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Ciencias Contábeis - Trabalho Individual - Edvaldo Carlos

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SUMÁRIO
31	INTRODUÇÃO	�
42	AS MUDANÇAS POLÍTICAS E ECONÔMICAS, EDIÇÕES DE LEIS, DECRETOS E MEDIDAS PROVISÓRIAS, E SUAS INFLUÊNCIAS NO MUNDO DOS NEGÓCIOS E NO UNIVERSO CONTÁBIL	�
42.1	CONTINUIDADE E SOBREVIVÊNCIA	�
52.1.1	VALORES DOS ATIVOS E AÇÕES	�
52.1.2	INFLUÊNCIAS NO UNIVERSO CONTÁBIL	�
63	MEDIDA MACROECONÔMICA E MEDIDA MICROECONÔMICA	�
84	A INFLUÊNCIA DA MICROECONOMIA NO MUNDO DOS NEGÓCIOS E NO UNIVERSO CONTÁBIL	�
105	OS BENEFÍCIOS SOCIOECONÔMICOS DAS MUDANÇAS NA MICROECONOMIA	�
116	A CARGA TRIBUTÁRIA NO BRASIL X INABILIDADES ADMINISTRATIVAS	�
14REFERÊNCIAS	�
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INTRODUÇÃO
Cada país apresenta uma realidade gerada fundamentalmente do seu processo histórico, costumes, cultura, origens da colonização, aspectos geográficos, climáticos, entre outros.
O Brasil não foge á regra, e como acontece com a maioria dos países da América Latina, apresenta um histórico de instabilidades econômicas, sociais e políticas.
Na qualidade de mercado emergente, potencialmente expansivo, o Brasil ainda lida com questões que há muito foram equacionadas pelos países desenvolvidos, como a alta carga tributária, a burocracia excessiva e as medidas do governo, que nem sempre são favoráveis ao crescimento econômico.
O paradoxo entre o grande potencial de crescimento e o dinamismo produtivo, contrasta com um ambiente emperrado por legislação ineficaz e procedimentos ultrapassados, desestimulando empreendedores e favorecendo a informalidade.
É necessário que o país se livre de seu passado (e presente) de estagnação e coloque em prática, medidas que incentivem a implantação de novos negócios, novas frentes de trabalho, de geração de emprego e rendas, tornando-se assim, a potência econômica que há muito deveria ser. 
AS MUDANÇAS POLÍTICAS E ECONÔMICAS, EDIÇÕES DE LEIS, DECRETOS E MEDIDAS PROVISÓRIAS, E SUAS INFLUÊNCIAS NO MUNDO DOS NEGÓCIOS E NO UNIVERSO CONTÁBIL
As variações na política e na economia, causadas pelas incontáveis mudanças governamentais, interferem direta ou indiretamente em todos os setores da sociedade. 
O mundo dos negócios e o universo contábil não estão imunes a essas mudanças, pelo contrário, são afetados de forma contundente pela burocracia interminável e pela profusão de normas, leis e tantos outros instrumentos governamentais de legislação.
Em pesquisa realizada pelo Banco Mundial, para avaliar as condições oferecidas para o desenvolvimento de negócios e criação de empresas, o Brasil situa-se em uma nada confortável 119ª posição, numa lista de 155 países, demonstrando que o país está longe de se desvencilhar das amarras desalentadoras das normas tributárias criadas sem critério algum, da excessiva carga tributária, dos altos custos de financiamento, dos juros, dos custos administrativos entre tantos outros obstáculos que desestimulam e reprimem qualquer empreendimento, conduzindo-os ao caminho da informalidade. 
No caso específico do mundo dos negócios e do universo contábil, as mudanças políticas e econômicas e as edições de leis, decretos e medidas provisórias resultam especialmente em alguns fatores de importância vital, embora existam muitos outros percalços:
CONTINUIDADE E SOBREVIVÊNCIA
O panorama político, econômico e normativo do país afeta as possibilidades de negócios e a sobrevivência da empresa; governos incompetentes, gestores públicos corruptos e incapazes de conduzir a economia do país de forma a estimular um saudável ambiente de mercado e negócios, tende a comprometer a sobrevivência e, portanto, a continuidade das empresas no país;
VALORES DOS ATIVOS E AÇÕES
Um ambiente político, econômico e normativo instável, se torna confuso e desfavorável ao mercado e aos negócios, inevitavelmente, fazendo com que os ativos e as ações das empresas percam valor, muitas vezes, de forma definitiva e irreversível.
INFLUÊNCIAS NO UNIVERSO CONTÁBIL
As constantes (e muitas vezes inócuas) mudanças políticas e econômicas, aprovação de leis, decretos, portarias e medidas provisórias refletem na mudança de critérios e de técnicas de escrituração contábil, e consequentemente, nos valores dos resultados apurados.
Como exemplo dessas mudanças podemos citar:
 - a recente incorporação das normas contábeis internacionais às normas contábeis brasileiras, que resultou em mudanças significativas na forma de escriturar a Contabilidade;
- as diversas leis, decretos e medidas provisórias que alteram alíquotas, bases de cálculo e formas de apuração de impostos, ocasionando muitas dúvidas e diferentes interpretações, visto que, muitos desses documentos são elaborados de maneira pouco aprofundada, sem embasamento técnico ou conhecimento de causa.
Segundo o Professor Sérgio Silva Martins, da Faculdade de Ciências Econômicas do Triângulo Mineiro-FCETM, estudos apontam o Brasil como um dos países com maior entrave burocrático, para quem deseja criar um novo empreendimento:
O alto nível de burocracia que emperra o ambiente de negócios no Brasil ainda está presente em praticamente todos os níveis e setores, capitaneado pela administração pública, que é a pior. Em linhas gerais, a burocracia e o emaranhado de processos são grandes obstáculos à transparência, simplificação e integração de processos. Um levantamento feito pelo Banco Mundial, aponta que o prazo para abertura de uma empresa alcança, em média, 107 dias no Brasil, contra um dia na Nova Zelândia e três em Cingapura 
MEDIDA MACROECONÔMICA E MEDIDA MICROECONÔMICA
A macroeconomia estuda a economia em geral analisando a determinação e o comportamento dos grandes agregados, como renda e produtos, níveis de preços, emprego e desemprego, estoque de moeda, taxa de juros, balança de pagamentos e taxa de câmbio.
O enfoque macroeconômico pode omitir fatores importantes, mas estabelece relações entre grandes agregados e permite compreender algumas interações relevantes.
A macroeconomia se preocupa com aspectos em curto prazo como desemprego, por exemplo, além de possuir algumas metas como, aumentar os postos de trabalho, estabilizar os preços, distribuir renda, crescer a economia, solucionar conflitos de objetivos.
A estrutura macroeconômica se compõe de cinco mercados:
• Mercado de Bens e Serviços: Determina o nível de produção agregada bem como o nível de preços.
• Mercado de Trabalho: Admite a existência de um tipo de mão-de-obra independente de características, determinando a taxa de salários e o nível de emprego.
• Mercado Monetário: Analisa a demanda da moeda e a oferta da mesma pelo Banco Central, que determina a taxa de juros.
• Mercado de Títulos: Analisa os agentes econômicos superavitários que possuem um nível de gastos inferior a sua renda e deficitários que possuem gastos superiores ao seu nível de renda.
• Mercado de Divisas: Depende das exportações e de entradas de capitais financeiros determinada pelo volume de importações e saída de capital financeiro.
A microeconomia ou teoria dos preços analisa a formação de preços no mercado, isto é, como a empresa e o consumidor se interagem e decidem o preço e a quantidade de um produto ou serviço.
Estuda o funcionamento da oferta e da demanda (procura) na formação do preço.
A microeconomia se preocupa em explicar como é fixado o preço e seus fatores de produção e pode ser dividia em:
• Teoria do Consumidor: Estuda a preferência do consumidor analisando seu comportamento, suas escolhas, as restrições quanto a valores e a demanda de mercado.
• Teoria de Empresa: Estuda a reunião do capital e do trabalho de uma empresa a fim de produzir produtos conforme a demanda do mercado e a oferta dos consumidores dispostos a consumi-los.
• Teoria da Produção: Estuda o processo de transformação da matéria-prima adquirida pela empresa em produtos específicos para a venda no mercado.
A teoria da produção se refere os serviços como transportes, atividades financeiras, comércioe outros.
O financiamento inadequado do setor público contribuiu para que a economia atingisse, nos melhores momentos, apenas surtos curtos de crescimento da atividade produtiva. Nos anos oitenta, a inflação, além de corroer a renda real do trabalhador e os lucros, introduziu um grau de incerteza elevado que inibiu os investimentos. Após o Plano Real, a carga tributária crescente elevou os custos de produção, estimulou o aumento da informalidade e restringiu a expansão do crédito, da capacidade produtiva e do consumo. 
O Governo vem tentando colocar em prática, ações que visam alcançar as metas macroeconômicas e do crescimento sustentado, concentrando esforços na implementação de sua agenda de reformas microeconômicas, com o objetivo de aperfeiçoar os marcos legal e institucional, eliminando entraves e distorções, reduzindo custos de transação e elevando a segurança jurídica das transações econômicas em geral, sem perder também o foco da inclusão social.
A INFLUÊNCIA DA MICROECONOMIA NO MUNDO DOS NEGÓCIOS E NO UNIVERSO CONTÁBIL
A Microeconomia é a parte da Teoria Econômica que estuda o comportamento das empresas, dos consumidores e dos mercados nos quais estes agentes operam. Ela analisa a formação de preços em mercados ou setores específicos através da oferta de bens e serviços realizada pelas empresas e da demanda de bens e serviços dos consumidores. A economia brasileira é diretamente influenciada pelas pequenas e médias empresas. O poder de negócios das microempresas no Brasil tem crescido de forma assustadoramente, a tal ponto de representar uma fatia muito grande no mercado de negócios, pois as microempresas empregam a maioria da população que exige, de certa forma, pouca experiência e escolaridade.
 O foco da Microeconomia está no mercado no qual as empresas e consumidores interagem entre si, conforme análises dos fatores econômicos que determinam o comportamento de ambos.
Trata da oferta, da demanda, da formação de preços no mercado, pois são agentes da microeconomia, aqueles que compram e aqueles que vendem. Os consumidores são agentes da demanda e as empresas são agentes da oferta.
COMPRADORES				VENDEDORES
			
		Determina Demanda				Determina Oferta
A estrutura tributária brasileira, com uma significativa participação dos tributos indiretos, resulta em alíquotas relativamente uniformes para os diversos grupos de renda. Por essa razão, o Governo reduziu para zero a alíquota de PIS/COFINS sobre produtos da cesta básica assim como sobre diversos insumos para produção de alimentos. 
Essa medida beneficia, sobretudo, os grupos mais vulneráveis que gastam uma parcela maior da sua renda com alimentos.
 Foram também adotadas diversas medidas para ampliar o acesso ao crédito e ao sistema bancário dos grupos de menor renda, assim como medidas específicas para o microcrédito produtivo. Essas medidas foram complementadas com o Projeto de Lei Complementar 210/2004 destinado a reduzir as restrições à formalização do empreendedor de baixa renda, destacando-se a redução para zero dos tributos federais, alterações na contribuição para a Previdência Social e a simplificação dos procedimentos burocráticos.
Ainda não é o suficiente, mas o país vem tentando criar um ambiente favorável aos negócios, através de medidas que visam o fortalecimento da microeconomia, com melhoria na taxação tributaria, redução da burocracia e outros mecanismos, que possibilitem a inclusão social, baseada no empreendedorismo.
Para o universo contábil, essas mudanças são amplamente favoráveis, visto que, com a criação (e sobrevivência) de mais empresas, a clientela que busca a prestação de serviços contábeis aumenta consideravelmente, num círculo de expansão que tem como consequência, a geração de mais empregos e a exigência de aperfeiçoamento e profissionalização cada vez maior do segmento, buscando um padrão de qualidade de nível internacional, como prestadores de serviços cada vez mais essenciais ao mundo dos negócios e a economia em geral.
4.1 GRÁFICO DO CRESCIMENTO DO EMPREENDEDORISMO NO BRASIL
Fonte: Fatec (2012)
OS BENEFÍCIOS SOCIOECONÔMICOS DAS MUDANÇAS NA MICROECONOMIA
Vários programas governamentais e medidas econômicas ultimamente tem sido direcionados ao pequeno empreendedor a às pessoas de baixa renda. O Governo vem dando estímulos e facilitando acesso ao crédito, também como meio de inibir a informalidade. As medidas econômicas para a inclusão social têm por objetivo aumentar o acesso ao crédito para consumo das famílias de baixa renda, reduzir os tributos sobre a produção de alimentos da cesta básica, apoiar a expansão do crédito habitacional, fortalecer e ampliar o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF), estimular o desenvolvimento do microcrédito produtivo e a formalização das relações de trabalho.
Com isso, muitas pessoas com potencial criativo e de empreendedorismo, que antes se limitavam ao mercado informal, hoje podem se beneficiar de políticas econômicas e sociais, obter créditos, financiamentos e incentivos ao processo de legalização, com redução de entraves burocráticos e de tributos, graças a política de formalização de pequenos negócios, adotada recentemente pelo Governo Federal.
O acesso ao microcrédito é outra consequência da microeconomia, que tem se mostrado eficiente, já que os grupos de menor renda, apesar de ainda não ser fácil, tem conseguido acesso ao crédito junto ao sistema bancário tradicional, além de conta corrente com redução de taxas, poupança, seguros e outros serviços que antes eram restritos e praticamente inacessíveis a essa parcela da população.
No caso da população rural, o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), com investimentos consideráveis, tem conseguido inserir pequenos agricultores no agronegócio, reduzindo o êxodo rural, e incentivando a produção de alimentos em escala maior que a chamada agricultura de subsistência, quando a produção é suficiente apenas para a própria família, não gerando rendas e causando desabastecimento e alta de preços.
Resumindo, a reforma da politica microeconômica, pode se mostrar extremamente benéfica, se realmente for implementada, favorecendo o surgimento de pequenos empreendedores, a geração de empregos e a inclusão social.
A CARGA TRIBUTÁRIA NO BRASIL X INABILIDADES ADMINISTRATIVAS 
Segundo dados da IBGE, de cada 100 empresas abertas no Brasil, 48 fecham suas portas em média de 3 anos.
Entre os muitos fatores que se mostram decisivos para o fracasso de novas empresas e até mesmo de empresas já estabelecidas, a excessiva carga tributária geralmente é apontada como sendo a grande “culpada” pelo alto índice de mortalidade empresarial no país.
 A alta carga tributária no Brasil vem tendo aumento expressivo nos últimos anos, atingindo sensivelmente as microempresas, que movimentam cada vez mais a economia do Brasil.
 Porém, quando o empreendedor não consegue assimilar o fator da carga tributária em que sua empresa se enquadra, fica muito complicada a sobrevivência da mesma, e quando a atitude do empreendedor é sonegar impostos acaba ficando cada vez mais sem saída e em algum momento não conseguirá sustentar a continuidade da empresa.
Segundo Barroso e Silveira, (2009, p. 13) “No Brasil, as Microempresas representam uma “mola propulsora” para a economia, tendo um papel importante na geração de empregos e renda”.
Estudos e pesquisas do SEBRAE (2007) comprovam que esse segmento econômico representa 99,2% das empresas, quase 60% dos empregos e 20% do Produto Interno Bruto (PIB). Essa influência só não é maior devido ao alto índice de mortalidade das mesmas, tendo como um dos fatores a altíssima carga tributária.
Outro fator de muito peso para o fechamento precoce de empresas no Brasil é a falta de planejamento, em todos os sentidos, especialmente o planejamento tributário, que deve ser feito previamente, com auxílio de profissional capacitado, no caso, um contador.
Administrar um negócio não é fácil, por isso,antes de tudo, é recomendável que se faça o planejamento estratégico inicial, para verificar quanto à viabilidade econômica do negócio e se o empreendedor possui os conhecimentos técnicos para conduzir administrativamente a empresa.
Muitas pessoas começam um novo negócio levados pela necessidade, pelo impulso e não pela vocação.
Isso faz com que o despreparo do empreendedor se torne um obstáculo a mais, além dos muitos já existentes. Muitos acham que a empresa tem que dar lucro imediato e se esquecem que há um tempo de “maturação” de qualquer novo negócio. Leva algum tempo para se estabelecer, conquistar clientela, ter bons fornecedores e gerar lucros suficientes para manter as atividades.
Também tem que se levar em conta, que é necessário estar sempre aperfeiçoando as habilidades administrativas e os conhecimentos na área de atuação da empresa. Cursos de qualificação, incluindo funcionários, aprendizagem de novas técnicas de marketing e produção, novas tecnologias e tudo que possa agregar valor ao negócio, pode fazer a diferença entre prosperar e crescer no acirrado e competitivo mundo dos negócios, ou ser mais um a figurar na estatística dos fracassos.
7 CONCLUSÃO
As inúmeras dificuldades e obstáculos ao empreendedorismo no Brasil, impedem que o cenário econômico do país se apresente de maneira mais favorável ao crescimento.
O governo tem buscado fazer sua parte, ainda que de maneira lenta, com o ajuste da macroeconomia e as reformas microeconômicas, que como vimos, tem grande potencial para tornar o ambiente de negócios no Brasil mais atrativo e menos complicado.
Redução da burocracia, diminuição das taxas de juros, facilidades para financiamento e planejamento administrativo e tributário, são alguns dos fatores que influenciam diretamente na manutenção e sobrevivência das empresas.
Se por um lado o Governo tem de fazer sua parte, reduzindo impostos, desburocratizando procedimentos e incentivando através de financiamentos e juros menores, por sua vez, o empreendedor deve se preparar administrativamente, estabelecer metas e fazer o planejamento prévio, para ter noção de sua real capacidade, e de que maneira irá conduzir o seu negócio, sem que as dificuldades e os percalços que surgirem, não sejam “surpresas desagradáveis”, a ponto de causar o encerramento das atividades.
REFERÊNCIAS
48% das empresas fecham as portas depois de 3 anos. Disponível em http://www.sebraepr.com.br/PortalInternet/Noticia/ci.48%25-das-empresas-brasileiras-fecham-as-portas-depois-de-tr%C3%AAs-anos. Acesso em 10 abr 2014.
Porque as empresas fecham? Disponível em http://exame.abril.com.br/pme/noticias/por-que-as-empresas-fecham. Acesso em 15 abr 2014
BASTOS, Alessandro. Fatores que contribuem para a mortalidade das micro e pequenas empresas. Disponível em: <http://www.uefs.br/ecg/monografias/Alessandro%20vieira.htm>. Acesso em: 16 abr 2014
SEBRAE (2005). Fatores Condicionantes e Taxa de Mortalidade de Empresas no Brasil. Disponível em: http://www.sebraemg.com.br/arquivos/informativos/relatorio_pesquisa_mortalidade_minas>. Acesso em: 16 abr.2014.
A Burocracia e o atraso de negócios no Brasil. Disponível em: http://jcuberaba.com.br/noticias/economia/1847/a-burocracia-e-o-atraso-do-ambiente-de-negocios-no-brasil/. Acesso em: 17 abr 2014.
O Reflexo Da Carga Tributária Na Mortalidade Das Microempresas. Disponível em: http://www.uepg.br/proex/anais/trabalhos/214. Acesso em: 18 abr 2014 
Microeconomia (economia política). Disponível em: http://kekawerneck.blogspot.com.br/2011/11/microeconomia-economia-politica.html. Acesso em: 18 abr 2014. 
Empreendedorismo no Brasil tem vida curta. Disponível em: http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/empreendedorismo-no-brasil-tem-vida-curta/38427/. Acesso em: 18 abr 2014. 
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