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COMEÇANDO DO ZERO 
Direito Tributário – Aula 05 
Josiane Minardi 
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IMUNIDADE OBJETIVA (ART. 150, VI, “d” CF) 
 
O art. 150, VI, “d” da CF trata sobre a imunidade objetiva, que proíbe a União, Estados, Distrito Federal e Municí-
pios de instituírem impostos sobre alguns objetos, tais como livros, jornais, periódicos e o papel destinado à sua 
impressão. Sobre estes objetos não irão incidir o ICMS - quando saem do estabelecimento comercial, IPI - quando 
saem da indústria e II - se houver a importação. 
A imunidade acima referida visa possibilitar o acesso à cultura e à informação, e sua finalidade é baratear o custo 
dos livros, jornais, periódicos e papéis destinados a impressão. 
Terão imunidade os livros que transmitirem pensamentos e idéias formalmente orientadas, independentemente do 
conteúdo. Nesse sentido, segue-se o julgado do STF: 
 
CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. IMUNIDADE. ART. 150, VI, "D" DA CF/88. "ÁLBUM DE FIGURINHAS". 
ADMISSIBILIDADE. 1. A imunidade tributária sobre livros, jornais, periódicos e o papel destinado à sua 
impressão tem por escopo evitar embaraços ao exercício da liberdade de expressão intelectual, artística, 
científica e de comunicação, bem como facilitar o acesso da população à cultura, à informação e à educa-
ção. 2. O Constituinte, ao instituir esta benesse, não fez ressalvas quanto ao valor artístico ou didático, à 
relevância das informações divulgadas ou à qualidade cultural de uma publicação. 3. Não cabe ao aplica-
dor da norma constitucional em tela afastar este benefício fiscal instituído para proteger direito tão impor-
tante ao exercício da democracia, por força de um juízo subjetivo acerca da qualidade cultural ou do valor 
pedagógico de uma publicação destinada ao público infanto-juvenil. 4. Recurso extraordinário conhecido 
e provido. (RE 221.239, Rel. Min. Ellen Gracie, DJ 06-08-2004). 
EMENTA Álbum de figurinha. Imunidade tributária. art. 150, VI, "d", da Constituição Federal. Precedentes 
da Suprema Corte. 1. Os álbuns de figurinhas e os respectivos cromos adesivos estão alcançados pela 
imunidade tributária prevista no artigo 150, VI, "d", da Constituição Federal. 2. Recurso extraordinário 
desprovido. (RE nº 179893, Min. Rel. Menezes Direito, DJ 15-04-2008). 
 
Com relação aos periódicos e jornais, somente perderão a imunidade se apresentarem cunho eminentemente 
publicitário, sem qualquer destinação à cultura e à educação, como os encartes. No entanto, a presença de pro-
paganda no corpo do próprio periódico ou jornal que apresente informações à cultura e à educação não afasta a 
imunidade. 
Nesse sentido, o STF, no RE nº 199.183 reconheceu a imunidade da lista telefônica por ter utilidade pública, ainda 
que veicule anúncios e publicidade. 
Observa-se que a norma constitucional imuniza apenas o papel destinado à impressão dos livros, jornais e perió-
dicos, abrangendo apenas os materiais similares ao papel, como os filmes e papéis fotográficos, sem trazer a 
imunidade para os demais insumos como as tintas, cola e linha. 
 
Súmula 657 STF - A IMUNIDADE PREVISTA NO ART. 150, VI, "D", DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL ABRANGE 
OS FILMES E PAPÉIS FOTOGRÁFICOS NECESSÁRIOS À PUBLICAÇÃO DE JORNAIS E PERIÓDICOS. 
(Súmula 657, SESSÃO PLENÁRIA, julgado em 24/09/2003, DJ de 9/10/2003, p. 3; DJ de 10/10/2003, p. 3; DJ 
de 13/10/2003, p. 3) 
 
A EC n. 75 incluiu a alínea “e” no artigo 150, VI, da CF que estabelece imunidade para: 
 
Fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais ou literomusicais de auto-
res brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros, bem como os suportes materiais ou arqui-
vos digitais que os contenham, salvo na etapa de replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser. 
 
Assim, os CDs e DVDs produzidos no Brasil com obras musicais ou literomusicais de autores nacionais não irão 
pagar impostos. 
 
Classificação Tributária 
 
1) Tributo Real – Leva em consideração os tributos da coisa. Exemplo: IPTU, IPVA, etc.. 
Tributo Pessoal – Lei va em consideração os atributos da pessoa. Exemplo: IR 
 
2) Tributo Fiscal – Tem por finalidade a arrecadação. 
Tributo Extrafiscal – Visa estimular ou desestimular condutas. Exemplo: Tributo regulatório de mercado (II, IE, 
IOF e IPI) 
 
 
 
 
 
 
 
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Tributo Parafiscal – Quando a pessoa que detém a competência tributária é distinta daquela que detém a capa-
cidade ativa tributária. 
 
3) Tributo Direto – Entre a ocorrência do fato gerador e a obrigação de pagar tributo não existe intercalação de 
sujeitos. 
Tributo Indireto - Entre a ocorrência do fato gerador e a obrigação de pagar tributo existe intercalação de sujei-
tos. Exemplo: (IPI, ICMS) 
 
4) Tributo Progressivo: A alíquota do tributo irá aumentar de acordo com o aumento da base de cálculo do tribu-
to. (IR, ITR, IPTU e ITCMD) 
Tributo Proporcional: A alíquota é invariável ainda que a base de cálculo do tributo. 
 
LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA 
 
Nos termos do artigo 96 do CTN, a legislação tributária compreende: Leis, Tratados e Convenções Internacio-
nais, Decretos e Normas Complementares. 
Assim, quando houver menção à expressão “legislação tributária”, não temos apenas a lei em sentido estrito, mas 
os demais atos normativos que cuidam de relações jurídicas tributárias. 
 
Lei Ordinária 
 
A lei ordinária é o veículo, por excelência, da matéria tributária, pois é o instrumento de instituição, modificação e 
extinção dos tributos. Os tributos irão ingressar no sistema jurídico pátrio, via de regra, por meio de lei ordinária. 
 
O artigo 97 do CTN estabelece as matérias que somente poderão ser tratadas por meio de lei: 
I - a instituição de tributos, ou a sua extinção; 
II - a majoração de tributos, ou sua redução; 
III - a definição do fato gerador da obrigação tributária principal; 
IV - a fixação de alíquota do tributo e da sua base de cálculo; 
V - a cominação de penalidades para as ações ou omissões contrárias a seus dispositivos, ou para outras infra-
ções nela definidas; 
VI - as hipóteses de exclusão, suspensão e extinção de créditos tributários, ou de dispensa ou redução de penali-
dades. 
 
Lei Complementar 
 
Existem quatro tributos que só podem ser instituídos e majorados por meio de lei complementar. 
 
Contribuição Social Residual (art. 195, § 4º CF); 
Empréstimo Compulsório (art. 148 CF); 
IGF (art. 153, VII CF); 
Imposto Residual (art. 154, I CF); 
 
Além desses 4 tributos que só podem ser instituídos por meio de lei complementar, a Constituição Federal deter-
mina que algumas matérias também só podem ser tratadas por meio de lei complementar, nesse sentido, temos o 
art. 146 da CF: 
 
Art. 146. Cabe à lei complementar: 
I - dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária, entre a União, os Estados, o Distrito Fede-
ral e os Municípios; 
II - regular as limitações constitucionais ao poder de tributar; 
III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre: 
a) definição de tributos e de suas espécies, bem como dos impostos discriminados nesta Constituição, e dos res-
pectivos fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes; 
b) obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributárias; 
c) adequado tratamento tributário ao ato cooperativo praticado pelas sociedades cooperativas. 
 
 
 
 
 
 
 
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d) definição de tratamento diferenciado e favorecido para as microempresas e para as empresas de pequeno 
porte, inclusive regimes especiais ou simplificados no caso do imposto previsto no art. 155, II, das contribuições 
previstas no art. 195, I e §§ 12 e 13, e da contribuição a que se refere o art. 239 
Parágrafo único. A lei complementarde que trata o inciso III, d, também poderá instituir um regime único de arre-
cadação dos impostos e contribuições da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, observado 
que: 
(...) 
Art. 146-A. Lei complementar poderá estabelecer critérios especiais de tributação, com o objetivo de prevenir de-
sequilíbrios da concorrência, sem prejuízo da competência de a União, por lei, estabelecer normas de igual 
objetivo. 
 
Lei Delegada 
 
Nos termos do art. 68 da CF, é um ato normativo de feitura do Poder Executivo, em que o Presidente da Repúbli-
ca solicita autorização do Congresso Nacional para poder legislar sobre a matéria. 
A delegação pelo Congresso Nacional ocorrerá por meio de Resolução. 
O § 1º do art. 68 da CF proíbe a lei delegada tratar sobre matérias reservadas à lei complementar. 
§ 1º - Não serão objeto de delegação os atos de competência exclusiva do Congresso Nacional, os de competên-
cia privativa da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal, a matéria reservada à lei complementar, nem a 
legislação sobre: (...) 
A lei delegada está praticamente em desuso atualmente, dado a possibilidade do Presidente da República valer-
se das Medidas Provisórias para instituir e majorar impostos, sem a necessidade de buscar autorização do Con-
gresso Nacional. 
 
Decreto 
 
Trata-se de instrumento normativo, utilizado pelo Presidente da República, conforme previsão do art. 84, IV da CF, 
para obter a correta aplicação e execução da lei, sem ampliar ou restringir o conteúdo por ela definido. 
Nesse sentido, estabelece o art. 99 do CTN: 
Art. 99. O conteúdo e o alcance dos decretos restringem-se aos das leis em função das quais sejam expedidos, 
determinados com observância das regras de interpretação estabelecidas nesta Lei. 
 
LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA 
 
Tratados e Convenções Internacionais 
 
A Convenção de Viena de 26 de maio de 1969, sobre o Direito dos Tratados, no art. 2º, §1º, “a” esclarece não 
importar a terminologia atribuída aos atos internacionais, por essa razão não se faz distinções entre as expres-
sões “tratado” e “convenção internacional”. 
Os tratados internacionais (ou Convenções) são atos firmados entre dois ou mais Estados, no intuito de estabele-
cer normas comuns a serem observadas no âmbito internacional. 
Em matéria tributária, os tratados e convenções internacionais são muito utilizados para evitar a bitributação, es-
tabelecer a tributação de mercadorias exportadas e importadas. 
Nos termos do art. 84, VIII, da CF compete privativamente ao Presidente da República celebrar tratados ou con-
venções internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional. 
O art. 98 do CTN estabelece que: 
 
Os tratados e as convenções internacionais revogam ou modificam a legislação tributária interna, e serão obser-
vados pela que lhes sobrevenha. 
Aplica-se a literalidade do dispositivo supracitado, no sentido de que “os tratados e as convenções internacionais 
revogam ou modificam a legislação tributária interna”. Contudo, observa-se que uma vez denunciado o tratado, a 
norma interna volta a produzir efeitos. 
Assim, tendo em vista que a legislação interna volta a vigorar, uma vez denunciado o tratado, não se pode dizer 
que ela havia sido revogada, mas apenas estava com sua eficácia suspensa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Tratados e Convenções Internacionais e a Isenção Heterônoma 
 
Os Tratados Internacionais podem conceder isenção de tributos estaduais e municipais, uma vez que o Presiden-
te da República ao assinar esses tratados, assina como chefe de Estado e não como chefe de governo e, por 
isso, não seria considerado uma isenção heterônoma, vedada pela nossa Constituição Federal no art.151, III. 
 
EMENTA: DIREITO TRIBUTÁRIO. RECEPÇÃO PELA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA DE 1988 DO ACORDO 
GERAL DE TARIFAS E COMÉRCIO. ISENÇÃO DE TRIBUTO ESTADUAL PREVISTA EM TRATADO INTERNA-
CIONAL FIRMADO PELA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL. ARTIGO 151, INCISO III, DA CONSTITUIÇÃO 
DA REPÚBLICA. ARTIGO 98 DO CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL. NÃO CARACTERIZAÇÃO DE ISENÇÃO 
HETERÔNOMA. RECURSO EXTRAORDINÁRIO CONHECIDO E PROVIDO. 1. A isenção de tributos estaduais 
prevista no Acordo Geral de Tarifas e Comércio para as mercadorias importadas dos países signatários quando o 
similar nacional tiver o mesmo benefício foi recepcionada pela Constituição da República de 1988. 2. O artigo 98 
do Código Tributário Nacional "possui caráter nacional, com eficácia para a União, os Estados e os Municípios" 
(voto do eminente Ministro Ilmar Galvão). 3. No direito internacional apenas a República Federativa do Brasil tem 
competência para firmar tratados (art. 52, § 2º, da Constituição da República), dela não dispondo a União, os Es-
tados-membros ou os Municípios. O Presidente da República não subscreve tratados como Chefe de Gover-
no, mas como Chefe de Estado, o que descaracteriza a existência de uma isenção heterônoma, vedada 
pelo art. 151, inc. III, da Constituição. 4. Recurso extraordinário conhecido e provido. (STF, Pleno, RE, nº 
229.096, Min. Rel. Ilmar Galvão, DJ. 16-08-2007). 
 
Normas Complementares 
 
Nos termos do art. 100 do CTN, são quatros as normas complementares das leis, dos tratados e convenções in-
ternacionais e decretos: 
I - Os atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas; 
II - As decisões dos órgãos singulares ou coletivos de jurisdição administrativa, a que a lei atribua eficácia norma-
tiva; 
III - As práticas reiteradamente observadas pelas autoridades administrativas; 
IV - Os convênios que entre si celebrem a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios. 
A observância das normas complementares exclui a imposição de penalidades, a cobrança de juros de mora e a 
atualização do valor monetário da base de cálculo do tributo. (CTN, art. 100, parágrafo único). 
 
Exercícios 
 
1. (Câmara de Joaquim Távora/PR – Advogado – FUNTEF). Sob a ótica do Direito Tributário, assinale a 
alternativa correta. 
 
A) Cabe à lei complementar dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária, entre a União, os Esta-
dos, o Distrito Federal e os Municípios. 
B) São impostos federais: Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Imposto sobre a Propriedade de Veículos 
Automotores. 
C) O imposto de transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos, é de competência exclusiva 
dos Municípios e do Distrito Federal. 
D) Em regra, é permitido à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios cobrar tributos, instituir impos-
tos sobre patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros. 
E) São impostos estaduais: Imposto sobre Importação, Imposto sobre Operações Financeiras e Imposto sobre 
Produto Industrializado. 
 
2. (Câmara de São José do RioPreto/SP – Advogado – VUNESP). Em matéria tributária, representam mo-
dalidades de normas complementares: 
 
A) os decretos. 
B) as leis complementares. 
C) os tratados e convenções internacionais que versem sobre tributos. 
D) as medidas provisórias. 
E) os convênios que entre si celebrem os entes tributantes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3. (PGFN – Procurador da Fazenda Nacional –ESAF). Os convênios sobre matéria tributária: 
 
A) entram em vigor na data neles prevista. 
B) entram em vigor no primeiro dia do exercício seguinte ao da sua publicação. 
C) entram em vigor na data da sua publicação. 
D) entram em vigor 30 (trinta) dias após a data da sua publicação. 
E) entram em vigor após homologados pelo Congresso Nacional. 
 
4. (Advogado Pref. Arapoti PR FUNTEF-PR) No Direito Tributário, cabe à Lei Complementar: 
 
A) Dispor sobre conflito de competência entre União, Estado, Município e Distrito Federal e regular as limitações 
constitucionais ao poder de tributare estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária. 
B) Dispor sobre possíveis conflitos de competência que possam surgir entre o Estado e o Município. 
C) Dispor sobre possíveis conflitos de competência que possam surgir entre União e Estado. 
D) Instituir isenções de tributos da competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios. 
E) Tributar a renda das obrigações da dívida pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como 
a remuneração e os proventos dos respectivos agentes públicos, em níveis superiores aos que fixar para suas 
obrigações e para seus agentes. 
 
5. (TRF/2ª Região – Juiz – CESPE). A União poderá instituir impostos não previstos na CF, desde que 
eles não sejam cumulativos nem tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos nela 
discriminados, mediante: 
 
A) Medida provisória. 
B) Lei delegada. 
C) Lei ordinária. 
D) Lei complementar. 
E) Emenda constitucional. 
 
6. (TC/DF – Procurador do MP – CESPE). No que tange à legislação tributária, à obrigação tributária, ao 
crédito tributário e à administração tributária, julgue o item a seguir: 
 
Desde que a lei atribua eficácia normativa às decisões dos órgãos singulares ou coletivos de jurisdição 
normativa, essas decisões, no que se refere aos efeitos normativos, entram em vigor na data de sua 
publicação. 
 
7. (FUNSERV/Município de Sorocaba/SP – Procurador – VUNESP). Em termos de legislação tributária, os 
atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas têm natureza jurídica de: 
 
A) Decretos autônomos. 
B) Decretos regulamentadores. 
C) Decretos legislativos. 
D) Normas complementares. 
E) Leis ordinárias. 
 
8. (Unicamp/SP – Procurador de Universidade Assistente – VUNESP). A União, nas situações que a 
Constituição Federal prevê, poderá instituir empréstimos compulsórios mediante: 
 
A) Lei ordinária. 
B) Lei complementar. 
C) Lei delegada. 
D) Decreto legislativo. 
E) Medida provisória. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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9. (PG/JOÃO PESSOA/PB – Procurador – FCC). Sobre lei complementar em matéria tributária, é correto 
afirmar que: 
 
A) O fato gerador, a base de cálculo e os contribuintes do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISS 
– estão definidos no Código Tributário Nacional, recepcionado como lei complementar. 
B) É a única fonte para instituir as contribuições de intervenção no domínio econômico, de competência federal 
e estadual. 
C) O Imposto Residual, de competência da União, é instituído por lei complementar, tal qual o Imposto 
Extraordinário instituído em caso de guerra externa ou sua iminência. 
D) É a fonte legislativa prevista na Constituição Federal para estabelecer normas gerais em matéria de 
legislação tributária, tal como definição de obrigação e crédito tributário. 
E) É fonte instituidora de impostos e taxas não discriminados na Constituição Federal, desde que atrelados à 
competência residual da União 
 
10. (FPMA/Prefeitura de Araucária/PR – Advogado – UFPR). Assinale a alternativa correta: 
 
A) As práticas reiteradamente observadas pelas autoridades administrativas, por sua vez, não são 
consideradas normas complementares da legislação tributária. 
B) A legislação tributária interna revoga ou modifica os tratados e as convenções internacionais, e será observada 
pelos que lhe sobrevenham. 
C) O conteúdo e o alcance dos decretos não se restringem aos das leis em função das quais sejam expedidos, 
podendo ser também determinados pelas regras de interpretação da legislação tributária. 
D) As decisões dos órgãos singulares ou coletivos de jurisdição administrativa, a que a lei atribua eficácia 
normativa, são consideradas normas complementares das leis, dos tratados e convenções internacionais e dos 
decretos. 
E) A expressão “legislação tributária” compreende as leis, os tratados e as convenções internacionais, 
exclusive decretos e normas complementares, que versem, no todo ou em parte, sobre tributos e relações 
jurídicas pertinentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Gabarito: 
 
1-a 
2-e 
3-a 
4-a 
5-d 
6- falso 
7-d 
8-b 
9-d 
10-d

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