Defensoria Pública. 
§ 4o Não se aplica o benefício da contagem em dobro quando a lei estabelecer, de forma expressa, prazo próprio para a 
Defensoria Pública. 
Art. 187. O membro da Defensoria Pública será civil e regressivamente responsável quando agir com dolo ou fraude no exercício 
de suas funções. 
• REQUISITOS: 
1. LEI ORGÂNICA DA DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO, MANTÉM REGRA COM REDAÇÃO 
SEMELHANTE À DO CPC (ART. 1º, DA LC Nº 80/94); 
2. GOZA DE PRAZO EM DOBRO, A CONTAR DE SUA INTIMAÇÃO PESSOAL (CARGA, REMESSA OU 
POR MEIO ELETRÔNICO); 
3. EXCEÇÃO À REGRA, QUANDO A LEI EXPRESSAMENTE DETERMINAR: ART. 9º, DA LEI 
10.259/2001 – JUIZADO ESPECIAL FEDERAL; ART. 7º DA LEI 12.153/2009 – JUIZADOS 
ESPECIAIS FAZENDÁRIOS ESTADUAIS); 
4. ART. 186, § 4º: POSSIBILIDADE QUE O DEFENSOR REQUEIRA AO MAGISTRADO QUE SEJA 
INTIMADO PESSOAMENTE O SEU CLIENTE, QUANDO SE TRATAR DE PROVIDÊNCIA QUE TIVER 
QUE SER PRATICADA PELO PRÓPRIO. TAL MANOBRA É CRITICADA, POIS DESLOCA A 
RESPONSABILIDADE DA DEFENSORIA PÚBLICA AO PODER JUDICIÁRIO. 
 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL - Prof. ANA PAULA L. SAKAUIE 23 
1. Questão. Alfredo promove ação de conhecimento em face de Francisco para postular 
indenização por dano material, no valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais). Citado 
regularmente, o réu alega impedimento do juiz uma vez que o magistrado é amigo 
intimo do autor, conforme fotos retiradas de uma rede social onde ambos viajaram 
juntos para o exterior.Indaga-se: 
a) Trata-se o caso concreto de impedimento do juiz? Fundamente e explique a sua 
resposta. 
b) De acordo com as normas do CPC quando deve ser arguida o impedimento ou a 
suspeição? 
 
 
 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL - Prof. ANA PAULA L. SAKAUIE 24 
2. Questão. Não é considerado causa de impedimento do juiz, quando: 
a) interveio como mandatário da parte, oficiou como perito, funcionou como 
membro do Ministério Público ou prestou depoimento como testemunha. 
b) nele estiver postulando, como defensor público, advogado ou membro do 
Ministério Público, seu cônjuge ou companheiro, ou qualquer parente, consanguíneo 
ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive. 
c) for parte no processo ele próprio, seu cônjuge ou companheiro, ou parente, 
consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive. 
d) for sócio ou membro de direção ou de administração de pessoa jurídica parte no 
processo. 
e) interessado no julgamento do processo em favor de qualquer das partes. 
 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL - Prof. ANA PAULA L. SAKAUIE 25 
3. Questão. São exemplos de auxiliares da Justiça, além de outros cujas atribuições sejam 
determinadas pelas normas de organização judiciária: 
a) o escrivão, o chefe de secretaria, o oficial de justiça, o perito, o depositário, o 
administrador, o intérprete, o tradutor, o mediador. 
b) as partes, o conciliador judicial, o partidor, o distribuidor, o estagiário, o 
contabilista e o regulador de avarias. 
c) o assistente, escrivão, o ministério público, o secretário, o oficial de justiça, o 
perito, o depositário, o administrador, o mediador. 
d) as partes, o assistente, o oficial de justiça, o perito, o depositário, o administrador, 
o intérprete, o mediador. 
e) O defensor público, o estagiário, o oficial de justiça, o perito, o intérprete, o 
tradutor, o mediador. 
 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL - Prof. ANA PAULA L. SAKAUIE 26

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