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Prát Sim V_Peça 3_Execução de obrigação de fazer

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA .... VARA CÍVEL DA COMARCA DA CAPITAL DO ESTADO DE SÃO PAULO 
EMPRESA “A”, inscrita no CNPJ sob o nº ....., estabelecida no endereço ....., representada por ...., (naturalidade), (estado civil), (identidade), (CPF), (endereço), por seu advogado com endereço na rua ... vem, perante V. Exª, propor 
AÇÃO DE EXECUÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER 
 
pelo rito especial do art. 632 e ss. do CPC, em face de EMPRESA “B”, inscrita no CNPJ sob o nº ....., estabelecida no endereço ...., pelas razões de fato e de direito a seguir expostas.
DOS FATOS
A exequente, no dia 02 de junho de 2008, contratou com a executada, mediante instrumento particular firmado entre ambas e assinado por duas testemunhas suficientemente qualificadas, a confecção de móveis de madeira para sua nova sede, que deveriam ser montados conforme as medidas e o desenho previamente apresentados pela exequente. 
De acordo com o estipulado em contrato, ajustou-se o preço de R$50.000,00 (cinquenta mil reais), nas seguintes condições: R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais) no ato da assinatura do contrato, e o saldo remanescente no ato da entrega e instalação dos bens, que se efetivaria, na sede da contratante, no dia 4 de julho de 2008. 
Ocorre que, embora a exequente tenha pago a primeira parcela do preço ajustado, a contratada, até o dia de hoje, não procedeu à confecção e entrega dos bens.
Diante do exposto, não restou outra alternativa à exequente senão buscar a prestação jurisdicional necessária para impor ao executado o cumprimento da obrigação firmada.
do fundamento jurídico
DA FORMAÇÃO DO TÍTULO EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL
Resta comprovada nos autos a relação jurídica entabulada entre as partes, consubstanciada no contrato que firmaram e que foi descumprido pela executada.
Outrossim, o referido documento, cuja cópia segue acostada aos autos, constitui título executivo extrajudicial, nos termos do art. 585, inciso II do Código de Processo Civil, devendo, por conseguinte, sua execução obedecer ao regramento do art. 632 e ss. da legislação processual.
DO ADIMPLEMENTO DA CONTRAPRESTAÇÃO PELA EXEQUENTE 
A cópia do recibo anexado à exordial comprova o pagamento do valor de R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais), no ato da assinatura do contrato, tal como acordado.
Naturalmente, o saldo remanescente, cuja quitação dar-se-ia no ato da entrega e instalação dos bens, não foi pago em virtude do inadimplemento da obrigação de fazer por parte da executada. 
Desta feita, constata-se que a exequente adimpliu a contraprestação que lhe incumbia, cumprindo, portanto, o ônus imposto pelo art. 615, inciso IV do Código de Processo Civil.
DO CUMPRIMENTO DA Obrigação POR TERCEIRO 
Insta salientar que, embora a presente ação executiva vise compelir o executado ao cumprimento do contrato encetado, em razão da natureza fungível da obrigação, nada obsta que a realização do serviço acordado seja efetivado por um terceiro, como autoriza o art. 634 caput do Código de Processo Civil.
Assim, não cumprindo espontaneamente o executado o objeto do contrato, imperiosa será a incidência, na espécie, do disposto no artigo 634, caput da legislação processual, isto é, o próprio exeqüente contratará profissional especializado na confecção dos móveis desejados, às expensas da executada. 
DA CONVERSÃO DA OBRIGAÇÃO NÃO CUMPRIDA EM PERDAS E DANOS
Consoante autorização prevista no artigo 633 do Código de Processo Civil e parágrafo 1° do artigo 461 do Código de Processo Civil, restando demonstrada, ao final, a impossibilidade material de cumprimento da obrigação pelo executado na forma contratualmente determinada e restando igualmente frustrada a realização do objeto do contrato por terceiro, possível a conversão da tutela específica em indenização por perdas e danos.
Não é despiciendo pontuar que a conversão em perdas e danos não exime o executado do pagamento das astreintes, eis que a conversão somente ocorre porque não cumprida a obrigação de fazer no prazo fixado, ônus este que é da exclusiva responsabilidade da empresa devedora da obrigação. As astreintes, por seu turno, perduram enquanto o devedor se negar a cumprir a obrigação, cessando quando na conversão da obrigação de fazer em perdas e danos.
DO PEDIDO
Diante do exposto, requer:
1. A citação da executada para cumprir a obrigação de fazer no sentido de confeccionar, entregar a montar os móveis no prazo de ... dias, sob pena de multa de ....;
2. Subsidiariamente, caso a obrigação não seja satisfeita no prazo fixado, seja a mesma prestada por terceiro, às custas da executada; 
3. Se, por qualquer motivo, a obrigação de fazer não for cumprida, proceda-se à sua conversão em perdas e danos, no valor de R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais), acrescido de correção monetária e juros, prosseguindo-se na forma do art. 652 e seguintes do CPC;
4. Caso haja o cumprimento da obrigação, requer a expedição de guia para pagamento judicial no valor de 25.000,00, correspondentes à diferença devida pelo exequente.
5. A condenação da executada ao ônus da sucumbência
DAS PROVAS
Requer a produção das provas de natureza documental e depoimento pessoal do representante legal da executada.
DO VALOR DA CAUSA
	Dá à causa o valor de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais).
Nestes termos,
Pede deferimento,
Rio de Janeiro, ... de ........ de 2012.
____________________________
Nome do advogado – OAB/RJ nº ....
Não é possível a fixação de termo final para as astreintes, pois a multa imposta deve incidir até o cumprimento da obrigação.
No entanto, a opção pela conversão da obrigação de fazer em perdas e danos faz cessar a incidência dessa multa.
Com efeito, segundo Teori Albino Zavascki: “As astreintes incidem, em princípio, enquanto o devedor se negar a cumprir a obrigação. Pode ocorrer, todavia, que o credor, no interregno, desista da prestação in natura e opte por receber o equivalente em perdas e danos, ou ainda, prefira utilizar o procedimento do art. 634 (contratação de terceiro para realizar a obra). A desistência da prestação importará, também, desistência do seu meio executivo típico. Portanto, formalizada a opção por perdas e danos, deixará de incidir a multa”. [1: - Comentários ao Código de Processo Civil – vol. 8 - 2ª edição – 2003 - RT – pág. 478.]
Aliás, nesse sentido é a lição de Guilherme Rizzo Amaral: “No caso da conversão em perdas e danos, seja ela da obrigação de fazer, não fazer (neste caso, desfazer) ou de entregar coisa, opera-se, sem dúvida, a conversão da própria obrigação. No momento em que opta o autor pela execução das perdas e danos, não se está mais a buscar o cumprimento de uma decisão judicial relativa às obrigações acima referidas, mas, sim, relativa à obrigação pecuniária. Por esta razão, ‘não tem sentido, por exemplo, insistir na sua aplicação [das astreintes] enquanto não forem pagas as perdas e danos.[2: - As Astreintes e o Processo Civil Brasileiro – Livraria do Advogado Editora – 2004 – pág. 118-19.]
(...)
“Assim, conclui-se que no momento da opção, pelo autor, da conversão da obrigação descumprida em perdas e danos cessa a incidência das astreintes. Tal opção concretiza-se no ‘pedido de conversão em perdas e danos’, feito através de manifestação do autor nos autos, sendo que a partir deste momento dar-se-á a cessação da incidência da multa”.
Suficientemente demonstrado o receio de se tornar difícil a produção de provas, no curso do processo de conhecimento, admite-se a medida cautelar de sua antecipação
A decisão se encontra devidamente fundamentada, não
se podendo olvidar que se trata de uma simples medida cautelar de
produção antecipada de provas, o que é incapaz de causar qualquer
prejuízo à ora Agravante. 
- Para demonstrar conhecimento ao examinador, começar a explicar o instituto do fumus bonis iuris (dedicar no máximo 2 parágrafos) para explicar o instituto de uma forma geral
- Em seguida, demonstrar a existência do fumus bonis iuris no caso concreto
A cautelar só se justifica quando haja receio de que venha tornar-se impossívelou difícil, no futuro, a verificação de um fato específico (CPC, art. 849), este que, a toda evi-dência, não é o caso dos autos. - III) Os danos alega-dos pelo autor podem ser aferidos no curso do pro-cesso principal.
Requisitos da tutela cautelar
Os requisitos para alcançar-se uma providência de natureza cautelar são, basicamente, dois:
I – Um dano potencial, um risco que corre o processo principal de não ser útil ao interesse demonstrado pela parte, em razão do periculum in mora, risco esse que deve ser objetivamente apurável;
II – A plausibilidade do direito substancial invocado por quem pretenda segurança, ou seja, o fumus boni iuris.
984. O "fumus boni iuris"
Fumus boni iuris (fumaça do bom direito) É a probabilidade ou possibilidade da existência do direito invocado pelo autor da ação cautelar e que justifica a sua proteção, ainda que em caráter hipotético. O fumus boni iuris não é um prognóstico de resultado favorável no processo principal, nem uma antecipação do julgamento, mas simplesmente um juízo de probabilidade, perspectiva essa que basta para justificar o asseguramento do direito.
Para a ação cautelar, não é preciso demonstrar-se cabalmente a existência do direito material em risco, mesmo porque esse, freqüentemente, é litigioso e só terá sua comprovação e declaração no processo principal.  Para merecer a tutela cautelar, o direito em risco há de revelar-se apenas como o interesse que justifica o "direito de ação", ou seja, o direito ao processo de mérito.
É claro que deve ser revelado como um "interesse amparado pelo direito objetivo, na forma de um direito subjetivo, do qual o suplicante se considera titular, apresentando os elementos que prima facie possam formar no juiz uma opinião de credibilidade mediante um conhecimento sumário e superficial", como ensina Ugo Rocco.(28)
Não se pode, bem se vê, tutelar qualquer interesse, mas tão-somente aqueles que, pela aparência, se mostram plausíveis de tutela no processo principal. Assim, se da própria narração do requerente da ação cautelar, ou da flagrante deficiência do título jurídico em que se apóia sua pretensão de mérito, conclui-se que não há possibilidade de êxito para ele na composição definitiva da lide, caso não é de lhe outorgar a proteção cautelar. Mesmo porque, quando da narração dos fatos não decorre, logicamente, a conclusão pretendida pelo autor, sua petição inicial, no processo de mérito, é inepta e deve liminarmente ser indeferida (CPC, art. 295, parágrafo único, nº II).
Ora, sendo inviável o processo principal, não se concebe possa deferir-se a tutela cautelar, cujo objetivo maior é precisamente servir de instrumento para melhor e mais eficaz atuação do processo de mérito.
Ensina Ronaldo Cunha Campos que é o direito de ação, como direito a um processo eficaz, que se defende no processo cautelar, pelo que não se há de transformá-lo num veículo de indagação do direito subjetivo material do promovente. O que se perquire, na espécie, é apenas a ocorrência das condições do direito de ação, portanto.(29)
Incertezas ou imprecisões a respeito do direito material do requerente não podem assumir a força de impedir-lhe o acesso à tutela cautelar. Se, à primeira vista, conta a parte com a possibilidade de exercer o direito de ação e se o fato narrado, em tese, lhe assegura provimento de mérito favorável, presente se acha o fumus boni iuris, em grau suficiente para autorizar a proteção das medidas preventivas.
Somente é de cogitar-se da ausência do fumus boni iuris quando, pela aparência exterior da pretensão substancial, se divise a fatal carência de ação ou a inevitável rejeição do pedido, pelo mérito.
Do ponto de vista prático, pode-se dizer que só inocorre o fumus boni iuris quando a pretensão do requerente, tal como mostrada ao juiz, configuraria caso de petição inicial inepta, ou seja, de petição de ação principal liminarmente indeferível (art. 295).
Fora daí, há sempre algum vestígio de bom direito que, em princípio, se faz merecedor das garantias da tutela cautelar.
985. "Periculum in mora"
- Fundado temor de que, enquanto aguarda a tutela definitiva, venham a faltar as circunstâncias de fato favoráveis à própria tutela. E isto pode ocorrer quando haja o risco de perecimento, destruição, desvio, deterioração, ou de qualquer mutação das pessoas, bens ou provas necessários para a perfeita e eficaz atuação do provimento final do processo principal.
Esse dano corresponde, assim, a uma alteração na situação de fato existente ao tempo do estabelecimento da controvérsia – ou seja, do surgimento da lide – que é ocorrência anterior ao processo.
Diz a lei que o perigo, justificador da atuação do poder geral de cautela, deve ser (art. 798):
a) "fundado": Receio fundado é o que não se limita à situação subjetiva de temor ou dúvida pessoal, mas se liga a uma situação objetiva, demonstrável através de algum fato concreto
b) relacionado a um dano "próximo": Perigo de dano próximo ou iminente é o que se relaciona com uma lesão que provavelmente deva ocorrer antes da solução definitiva ou de mérito.
c) que seja "GRAVE" e de "DIFÍCIL REPARAÇÃO": As duas idéias se interpenetram e se completam, posto que para ter-se como realmente GRAVE uma lesão jurídica é preciso que seja irreparável sua conseqüência, ou pelo menos de difícil reparação.
Dano grave + dano irreparável / difícil reparação = dano temido
c.1) DANO GRAVE é aquele que, uma vez ocorrido, irá importar supressão total, ou inutilização, senão total, pelo menos de grande monta, do interesse que se espera venha a prevalecer na solução da lide pendente de julgamento ou composição no processo principal. 
Não se deve, outrossim, afastar, nas ações reais ou reipersecutórias, a gravidade do perigo, somente porque o sujeito passivo tem patrimônio suficiente para indenizar o prejuízo do requerente. O direito real assegura ao titular o uso e gozo da própria coisa e se essas faculdades vão se inviabilizar diante do risco de destruição ou desaparecimento do objeto litigioso, haverá, sem dúvida, lugar para a medida cautelar destinada à sua preservação, qualquer que seja a potência patrimonial do requerido.
c.2) DANO IRREPARÁVEL ou de DIFÍCIL REPARAÇÃO: Essa irreparabilidade ou problemática reparabilidade pode ser aferida tanto do ponto de vista "objetivo", como do "subjetivo". 
Irreparável, ou dificilmente reparável, objetivamente: O dano que não permita, por sua natureza, nem a reparação específica, nem a do respectivo equivalente (indenização).
Irreparável, ou dificilmente reparável, subjetivamente: Quando o responsável pela restauração não tenha condições econômicas para efetuá-la.
Oportunidade da providência cautelar
Dispõe o art. 796 que "o procedimento cautelar pode ser instaurado antes ou no curso do processo principal e deste é sempre dependente".
A primeira virtude desse dispositivo é eliminar de vez as dúvidas que pairavam, no regime do Código anterior, sobre a oportunidade de cabimento das medidas cautelares. Como lembra Ovídio Baptista da Silva, a doutrina e especialmente a jurisprudência de nossos tribunais, à míngua de fundamentação teórica, vacilavam sobre a aplicação do art. 675 do Código revogado às hipóteses em que a providência cautelar fosse proposta antes da instauração do processo principal. O próprio Liebman participava dessas dúvidas sobre a exercitabilidade dos poderes conferidos ao Juiz para provimentos cautelares inominados antes da propositura da demanda.(35)
O novo Código veio, coerente como princípio de autonomia do processo cautelar, consagrado pela melhor doutrina, esclarecer definitivamente que a tutela jurisdicional preventiva ou de segurança tanto pode ser reclamada incidentalmente, no curso da ação de mérito, como previamente, isto é, antes de ser a pretensão material deduzida em juízo.
Temos assim: a) medidas cautelares precedentes (ou preparatórias); e b) medidas cautelares incidentes.
................................................
Sucede que a referida testemunha se encontra debilitada, portadora dadoença (xxx), a qual compromete seu estado de saúde, não podendo precisar ao certo a possibilidade de cura, conforme se verifica do laudo médico em anexo (docs. 02/04). Com efeito, há justo receio de que a referida testemunha não mais exista caso haja delonga na sua inquirição.
4. O artigo 846 e 847 do Código Instrumental Pátrio viabiliza a produção antecipada de prova, nos seguintes termos:
"Art. 846. A produção antecipada da prova pode consistir em interrogatório da parte, inquirição de testemunhas e exame pericial.
Art. 847. Far-se-á o interrogatório da parte ou a inquirição das testemunhas antes da propositura da ação, ou na pendência desta, mas antes da audiência de instrução:
I - se tiver de ausentar-se;
II - se, por motivo de idade ou de moléstia grave, houver justo receio de que ao tempo da prova já não exista, ou esteja impossibilitada de depor."
5. Desse modo, resta ao Requerente produzir antecipadamente a prova testemunhal, com fito único de viabilizar a veracidade dos fatos que irá alegar em ação principal de (XXX).
Pelo exposto, REQUER:
Seja determinada a data e o horário para inquirição da testemunha supra qualificada, Sr. (xxx), o qual comparecerá independentemente de intimação.
Seja, após a oitiva da testemunha, atermado seu depoimento.
Seja intimado o Requerido, interessado, para comparecer à audiência em que será prestado o depoimento.
Dá-se à causa o valor de R$ (xxx) (valor expresso).
................................................
Preciso ingressar com uma indenização contra um dentista que f... a boca de minha cliente... 
ocorre que preciso de perícia para constatar o erro já que ela não tem condições de pagar por laudos quem diria por perícias, o q tmb vou precisar pedir justiça gratuita... 
e como é necessário urgência na perícia pois ela precisa arrumar a boca já que a cada semana cai um dente, sangra diariamente, e ela está com vergonha de sair a rua por já não possuir mais os dente da frente, pensei q uma cautelar de produção antecipada de provas seria o mais rápido e eficaz! 
Olá, você deve evidenciar que o interesse é resguardar os meios instrutórios do processo principal, já que a demora, acarretará no perecimento da prova. 
Por isso tal cautelar tem o caráter preparatório. Ressalto que ela não está obrigada a seguir o prazo de 30 dias do art. 806. CPC, (ajuizamento da ação principal), por não trazer nenhum prejuízo ao réu. 
A urgência da necessidade do deferimento da cautelar você facilmente atestará com as fotos, declaração de outro dentista etc. 
Não sei o grau de deformidade, todavia, você poderá solicitar a inspeção judicial em seu cliente (dano estético etc), embora haja ainda, a necessidade da prova pericial. 
http://www.bancodepeticoes.com/?p=12281
PRODUÇÃO ANTECIPADA PROVAS TESTEMUNHA ENFERMA 847 CPC_
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA …. VARA CÍVEL DO FORO ……..
……………………… (nome completo), ………… (nacionalidade), ………….. (estado civil), ……………. (profissão), portador da cédula de identidade RG no ……………., inscrito no CPF/MF sob no …………., residente na ………………… (endereço completo: rua [av.] ………., no ….., complemento ………, bairro ……….., cidade ………, CEP………, UF……..), por seu Advogado constituído nos termos do incluso instrumento de mandato (doc….) e ao final assinado, com escritório profissional na ……………. (endereço completo: rua [av.] ………, no …….., complemento …….., bairro ……., cidade …….., CEP……, UF …….), vem respeitosamente à honrosa presença de Vossa Excelência, com fundamento no art. 846 do Código de Processo Civil, propor a presente
AÇÃO CAUTELAR DE PRODUÇÃO ANTECIPADA DE PROVAS
Pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos:
I – DOS FATOS
No processo de nº ………….., da ação ……………., com trâmite perante essa MM Vara Cível, está arrolada como testemunha o Sr. ……………….. (nome e qualificação), cujo testemunho é de suma importância nos autos da mencionada ação.
No entanto, a testemunha encontra-se seriamente enferma e com viagem a tratamento médico em hospital especializado de …………… (local e endereço do hospital) já determinado para o dia ……. (dia, mês e ano), por encaminhando do Dr. ………. (nome completo, CRM e especialidade), conforme documentos em anexo (docs. ….).
II – DO DIREITO
A legislação vigente assegura tal direito ao Requerente, conforme dispositivo do art. 847 do Código de Processo Civil, que abaixo transcreve:
“Art. 847. ………………” (transcrever o artigo e incisos)
Nossos Egrégios Tribunais também têm entendimento já se pronunciaram a despeito, como abaixo transcreve:
“…………………….” (transcrever ementas aplicáveis).
III – DO PEDIDO
Pelo exposto, e ainda não designado por esse MM Juízo o início da fase probatória, requer a oitiva da testemunha, Sr. …………, já qualificado à fls…… dos autos da ação referida, em seu endereço residencial nos termos do art. 336, parágrafo único, do Código de Processo Civil.
Requer ainda que, depois de designada a data para oitiva da testemunha, seja a parte contrária intimada.
Nestes termos
Pede Deferimento.
PRODUÇÃO ANTECIPADA DE PROVA
Exmo. Sr. Dr. Juiz de Direito da Comarca de …………………………………………………………….
(nome, qualificação, endereço e n.º do CPF), por seu advogado infra-assinado, com escritório situado nesta cidade, a rua ……… onde recebe intimações e avisos, vêm a presença de V Exa, com fulcro nos artigos 420 a 439, combinado com os artigos 846 a 851 todos do Código de Processo Civil, propor a presente MEDIDA CAUTELAR DE PRODUÇÃO ANTECIPADA DE PROVA contra (nome, qualificação, endereço e n.º do CPF),, em vista das seguintes razões de fato e de direito:
(Expor os fatos que o suplicante entende devidos em seu favor para pleitear a produção antecipada de prova, inclusive o “periculum in mora” e o fumus boni iuris”, que se caracterizam em tal ação, pela necessidade de ser feita a prova deforma antecipada, sob pena de ser esta inútil, se realizada em época oportuna dentro do processo a ser ajuizado ou já ajuizado).
(A produção antecipada de prova pode consistir em interrogatório da parte, inquirição de testemunhas, e exame pericial).
A vista do exposto e em vista da necessidade da presente produção antecipada de prova para propor oportunamente ação de (ou para instruir ação já ajuizada), requer-se se digne V. Exa, nomear um perito para proceder à vistoria, apurando eventuais prejuízos (CPC, arts. 420 a 439), ou, se for o caso (marcar dia e hora para inquirir a testemunha……….. domiciliada e residente a rua ……….. nesta cidade), ou (qualquer outro caso), indicando-se desde já o Dr……. estabelecido à rua ………nesta cidade, para ser seu assistente técnico, protestando-se pela formulação de quesitos.
Requer a citação da parte contrária, para acompanhar, querendo, a produção antecipada, ora pleiteada.
Com o processamento da presente medida, pede-se a homologação da prova realizada, deferindo-se sua permanência em cartório para que as partes possam tirar as certidões que entenderem necessárias, juntando-se tal prova oportunamente aos autos (ou juntando-se aos autos já em andamento).
D á-se a causa o valor de ……………………..
Pede deferimento.

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