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Resumo Questões - História do Direito Brasileiro

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História do Direito no Brasileiro
Os sistemas jurídicos: Formas de pensar, organizar e aplicar o direito
Civil Law: Sistema baseado na lei.
O sistema Romano-Germânico ou Civil Law é o sistema jurídico mais disseminado no mundo, baseado no direito romano, tal como interpretado pelos glosadores a partir do Século XI e sistematizado pelo fenômeno da codificação do direito, a partir do século XVIII. Diferencia-se dos outros direitos em seu respeito pelo valor individual, e característica psicológica baseada num sentimento de independência pessoal unida ao culto de valentia e a força. O direito Germânico reflete o caráter dos povos manifestando as mais fracas tendências individualistas e subjetivas. Consideravam o direito sobretudo como um poder pertencente ao indivíduo, à família, à tribo.
Pertencem à família Romano-Germânica os direitos de toda a América Latina, de toda a Europa continental, de quase toda a Ásia (exceto partes do Oriente Médio) e de cerca de metade da África.
No direito Romano, foi formada uma legislação completamente regida pela razão e o dever. Diante da lei o homem era considerado cidadão, e não havia qualidade mais alta, e quem não podia alcançar esse atributo eram os escravos, estavam fora da comunhão do mundo social, tinham a fraqueza de mulher, e não lhe era dado libar o vinho as garantias políticas. As instituições Romanas prendem-se a um organismo posto em jogo pelo princípio do egoísmo(?), provado pelo fato de que nunca perdem de vista os laços que prendem o indivíduo ao todo.
Em diversos países de tradição Romano-Germânica, o direito é organizado em códigos, cujos exemplos principais são os Códigos Civis Francês e Alemão (Code Civil e Bürgerliches Gesetzbuch, respectivamente). É portanto típico deste sistema o caráter escrito do direito.
Outra característica dos direitos de tradição Romano-Germânica é a generalidade das normas jurídicas, que são aplicadas pelos juízes aos casos concretos. Difere portanto do sistema jurídico Anglo-Saxão (Common Law), que infere normas gerais a partir de decisões judiciais proferidas a respeito de casos individuais.
Os direitos de Portugal e Brasil integram a família Romano-Germânica.
Entretanto, o direito brasileiro é considerado uma fusão entre o direito Romano-Germânico (Civil Law) e o direito Norte-Americano (Common Law), tendo em vista que a Constituição brasileira foi herdada do sistema Norte-Americano, sendo baseada no Common Law na qual possibilita a formalização da teoria do Judge-Made Law (jurisprudência), enquanto o Brasil adotou também a tradição Romano-Germânica do Civil Law, onde a construção do direito se baseia unicamente pelo legislador.
O sistema Romano-Germânico começou no século XII, quando ocorreu o redescobrimento do Corpus Juris Civilis ou Corpus Iuris Civilis (em português Corpo de Direito Civil). A partir daí, esse sistema passou a ser aplicado em países como Itália, Portugal, Espanha, Alemanha (recebida em alta escala), Bélgica e Holanda. Na França, o sistema Romano-Germânico foi admitida apenas como razão escrita e havia um equilíbrio entre os juízes, que uniformizavam os costumes por meio de decisões, os professores que ensinavam o sistema Romano-Germânico e os Reis, que desempenhavam função de legisladores. Quando ocorreu a Revolução Francesa, leis e códigos ficaram "em primeiro lugar".
Os principais sistemas jurídicos vigentes hoje no mundo são o sistema Romano-Germânico e o sistema Anglo-Saxão, e eles contrastam historicamente pela permanência da tradição oral do segundo, e pelo imperativo da escrita no primeiro. Resquício prático destas tradições, hoje ambas predominantemente escritas, é a importância do "caso precedente", ou seja, o processo que dá origem a novas regras. No sistema Anglo-Saxão julgamentos locais e específicos (casos "inéditos") costumam dar origem a novas regras, ao passo que no sistema Romano-Germânico existem competências distintas e mais rígidas entre o julgar (Poder Judiciário) e o legislar (Poder Legislativo).
Common Law: Sistema baseado nos costumes (consuetudinário).
Common Law (do inglês "direito comum") é o direito que se desenvolveu em certos países por meio das decisões dos tribunais, e não mediante atos legislativos ou executivos. Constitui portanto um sistema ou família do direito, diferente da família Romano-Germânica do direito, que enfatiza os atos legislativos. Nos sistemas de Common Law, o direito é criado ou aperfeiçoado pelos juízes: uma decisão a ser tomada num caso depende das decisões adotadas para casos anteriores e afeta o direito a ser aplicado a casos futuros. Nesse sistema, quando não existe um precedente, os juízes possuem a autoridade para criar o direito, estabelecendo um precedente. O conjunto de precedentes é chamado de Common Law e vincula todas as decisões futuras. Quando as partes discordam quanto o direito aplicável, um tribunal idealmente procuraria uma solução dentre as decisões precedentes dos Tribunais competentes. Se uma controvérsia semelhante foi resolvida no passado, o Tribunal é obrigado a seguir o raciocínio usado naquela decisão anterior (princípio conhecido como stare decisis - "ficar com as coisas decididas"). Entretanto, se o Tribunal concluir que a controvérsia em exame é fundamentalmente diferente de todos os casos anteriores, decidirá como "assunto de primeira impressão" (matter of first impression, em inglês). Posteriormente, tal decisão se tornará um precedente e vinculará os Tribunais futuros com base no princípio do stare decisis.
Na prática, os sistemas de Common Law são consideravelmente mais complexos do que o funcionamento idealizado descrito acima. As decisões de um Tribunal são vinculantes apenas numa jurisdição em particular e, mesmo dentro de uma certa jurisdição, alguns tribunais detêm mais poderes do que outros. Por exemplo, na maior parte das jurisdições, as decisões de um Tribunal de Recursos são obrigatórias para os Juízos inferiores daquela jurisdição e para as futuras decisões do próprio Tribunal de Recursos, mas as decisões dos Juízos inferiores são apenas "persuasivas", não vinculantes. Ademais, a interação entre o Common Law, o direito constitucional, o direito legislado e os regulamentos administrativos causam considerável complexidade. Todavia, o stare decisis, o princípio de que os casos semelhantes devem ser decididos conforme as mesmas regras, está no cerne de todos os sistemas de Common Law.
O Common Law desenvolveu-se originalmente sob o sistema inquisitório da Inglaterra durante os séculos XII e XIII, como o conjunto das decisões judiciais que se baseavam na tradição, no costume e no precedente.
O Common Law emprega um forma de raciocínio baseado em casos ou "casuísmo". Aplicado a casos cíveis, o common law foi criado para compensar alguém por atos ilícitos chamados torts, quer dolosos, quer culposos, e desenvolveu o ramo do direito que reconhece e regula os contratos. O procedimento adotado pelos tribunais de Common Law é chamado adversarial system (algo como "sistema do contraditório"), também criado por este sistema Jurídico.
Apostila
Desde a revolução de Avis se procurou chegar a uma codificação geral das leis do reino, buscando o ordenamento jurídico e tendo no Direito Romano seu referencial, se ocupando o Direito Canônico das matérias de cunho espiritual. O governo luso era fundamentado nas chamadas ordenações, sucessivamente Afonsinas (1446 a 1521), Manuelinas (1521 a 1603) e Filipinas (1603 a 1867).
Concílio de Trento
O Concílio de Trento, realizado de 1545 a 1563, foi o 19º concílio ecuménico da Igreja Católica. Foi convocado pelo Papa Paulo III para assegurar a unidade da fé e a disciplina eclesiástica, no contexto da Reforma da Igreja Católica e da reação à divisão então vivida na Europa devido à Reforma Protestante, razão pela qual é denominado também de Concílio da Contrarreforma. O Concílio foi realizado na cidade de Trento, no antigo Principado Episcopal de Trento, região do Tirol italiano. 
O Concílio de Trento, atrasado e interrompido várias vezes por divergênciaspolíticas ou religiosas, foi um conselho de uma grande reforma, uma personificação dos ideais da Contrarreforma. Mais de 300 anos se passaram até ao Conselho Ecumênico seguinte. Ao anunciar o Concílio Vaticano II, o Papa João XXIII afirmou que os preceitos do Concílio de Trento continuam nos dias modernos, uma posição que foi reafirmada pelo Papa Paulo VI. 
O Concílio de Trento foi o concílio ecuménico mais longo da História da Igreja Católica. Foi também o concílio que "emitiu o maior número de decretos dogmáticos e reformas, e produziu os resultados mais benéficos, duradouros e profundos sobre a fé e a disciplina da Igreja.
Para opor-se ao protestantismo, o concílio emitiu numerosos decretos disciplinares e especificou claramente as doutrinas católico‐romanas quanto à salvação, os sete sacramentos (como por exemplo, confirmou a presença de Cristo na Eucaristia), o Cânone de Trento (reafirmou como autêntica a Vulgata) e a Tradição, a doutrina da graça e do pecado original, a justificação, a liturgia e o valor e importância da Missa (unificou o ritual da missa de rito romano, abolindo as variações locais, instituindo a chamada "Missa Tridentina"), o celibato clerical, a hierarquia católica, o culto dos santos, das relíquias e das imagens, as indulgências e a natureza da Igreja. Regulou ainda as obrigações dos bispos.
Foram criados seminários nas dioceses como centros de formação sacerdotal e confirmou-se a superioridade do Papa sobre qualquer concílio ecuménico. Foi instituído o "Index Librorum Prohibitorum", um novo Breviário (o Breviário Romano) e um novo Catecismo (o Catecismo Romano). Foi reorganizada também a Inquisição.
Governo Geral
Ao provedor-mor cabiam as funções de natureza financeira, ao capitão-mor, as relativas à defesa da colônia, e ao ouvidor-mor, àquelas pertinentes à Justiça, ou seja, os mecanismos básicos de controle estavam instalados em uma terra promissora.
O período de expansão marítima foi marcado pela ampliação do alcance do Direito português. A justiça da Corte passou a ser um tribunal de apelação denominado Casa de Suplicação, intérprete máximo do Direito português e criando jurisprudência.
No Brasil a carência de juízes levou à criação na Bahia da figura de Juízes do Povo, eleitos pela população local. Ao fim do período colonial, a justiça brasileira tinha magistrados e tribunais próprios, embora as instâncias recursais derradeiras continuassem em Portugal.
Os esforços reais para administrar o Brasil, com o mínimo de gasto para a coroa, daí a criação das capitanias. O sistema apresentou problemas e como Portugal decidiu ficar no Brasil, criou o governo-geral, que trouxe para a colônia o aparelho jurídico administrativo de Portugal.
Aula 2
Precedente judicial => Jurisprudência
1. Qual país foi o primeiro a descobrir o novo continente?
O primeiro país a descobrir o novo continente foi a Espanha. Em 1492 Colombo descobre a América patrocinado pela Espanha e pelos reis católicos.
2. O que foi a Bula Papal?
Depois da descoberta do novo continente por Colombo, Espanha e Portugal abriram uma disputa por terras recém descobertas. Em 1493, um ano após Colombo descobrir o novo continente a primeira solução estabelecida para solucionar essa disputa foi a Bula Papal Inter Coetera, que determinava o limite de cem léguas a oeste de Cabo Verde, limite recusado por Portugal.
3. O que foi o Tratado de Tordesilhas?
Em 1494 o Tratado de Tordesilhas transformou os limites do antigo pacto (Bula Papal). Segundo o novo acordo, todas as terras descobertas até o limite de 370 léguas (2500 quilômetros) a oeste de Cabo Verde seriam de domínio português, sendo as restantes de posse espanhola. Eram um tratado que demarcava o limite das terras que poderiam serem exploradas por Espanha e Portugal.
4. Qual era o principal interesse de Portugal no novo continente?
O principal interesse de Portugal no novo continente era a exploração. Os portugueses exploraram no primeiro momento o Pau Brasil, madeira nobre que era usado para tingir tecido de roupas por exemplo. Em um segundo momento os portugueses passaram a explorar açúcar principalmente nas terras de Pernambuco.
5. Quem eram os Mor e quais eram sua funções?
Os Provedor Mor, Ouvidor Mor e Capitão Mor. Suas respectivas funções eram, responsabilidade financeira, exercer a justiça (representava as funções da justiça) e defender o litoral brasileiro contra invasões.
6. O que foram as Capitanias Hereditárias?
Após 30 anos explorando as terras do novo continente Portugal passou a enfrentar problemas devido a ameaça de exploração e colonização de outros países como a França por exemplo. Sem controle e proteção jurídica Portugal então cria as Capitanias Hereditárias. O rei português procedeu à divisão do território brasileiro em 15 lotes de terras confiados a 12 donatários que ali exerceriam autoridade por sua delegação. Efetivamente apenas 2 das 15 Capitanias tiveram êxito, a Capitania de Pernambuco e de São Vicente.
7. O que foram as ordenações?
Era o nome dado às leis do reino que vigiam em todo o Reino. No entanto, havia dificuldade para aplicação das leis nas colônias. As Ordenações foi a forma de organizar o direito português. O governo luso era fundamentado nas chamadas ordenações, sucessivamente Afonsinas (1446 a 1521), Manuelinas (1521 a 1603) e Filipinas (1603 a 1867), no Brasil as ordenações Filipinas foram até o ano de 1916.
8. Qual foi a primeira ordenação a ter vigência no Brasil?
A primeira ordenação a ter vigência no Brasil foi as ordenações Manuelinas.
9. Qual a semelhança das 3 ordenações?
Umas das semelhanças das 3 ordenações é que ambas dividiram-se em 5 livros que tratavam do mesmo tema.
10. Quais eram as características das ordenações?
Eram divididas em 5 livros que tratavam sobre diversos temas jurídicos. Suas penas eram cruéis e desproporcionais a conduta do agente e descriminavam expressamente as pessoas de acordo com sua classe social, sem incorporar o princípio da individualização da pena.
11. O que foi o Governo Geral?
O Governo Geral foi uma forma centralizadora de administração do Brasil. A partir de 1548, o Regimento Geral foi o instrumento por meio do qual o rei reorganizou administrativamente, por um conjunto de leis, o Brasil. O governador-geral foi incumbido de coordenar a defesa da colônia, explorar o sertão, auxiliar as capitanias, que durariam até 1759. Cabe a ressalva lembrando que o Governo Geral não substituiu as Capitanias Hereditárias.
12. Quais foram os 3 Governadores Gerais mais importantes?
Os 3 Governadores Gerais mais importantes foram Tomé de Sousa, Mem de Sá e Duarte Costa.

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