Buscar

AULA.7.8.TRAB.II

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

DIREITO DO TRABALHO II
AULAS7 e 8 –PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA
 - REGRA: art. 7º, XXIX CF:
1.PRESCRIÇÃO TOTAL ou DA AÇÃO: direito de ação até 2 anos da extinção do contrato.
2. PRESCRIÇÃO PARCIAL ou DOS CRÉDITOS TRABALHISTAS: direito dos créditos trabalhistas somente dos últimos 5 anos contados da propositura da ação
	ATENÇÃO: No caso das FÉRIAS, computam-se mais 12 meses
PRAZOS DE PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA
A regra geral da prescrição trabalhista está indiciado no art. 7º, XXIX CF que revogou o art. 11 CLT (que discriminava prazos diferentes para trabalhadores urbanos e rurais). O prazo quinquenal ou parcial de 5 anos será contado a partir da data da distribuição da ação na justiça do trabalho.
A distribuição interrompe a prescrição somente quanto aos pedidos formulados, conforme Súmula 268 TST. Para a jurisprudência, somente poderá haver uma única vez, mesmo o processo tendo sido extinto sem resolução do mérito mais de uma vez
	S. 268 TST: “A ação trabalhista, ainda que arquivada, interrompe a prescrição somente em relação aos pedidos idênticos”.
 - MENOR: com relação ao menor, não há prescrição enquanto não alcançar a maioridade, que segundo o art. 402 CLT, a menoridade trabalhista ocorre entre 14 e 18 anos de idade.
 - ANOTAÇÕES: quanto às anotações na CTPS, assim como qualquer outra ação declaratória, não há prazo prescricional, isto é, estas ações são imprescritíveis.
 - FÉRIAS: no que tange às férias, a prescrição somente começa a fluir a partir do término do período concessivo, conforme disposto no art. 149 CLT.
 - MUDANÇA DE REGIME: com base na Súmula 382 TST, empregado que sofrer mudança do regime celetista para estatutário, terá como termo inicial da prescrição bienal (2 anos) a data da mudança do regime.
 - DIFERENÇA SALARIAL/APOSENTADORIA: com relação à complementação de aposentadoria, de acordo com as Súmulas 326 e 327 TST, o autor deverá propor a ação no prazo de 2 anos para postular diferenças salariais no prazo de 5 anos.
 - DESVIO FÇ E REENQUADRAMENTO: de acordo com a Súmula 275 TST, os pedidos de desvio de função e reenquadramento, seguirão à regra geral da CF. Obs.: a Súmula 06, item 9 do TST dispõe a mesma regra constitucional para o pedido de equiparação salarial.
 - FGTS: quanto ao FGTS, a Súmula 362 TST dispõe que a prescrição será de 30 anos para requerer os depósitos nunca efetuados, e de 5 anos para requerer as diferenças em face dos depósitos irregulares, respeitando-se em ambos os casos a prescrição da ação em 2 anos.
 Contudo, no final de 2014, o STF entendeu que a prescrição do FGTS seria de 5 anos para todas as hipóteses.
	VIDE TABELA ELUCIDATIVA
CASO CONCRETO – AULA 7
CASO CONCRETO: Manuela foi contratada pela empresa TDB Informática Ltda., em 13/10/2008 na função de analista de sistemas e foi dispensada sem justa causa em 15/06/2010, com aviso prévio indenizado. Ajuizou ação trabalhista em 10/07/2012 postulando o pagamento de horas extras de todo período trabalhado e seus reflexos sobre o repouso semanal remunerado, férias integrais e proporcionais + 1/3, décimos terceiros salários integrais e proporcionais, FGTS + 40% e aviso prévio. No entanto, no dia da audiência realizada em 19/11/2012 Manuela não compareceu e a ação trabalhista foi arquivada, com a extinção do processo sem resolução do mérito. Ajuizou nova ação trabalhista em 17.06.2013 postulando além as horas extras o adicional noturno de todo período trabalhado e os respectivos reflexos nas verbas contratuais e rescisórias. Em sua contestação, a empresa TDB Informática arguiu a prescrição total, requerendo a extinção do processo com resolução do mérito.
 Considerando essa situação hipotética, esclareça, de forma fundamentada, se há prescrição total no presente caso.
	
QUESTÃO OBJETIVA: (OAB/FGV) De acordo com o entendimento consolidado da jurisprudência, a mudança de regime jurídico do empregado celetista para estatutário
A) não gera alteração no contrato de trabalho, que permanece intacto.
B) gera a suspensão do contrato de trabalho pelo período de três anos, prazo necessário para que o servidor público adquira estabilidade.
C) gera extinção do contrato de trabalho, iniciando-se o prazo prescricional da alteração.
D) não gera alteração no contrato de trabalho, mesmo porque o empregado não é obrigado a aceitar a alteração de regime jurídico.
CASO CONCRETO – AULA 8
CASO CONCRETO: Maria Angélica foi contratada em 08/01/1990 pela empresa ABC Construtora Ltda. e imotivadamente dispensada em 28/04/2011, tendo recebido as verbas resilitórias, com a homologação da rescisão contratual pelo sindicato de sua categoria profissional.  No entanto, ao sacar os valores de sua conta vinculada do FGTS percebeu que a importância depositada era muito inferior ao que considerava devido. Insatisfeita com a situação procurou escritório de advocacia e ingressou com ação trabalhista em 15/05/2013, objetivando o pagamento dos depósitos do FGTS que não foram realizados durante o contrato de trabalho. Responda fundamentadamente: operou-se a prescrição total ou parcial? Justifique
 QUESTÃO OBJETIVA: Alexandre Matos, dispensado sem justa causa, ajuizou ação trabalhista em 20/03/2013 pleiteando somente o pagamento de férias com acréscimo de 1/3. Afirmou que nunca usufruiu férias durante todo o pacto laboral que perdurou de 12/05/2006 até 15/11/2012. A empresa arguiu a prescrição parcial da pretensão. Diante do caso apresentado assinale a opção correta.
A) CORRETO: Não há prescrição de nenhum período de férias;
B) Estão prescritas somente as férias do período 2006/2007;
C) As férias do período 2008/2009 são devidas na forma simples e não prescreveu esta pretensão;
D) As férias do período 2011/2012 são devidas na forma proporcional e não estão prescritas.

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais

Materiais relacionados

Perguntas relacionadas

Perguntas Recentes