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Aula 05

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PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES
Aula 5 - Diferentes formas de gestão das organizações e suas diferentes formas de organização da formação profissional
Tema da Apresentação
AULA 5
PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES
INTRODUÇÃO
Vimos nas aulas 2 e 3 como o contexto econômico e político condicionou a existência de mudanças no mundo do trabalho e, consequentemente, na vida dos trabalhadores e das organizações. Na aula 4 discutimos o papel que as organizações cumprem na sociedade capitalista. Nesta aula vamos nos dedicar a conhecer como, ao longo da história do século XX, se transformaram as formas compreender e praticar a gestão das organizações e, com elas, as formas de entender e promover a formação profissional dos seus trabalhadores. 
Tema da Apresentação
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PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES
Como pedagogo que atua no interior das organizações, entender como elas foram e são administradas é de fundamental importância. Os diferentes modos de compreender a gestão das organizações condicionam a atuação dos trabalhadores e o modo como são pensadas, praticadas e avaliadas as ações educativas a que esses trabalhadores estão submetidos no interior das organizações.
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INTRODUÇÃO
A formação profissional sempre foi um elemento chave na gestão das organizações, já que a eficácia empresarial depende da competência dos trabalhadores. 
Desde o fim do século XIX, a atualização dos trabalhadores em suas habilidades na realização das tarefas foi sendo percebida como uma condição necessária para o crescimento das organizações. Em 1886, cidades industriais como Cleveland e Chicago, já possuíam escolas dedicadas à formação profissional. 
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A partir de 1930, com o fordismo, o treinamento profissional ganha um importante status na atividade das organizações. Nos anos 70, com as mudanças estruturais do capitalismo e o crescimento tecnológico, a eficiência dos negócios passou a depender mais da contínua aprendizagem dos trabalhadores, determinando um novo salto qualitativo para o processo de formação profissional no interior das organizações. 
A formação profissional foi então historicamente se diferenciando de um elemento técnico para um elemento estratégico nas organizações. 
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INTRODUÇÃO
A formação profissional sempre foi um tema central para a gestão das empresas. A prática administrativa e a psicologia se tornaram parceiras nesse processo, sendo responsáveis pela história da formação de profissionais das organizações. 
Essa história foi marcada pela a existência de dois momentos distintos, dois diferentes modos que historicamente caracterizaram a análise conceitual e a prática da formação profissional realizada no interior das organizações: o paradigma tradicional de gestão (fordista) e novo paradigma de gestão (flexível).
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Conteúdo Programático desta aula:
 Os modelos de gestão das organizações que predominaram no fordismo e na produção flexível: “o paradigma tradicional de gestão” e o “novo paradigma de gestão”
 O “paradigma tradicional de gestão” e a concepção de formação profissional a ele relacionada
 O “novo paradigma de gestão” e a concepção de formação profissional a ele relacionada.
 As Teorias de Gestão historicamente construídas e suas relações com os paradigmas de gestão 
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O paradigma tradicional de gestão, desenvolvido ao longo do paradigma fordista, se caracteriza por conceber o processo de produção sob a abordagem da engenharia. Isso significa que a administração foi entendida como um ato regulatório, que visava modelar o processo de produção para o alcance de metas de custo e tempo. Administrar consistia, assim, em controlar o processo de produção em si, acreditando-se que o controle e o monitoramento de todos os eventos desse processo iria garantir a eficiência do resultado
GESTÃO ORGANIZACIONAL NO PARADIGMA FORDISTA
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A formação dos indivíduos era vista como um elemento fundamental da cadeia de eventos do processo de produção, devendo ser alvo dos atos regulatórios da administração. Cabia, portanto, monitorar essa formação para que os trabalhadores atuassem da forma prevista, desenvolvendo uma performance que garantisse as metas de produção.
Cabia à gestão atuar no sentido de preparar os profissionais para o perfeito exercício da tarefa: para a posse do know how. Para o desempenho da função, o trabalhador tinha sua competência profissional regulada por meio de atividades de ensino voltadas para a aprendizagem dos procedimentos considerados corretos, o que significava que ele era adestrado nas habilidades previstas para o exercício das tarefas. 
FORMAÇÃO PROFISSIONAL DO TRABALHADOR NO PARADIGMA FORDISTA
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Ao longo da história, a administração buscou os conhecimentos da psicologia para fornecer informações sobre as condições e instrumentos de aprendizagem. Com base na psicologia foram construídas teorias e instrumentos que garantissem o controle da competência dos funcionários. A psicologia industrial deu à Administração Científica o suporte teórico para conceber e realizar a formação profissional dos trabalhadores. 
A PSICOLOGIA E O SUPORTE TEÓRICO PARA CONCEBER E REALIZAR A FORMAÇÃO PROFISSIONAL
 DOS TRABALHADORES. 
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No paradigma tradicional de gestão, a psicologia ajudou a definir e a consolidar os chamados perfis profissiográficos dos postos de trabalho, que constituíam o conjunto de requisitos exigidos de um indivíduo para realizar com precisão as tarefas e operações prescritas para cada posto. Este perfil definia o conjunto de habilidades e aptidões consideradas ideais para o exercício das tarefas requeridas para o posto. 
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O TREINAMENTO
Cada trabalhador tinha aferidas as suas condições pessoais, isto é, a psicometria media as habilidades apresentadas pelo trabalhador. A defasagem entre o perfil definido e as habilidades que o indivíduo apresentava indicava a necessidade de treinamento. 
O treinamento era um instrumento para o sucesso na realização das tarefas e tinha como objetivo aproximar o desempenho do trabalhador do padrão definido previamente pelo planejamento. A missão do treinamento era manter as condições pessoais do trabalhador válidas e atuantes. A formação profissional do trabalhador consistia em um conjunto de atividades propostas para propiciar à pessoa o know-how para a realização da tarefa 
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Treinar significava um ato administrativo fundamental porque produzia o know how, que permitia ao trabalhador desempenhar as tarefas de sua função com a precisão, o ritmo e a seqüência previstos no planejamento. Era um instrumento de alteração do comportamento das pessoas de uma situação de menor rendimento profissional para um comportamento de maior eficácia.
Assim, no paradigma tradicional de gestão, que predominava no fordismo, a formação profissional não tinha compromisso com o desenvolvimento da pessoa, mas com o desenvolvimento dos traços previstos nos perfis profissiográficos.
O TREINAMENTO
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Ao longo do paradigma fordista, as mudanças vividas no âmbito das teorias da administração (que tradicionalmente adotam uma perspectiva não-crítica a respeito do conhecimento sobre a gestão das organizações) foram marcando algumas alterações nos processos de formação profissional
dos trabalhadores realizado no interior das organizações. 
AS TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO E SEUS IMPACTOS NOS PROCESSOS DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DOS TRABALHADORES
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A teoria da Administração Científica. Taylor e Ford. Fim do século XIX. Busca desenvolver técnicas de racionalização do trabalho operário e uma organização científica do trabalho, enfatizando tempos e métodos que garantam o aumento da produtividade. Teoria Clássica da Administração. Fayol, contemporâneo e complementar a Taylor. Ótica da gerência. Funções da gerência: planejar, comandar, organizar, controlar e coordenar.
A FORMAÇÃO PROFISSIONAL NA 
ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA
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A formação profissional era compatível com atividades de adestramento do trabalhador para a execução das tarefas previstas para o posto de trabalho. Formar era desenvolver os traços previstos nos perfis profissiográficos, que inicialmente eram limitados às habilidades motoras. Com o passar do tempo, os traços passaram a incorporar características cognitivas e de personalidade. As habilidades motoras predominavam no chão de fábrica e as habilidades cognitivas nas gerências e nos escritórios. 
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Tem sua origem nas pesquisas de Mayo sobre os fatores que intervinham na produtividade. Fatores físicos (iluminação, pausas, jornada de trabalho) influenciavam menos a produtividade operária do que os emocionais. Vê que o trabalhador reage como membro de um grupo e que seu desempenho não depende apenas de suas habilidades motoras e cognitivas. Os sentimentos fazem parte do sucesso profissional do trabalhador e o grupo ao qual ele pertence dá recompensas e punições para suas ações, direcionando seu desempenho profissional. 
A FORMAÇÃO PROFISSIONAL NA TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS: UMA DIMENSÃO MAIS PSICOLÓGICA.
Tema da Apresentação
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Os perfis ficaram mais sofisticados com a inclusão de aspectos como expectativas, motivação e valores dos trabalhadores, o que complexificou os processos de formação profissional, mas não alterou concepção de formação, que continuou subordinada à engenharia. A formação é vista como o procedimento necessário para a conquista do know how, buscando o desempenho desejado para o alcance das metas da produção.
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Essa teoria parte da crença na existência de um paralelismo entre os organismos vivos e as organizações. Elas são vistas como sistema, isto é, como um todo organizado, complexo e unitário, que se diferencia dos demais sistemas sociais pelo seu alto nível de planejamento. Como os seres vivos, a organização se insere num meio ambiente, de onde retira os recursos (inputs) que ela utiliza para o desenvolvimento de sua atividade e para o qual se destinam os resultados (outputs) do seu trabalho. 
A FORMAÇÃO PROFISSIONAL NA TEORIA DOS SISTEMAS: FORMAÇÃO E TREINAMENTO DEIXAM DE SER EVENTOS ISOLADOS
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A formação profissional é um evento sistêmico que se diferencia em dois processos distintos: o treinamento e o desenvolvimento. Treinar continua sendo visto como um processo voltado para o desenvolvimento de habilidades necessárias para a execução das tarefas do posto. Desenvolver significa ampliar as potencialidades do indivíduo, visando sua ascensão na hierarquia da empresa, para a ocupação de cargos com mais responsabilidade e poder. 
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GESTÃO ORGANIZACIONAL NO PARADIGMA FLEXÍVEL: rompe com os controles externos sobre as tarefas
As transformações ocorridas a partir dos anos 70 colocam em questão o paradigma tradicional de gestão das organizações, com sua concepção científica de administração e sua visão da formação profissional. Com as novas formas de organizar os processos produtivos, torna-se inútil planejar e controlar as tarefas dos trabalhadores com rigor. A tendência da administração, na gestão dos grupos semiautônomos (ilhas ou células), é atribuir ao grupo o como fazer. O grupo planeja, realiza e avalia seu próprio trabalho. A nova forma de administrar só pode se materializar se o trabalhador for mais habilitado, mais cooperativo e mais responsável. 
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GESTÃO ORGANIZACIONAL NO PARADIGMA FLEXÍVEL
A administração dos anos 90 depende da aprendizagem e atualização dos recursos humanos, do mesmo modo que a administração dos anos 20 dependeu da racionalização das tarefas. Esse é o centro do novo paradigma de gestão: a competência dos trabalhadores. A gestão deixa de privilegiar o controle sobre o processo de trabalho (marca registrada do antigo paradigma) para exercer o controle sobre os resultados desse processo. 
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O desafio da administração não é mais o ajustamento das pessoas aos planos, mas o desenvolvimento das pessoas para enfrentar os imprevistos da realidade. O planejamento formal das tarefas a serem executadas não faz mais sentido. A nova forma de institucionalização das tarefas é a missão. A missão de cada trabalhador é um alvo a ser atingido. Do trabalhador é cobrada maior iniciativa, maior responsabilidade, compromisso com os resultados, com a qualidade, maior criatividade e capacidade de inovação. Emerge, assim, além de um novo paradigma de gestão, um novo paradigma de formação profissional.
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No paradigma da produção flexível, os trabalhadores se tornam parte das ferramentas de trabalho, assumindo a função da tecnologia. O novo paradigma de formação profissional está voltado para que o trabalhador saiba o porquê de suas ações, para o know why, já que a realização das atividades exige que o operário antecipe os resultados, conceba o processo de trabalho e crie soluções para os imprevistos. 
O novo paradigma de formação profissional envolve uma nova concepção de formação profissional. Ela passa a ser vista como algo que vai além da aquisição de informações, atitudes e habilidades, para incluir a reelaboração de significados e referenciais de ação dos trabalhadores.
FORMAÇÃO PROFISSIONAL NO PARADIGMA FLEXÍVEL
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A formação profissional deve ter como meta capacitar os sujeitos para analisar os significados de suas ações, a fim de que torná-los capazes de encontrar alternativas para os desafios que enfrentam no cotidiano. O indivíduo precisa saber os porquês dos modos de fazer que adota no exercício de suas tarefas e funções.
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Os programas de capacitação e treinamento da atualidade enfatizam o treinamento “em serviço”, na própria equipe de trabalho da qual eles farão parte e a interação entre os indivíduos. É no confronto com outros valores e visões que os trabalhadores vão reafirmando ou negando os critérios que adotam para as escolhas que fazem em sua prática profissional.
Na medida em que o processo de trabalho é realizado em equipe, e que é essa equipe que em conjunto negocia e define caminhos próprios para atuar, os processos de formação e treinamento tendem cada vez mais a se articular a partir de uma equipe, e não a partir de indivíduos isolados. Em consequência disso, o treinamento abandona os perfis profissiográficos e considera o sujeito como uma totalidade e suas trocas com o grupo. 
FORMAÇÃO PROFISSIONAL NO PARADIGMA FLEXÍVEL
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Novas teorias surgem para sustentar as condutas administrativas no paradigma flexível. Entre elas, destaca-se inicialmente a Abordagem
Contingencial, teoria de transição para o novo paradigma de gestão.Esta teoria mostra que não existe um jeito correto de estruturar uma organização, que essa estruturação será sempre temporária, dependendo da capacidade de a organização de adaptar a novas necessidades e problemas. As contingências externas oferecem oportunidade, necessidades, restrições e ameaças que influenciam a estrutura organizacional e os processos internos das empresas. 
ABORDAGEM CONTINGENCIAL
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Não há uma forma ideal de organização, [...] porém, em determinadas circunstâncias, poderá haver um modelo ótimo que leve em consideração um número de contingências do momento, como tecnologia, estrutura, autoridade, relacionamento, mercado, economia, sociedade, cultura, entre outros. (KWASNICKA, 1995, p. 143) 
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A teoria da Administração Estratégica tem sua origem no planejamento estratégico, que se destaca nos anos 80, quando se percebe que a definição da missão e da estratégia empresarial favorece o alcance dos objetivos institucionais. A administração tem como objetivo o desenvolvimento: dos valores da empresa, de sua capacitação gerencial e do processo de tomada de decisão estratégica em todos os níveis hierárquicos. Visa capacitar os funcionários para pensar estrategicamente.
ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA E ADMINISTRAÇÃO JAPONESA
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A Administração Japonesa nasce na fábrica Toyota com a filosofia de evitar o desperdício e promover a melhoria da qualidade. Tem como aspectos centrais: o just-in-time e o kan-ban. Características:
a) participação dos funcionários na negociação das metas de produção e nos trabalhos em grupo; 
b) o planejamento estratégico; 
c) visão sistêmica; 
d) os funcionários assumem os objetivos da empresa como fazendo parte de sua satisfação profissional); 
e)qualidade total; 
f)o aumento da produtividade, considerado o objetivo maior da empresa
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QUESTÃO:
Até que ponto esses dois paradigmas de formação profissional estão comprometidos com os processos de transformação social e interessam aos trabalhadores?
RESPOSTA:
Para que você possa refletir sobre essas questões com mais pertinência, convém pensar que as organizações, tanto as modernas quanto as hipermodernas, são administradas com foco no aumento de produtividade, buscando evitar conflitos e assegurar a adesão dos trabalhadores ao processo de acumulação capitalista. Qualquer que seja a proposta de gestão adotada, qualquer que seja a teoria em que essa gestão esteja fundamentada... 
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No paradigma fordista, os trabalhadores são formados para agir em consonância com as exigências do posto de trabalho. Importa adequá-los e formá-los (e isso é muitas vezes tarefa do pedagogo) para o desempenho eficiente das tarefas prescritas. É uma formação sem reflexão e sem abrangência. O trabalhador é visto como passivo, como sujeito manipulável. Adestra-se o trabalhador, de forma pontual, para realizar fazeres específicos, o que não contribui para os processos de emancipação destes sujeitos.
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No paradigma flexível, o trabalhador é formado para pensar, tomar decisões, saber os porquês das suas ações. É treinado para desenvolver competências mais complexas. É supostamente mais valorizado e apresentado como um colaborador e parceiro da organização. Um sujeito cujos interesses se fundem com os da organização, ocultando os reais conflitos existentes na relação trabalhador/organização. Certamente trata-se de uma formação menos pontual, menos fragmentada, mas não contribui para a autonomia, ampliação da cidadania e para o desenvolvimento das competências políticas necessárias aos trabalhadores 
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Administrar consistia em controlar o processo de produção, acreditando-se que o controle e o monitoramento de todos os eventos desse processo iria garantir a eficiência do resultado.
A formação dos indivíduos consistia em um dos atos regulatórios da administração. Sendo importante a monitorar essa formação para que os trabalhadores atuassem da forma prevista.
RESUMO DA AULA - GESTÃO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL NO PARADIGMA FORDISTA: CARACTERÍSTICAS
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Cabia à gestão atuar no sentido de preparar os profissionais para o perfeito exercício da tarefa: para a posse do know how. O treinamento era composto por atividades de ensino voltadas para o adestramento nas habilidades previstas para o exercício das tarefas. 
O treinamento tinha como objetivo aproximar o desempenho do trabalhador do padrão esperado e definido previamente pelo planejamento.
O treinamento era um instrumento de alteração do comportamento das pessoas de uma situação de menor rendimento profissional para um comportamento de maior eficácia.
A formação profissional não tinha compromisso com o desenvolvimento da pessoa, mas com o desenvolvimento dos traços previstos nos perfis.
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O modelo de gestão incorporou quatro novos elementos: inovação, flexibilidade, descentralização e integração.
O novo modelo de eficiência rompe com os controles externos sobre as tarefas dos trabalhadores, agora autônomos e com capacidade de decisão sobre os processos de trabalho. 
RESUMO DA AULA - GESTÃO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL NO PARADIGMA FLEXÍVEL: CARACTERÍSTICAS
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PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES
A gestão depende da competência dos trabalhadores. Ela deixa de privilegiar o controle sobre o processo de trabalho para exercer o controle sobre os resultados desse processo.
O desafio da administração não é mais o ajustamento das pessoas aos planos, mas o desenvolvimento das pessoas para enfrentar os imprevistos da realidade e da competitividade.
A formação profissional fica caracterizada como o know why.
A formação passa a ser vista como algo que vai além da aquisição de informações, atitudes e habilidades, para incluir a reelaboração de significados e referenciais de ação.
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