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Apontamento 06 Uni o Est vel.

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______________________________________________________Profª Carolina Marques Duarte.
06
 UNIÃO ESTÁVEL. 
 Sumário
Noções introdutórias.
Base legal.
Conceito.
Elementos essenciais da união estável.
Espécies de uniões de fato.
Reconhecimento da união estável.
Convenções entre os conviventes.
Efeitos.
Conversão de união estável em casamento.
1. NOCÕES INTRODUTÓRIAS. 
 	
 a) remuneração pelos serviços prestados ou 
		 b) direito à partilha.
 
 a) reconhecimento da união estável como entidade familiar - Art. 226, §3° da CF/88. 
 
 a) reconhecimento do direito a alimentos. 
 b) reconhecimento do direito sucessório dos 						 companheiros.
 c) tentativa de estabelecimento de um regime de bens próprio ao instituto.
 a) determinação das relações pessoais e patrimoniais.
definição do instituto.
Operacionalização da conversão da união estável em casamento. 
 d) estabelecimento da diferença entre união estável e concubinato. 
2. BASE LEGAL.
 * Art. 226, § 3° CF/88
 * CC, art. 1.723 – 1.727. 
3. CONCEITO: “É a união duradoura de pessoas livres e de sexos diferentes, que não estão ligadas entre si pelo casamento civil.”(Maria Helena Diniz)
4. ELEMENTOS ESSENCIAIS DA UNIÃO ESTÁVEL.
A-)Diversidade de sexo: De conformidade com o artigo 226, § 3° da Constituição Federal, merece proteção como entidade familiar a união estável entre o homem e a mulher, estabelecendo como pressuposto de constituição a diversidade de sexos.
 Referida prescrição também é feita no art. 1.723 do Código Civil, ao reconhecer como entidade familiar a união estável entre o homem e a mulher, não restando qualquer dúvida quanto à impossibilidade de união estável nas relações homoafetivas, só podendo ser alcançadas este avanço, admitido pela jurisprudência brasileira, se efetivamente for removido o obstáculo constitucional.
	 Alguns autores como Maria Berenice Dias entendem se tratar de preconceito constitucional emprestar juridicidade somente às uniões estáveis entre um homem e uma mulher, quando nada realmente estaria diferenciando a convivência homossexual da união estável heterossexual. Para estes nenhuma relação afetiva pode ficar à margem da proteção estatal.
B-) Notoriedade, publicidade da relação (affectio maritalis),: a relação de união estável há de ser notória, os companheiros devem tratar-se socialmente como marido e mulher, embora possa ser discreta, caso em que a divulgação do fato se dá dentro de um círculo mais restrito, o dos amigos , o das pessoas de íntima relação de ambos, o dos vizinhos do companheiro, que poderão atestar as visitas freqüentes do outro. 
C-) Continuidade: a continuidade da convivência também reflete a sua estabilidade e seriedade, embora não possa ser descartada a existência de eventuais lapsos de interrupção ocasionados, por exemplo, por brigas que depois se reconciliam. 
D-) Inexistência de impedimentos matrimoniais: a ausência de impedimentos matrimoniais entre os conviventes ( CC, art. 1.723, § 1°), não se aplicando o art. 1.521, VI, no caso de pessoa casada encontrar-se separada de fato, extrajudicialmente ou judicialmente. 
 Deve-se observar que as causas suspensivas do art. 1.523 do Código Civil não impedirão a caracterização da união estável.
 
E-) União more uxório e coabitação ( Súmula 382 do STF): embora a súmula 382 do STF refira não ser o concubinato elemento essencial da união estável, e conquanto o artigo 1.724 do Código Civil também não elenque a mútua convivência como um dos deveres da união estável, sua ausência deve ser vista como exceção e não como regra geral. A dispensa da vida more uxório pelo verbete 382 do STF está atrelada à época do concubinato, sem proteção legal e sem status de entidade familiar.
 Embora muitos conviventes mantenham habitações separadas e não residam na mesma moradia, comportam-se e mantém vida social de casados, e nesta condição freqüentam a sociedade, e nela circulam como se fosse marido e mulher, enfim, uma família.
Atenção!
 Decurso do lapso temporal como caracterizador da união estável foi abandonado.
5. ESPÉCIES DE UNIÕES DE FATO.
 5.1 CONCUBINATO PURO OU UNIÃO ESTÁVEL: “ União duradoura, sem casamento, entre homem e mulher livres e desimpedidos, isto é: solteiros, viúvos ou separados judicialmente ou de fato.” ( Maria Helena Diniz).
 5.2 CONCUBINATO IMPURO:
 A) ADULTERINO: se um dos concubinos for casado.
 B) INCESTUOSO: se tiver parentesco próximo entre os amantes. 
6. RECONHECIMENTO DA UNIÃO ESTÁVEL.
 * Caberá aos conviventes ou qualquer interessado comprovar a união estável.
 * Ação Declaratória de Reconhecimento de União Estável.
 * Havendo falecido o convivente, a ação deve ser movida contra os herdeiros, e não contra o espólio (RTJSP 41/52). 
7. CONVENÇÕES ENTRE OS CONVIVENTES.
	* É possível aos companheiros celebrar convenções, por escrito, sob a égide das duas leis citadas.
 	* A esses pactos, por analogia, devem ser aplicados os princípios dos regimes de bens. Não é exigido, porém, escritura pública, pois a lei menciona apenas a necessidade de contrato escrito ( art. 5°, § 2° da Lei n° 9.278/96).
	 * Não podem ser admitidas, em princípio, cláusulas que nos pactos antenupciais também são vedadas.
	 * No art. 1.725, também estabelece que os companheiros podem ajustar a sua vida patrimonial por contrato escrito , não se exigindo escritura pública.
	* Na ausência de convenção entre as partes aplica-se aos conviventes o regime de Comunhão Parcial de Bens.
8. EFEITOS.
 8.1 PESSOAIS – Art. 1.724 CC. 	
 * lealdade. 
 * respeito.
 * Assistência mútua.
 * Assumindo igualmente a responsabilidade pela: guarda, sustento e educação dos filhos. 
 8.2 PATRIMONIAIS.
* meação dos bens adquiridos na constância da união, posto que, na ausência de contrato escrito entre os companheiros aplica-se o Regime de Comunhão Parcial de Bens (CC, art. 1.725)
 * Direito a alimentos (Lei n° 9.278/96, art. 7°).
 * No caso de acidente de trabalho ou transporte, o convivente tem direito à indenização por morte do outro convivente – Súmula 35 STF.
 * O convivente pode se habilitar em inventário, assim como solicitar a reserva de bens, até que ocorra a comprovação da união estável. (Lei n° 8971/96, art. 3°)( v. art. 1.790, CC)
 * O convivente possui direito previdenciário por causa da morte do outro.
FACILITAÇÃO DA CONVERSÃO EM CASAMENTO.
Aos conviventes é garantida constitucionalmente a facilitação da conversão da união estável em casamento que poderá ser feita, a qualquer tempo, mediante pedido formulado perante o oficial de registro civil.
 Para que ocorra a conversão, torna-se necessário, no entanto, o reconhecimento dos requisitosda união estável que são indispensáveis para a habilitação para o casamento civil, quais sejam, a diversidade de sexos e a inexistência de impedimentos matrimoniais.
 Os conviventes ou companheiros poderão efetuar o pedido de conversão da união estável em casamento, com assento no registro civil.
Fase do CC/2002
Fase da legislação ordinária.
Lei n° 8.571/94
(Lei do Concubinato)
 Lei n° 9.274/96
(Lei dos Conviventes)
Fase da CF/88
Fase do Código Civil 1916
_____________________________________________________________________________
 
 Direito de Família.

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