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Aula 2 Int Adm Tipos Organizações Estácio 2017 1

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INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO
Professor Carlos Eduardo Lugati Braga
Conteúdo desta aula
As Organizações e seus tipos
Conceitos fundamentais em Administração
Funções do Administrador (ou da Administração)
Administração no Brasil
Visconde de Mauá
Irineu Evangelista de Souza
1831-1889
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Professor Carlos Eduardo Lugati Braga
ORGANIZAÇÕES
Não é possível estabelecer com precisão quando surgiram as primeiras organiza-ções. Acredita-se que sejam tão antigas quanto a própria sociedade humana.
“Grupos estruturados de pessoas que se juntam para alcançar objetivos comuns. Surge como resposta à necessidade dos indivíduos de alcançar metas que, isolada-mente, não conseguiram atingir, em virtude da complexidade e da variedade das tarefas inerentes ao trabalho a se efetuar.” SOBRAL E PECI [2008]
São associações em que os indivíduos executam sistematicamente tarefas complexas e inter-relacionadas na busca de objetivos mútuos.
Organizações podem ser formais e informais.
INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO
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Professor Carlos Eduardo Lugati Braga
ORGANIZAÇÃO
Formal: formalmente constituída, i.e, aquela que possui um documento público que a criou; que obteve autorização pública para funcionar (alvará, decreto, portaria, lei), possuem função específica que atenda à sociedade (comércio, indústria, órgãos públicos, etc.), estrutura hierárquica, processos, pessoas, cultura organizacional, metas e objetivos. Dependendo de sua constituição legal as organizações podem ou não pagar impostos, mas quando têm empregados celetistas (cujo regime de trabalho é regido pela CLT) recolhem as contribuições trabalhistas como INSS e FGTS.
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ORGANIZAÇÃO
Informal: não são formalmente constituídas. Reunião de pessoas que se juntam para realizar alguma atividade, em geral simples e recreativa. Mas também podem ser passeatas, ações comunitárias, greves, etc. As atividades laborais onde grupos de trabalhadores se juntam para gerar renda também são organizações informais.
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ORGANIZAÇÃO
Economia Informal: trabalhadores que geram renda vendendo seus produtos caseiros, industrializados ou serviços, mas sem qualquer vínculo empregatício, e também não contribuem para a Previdência Social.
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ORGANIZAÇÃO
O estudo das Relações Humanas considera também que organização informal é o grupo de pessoas que compõe uma organização (empregados, funcionários, servidores) que se juntam de maneira informal, i.e, espontaneamente, para realizar atividades de interesse do próprio grupo. Ex.: greves, happy hour, atividades recreativas ou sociais, bate-papo no cafezinho, fofoca, etc.
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TIPOS DE ORGANIZAÇÕES
Peter Drucker disse que toda empresa possui uma função social. O mestre explicava que uma empresa (ou organização) só existe se for útil à sociedade, se ela tiver uma função que sirva à sociedade.
Desta forma, à medida que a sociedade evoluiu ao longo dos séculos vários tipos de organizações foram sendo necessárias, cada uma com sua função e utilidade para a sociedade.
Elas podem ser públicas ou privadas, com ou sem finalidade de lucro, associações, cooperativas, etc., mas cada uma com sua forma jurídica e finalidade específica que atenda às necessidade da sociedade.
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TIPOS DE ORGANIZAÇÕES
Empresa: são organizações que realizam atividade econômica com objetivo de lucro. “Realiza produção e circulação de bens e serviços, mediante organização de fatores de produção (capital, trabalho, matéria-prima, tecnologia, etc.)” SILVA [2002]
As mercantis ou comerciais e existem para vender produtos e prestar serviços em troca de remuneração pecuniária, i.e, dinheiro. As indústrias para a
 fabricação (manufatura) de bens
Podem ser constituídas de diferentes formas de acordo com a
 estrutura societária, de acordo com a lei (Código Civil, art. 981
 ao 1112)
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ALGUNS TIPOS DE EMPRESAS
Sociedade limitada: constituídas de dois ou mais sócios para finalidade comercial e/ou industrial com objetivo de lucro. responsabilidade dos sócios está limitada ao capital social da empresa, i.e, seus bens pessoais não estão incluídos.
Sociedade em comandita simples: há sócios gestores, que podem ou não ter constituído o capital social, e sócios investidores que apenas constituíram o capital social, mas não participam da gestão. Neste caso, o sócio investidor responde apenas pelo capital subscrito, ou seja, com o valor limitado ao capital que investiu.
Sociedade anônima: aquelas que possuem divisão por cotas ou ações em grande número (em milhares) e seus sócios, na maioria das vezes, são apenas investidores e não são gestores. Há casos em que os gestores são profissionais, i.e, contratados para gerir a empresa e não são sócios, embora possam receber ações da empresa como forma de remuneração por desempenho. Nem sempre tem ações negociadas em bolsa de valores.
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TIPOS DE ORGANIZAÇÕES
Empresa Pública: possuem personalidade jurídica de direito privado e criadas a partir de lei. Também possuem patrimônio e receita próprios. Seu capital social é exclusivamente público, ou seja, não há sócios privados. Significa que 100% do capital pertence à União, ao estado ou ao município. A Caixa Econômica Federal, A CEDAE e a RioFilme são exemplos.
Sociedade de economia mista: possuem capital público e privado. São pessoas jurídicas de direito privado constituídas na forma de sociedade anônima com ações negociadas em bolsa de valores. Constituídas para prestar serviço de interesse público ou atividade econômica, não gozam de privilégios fiscais. Seu controle é majoritariamente da Administração Pública (de modo simplificado, a União, estado ou município deve deter 50%+1 ação para caracterizar o controle acionário). Ex.: Banco do Brasil, Petrobras, Comlurb.
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TIPOS DE ORGANIZAÇÕES
Fundação: podem ser públicas ou privadas. Não são sociedades e não possuem objetivo de lucro. Se origina no desejo das pessoas em se associar para algum obje-tivo de interesse social, tais como educação, alimentação, sustentabilidade, etc. Os bens empregados para a constituição de uma fundação são considerados doações e, uma vez doado e constituído como tal, o doador perde poder sobre estes bens. Em caso de encerramento das atividades da fundação os bens que dela resultarem não podem ser devolvidos aos fundadores, tampouco vendidos. Eles devem ser doados a outra fundação. Ex.: Fundação Bradesco, IBGE, CNPq, Fundação Roberto Marinho, etc.
Autarquia: entidade da Administração Pública indireta criadas por lei, com persona-lidade jurídica de direito público, vinculadas ao Poder Executivo com autonomia financeira e administrativa, possuem patrimônio e receita próprias. Ex.: INCRA, CVM (Comissão de Valores Mobiliários), CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica, etc.
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TIPOS DE ORGANIZAÇÕES
Agências Reguladoras: definidas pelo Decreto Federal nº2.487/98, constituídas para normatizar as concessões e permissões de serviço público como telefonia, energia elétrica, transporte público, pedágio, etc. Ex.: ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), ANATEL (Ag. Nacional de Telecomunicações), ANS (Ag. Nacional de Saúde Suplementar), etc.
Cooperativa: constituídas como organização de direito privado sem finalidade de lucro. Constituída como sociedade de pessoas e não de capital. “Formada por no mínimo 20 pessoas, gerida de forma democrática e participativa,
com objetivos econômicos e sociais comuns. Os próprios associados, seus líderes e representan-tes têm total responsabilidade pela gestão e fiscalização da cooperativa. A sua finali-dade é colocar os produtos e serviços de seus cooperados no mercado em condi-ções mais vantajosas do que os mesmos teriam isoladamente. Ex.: cooperativas de crédito, agropecuárias, de habitação, de saúde, etc.
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TIPOS DE ORGANIZAÇÕES
Entes de cooperação: organizações de direito privado mantidas por contribuições parafiscais (destinadas ao custeio da atividade que, em geral, não integram atividades próprias de Estado) que desempenham atividade de interesse público. Os Conselhos profissionais são exemplos: CFA (Conselho Federal de Administração), OAB (Conselho da Ordem dos Advogados do Brasil), etc.
ONG (Organizações Não Governamentais): designação genérica que identifica organizações associativas com funções públicas e de bem-estar social, de direito privado, sem finalidade de lucro, embora não lhes seja proibido exercer atividade econômica. A forma jurídica ONG não existe no direito.
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TIPOS DE ORGANIZAÇÕES
OSCIP – Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público: organizações de direito privado, com ou sem finalidade de lucro, enquadradas na lei 9.790/99. É uma qualificação e não um tipo de organização. Trata-se de um certificado conce-dido às entidades do terceiro setor que pretendam exercer, ou exerçam, atividades de interesse público. Uma vez que a atividade da organização se enquadre como sendo de interesse público, o Poder Público Federal poderá conceder certificado que lhe conferirá benefícios fiscais específicos de acordo com a legislação. Por exemplo, aquelas sem finalidade de lucro estão isentas do pagamento de IR, mas deverão apresentar Declaração de Ajuste Anual de Pessoa Jurídica.
INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO
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O prof. Muhammad Yunus, que ficou conhecido como ‘ban-queiro dos pobres’, criou o conceito de microcrédito na Índia em 1976, com o objetivo de realizar pequenos empréstimos para a população mais pobre a juros muito baixos. Podem ser cooperativas ou bancos com constituição jurídica especí-fica.
TIPOS DE ORGANIZAÇÕES
Para saber mais sobre microcrédito no Brasil acesse: http://www.abcred.org.br/
Associação Brasileira de Entidades Operadoras de Microcrédito e Microfinanças
INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO
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Também chamadas de Funções da Administração ou Processo Administrativo;
Tem origem no Processo Administrativo descrito por Henri Fayol em seu livro Administração Industrial e Geral de 1916.
Prever, Organizar, Coordenar, Comandar e Controlar.
O Processo evoluiu para Planejar, Organizar, Dirigir e Controlar.
FUNÇÕES DO ADMINISTRADOR
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INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO
NÍVEIS ORGANIZACIONAIS
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INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO
SOBRAL E PECI, Administração – Teoria e Prática no Contexto Brasileiro [2008]
NÍVEIS ORGANIZACIONAIS
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FUNÇÕES DO ADMINISTRADOR
OU
PROCESSO ADMINISTRATIVO
 Planejamento: pensar antes de agir. Prever para prover. Antecipar a 
 tomada de decisão reduzindo as incertezas e o desperdício.
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 Organização: arrumar as coisas, cada coisa em seu lugar. Dar ordenamento 
 definindo a necessidade e o uso dos recursos. Definir e descrever tarefas, flu-
 xos, estruturas, etc.
FUNÇÕES DO ADMINISTRADOR
OU
PROCESSO ADMINISTRATIVO
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Professor Carlos Eduardo Lugati Braga
FUNÇÕES DO ADMINISTRADOR
OU
PROCESSO ADMINISTRATIVO
 Direção: é, basicamente, dirigir pessoas na busca dos objetivos organizacionais.
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FUNÇÕES DO ADMINISTRADOR
OU
PROCESSO ADMINISTRATIVO
 Controle: define padrões, verifica o resultado e mede a efetividade do que foi rea-
 lizado. Mais do que meramente fiscalizar, o controle fornece informação para toma-
 da de decisão.
INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO
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INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO
Professor Carlos Eduardo Lugati Braga
PRIMÓRDIOS DA ADMINSITRAÇÃO
O paradigma é um conceito da ciência que significa modelo, conhecimento comparti-lhado e aceito por uma comunidade científica. 
O físico e filósofo norte-americano Thomas Kuhn (1922-1996), designou como paradig-máticas as realizações científicas que geram modelos que, por períodos mais ou me-nos longos e de modo mais ou menos explícito, orientam o desenvolvimento posterior das pesquisas exclusivamente na busca da solução para os problemas por elas susci-tados.
Paradigmas, portanto, não são verdades absolutas, mas modelos aceitos durante um determinado tempo que podem ser discutidos e contestados na medida em que o conhecimento avança, que novas descobertas são feitas, construindo, então, um novo paradigma, i.e, um novo modelo mental aceito por um determinado grupo de pessoas durante um tempo, até que outro o substitua.
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INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO
Práticas que envolvem conceitos administração não são novidade.
• Caça e pesca na idade da pedra
• Construção das pirâmides
• Fabricação de frotas navais
• Manejo de rebanhos
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INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO
Os problemas gerenciais já existiam na antiguidade, hoje se repetem com muito mais complexidade.
Controle de Estoque
Produção
Gestão de Pessoas
Logística
Custos
Primeiro poço de petróleo perfurado no mundo,
Edwin Drake, 1859, Pennsylvania, EUA.
Estrada de ferro Petrópolis. Obra do Visconde
de Mauá, Irineu Evangelista de Souza.
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INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Teve início no século XVIII, na Inglaterra, com a mecanização dos sistemas de pro-dução.
Até a Idade Média o artesanato (produtos feitos à mão sem uso intensivo de mecani-zação) era a forma de produzir.
A burguesia industrial, ávida por maiores lucros, menores custos e produção acele-rada, buscou alternativas para melhorar a produção de mercadorias.
O sistema de produção doméstica (putting-out system) surge como primeiros passos da produção mecanizada que viria mais tarde.
Neste sistema o capitalista (burguesia) entregavam a matéria-prima e as máquinas para o artesão que recebiam pagamento por peça produzida.
Assim, garantia a produção de mercadoria e, para o artesão, a garantia de trabalho.
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Professor Carlos Eduardo Lugati Braga
INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Muitos avanços tecnológicos contribuíram para a Revolução Industrial como o uso da roda d’água como mecanismo propulsor.
A máquina à vapor, aperfeiçoada pelo inglês
 James Watt acelerou a produção.
A primeira Revolução Industrial ocorrer entre 1780
 e 1860, com o intenso uso do carvão e do ferro.
Nessa época o uso das caldeiras à vapor moveu
 veículos, principalmente as locomotivas.
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Professor Carlos Eduardo Lugati Braga
INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
A descoberta da eletricidade por Benjamim Franklin ampliou
 ainda mais a capacidade de produção expandindo a indústria e,
 por consequência, o aumento da oferta de produtos.
Esta etapa é conhecida como 2º Revolução Industrial que ocor-
 reu entre 1860 e 1914, dominada pelo aço e eletricidade.
Em 2000, Peter Drucker disse que passamos a viver a terceira Revolução Industrial graças à evolução tecnológica. Chamou esse período de Revolução Digital, ou da Informação.
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Professor Carlos Eduardo Lugati Braga
INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO
4ª REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Década de 1980
1984
1994
2000
2007
2012
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Professor Carlos Eduardo
Lugati Braga
INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO
Tecnologia: IOT – Internet of Things
4ª REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
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Professor Carlos Eduardo Lugati Braga
INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO
Tecnologia: RFID – Radio-Frequency IDentification
4ª REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
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Professor Carlos Eduardo Lugati Braga
INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO
HABILIDADES DO ADMINISTRADOR
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INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO
INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO
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