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Tributário Aula 10

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COMEÇANDO DO ZERO 
Direito Tributário – Aula 10 
Josiane Minardi 
1 
Privilégios do Crédito Tributário - Arts. 186 a 193 do CTN 
 
Com relação aos privilégios do crédito tributário, cumpre informar que estes privilégios têm sua importância bas-
tante significativa no Direito Tributário, porém não são absolutos. Assim, neste tópico pretende-se estudar a ordem 
que o crédito tributário será satisfeito. 
 
O art. 186 do CTN deixa claro que o crédito tributário tem preferência a qualquer outro, independente de sua natu-
reza, com exceção dos créditos decorrentes de natureza trabalhista e de acidentes de trabalho. Portanto, o crédito 
tributário vai ser pago sempre em primeiro lugar, salvo se for dívida de natureza trabalhista e de acidente de traba-
lho. 
 
Art. 186. O crédito tributário prefere a qualquer outro, seja qual for sua natureza ou o tempo de sua consti-
tuição, ressalvados os créditos decorrentes da legislação do trabalho ou do acidente de trabalho. 
 
Parágrafo único. Na falência: 
 
I – o crédito tributário não prefere aos créditos extraconcursais ou às importâncias passíveis de restituição, nos 
termos da lei falimentar, nem aos créditos com garantia real, no limite do valor do bem gravado; 
 II – a lei poderá estabelecer limites e condições para a preferência dos créditos decorrentes da legislação do tra-
balho; e 
III – a multa tributária prefere apenas aos créditos subordinados. 
 
Ao analisar o caput do referido artigo, percebe-se que em uma situação normal de pagamentos, os créditos tribu-
tários serão pagos, respeitando a seguinte ordem: os créditos trabalhistas e de acidentes de trabalho primeiros e, 
em seguida, os créditos tributários e, por conseguinte os demais créditos. 
 
Ocorre que, ao observar o parágrafo único deste dispositivo, esse entendimento se modifica no caso da falência, 
pois neste caso, o crédito tributário não prefere aos créditos extraconcursais ou às importâncias passíveis de resti-
tuição, nem aos créditos com garantia real, no limite do bem gravado. 
 
Os créditos extraconcursais consistem naqueles que são satisfeitos no curso do processo de falência. São as 
despesas com a massa falida, despesas com o administrador judicial, enfim, todos os gastos que ocorrerem no 
curso do processo de falência são denominados de créditos extraconcursais. Ressalta-se, são pagos em primeiro 
lugar, conforme dispõe o art. 188 do CTN. 
 
Art. 188. São extraconcursais os créditos tributários decorrentes de fatos geradores ocorridos no curso do 
processo de falência. 
 
§ 1º Contestado o crédito tributário, o juiz remeterá as partes ao processo competente, mandando reservar 
bens suficientes à extinção total do crédito e seus acrescidos, se a massa não puder efetuar a garantia da 
instância por outra forma, ouvido, quanto à natureza e valor dos bens reservados, o representante da Fa-
zenda Pública interessada. 
§ 2º O disposto neste artigo aplica-se aos processos de concordata. 
 
Sobre os créditos extraconcursais, vale observar os arts. 83 e 84 da Lei de Falência de 11.101/2005, que estabe-
lecem quais serão esses créditos, bem como a ordem de preferência. Da observação desses artigos é possível 
afirmar que estes terão preferência absoluta na falência, até mesmo os de natureza trabalhista. 
 
Os créditos trabalhistas e decorrentes de acidentes de trabalho, tem preferência, salvo aos extraconcursais, mes-
mo na falência, devido a sua natureza alimentícia. 
 
Os créditos passíveis de restituição - Lei de Falência 11.101/2005, art. 85: são bens de terceiros, que quando 
decretada a Falência, são arrecadados da posse do falido e devolvidos aos proprietários, pois não são de proprie-
dade do falido e nem da massa falida. 
 
Há preferência dos créditos gravados com garantia real até o limite do bem sobre os créditos tributários, conforme 
parágrafo primeiro do art. 83 da Lei de Falências. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Direito Tributário – Aula 10 
Josiane Minardi 
2 
É importante salientar que, quando se fala em pagamento de créditos tributários, não se pode incluir as multas 
deste crédito, mas apenas o valor principal do crédito tributário, pois as multas só terão o privilégio com relação 
aos créditos subordinados. 
 
Ademais, a dívida tributária não precisa entrar na concorrência de credores, ou ser habilitada em inventário, arro-
lamento, falência, recuperação judicial ou concordata, conforme determina o art. 187 do CTN. 
 
Art. 187. A cobrança judicial do crédito tributário não é sujeita a concurso de credores ou habilitação em 
falência, recuperação judicial, concordata, inventário ou arrolamento. (...) 
 
ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA 
 
A competência constitucional conferida aos entes federativos para instituir tributos também implica na competên-
cia de exercer com eficácia a cobrança destes. Essa eficácia pode ser traduzida por meio da: fiscalização; co-
brança judicial de débitos inscritos em dívida ativa e controle e verificação da regularidade fiscal do sujeito passi-
vo. 
 
Tendo em vista essas considerações, se faz necessário estudar de forma mais detalhada cada uma delas: 
 
 Fiscalização: Arts. 194 a 200 do CTN 
 
Trata-se de procedimento de verificação do cumprimento das obrigações tributárias por parte do sujeito passivo. 
A Fazenda Pública tem direito de solicitar informações financeiras, independentemente de autorização judicial, 
sem exceder a competência administrativa, segundo o art. 195 do CTN. 
 
Art. 195. Para os efeitos da legislação tributária, não têm aplicação quaisquer disposições legais excluden-
tes ou limitativas do direito de examinar mercadorias, livros, arquivos, documentos, papéis e efeitos co-
merciais ou fiscais, dos comerciantes industriais ou produtores, ou da obrigação destes de exibi-los. 
 
Parágrafo único. Os livros obrigatórios de escrituração comercial e fiscal e os comprovantes dos lança-
mentos neles efetuados serão conservados até que ocorra a prescrição dos créditos tributários decorren-
tes das operações a que se refiram. 
 
Esse também é o entendimento do STF ao observar a Súmula 439: 
 
Súmula nº 439 Estão sujeitos à fiscalização tributária ou previdenciária quaisquer livros comerciais, limitado o 
exame aos pontos objeto da investigação. 
 
O contribuinte tem o dever de facilitar a fiscalização. O CTN, em seu art. 197, determina que mediante intimação 
escrita, algumas pessoas são obrigadas a prestar informações de terceiros de que disponham, dentre elas: i) os 
tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício; ii) os bancos, casas bancárias, Caixas Econômicas e de-
mais instituições financeiras; iii) as empresas de administração de bens; iv) os corretores, leiloeiros e despachan-
tes oficiais; v) os inventariantes; vi) os síndicos, comissários e liquidatários; vii) quaisquer outras entidades ou 
pessoas que a lei designe, em razão de seu cargo, ofício, função, ministério, atividade ou profissão. 
No entanto, o informante não precisará prestar as informações nos termos do caput do art. 197 do CTN, quando 
houver necessidade de assegurar o sigilo, casos em que há a proteção legal das informações, em respeito aos 
Princípios Constitucionais da Legalidade, Intimidade, Privacidade e Sigilo. Além desses princípios, vale evidenciar 
a existência de inúmeros dispositivos legais que visam observar esses princípios, como, por exemplo, os arts. 154 
a 325, do Código Penal, Art. 229 do Código Civil, Art. 347, II e IV e 406, II do Código de Processo Civil, Art. 207 do 
Código de Processo Penal, Estatuto da OAB – Lei 8.906/94, Arts, 76.º, XIX, 34, VII e 6, I, etc. 
 
Importante mencionar que, ao término da fiscalização, a autoridade administrativa não tem direito de divulgar as 
informações. Todavia, há exceções para este comando, dispostas no §1º e §3º do art. 198 e art. 199 do CTN, que 
são: i) requisição de ordem judicial,ii) quando outra autoridade administrativa requerer informações, em nome dos 
interesses da Administração Pública, desde que possua processo administrativo em andamento, com a finalidade 
de investigar o sujeito passivo, iii) casos de representações ficais, para fins penais, iv) informações sobre inscri-
ções em dívida ativa da Fazenda Pública; v) parcelamento ou moratória, vi) possibilidade de prestar assistência 
entre os entes federativos, por meio de lei ou convênio, a fim de facilitar a fiscalização. 
 
 
 
 
 
 
 
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No caso de o contribuinte não colaborar com a fiscalização tributária, negando-se a apresentar os documentos, a 
autoridade fazendária poderá requisitar reforço policial a fim de legitimar sua autoridade, nos termos do art. 200 do 
CTN. 
 
Dívida Ativa: arts. 201 a 204 do CTN 
 
A inscrição em dívida ativa do crédito tributário se oriunda do inadimplemento da obrigação tributária, por parte do 
sujeito passivo e tem o poder de dar exequibilidade ao crédito. O procedimento de inscrição em dívida ativa está 
previsto no Art. 202 do CTN. 
 
Determina o art. 202 do CTN que o termo de inscrição em dívida ativa indicará obrigatoriamente: i) o nome do 
devedor e, sendo caso, o dos corresponsáveis, bem como, sempre que possível, o domicílio ou a residência de 
um e de outros; ii) a quantia devida e a maneira de calcular os juros de mora acrescidos; iii) a origem e natureza 
do crédito, mencionada especificamente a disposição da lei em que seja fundado; iv) a data em que foi inscrita; v) 
sendo caso, o número do processo administrativo de que se originar o crédito. Além, de indicar o livro e a folha de 
inscrição. 
 
Vale ressaltar que, por meio da inscrição em dívida ativa, tem-se como presumida a fraude contra credores, dis-
posta no art. 185 do CTN, no caso de o contribuinte alienar os bens de forma a se tornar insolvente. 
 
Por meio da inscrição em dívida ativa, surge a Certidão de Dívida Ativa (CDA), que configura em título executivo 
extrajudicial (Art. 585, VII do CPC, Art. 204 do CTN e Art. 3.º da Lei 6.830/80). Esse título executivo extrajudicial 
poderá ensejar Ação de Execução Fiscal ajuizada pela Fazenda Pública. 
 
Cumpre evidenciar que a inscrição em dívida ativa, não realizada nos termos do Art. 202 do CTN, poderá gerar 
nulidade da CDA. No entanto, a CDA poderá ser substituída até a decisão de 1.ª instância, sendo devolvido o 
prazo para defesa ao sujeito passivo, conforme dispõe o art. 203 do CTN e Art. 2.º, § 8.º da Lei 6.830/80. Caso a 
substituição da CDA ocorra após a decisão em 1.ª instância, será reconhecida a nulidade de todo o processo. 
Segundo entendimento do Superior Tribunal de Justiça, (Súmula nº 392) a Certidão de Dívida Ativa (CDA) só po-
derá ser substituída até a prolação da sentença de embargos, quando se tratar de correção de erro material ou 
formal, vedada a modificação do sujeito passivo da execução. 
 
Por fim, faz-se necessário notar que o art. 204 do CTN e o art. 3º da Lei 6.830/80 estabelecem a presunção de 
certeza e liquidez à dívida regulamente inscrita pela Fazenda Pública. Desse modo, pode-se perceber que a Fa-
zenda Pública tem o privilégio de não precisar provar a certeza e a liquidez de seu crédito, para poder executar o 
sujeito passivo. 
 
Além de o CTN tratar da Dívida Ativa, a Lei 6.830/80 também estabelece sobre a cobrança judicial da Dívida Ativa 
da Fazenda Pública, nos termos dos arts. 1.º e 2.º da referida Lei. 
 
ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS 
 
EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO 
 
Art. 148, da CF; 
 
Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios: 
 
I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminên-
cia; 
II - no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, observado o disposto no 
art.. 150, III, "b". 
 
Parágrafo único. A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório será vinculada à despesa que 
fundamentou sua instituição. 
Competência da União, instituída só mediante lei complementar, pressupõe devolução e não pode ter qualquer 
parcela de sua arrecadação desvinculada da lei de criação. Pode ser de duas espécies: 
 
 
 
 
 
 
 
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-Extraordinário - Guerra- não respeita anterioridade, publicou passa a exigir imediatamente. 
 
-Normal - investimento público de caráter urgente. Mesmo que urgente respeita a anterioridade! Respeita a anteri-
oridade de exercício e os 90 dias. 
 
CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA 
 
Art. 145, III, da CF e 81 e 82, do CTN 
 
Art. 81. A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, 
no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra 
valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor 
que da obra resultar para cada imóvel beneficiado. 
 
Pode ser instituída por qualquer ente da federação, U, E, DF, M, mediante lei ordinária. Segue a anterioridade e 
tem como requisitos obra pública da qual decorra valorização imobiliária para cada bem. Ex: afasto público. 
 
O lançamento (cobrançA) é de ofício. Respeita o limite global, valor gasto com a obra, e o limite individual, o quan-
to valorizou o bem. Se houve desvalorização não se paga nada. 
 
TAXAS 
 
Art. 145, II e par. 2º, da CF e arts. 77 a 80, do CTN 
 
Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de 
suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva 
ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição. 
 
Parágrafo único. A taxa não pode ter base de cálculo ou fato gerador idênticos aos que correspondam a imposto 
nem ser calculada em função do capital das empresas. 
 
Podem ser instituídas por qualquer ente da federação mediante lei ordinária. 
 
A CF indica quais são as espécies, porém, o art.. 77 do CTN é que traz quais as espécies de taxas. Sejam elas: 
 
-Pelo exercício do poder de policia 
-Pela utilização (efetiva OU potencial) de serviços públicos específicos E divisíveis prestados pelo sujeito passivo 
(ou postos a sua disposição) 
 
Taxas pelo exercício de poder de polícia: Art. 78, do CTN. 
 
Poder de policia é uma limitação imposta pelo poder público de direitos e liberdades individuais em prol da coleti-
vidade. 
 
B) Taxas pela prestação de serviços públicos: Art. 79, do CTN. 
 
Serviços públicos - em caráter geral ou universal (uti universi) são prestados à coletividade em geral (polícia e 
iluminação publica , por ex), nesta caso, não é possível especificar qual é o destinatário do serviço; já os uti singuli 
é possível identificar a quem destina este serviço prestado e o custo da atividade estatal direcionado àquela pes-
soa (taxa de lixo domiciliar, por ex) 
 
Especificidade porque o serviço é prestado em caráter individual, sendo possível identificar quem é o interessado 
e o custo em relação àquela pessoa especifica. 
Quanto à potencialidade da utilização de serviços públicos, para fins de exigência de taxa: 
 
Art.. 145, §2 CF, As taxas não podem ter base de cálculo própria de impostos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Prestar: específico e divisível. 
Utilizar: efetiva ou potencialmente. 
Taxa- lançamento de ofício. 
 
1) Exercida de forma regular, a atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direi-
to, interesse ou liberdade, regula a práticade ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público 
concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao 
exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do poder público ou ao 
respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos, autoriza a cobrança de 
 
A) imposto. 
B) contribuição de melhoria. 
C) preço público. 
D) tarifa. 
E) taxa. 
 
2) Licenciamento ambiental é o procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental competente 
licencia a localização, instalação, ampliação e a operação de empreendimentos e atividades utilizadoras 
de recursos ambientais, consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou daquelas que, sob qual-
quer forma, possam causar degradação ambiental, considerando as disposições legais e regulamentares 
e as normas técnicas aplicadas ao caso. Tendo em vista tal conceito, o pagamento de valor, efetuado no 
momento do licenciamento ambiental, tem a natureza jurídica de: 
 
A) taxa; 
B) preço público; 
C) imposto; 
D) contribuição; 
E) tarifa. 
 
3) Assinale a alternativa correta acerca da espécie tributária que decorre da realização de uma obra pú-
blica que beneficie imóveis determinados ou determináveis: 
 
A) A taxa tem seu fato gerador sempre na realização de uma obra pública de que efetivamente decorra uma 
valorização imobiliária. 
B) À cobrança da contribuição de melhoria o CTN impõe dois limites: limite individual, que é o correspondente à 
valorização para cada imóvel, e o limite total, que é o correspondente ao total da valorização. 
C) O limite total à cobrança da taxa é o valor total da despesa realizada pelo Poder Público na obra. 
D) O limite total à cobrança da contribuição de melhoria é o valor total da despesa realizada pelo Poder Público 
na obra. 
 
4) Nos termos da Constituição Federal em caso de calamidade pública causadora de despesa extraordi-
nária, poderá a União Federal instituir, autorizada por lei complementar, o seguinte tributo: 
 
A) empréstimo compulsório 
B) imposto de renda excepcional 
C) taxa sobre serviços 
D) adicional de energia 
E) contribuição social 
 
5) No que se refere aos empréstimos compulsórios, NÃO é correto afirmar que: 
 
A) São restituíveis. 
B) Podem ser instituídos por medida provisória, desde que haja relevância e urgência. 
C) A competência para sua instituição é exclusiva da União Federal. 
D) Podem ser instituídos em caso de guerra externa ou sua iminência e, neste caso, não respeitam o princípio 
da anterioridade. 
6) No campo do direito tributário é correto afirmar: 
 
 
 
 
 
 
 
 
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A) Somente por meio de lei complementar poderão ser instituídos tributos. 
B) Somente a União pode instituir contribuições de interesse das categorias profissionais. 
C) A alteração de alíquotas de qualquer dos impostos previstos na Constituição Federal somente poderá ser 
efetivada mediante lei, em decorrência do princípio da legalidade. 
D) A não cumulatividade é um princípio geral, aplicável a todos os impostosprevistos na Constituição Federal 
 
7) A competência para a instituição de contribuição, na forma das respectivas leis, para custeio do ser-
viço de iluminação pública, observadas as exigências constitucionais e facultada sua cobrança na fatu-
ra de consumo de energia elétrica, pertence 
 
A) exclusivamente aos Estados. 
B) exclusivamente à União. 
C) aos Municípios e ao Distrito Federal. 
D) aos Estados e ao Distrito Federal. 
E) à União e aos Estados. 
 
8) Estabelece a Constituição Federal que a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão 
instituir taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de 
serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos à sua disposição. Certo 
município, por seu turno, realiza cobrança de taxa exclusivamente em razão de serviços públicos de 
coleta, remoção e tratamento de lixo proveniente de imóveis nele localizados. Em tal circunstância, é 
correto afirmar que referida taxa 
 
A) não viola a disposição constitucional, pois a taxa é cobrada pela utilização, efetiva ou potencial, de serviço 
público específico e divisível, prestado aos contribuintes ou postos à sua disposição. 
B) não viola a disposição constitucional, visto se tratar do exercício do poder de polícia que, embora específico, é 
indivisível. 
C) pode, excepcionalmente, ter como base de cálculo o valor venal dos imóveis beneficiados pelos serviços, haja 
visto que o fato gerador do tributo em questão está relacionado ao próprio imóvel. 
D) é inconstitucional porque a base de cálculo a ser adotada é a mesma do imposto predial e territorial urbano, o 
que é vedado pela Constituição Federal. 
E) afronta a disposição constitucional por se tratar de serviço público específico, mas não divisível. 
 
9) Em determinada ação de anulação de débito fiscal é apresentada carta de fiança bancária para suspen-
der a exigibilidade do crédito tributário, que a Fazenda está cobrando e, ao mesmo tempo, obter certidão 
fiscal positiva com efeitos de negativa. Neste caso, a fiança bancária é: 
 
A) Obstáculo para que a Fazenda proponha a execução fiscal, permitindo, ainda, a obtenção da certidão negativa. 
B) Autorizadora da suspensão da exigibilidade do crédito tributário desde que abranja todo o valor envolvido na 
execução fiscal. 
C) Insuficiente para a obtenção da suspensão da exigibilidade do crédito tributário, porém hábil à obtenção da 
certidão positiva com efeitos de negativa. 
D) Necessária para a suspensão da exigibilidade do crédito tributário, mas não permite a obtenção de outra certi-
dão que não a positiva. 
 
10) Conforme disposto na Constituição Federal de 1988, é correto afirmar: 
 
A) As contribuições sociais incidirão também sobre a importação de produtos estrangeiros ou serviços, mas não 
incidirão sobre as receitas decorrentes de exportação. 
B) A União poderá instituir, mediante lei complementar, na iminência ou no caso de guerra externa, impostos 
extraordinários, compreendidos ou não em sua competência tributária, os quais serão suprimidos, gradativa-
mente, cessadas as causas de sua criação. 
C) Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir taxas, na forma das respectivas leis, para o custeio do 
serviço de iluminação pública. 
D) Cabe à lei complementar a definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos impostos, a 
dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo, alíquotas e contribuintes. 
GABARITO 
 
 
 
 
 
 
 
 
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7 
1-E 
2-A 
3-D 
4-A 
5-B 
6-B 
7-C 
8-A 
9-C 
10-A

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