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Faculdade Maurício de Nassau Curso de Enfermagem NOÇÕES BÁSICAS DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO PROFESSORA: KARLA FERRAZ Enfermeira, Doutoranda, Programa de Pós-Graduação Enfermagem da Universidade Federal da Bahia (PPGENF/UFBA). Salvador - BA 2017 SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO Prioridade - prever a possibilidade de ocorrência de situações potencialmente perigosas à integridade física (psíquica) do trabalhador, procurando ao máximo eliminá-las em sua origem. SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO Para alcançar o OBJETIVO, os membros: Serviço especializado em engenharia de segurança do trabalho (SESMT); Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA): Conhecer os riscos relacionados ao trabalho: SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO CONHECER OS RISCOS PROVENIENTES: do ambiente do trabalho; das máquinas e equipamentos; SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO CONHECER OS RISCOS PROVENIENTES: dos procedimentos; das condições inseguras do local de trabalho; Portaria n. 3.214 de 1978 – aprova as Normas Regulamentadoras (NR) de consolidação das Leis do Trabalho, relativas a Segurança e Medicina do Trabalho. NR - 4 - Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho – SESMT NR - 5 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA NR - 6 - Equipamento de Proteção Individual – EPI; NR - 7 - Exames Médicos; NR - 15 - Atividades e Operações Insalubres NR - 16 - Atividades e Operações Perigosas NR - 26 - Sinalização de Segurança Serviço especializado em engenharia de segurança do trabalho (SESMT); SESMT – as empresas privadas e públicas, que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), manterão, obrigatoriamente a SESMT, com a finalidade de promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador no local de trabalho. (Portaria n.° 33, de 27 de outubro de 1983 –substitui NR-4): Serviço especializado em engenharia de segurança do trabalho (SESMT); SESMT são desempenhados por equipe de profissionais, contratados pelas empresas: Engenheiros de segurança do trabalho; Médicos do trabalho; Enfermeiros do trabalho; Técnicos de enfermagem do trabalho Técnicos de segurança do trabalho; (Portaria n.° 33, de 27 de outubro de 1983 –substitui NR-4): Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) CIPA – tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador. Devem constituir CIPA, por estabelecimento, e mantê-la em regular funcionamento as empresas privadas e públicas; Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) CIPA - representantes do empregador e dos empregados; Representantes dos empregadores - titulares e suplentes, serão designados por eles. Representantes dos empregados - titulares e suplentes, serão eleitos em votação secreta por eles, independentemente de filiação sindical; Mandato terá a duração de um ano, permitida uma reeleição. É VEDADA a dispensa arbitrária ou sem justa causa do empregado eleito para cargo de direção de CIPA desde o registro de sua candidatura até um ano após o final de seu mandato. Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) Atribuições da CIPA: identificar os riscos do processo de trabalho; elaborar o mapa de riscos, com a participação do maior número de trabalhadores, com assessoria do SESMT, onde houver; elaborar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva na solução de problemas de segurança e saúde no trabalho; realizar, periodicamente, verificações nos ambientes e condições de trabalho visando a identificação de situações que venham a trazer riscos para a segurança e saúde dos trabalhadores; Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) Atribuições da CIPA: divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e saúde no trabalho; requerer ao SESMT, quando houver, ou ao empregador, a paralisação de máquina ou setor onde considere haver risco grave e iminente à segurança e saúde dos trabalhadores; requisitar à empresa as cópias das COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DE TRABALHO (CAT) emitidas; MEDIDAS DE PROTEÇÃO MEDIDAS DE PROTEÇÃO ADMINISTRATIVA Providências a serem tomadas pelos profissionais de segurança do trabalho como forma de ELIMINAR DETERMINADO RISCO que coloca em PERIGO a integridade física e psíquica do trabalhador; MEDIDAS DE PROTEÇÃO ADMINISTRATIVA Exemplos: Ordens de serviços Pareceres técnicos Instruções técnicas implementadas pelo SESMT; MEDIDAS DE PROTEÇÃO ADMINISTRATIVA Exemplos: Restrições impostas pelo empregador na entrada e saída de locais de risco; Proibição de entrada em espaços confinados; EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA (EPC) EPC – são procedimentos/equipamentos utilizados ou até mesmo projetados para a PROTEÇÃO DE UM GRUPO DE PESSOAS, a fim de realizar determinada tarefa. Exemplo: proteção de partes móveis de equipamentos EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA (EPC) Exemplos: exaustores, extintores, chuveiro; EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA (EPC) Exemplos: Cabine de segurança (capela): de uso geral; biológica e química; Deve ser dotada de sistema de exaustão para promover exaustão de gases; EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) Norma Regulamentadora - NR 6: determinar os riscos que o trabalhador deve ser protegido; EPI – “todo dispositivo ou produto, de USO INDIVIDUAL utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho”. Se houver risco, mesmo com o uso de EPC, deverá o trabalhador utilizar o EPI Adequar o EPI ao perfil do(a) trabalhador(a) (tamanho-P,M,G,GG); 1. Capacete 2. Máscara 3. Luva 4. Jaleco 5. Óculos/viseira 6. Gorro 7. Propé 8. Calçados 9. 9. Botas de borracha N95 – bico de pato EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) EPI - de fabricação nacional ou importado, só poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do CERTIFICADO DE APROVAÇÃO (CA), EXPEDIDO PELO ÓRGÃO NACIONAL competente em matéria de segurança e saúde no trabalho. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) A empresa é obrigada a fornecer aos empregados gratuitamente o EPI adequado ao risco; EPI em perfeito estado de conservação e funcionamento. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) Fornecimento dos EPI deve acontecer nas circunstâncias: Sempre que as medidas de ORDEM GERAL não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes ou doenças do trabalho; Enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; Para atender a situações de emergência. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) Compete a SESMT, a CIPA e os trabalhadores – recomendar ao empregador o EPI adequado ao risco existente em cada atividade. Cabe ao empregador quanto ao EPI: Adquirir o EPI adequado aos riscos de cada atividade; Exigir seu uso; EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) Cabe ao EMPREGADOR quanto ao EPI: Fornecer ao trabalhador somente o EPI aprovado pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho; EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) Cabe ao empregador quanto ao EPI: Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação; EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) Cabe ao empregador quanto ao EPI: Substituir imediatamente o EPI quando for danificado ou extraviado. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) Cabe ao empregador quanto ao EPI: Responsabilizar pela higienização e manutenção periódica; Comunicar ao Ministério do Trabalhoe Emprego (MTE) qualquer irregularidade observada; Registrar o seu fornecimento ao trabalhador; EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) Cabe ao EMPREGADO quanto ao EPI: Utilizar apenas para a finalidade a que se destina; Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio o uso; EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) Cabe ao empregado quanto ao EPI: Responsabilizar-se pela guarda e conservação; Cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado; EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) Cabe aos fabricantes quanto ao EPI: Solicitar emissão do certificado de aprovação (CA) Requerer novo CA quando houver alteração das especificidades dos equipamentos; Comercializar somente EPI com CA; EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) Cabe aos fabricantes quanto ao EPI: Instruções técnicas no idioma nacional; Constar o número do lote de fabricação; EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) Cabe ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) quanto ao EPI: Cadastrar o fabricante ou importador; Emitir, renovar e cancelar o certificado de aprovação (CA); Fiscalizar e orientar quanto ao uso adequado e à qualidade do EPI; NR 26 - Sinalização de Segurança OBJETIVO: fixar as cores que devem ser usadas nos locais de trabalho para: Prevenção de Acidentes; Identificar os equipamentos de segurança; Identificar tubulações de líquidos e gases advertindo contra riscos; Delimitar áreas; Informar sobre os riscos existentes. NR 26 - Sinalização de Segurança A utilização de cores NÃO DISPENSA o emprego de outras formas de prevenção de acidentes: Vermelho Amarelo Azul; Verde; Branco, Preto; Laranja; Púrpura; Lilás; Cinza; Alumínio; Marrom. NR 26 - Sinalização de Segurança Vermelho: deverá ser usado para distinguir e indicar equipamentos e aparelhos de proteção e combate a incêndio. NR 26 - Sinalização de Segurança Vermelho: será usada com exceção no sentido de advertência de perigo: NR 26 - Sinalização de Segurança AMARELO: deverá ser empregado para indicar cuidado, até para situações com alto grau de risco ou que demandar enorme atenção; NR 26 - Sinalização de Segurança AMARELO NR 26 - Sinalização de Segurança Azul: utilizado para indicar cuidado, ficando o seu emprego limitado a avisos contra uso e movimentação de equipamentos, que deverão permanecer fora de serviço. Canalização de ar comprimido NR 26 - Sinalização de Segurança Verde: caracteriza “segurança”. Deve ser empregado para identificar: cartazes, boletins, avisos, passagens macas, guias de localizações... NR 26 - Sinalização de Segurança Verde: Sinalização de Segurança Vídeo Vídeo de curta metragem: sinais e símbolos de saúde e segurança Napo. REFERÊNCIAS BRASIL. Ministro de Estado do Trabalho. Portaria n.° 3.214, 08 de junho de 1978. BRASIL. Ministro de Estado do Trabalho. NR 6 - equipamento de proteção individual. 1978. BARSANO, Paulo Roberto; BARBOSA, Rildo Pereira. Segurança do trabalho: guia prático e didático. 2014. Cap 6 e 7.
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