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Eletrônica Analógica I – FTL026 Curso: Engenharia de Produção Profa Dra. Greicy Costa Marques greicycmarques@gmail.com Carga horaria: 60 horas Outline Apresentação do plano de ensino Formas de avaliação Componentes lineares √ Resistores√ Resistores √ Capacitores √ Indutores Resistores São componentes que têm por finalidade oferecer uma oposição à passagem de corrente elétrica, através de seu material. A oposição recebe o nome de resistência elétrica ou impedância.impedância. É medida em Ohm Causam queda de tensão em alguma parte do circuito Apesar de limitar a corrente não causam queda de corrente elétrica Significa que a corrente que entra é a mesma que sai. Resistores Dessa forma, é possível utiliza-los para controlar a corrente elétrica sobre os componentes desejados. Podem ser fixos ou variáveis Os variáveis são chamados de potenciômetros ou reostatosreostatos O valor nominal é alterado girando-se um eixo ou deslizando uma alavanca. O valor de um resistor pode ser visto diretamente no corpo do componente ou utilizando um multímetro na função de ohm. Resistores: Associação em série A corrente i é a mesma em todos os resistores A soma das tensões no circuito é igual à tensão aplicada Figura 1 Resistores: Associação em série Para a corrente, temos: i1 = i2 =...= in = i Para as tensões: V = V1 + V2 +... + Vn Sabe-se que a tensão aplicada V é proporcional a corrente: V = i.RV = i.R Assim podemos escrever que a tensão aplicada é: Veq = i.Req Para vários resistores, teremos: i.Req = i.R1 + i.R2 + ... i.Rn Eliminando i, chegamos a: Req = R1 + R2 + ... + Rn Resistores: Associação em paralelo Segundo a lei dos nós de Kirchoff: quando o circuito se divide em ramificações, a corrente se divide entre estas ramificações. Figura 2 A corrente elétrica que passa pelo circuito todo é: ieq = i1 + i2 A diferença de potencial nos resistores são iguais: Veq = V1 = V2 = V Resistores: Associação em paralelo Da lei de Ohm, i = V/R Pode-se escrever a corrente que percorre todo o circuito como sendo: ieq = V/Reqieq = V/Req Consequentemente, teremos: ieq = i1 + i2 V/Req = V/R1 + V/R2 Eliminando V, temos: 1/Req = 1/R1 + 1/R2 Neste caso simplificando, Req = R1R2/(R1 + R2) Resistores: Associação mistas Figura 3 Resistores: Associação mistas Dica: Separar os trechos independentes de malha e calcular a resistência equivalente nestes trechos: Figura 4 Resistores: Associação mistas 5 trechos de resistência independentes, em série : Req1, Req2, Req5, Req6 e R7. 1 trecho independente, em paralelo: Req3 Redesenhando o circuito com as resistências equivalentes, temos: Figura 5 Resistores: Associação mistas Repetindo o procedimento para Req1, Req2, Req4 e Req3 Figura 6 Resistores: Associação mistas Redesenhando o circuito da Figura 6 e renomeando as resistência em azul, temos: Figura 7 Resistores: Associação mistas Após o calculo de Req1 e renomeando as resistência em verde, Figura 8 Resistores: Associação mistas Redesenhando o circuito com Req1, temos: Figura 9 Resistores: Associação mistas Calcula-se a resistência equivalente para Req1, Req2 e Req3 Figura 10 Resistores: Associação mistas Finalmente, o circuito é reduzido a: Figura 11Figura 11 Sendo a resistência equivalente, Req do circuito: Req = Req1 + Req2 Resistores A Req de um circuito em série é maior que a maior resistência do circuito. A Req de um circuito em paralelo é menor que a menor resistência do circuito. Se em um circuito em paralelo as resistências são iguais, a Req fica: Req = R/ no de resistores Divisor de tensão Circuito constituído por uma cadeia de resistência ligadas em série com um fonte de tensão: Figura 12 A queda de tensão em cada resistência é dada por: Com j=1, 2, .... K )1(iRv jj Divisor de tensão i é a corrente comum a todas as resistências: Substituindo (2) em (1), obtém-se )2( 321 k s RRRR vi Substituindo (2) em (1), obtém-se Figura 12)3( 321 s k j j vRRRR R v Divisor de tensão No caso de 2 resistências, a expressão do divisor de tensão para R1: Para R2: )4( 21 1 1 svRR Rv Figura 12 )5( 21 2 2 svRR Rv Divisor de corrente Circuito constituído por um conjunto de resistência ligadas em paralelo com uma fonte de corrente: A corrente em cada uma das resistências é dada por: Com j=1, 2, .... K Figura 13 )6(vGi jj Divisor de corrente Onde v define a tensão comum a todas as resistências: Figura 13 )7( 321 k s GGGG i v Substituindo (7) em (6), temos a expressão da corrente para cada componente: Figura 13 )8( 321 s k j j iGGGG G i Divisor de corrente No caso de duas resistências, a expressão do divisor de corrente é Figura 13 )9( 21 1 1 siGG Gi Ou ainda Figura 13 )10(1 1 11 1 12 2 12 21 1 1 21 12 1 21 1 1 ss ss i RR Ri RR RR R i i RR RR Ri RR Ri Teoremas básicos: Teorema de Thévenin e Norton Indicam que do ponto de vista de um par de nós um circuito pode ser condensado numa rede equivalente Fonte de tensão e uma resistência em série Fonte de corrente e uma resistência em paralelo Teorema de Thévenin Do ponto de vista de um qualquer par de terminais, um circuito linear pode sempre ser substituído por uma fonte de tensão com resistência interna Figura 14 Teorema de Thévenin Equivalente de Thévenin de um circuito com fontes independentes: Figura 16Figura 15 Teorema de Thévenin Cálculo: i. Obtenção da tensão em aberto Figura 17Figura 15 sTh vRR Rv 21 2 Teorema de Thévenin Cálculo: ii. Determinação de RTh : • Anulam-se todas as fontes independentes do circuito Figura 18Figura 17 21 21 RR RRRTh Teorema de Thévenin Equivalente de Thévenin de um circuito com fontes independentes e dependentes: Figura 20Figura 19 Teorema de Thévenin Cálculo: i. Obtenção da tensão em aberto Figura 21Figura 19 sabTh vrRR Rvv 21 2 Teorema de Thévenin Cálculo: ii. Determinação de RTh • Cálculo da corrente de curto-circuito entre os terminais a e b: Figura 22Figura 21 rR v i sab 1 Teorema de Thévenin Cálculo: ii. Determinação de RTh • É o quociente entre a tensão em aberto e a corrente de curto-circuito: Figura 22Figura 21 rRR rRR i vR ab ab Th 21 12 )( Teorema de Thévenin Equivalente de Thévenin de um circuito com fontes dependentes: Caracteriza-se pelo valor nulo da tensão equivalente Figura 24Figura 23 Teorema de Thévenin Calculo de RTH: Aplica-se uma tensão ou uma corrente auxiliar Se uma tensão é aplicada, mede-se a corrente absorvida gvii Figura 25 xx xxabxx ab x x abx vgGi gvvGgvvGi gv R vi gvii )( 2 22 2 2 gGi v R x x Th 2 1 Teorema de Norton Uma fonte de tensão com resistência não nula pode ser substituída por uma fonte de corrente com resistência não infinita. Figura 26 Teorema de Norton Equivalente de Norton de um circuito com fontes independentes: Figura 27 Figura 28 Teorema de Norton Primeiro passo: determinar a corrente de curto circuito entre os terminais especificados. Figura 27 Figura 29 1R v i sN Teorema de Norton Segundo passo: determinar a resistência vista dos terminais de saída fazendo vs = 0 . Figura 30 21 21 RRRRRN Teorema de Norton Obtendo o equivalente de Norton a partir do equivalente de Thévenin: 21RRRR ThN 21 RR RR ThN Th Th N R V i Teorema de Norton Equivalente de Norton de um circuito com fontes independentes e dependentes: Figura 31 Figura 32 Teorema de Norton Primeiro passo: Determinar a corrente de curto circuito entre os terminais a e b Figura 31 Figura 33 rR v ii sabN 1 Teorema de Norton Segundo passo: Determinar a RN, para tal cálculo, encontrar vab (tensão em circuito aberto), assim Finalmente, Figura 31 Figura 34 sab vRR Rv 21 2 rRR rRR i v R ab ab N 21 12 )( Teorema de Norton Equivalente de Norton de um circuito com fontes dependentes: Figura 35 Figura 36 Teorema de Norton O equivalente de Norton deste tipo de circuito consiste em uma resistência apenas, para tal aplica-se uma fonte de corrente ou tensão auxiliar: Com a fonte de tensão auxiliar, vx aplicada é só medir ix: Figura 37 x x xxxab ab abx v R g R v gvivvcomo R v gviii 22 2 21 1 Finalmente, RN 2 1 Ggi v R x x N Teorema de Norton O equivalente de Norton deste tipo de circuito consiste em uma resistência apenas, para tal aplica-se uma fonte de corrente ou tensão auxiliar: Com a fonte de tensão auxiliar, vx aplicada é só medir ix: Figura 37 x x xxxab ab abx v R g R v gvivvcomo R v gviii 22 2 21 1 Finalmente, RN 2 1 Ggi v R x x N Teorema da superposição Afirma que a corrente ou a tensão total em qualquer ramo de um circuito bilateral linear é igual a soma algébrica das correntes ou tensões produzidas por cada fonte atuando separadamente no circuito.fonte atuando separadamente no circuito. Teorema da superposição Considerando o circuito da Figura 38, definir uma expressão para v3: Figura 38 Teorema da superposição Considerando apenas o efeito de vs (abrir a fonte is) : sv vRR R v s 3 ,3 Figura 38 sv vRR v s 31 ,3 Teorema da superposição Considerando apenas o efeito de is (curto circuito da fonte vs) : ii s s R v R v i iii ss 3 ,3 1 ,3 31 Figura 39 si is is i RR RR v v RR RR i v RR i RR s s s 13 31 ,3 ,3 31 13 ,3 31 31 11 Teorema da superposição Finalmente, soma-se as contribuições de cada uma e chega-se a v3: iv vvv ss ,3,33 ss iRR RR v RR R v 13 31 13 3 3 Capacitores É um dispositivo que tem como função armazenar cargas elétricas e consequente energia eletrostática, ou elétrica. É constituído de duas peças condutoras, chamadas de armaduras. Entre essas armaduras existe um material chamadoEntre essas armaduras existe um material chamado dielétrico. Dielétrico é uma substancia isolante que possui alta capacidade de resistência ao fluxo de corrente elétrica. Com os dielétricos podemos colocar as placas do condutor muito próximas sem o risco que as placas entrem em contato. Capacitores A relação corrente-tensão, define capacitor e capacitância: (C1) dt dvCti A equação (C1) define o modelo matemático de um dispositivo real. Capacitores Fisicamente um capacitor consiste de duas superfícies condutoras em que as cargas são armazenadas e essas superfícies são separadas porarmazenadas e essas superfícies são separadas por uma resistividade bastante elevada. Capacitores A capacitância é definida por: (C2) ε permissividade ou constante de isolação do material d AC . ε permissividade ou constante de isolação do material entre as placas. A = área das placas, em (m2) d = distancia entre as placas, em (m) Para o ar ou vácuo: m F m Fx 36 101085,8 9 12 0 Capacitores: Capacitância É a capacidade do capacitor de armazenar carga elétrica, e é medida em Farads (F). Um capacitor tem uma capacitância de um Farad quando armazena uma carga elétrica de 1 coulombquando armazena uma carga elétrica de 1 coulomb e sendo a tensão entre suas placas de 1 volt: 1 farad = 1 coulomb / 1 volt Capacitores Relacionando as grandezas que influem na capacitância: √ Quanto maior a área, maior quantidade de elétrons livres serão deslocados para o positivo da bateria. Portanto, mais carga será armazenada e maior será a capacitância.armazenada e maior será a capacitância. √ Quanto maior a distância entre as placas, maior será a camada dielétrica, menor será a influência de uma placa sobre a outra, menor a quantidade de carga armazenada e portanto, menor a capacitância. Capacitores: Relação para tensão A voltagem num capacitor pode ser obtida através da equação (C1): Integrando de t0 a t: dtti C tdv ).(1 Integrando de t0 a t: Quando t0 = 0: (C3) dtti C tv t t t t 0 0 )(1 )()(1 0 0 tvdtti C tv t t dtti C vtv t 0 )( 1)0( Capacitores: Relação para tensão Considerando o capacitor descarregado em t=0, i.e., v(0)=0, Como a integral da corrente é a carga armazenada dtti C tv t ).(1 0 Como a integral da corrente é a carga armazenada sobre as placas do capacitor: Logo: (C4) C tqtv )( )(.)( tvCtq Capacitores: Relação para energia Para determinação da energia armazenada num capacitor ao qual é ligada uma fonte de tensão, considere a potência entregue ao capacitor.considere a potência entregue ao capacitor. Capacitores: Relação para energia Da potência entregue e da equação (C1), A energia é a integral da potência: dt tdvtvC dt tdvCtvtitvtp )().(.)(.).()().()( Se a energia armazenada é nula em t0, temos: (C5) )()( 2 1)(.)()( 0 22 00 tvtvCtdvtvCdttp t t t t )(. 2 1)( 2 tvCtEc )()( 2 1)()( 0 22 0 tvtvCtEtE cc Capacitores: Carga do capacitor Ao se fechar a chave: o positivo da bateria retira elétrons da placa A e o negativo da bateria manda elétrons para a placa B. Figura 12(a) Figura 12(b) A corrente de carga é máxima A corrente será nula quando a tensão no capacitor for igual a tensão da fonte. Capacitores: Descarga do capacitor Ao se fazer um curto-circuito nos terminais de um capacitor carregado, este irá descarregar instantaneamente. Para controlar o tempo de descarga liga-se um resistor em paralelo com o capacitor: Figura 13(a) Figura 13(b) A chave na posição 1, carrega o capacitor através de R1 e com a chave na posição 2, descarrega o capacitor através de R2. Se R1 = R2, o tempo de carga é igual ao tempo de descarga. Capacitores: Curvas de carga e descarga Figura 14 Capacitores: Equação de carga Pelas leis de Kirchhoff: (C6)0 0 C qIRV VVV CR • q é carga acumulada no capacitor até instante t e I é a corrente que passa pelo circuito neste instante. • No instante t = 0 a carga acumulada no capacitor é nula e a corrente é máxima, (C7) R VI 0 Capacitores: Equação de carga Tempo depois que a chave é fechada a corrente é nula e a carga é máxima. Pela eq C(6), temos: Isolando I na eq C(6), temos: VCQ RC q R VI Como a corrente que carrega o capacitor é exatamente I, podemos dizer que Assim, temos: Multiplicando por dt e dividindo por –(q-CV), temos: RCR dt dqI RC CVq dt dq RC qCV dt dq RC q R V dt dq Capacitores: Equação de cargaIntegrando os dois lados, temos: (C8) RC dt CVq dq )( tq dt RCCVq dq 00 1 Para resolver as integrais, podemos, fazer uma troca de variáveis do lado esquerdo de (C8), usaremos: Reescrevendo (C8), temos: RCCVq 00 dqdf dq dfCVqqf 1)( tq dt RCqf df 00 1 )( Capacitores: Equação de carga Sabe-se que Logo, temos: f f df ln )()( )ln()ln()0ln()ln( tCVqtCVq RC tCVCVq RC tCVCVq Passando C dividindo, chegamos: )1( )()(ln RC t RC t RC t eCVq CVeCVq e CV CVq RC t CV CVq )1( RC t C eVV Capacitores: Equação de carga Calculando a corrente que circula no circuito, no instante t RC t e R VI dt dqI Capacitores: Equação de descarga Considerando o capacitor carregado, agora toda a diferença de potencial Q/C está no capacitor, uma vez que I = 0. Agora fechando o circuito, a corrente começa a fluir no circuito, devido a descarga do capacitor. Assim, podemos escrever: (C9) Mas I=dq/dt, logo, temos: 0 IR C q dt RCq dq C q dt dqR 1 Capacitores: Equação de descarga Repetindo o mesmo raciocínio do carregamento do capacitor, porém, agora temos q=Q em t=0. q Q q Q t RC t Q q RC tQq RC tq dt RCq dq lnlnln)ln( 1 0 Logo, Como I=dq/dt, podemos calcular para I em função de t RC t RC t Qeqe Q q RC t C RC t VeVe CV q RC t e RC QI Capacitores: Associação de capacitores Da mesma forma que para os resistores, os capacitores podem ser associados com a finalidade de obter valores de capacitância equivalentes diferentes dos valores comerciais em que os capacitores são fabricados. Capacitores: Associação em série A capacitância total diminui porque efetivamente aumenta o espaçamento entre as placas. Figura 16 Capacitores: Associação em série Na associação em série as placas se carregam em efeito cascata e todos os capacitores adquirem a mesma carga, assim: Mas como o circuito é série, as tensões nos capacitores se somam: QQQQQQ n 4321 VVVVV ... Como V=Q/C, então VVVVV n ...321 neq eqn CCCCC C Q C Q C Q C Q C Q 1...1111 ... 321 321 Capacitores: Associação em série A capacitância equivalente de n capacitores em série é dada pelo inverso da soma dos inversos das capacitâncias dos n capacitores. Capacitores: Associação em paralelo A associação em paralelo de capacitores aumenta a capacitância total porque aumenta a área das placas recebendo cargas. Figura 17 Capacitores: Associação em paralelo Todos os capacitores estão sujeitos a mesma tensão, assim: Porém, cada capacitor se carrega independentemente e a quantidade de carga armazenada aumenta: VVVVV n 321 quantidade de carga armazenada aumenta: Como Q = CV, então: QQQQQ n ...321 neq neq CCCCC VCVCVCVCVC ... ... 321 321 Capacitores: Associação em paralelo A capacitância equivalente de n capacitores em paralelo é dada pela soma das capacitâncias dos n capacitores. Capacitores: Associação mista É a associação composta por partes em série e em paralelo. Deve ser analisado parte por parte, da mesma forma como é feito para os circuitos resistivos. Indutores São dispositivos que armazenam energia na forma de campo magnético, normalmente combinando o efeito de vários loops da corrente elétrica. É fundamentalmente um armazenador de energia sob a forma de campo magnético. É geralmente construído como uma bobina de material condutor, por exemplo, fio de cobre.condutor, por exemplo, fio de cobre. Um núcleo de material ferromagnético aumenta a indutância concentrando as linhas de força de campo magnético que fluem pelo interior das espiras. Podem ser construídos em CIs utilizando o mesmo processo usado em chips, sendo rara sua construção em CIs, pois são volumosos em uma pequena escala, sendo substituído por um capacitor comportando-se como um indutor. Indutores: Indutancia É a grandeza física associada aos indutores, é simbolizada pela letra L, medida em Henry (H). É representada graficamente por um fio helicoidal. Em outras palavras, é um parâmetro dos circuitos lineares que relaciona a tensão induzida por um campo magnético variável à corrente responsável pelo campo. Indutores: Relação de tensão e corrente Quando a corrente que atravessa um condutor varia, o fluxo magnético que envolve também varia. Esta variação de fluxo magnético ocasiona a indução de uma voltagem num circuito próximo ao condutor. Esta voltagem induzida é proporcional à razão de variação da corrente geradora do campo magnético com o tempo. Essa constante de proporcionalidade é chamada indutância e é simbolizada pela letra L. A relação é, (I1) dt tdiLtv )()( Indutores: Relação de tensão e corrente Um indutor, com a forma de hélice, possui uma indutância, em Henry (H) dada por, l ANL 2 √ A= área da seção reta √ N = número de espiras √ l = comprimento da hélice √ µ = permeabilidade magnética do material que está dentro da hélice √ Para o ar µ = µ0 = 4ϖ x 10-7 H/m Indutores: Relação p/ corrente e energia De (I1) podemos escrever: Fazendo a integração de t0 a t: dttv L di )(1 t t tvdi )(1 Para t0 =0 (I2) A eq (I2) fornece a corrente em função da voltagem e i(0) pode ser considerada como a corrente existente no indutor em t =0 antes da aplicação da voltagem v(t). t t t t tv L titi tv L di 0 0 0 )(1)()( )( 0 t dttv L iti 0 )(1)0()( Indutores: Relação p/ corrente e energia Para um problema real, a seleção de t0=-∞ assegura a não existência de corrente ou energia inicial no indutor. Assim se i(t0)=i(∞)=0, então: t dttv L ti )(1)( O fluxo magnético atravessado por uma corrente i(t) é dado por: A potência é dada pelo produto, WbtLit )()( dt tditLititvtp )()()()()( Indutores: Relação p/ corrente e energia Integrando, temos: Logo, diiLdt dt diiLdttp t t t t t t 000 )( )()(1)()( 22 titiLtEtE Considerando que a energia em t0 é zero: A energia EL recebida pela indutância é armazenada pelo campo magnético no intervalo de tempo desejado. )()( 2 1)()( 0 22 0 titiLtEtE LL )( 2 1)( 2 tLitEL Indutores: Associação em série Os indutores são somados diretamente dando como resultado um indutor equivalente: Neqeqs Ns N NNs LLLL dt diLV dt diLLLV dt diL dt diL dt diLVVVV ... )...( ...... 21 21 2 2 1 121 Indutores: Associação em paralelo 1 • Para 2 indutores em paralelo: N eq LLL L 1...11 1 21 21 21 LL LLLeq
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